Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

domingo, 20 de janeiro de 2013

A vulgarização da Fé

 

Meu maior temor como cristão evangélico é que o cristianismo da vertente evangélica venha a  torna-se tão comum a ponto de não poder ser mais entendido como doutrina religiosa, passando a fazer parte apenas das tradições e folclores do povo.

Tenho este pensamento desde os meus 18 anos quando comecei a estudar e entender um pouco da doutrina evangélica. Estive em alguns eventos “gospel” confesso que embora fui em uns quatro, não ficava em nenhum deles até o final, algo nesses eventos me incomodava, algo não se ajustava. Quase seduzido em um tempo depois, cheguei mesmo a considerar a validade de certos eventos do meio evangélico como uma estratégia para ganhar almas. Hoje já mais velho, bem mais diga-se de passagem, e com uma convicção doutrinária muito maior, retorno ao principio das minhas crenças e percebo até onde foi a vulgarização do movimento evangélico nesses país.

Com frequência, escuto as pessoas na rua, no trabalho ou em outras instancias falando como evangélicos, usando termos, jargões e uma fraseologia que nos são próprias, bem como ouvindo músicas de conhecidos grupos musicais do nosso meio.

Eu poderia até dizer comigo mesmo: “Aleluia”, “amém”.

Mas existe uma realidade por trás disso tudo, a maioria dos chamados “louvores” apelam para a sensualidade , quando digo sensualidade uso-a aqui no sentido de de ser a sensualidade a capacidade humana de expressar no corpo os sentimentos, os sentidos, com toda uma expressão corporal consciente ou inconsciente. Essa sensualidade da qual estou falando, tem sido explorada ao maximo nesse tipo de “louvor”, existe uma apeleção para os sentidos, mas não existe um apelo ao arrependimento, nem muito menos para a santidade.

O problema é que esses “louvores” estão lado a lado com com musicas seculares e profanas, quando digo lado, é que estão lado a lado de fato, no aparelho, pen drive etc. do ouvinte,  ora escutando uma ora escutando a outra, como alguém que não diferencia uma coisa de outra. Alguns colegas de trabalho na hora do almoço variam entre um “gospel”, um forro, um rock e um funk estilo batidão com toda a sua mensagem sexual implícita, ouseja o gospel virou apenas mais um tipo musical entre outros.

Nessa vulgarização, apenderam também alguns jargões, dizendo que Deus é bom, é justo ( sempre no que se referir a beneficio da pessoa!)  e O PIOR DE TUDO é que aprenderam também que “Jesus conhece o coração” portanto se pecam, se bebem , se se drogam ou se praticam sexo ilícito, Jesus sabe o coração deles e ninguém pode julga-lós, ( nem mesmo a propria palavra de Deus!) e na mesma linha de pensamento não vão a  uma igreja porque Jesus está dentro deles no coração, ignorando que Deus não habita onde habita o pecado!

O que aconteceu? _Ora o que aconteceu foi simples, deixamos de pregar a verdade, deixamos de escrever louvores sobre a verdade, a verdade do Calvário, sobre a morte de nosso Senhor Jesus, sobre a realidade do inferno, sobre os juízos de Deus, etc.! Também o que esperar de uma geração que talvez nem acredite mais nessas doutrinas?

Por outro lado, relembro das palavras do mestre, me entristeço por alguns que cegos estão, e me alegro por saber o dia da redenção está cada vez mais próximo:

“Por acaso quando o filho do home vier achará fé na terra?”  Lucas 18.8

Rodryguez&Carvalho

Um comentário:

Fernando Marin disse...

A sua reflexão é a de muitos, hoje. Ser evangelico se transformou em um modismo, onde cada um tem a sua própria doutrina e segue um evangelho particular, que só trás bençãos e coisas boas.
Quanto à música, creio que merece um capítulo à parte.
Meu abraço!
Fernando Marin

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