Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

segunda-feira, 16 de novembro de 2009


AMAZING GRACE
 

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que escorassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores selecionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente até 600 "unidades" de carga humana. Os escravos eram "carregados" nos navios para a viagem através do Atlântico. Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais.

Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu "comércio triangular". John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII. Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se. Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer. Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um chamado Pastor". Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 1782, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador."No túmulo de Newton lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir". O seu mais famoso testemunho continua vivo, através da sua autoria de um hino intitulado "Amazing Grace", Graça Maravilhosa.

Newton compôs esta canção cuja letra fala de sua transformação espiritual. Testemunha que foi a graça de Deus que o salvou do naufrágio. Esta composição foi interpretada por vários cantores norte-americanos, mas é na voz de Elvis Presley, o "Rei do Rock", que se tornou famosa.

Podemos definir esta "graça" como o favor eterno e totalmente gratuito de Deus, manifestado na concessão de bênçãos espirituais e eternas às criaturas culpadas e indignas. Ou seja, é a concessão de favores a quem não tem mérito próprio e pelos quais não se exige compensação alguma. Logo, ninguém pode reinvidicá-la como direito. Caso contrário não seria graça (Rm 4.4,5; 11.6).

 

1. Características da Graça

A Graça é Eterna.
As obras da graça não são feitas para resolverem os problemas de última hora. Ela não é feita às pressas, na carreira. Deus não espera acontecer algo de mal ao homem para formular como a Sua Graça agirá. Mas as obras da graça de Deus foram idealizadas antes de serem manifestadas aos homens. Elas foram formuladas antes de serem comunicadas a eles. Deus nos deu tudo antes de tudo existir (2Tm 1.9). Todas as resoluções fundamentais com respeito à nossa salvação foram feitas antes que o mundo existisse (Tt 1.2).

Deus não toma providências quando os problemas surgem. Mas a sua sabedoria eterna e infinita tratou de planejar a sua graça de acordo com cada problema antes mesmo do problema agir. Nisso dizemos que Deus não é apanhado de surpresa em nada do que acontece no mundo. Pois para cada situação da vida, cada detalhe da nossa existência, Deus já havia providenciado a sua graça para aquele momento ou para aquela situação.

A Graça é Supremamente Rica.
O apóstolo Paulo, quando escreve sobre a graça de Deus, escreve usando expressões majestosas. Veja Efésios 2.6,7:

"e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus."

Vemos, neste verso, que todas as realidades relacionadas à graça de Deus sobre nós estão vinculadas a Cristo Jesus. Isso quer dizer que Não existe manifestação da graça para nós fora de Cristo. A Graça de Deus não pode vir a nós se não vier com Cristo. Com Cristo temos graça, sem Cristo não temos graça. A graça vem acompanhada da obra de cristo em nosso lugar e em nosso favor.

Notemos também que Paulo fala da "suprema riqueza da sua graça". A graça de Deus é rica (1) porque ela nos ressuscita com Cristo. Isso tem haver com a regeneração ou novo nascimento, onde Deus nos deu vida estando nós mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1,5). Ela é rica porque concede vida aos que estão mortos.

A graça de Deus é rica porque (2) ela nos coloca "nos lugares celestiais em Cristo Jesus". Quando Deus nos ressuscita, Ele nos eleva para os "lugares celestiais" que são os lugares nos quais reina a graça de Deus de forma supremamente rica e nos quais a esfera da pecaminosidade não possui domínio sobre nós. No original grego, "nos fez assentar" está no passado e indica uma ação concretizada no passado. Deus já nos colocou nessa posição gloriosa juntamente com Cristo.

A Graça é Soberana.
É soberana porque reina. Ela não é um objeto qualquer que nos é oferecida e podemos aceitá-la ou não. Paulo afirmou que a graça reina (Rm 5.21) e o autor aos Hebreus usa a expressão "o trono da graça" (Hb 4.16). Ora, onde há um reino, há um trono; onde há trono aí há a soberania.

O que produz no coração dos orgulhosos um forte ódio contra Deus é o fato da graça de Deus ser dada livre e soberanamente, sem que possa ser comprada ou merecida ou até mesmo exigida. Faz parte da natureza humana o sentimento de competição, de luta para conquistar algo. O atleta que treina durante quatro anos para competir e ganhar uma olimpíada; uma seleção de futebol que se prepara com amistosos, torneios e eliminatórias durante quatro anos para, enfim, jogar uma copa do mundo com sete partidas e sagrar-se campeão. Mas na carreira espiritual não há preparação ou treino. Você chega ao céu simplesmente com a graça. É dada para o homem a entrada nos céus. É dada ao homem a vida eterna.

 

2. As Obras da Graça
A graça de Deus faz muitas obras na vida do homem, sejam elas de caráter soteriológico ou não.

A Graça na Restauração do Pecador.
Em se tratando de restauração do pecador, todos os passos para a redenção do pecador são atribuídos à graça de Deus, ou seja, todas as bênçãos provenientes da salvação nos são dadas graciosamente por Deus.

(1) A Eleição é obra da graça de Deus. Apesar da eleição não significar salvação, ela indica quem serão salvas com absoluta certeza, embora apenas Deus possa ter esta certeza. O decreto da eleição é nascido no amor gracioso de Deus. O ato divino de eleger indivíduos para a salvação já revela a manifestação da graça de Deus. A eleição por si só já é por graça. Isso exclui toda e qualquer tentativa de validar a salvação por obras (Rm 11.5,6).

(2) A Regeneração é obra da graça. Regeneração é sinônimo de chamamento, chamado eficaz, vocação eficaz. Paulo declara de os homens são chamados por graça. Ele é um exemplo do chamado gracioso de Deus. Ele não desejava ser um cristão. Nunca almejou isso. E ele testemunha isso em Gálatas 1.6,15:

"Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho... Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim..."

(3) A Justificação é obra da graça. A base da nossa justificação repousa na obra graciosa de Cristo que derramou o seu sangue (Rm 5.9). A justificação pelo sangue é uma obra da graça de Deus:

"... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus..." (Rm 3.24)

Em Romanos 5.16,18, Paulo nos explica que Deus exerce juízo sobre os homens com base apenas no pecado de Adão. Uma só ofensa. Já com a graça de Deus ocorre diferente. Imagine se Deus justificasse o homem por um só pecado?, como ficaria ele com o restante dos pecados que comete? A morte de Cristo traz o perdão não apenas de uma transgressão, mas de todas elas. Isso leva a gratuidade da justificação por todos os pecados. A graça transcorre de muitas ofensas. Por isso o apóstolo conclui:

"... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça..." (Rm 5.20)

A graça sobrepuja o pecado a fim de que os seres humanos possam ser justificados de todos os seus pecados (Tt 3.7).

(4) A fé é obra da graça. De acordo com as Sagradas Escrituras, a fé é fruto da graça divina sobre os homens. É a graça de Deus atuando na vida do homem que o capacita a ter fé. Não podemos dissociar graça da fé. Sem a graça divina é impossível crer em Cristo. Qualquer fé em Cristo que não for acompanhada da graça, pode ser qualquer coisa, menos a verdadeira fé evangélica. É a graça de Deus que torna possível a fé em Cristo:

"Querendo ele (Apolo) percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, haviam crido..." (At 18.27)

Mesmo convencendo publicamente às pessoas por meio das Escrituras (v. 28), era absolutamente necessário que a graça operasse, a fim de que as pessoas pudessem crer. Não existe fé sem a graça. Não há meio para obter a fé se não for através da graça.

"Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele..." (Fp 1.29)

(5) A santificação é obra da graça. Apesar de muitos crentes acharem que a santificação é algo que o crente deve desenvolver, e eles estão corretos em pensar isso, o que eles precisam saber é que a santificação é uma obra que Deus faz em nós.

"Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar." (1Pe 5.10)

A palavra "santificação" não aparece no texto, mas os seus sinônimos: "aperfeiçoar", "firmar", "fortificar" e "fundamentar".

A graça de Deus nos aperfeiçoa, ou seja, vai nos tornar maduros para a vida cristã semelhante á de Jesus Cristo. A graça de Deus promete firmar-nos, ou seja, Deus nos fará seguros na luta contra o inimigo. É pela graça que o crente nunca apostatará da fé, mas permanecerá firme na doutrina do seu Senhor. Não desprezará a boa consciência firmada na palavra e nem irão naufragar na fé (1Tm 1.19). A graça de Deus nos fortifica. Em tempos de conflitos teológicos e espirituais, precisamos não apenas de firmeza, mas de constante fortalecimento. Constantemente perdemos nossas energias contra os ataques desgastantes do inimigo. Por isso, em Hebreus, os santos do passado "da fraqueza tiraram força" (Hb 11.34). Paulo já afirmou que "o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9,10). A graça de Deus promete fundamentar-nos.  Toda obra de santificação está firmada na obra de Cristo que nos é transmitida através de sua Palavra. É o fundamento sobre o qual toda a igreja deve estar firmada.

(6) A entrada na glória é obra da graça. Ainda no texto de 1 Pedro 5.10, encontramos a declaração da glória a vir a ser revelada em nós como produto da mesma graça. Somos chamados para desfrutar ou participar da eterna glória de Deus. "Glória" é a bem-aventurança celestial da qual todos os eleitos de Deus participarão. Esta glória está vinculada à sua Santidade. Ser participante da sua glória é ser participante da sua santidade. Deus já começou esta obra em nós, mas vai completá-la no dia de Cristo Jesus.

A Graça de Deus nos instrumentos da Salvação.
Nada do que os seres humanos recebem está fora da graça divina.

(1) Pela graça, o evangelho é dado. O evangelho de Jesus Cristo é chamado de "evangelho da graça de Deus" (At 20.24). É o "evangelho da graça" porque alcança o pecador num estado de miséria e de desmerecimento; porque anuncia a redenção sem exigir nada do homem; porque invade o coração do pecador trazendo-o para a vida quando estava morto em delitos e pecados. É a demonstração da boa-vontade de Deus para com o pecador. Este evangelho anuncia o perdão de Deus aos pecadores por quem Cristo morreu.

(2) Pela graça, a Palavra de Deus é dada. Também é chamada de "palavra da sua graça" (At 14.3). É a Palavra do Senhor que anuncia a sua salvação pela graça aos pecadores.

(3) Pela graça, o evangelho de Deus é pregado. O evangelho é chamado de "evangelho da graça". A proclamação dele é também uma obra da graça de Deus.

"A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo... (Ef 3.8)

A tarefa de pregar o evangelho é um dom precioso. A maior graça que Paulo recebeu foi a de ser o pregador do evangelho da graça.

(4) Pela graça participamos da Ceia do Senhor. Na Ceia do Senhor é anunciada a sua morte. Os participantes dela alimentam-se do corpo e do sangue de Cristo para sua nutrição espiritual e crescimento na graça; têm a sua união e comunhão com ele confirmadas; testemunham e renovam a sua gratidão e consagração a Deus e o seu mútuo amor uns para com os outros, como membros do corpo de Cristo.

A Graça de Deus na capacitação dos Cristãos.
Nada do que os seres humanos recebem está fora da graça divina. A Graça de Deus se manifesta de múltiplas formas na vida do cristão. (1Pe 4.10; 2Co 4.15).

(1) Pela graça os homens recebem os dons espirituais. Todos os dons espirituais são produto da graça de Deus na vida dos cristãos. Não há dom que não seja pela graça. Recebemos os dons gratuitamente para servimos aos outros.

"... tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé..." (Rm 12.6).

Os dons não são habilidades conseguidas pelos cristãos, mas são uma concessão graciosa de Deus. Por falta dessa compreensão, há muitas discórdias e divisão na igreja. O fato dos dons serem um produto da graça divina nos guarda contra o orgulho e a jactância (Ef 4.7,8; 1Pe 4.10).

(2) Pela graça os homens são dotados para o ministério da Palavra. Todos os crentes possuem uma função no corpo de Cristo porque a graça possui várias manifestações de capacitação (1Pe 4.10), mas a capacitação mais marcante na vida de Paulo foi a altíssima e honrosa tarefa de ser ministro de Cristo Jesus na pregação do evangelho.

"Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus, para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo." (Rm 15.15,16)

Paulo sempre fazia questão de dizer para seus ouvintes que o seu ministério não era por vontade própria, mas uma decisão graciosa de Deus. Era um privilégio tão grande que ele o chama de "sagrado encargo".

No conceito paulino, servir aos irmãos com a pregação da Palavra é graça.

"... do qual [evangelho] fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder." (Ef 3.7)

"Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo." (1Co 15.10)

A Graça de Deus na Vida Cristã em Geral.
(1) Pela graça os homens recebem consolação e esperança. Todos os dons espirituais são produto da graça de Deus na vida dos cristãos. Não há dom que não seja pela graça. Recebemos os dons gratuitamente para servimos aos outros.

"Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra." (2Ts 2.16,17)

Paulo fala de dois tipos de consolação. Um tipo de consolação que já nos foi dada e um tipo de consolação que é nos dada diariamente. O que Paulo chama de "eterna consolação" se refere o que Cristo já fez por nós. Refere-se aos atos redentores de Deus. Cristo conquistou o amor eterno e a consolação eterna de uma maneira segura. Ao mesmo tempo, Paulo deseja a consolação de Deus para os corações aflitos. Esse tipo de consolação juntamente, com a esperança, haveria de encher os corações deles. Eles anda haveriam de se apropriar das bênçãos que tinha origem e caráter eterno. Isso é graça de Deus.

"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." (Hb 4.16)

Para receber as bênçãos da salvação descritas neste verso (misericórdia e graça), precisamos nos achegar com confiança ao "trono da graça" para sermos socorridos em tempo de necessidade. Cristo transformou o trono de juízo em trono da graça. No tempo oportuno, Deus socorre o pecador com misericórdia e graça.

(2) Pela graça os homens recebem libertação do perigo.

"Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo." (At 27.23,24)

A graça de Deus não é apenas para a salvação, mas é também para eventos do dia-dia. Veja o caso de Paulo. Pela graça de Deus, nenhum dos que estavam á bordo do navio se perdeu durante a tempestade. Todos se salvaram pela graça de Deus (Ver todo o capítulo 27 de Atos).

Todos os dias nos colocamos em situações de perigos sem sabermos. Mas uma coisa precisamos saber, que a graça de Deus se faz presente nos livrando dos perigos existentes, seja um assalto em um ônibus, ou mesmo na rua, ou uma outra situação de risco qualquer. A graça de Deus não apenas nos livra de situações de risco, mas, mesmo experimentando algum tipo de perigo, a Sua graça trata de tirar-nos da situação completamente ilesos. Em um estabelecimento em que trabalhava, fui vítima de um assalto. Ficamos reféns dos assaltantes por pelo menos 15 minutos. Todos com arma em punho. Mas, pela graça de Deus, não usaram suas armas e todos nós saímos ilesos daquela situação.

Conclusão
Transcrevo aqui um texto de John Newton:

"Eu não sou o que devo ser. Ah! quão imperfeito sou! Não sou o que desejo ser. Abomino o que é mau e anelo apegar-me ao que é bom. Não sou o que espero ser. Logo me despirei da mortalidade e, com ela, de todo pecado e imperfeição. Embora não seja o que devo ser, o que desejo ser e o que espero ser, ainda posso dizer, em verdade, que não sou o que fui outrora, escravo do pecado e de Satanás; posso, sinceramente, unir-me ao apóstolo e reconhecer: 'Pela graça de Deus, sou o que sou'".

Procuremos entender a cada dia o conceito de graça. Nunca atribua nada do que você tem  àquilo que você faz, ou fez, ou conseguiu. Proteja-se da auto-justiça. Paulo dava muito valor à graça de Deus porque ele teve noção da sua pecaminosidade. Logo, quanto mais depreciarmos o pecado e lamentarmos por ele, mais ansiaremos pela graça divina dando um valor inigualável a ela. Louvemos a Deus por Ele ser o Deus da graça. O Deus que concede graça aos imerecidos.




samuel rodryguez




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segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Shalom Adonai
Que esta tão doce paz, seja sobre vós!
Faz tempo que venho pensando em escrever e no que escrever, procurando as palavras certas.
Minha passagem por Portugal foram três messes, mas a experiência valeu por anos. Conheci muitos brasileiros que são sobreviventes do sistema, estão como os que já penduraram suas harpas no salgueiro, minha oração por estes, é para que o Senhor os acorde e ressuscite os sonhos, ministérios e dons.
Há também aqueles que não se conformam, e renovam constantemente suas mentes, afim de não caírem, na sedução deste século. Os cultos que participei, as igrejas que visitei, havia sempre o mesmo clamor: Renova-nos!
"Tenho por certo, que as experiências nunca são em vão, só é preciso saber extrair o melhor delas."
Retornei ao Brasil, com uma única certeza, não temos só um país, temos uma grande família de amigos e irmãos. Alegrei-me muito ao chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e ouvir anunciar que às 19h30min haveria um culto evangélico e que todos eram convidados a participar.  Meu coração vibrou de jubilo, louvei ao Senhor naquele mesmo instante por ser  brasileira, e ter este privilégio de poder adorá-lo em todo e qualquer lugar (em outros países não há esta liberdade). Nós só entendemos o valor real de algo ou alguém quando nos é tirado ou privado.
Passei 40 dias em Rondônia, onde colecionei outras experiências também, participando de orações e histórias de vidas.  Após isto embarquei em uma viagem missionária entre Roraima e Venezuela, por dois meses. Viajamos por varias Cidades e Vicinais (vilarejos e sítios). O poder de Deus se manifestou, através de salvação, curas, e milagres. Nestes dias pude observar bem de perto que a falta de conhecimento da verdade leva o ser humano a viver uma vida, cativa ao pecado e as misérias deste mundo, por isso disse Jesus: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Há muito que conhecer ainda. Há muito que fazer ainda. Há muitas verdades que precisam ser conhecidas, e para isto o Pai precisa de verdadeiros adoradores, estes que estão preocupados em adorá-lo em espírito e em verdade obedecendo a sua palavra.
Em quanto eu e você nos preocupamos com as contas do fim do mês, com as pestes, guerras e rumores de guerras, deixamos de fazer o que realmente importa: "Olhar para Jesus". Erga os olhos e veja, estamos no fim. O que é prioridade para quem está no fim?
Nossas mentes estão entorpecidas de vans sabedorias e informações que nos bombardeiam a todo o instante. Mas não são elas que nos liberta, são? Estas só servem para disseminar, medo, pavor, pânico, insegurança entre outros.
Acredito que esta seja uma poderosa ferramenta usada por nosso adversário para nos persuadir a vivermos um "inferninho" financeiro, emocional, social, espiritual, e a tão rara saúde. A cada ano a saúde se torna escassa para a humanidade, que se preocupa com tantas informações sobre o sistema global e tão pouco com o seu próprio sistema. De que valerá mesmo tudo isto? É o que me pergunto, dia após dia.
Todos sabem que minha saúde não é a melhor, e que venho lutando com ela desde sempre. Durante este período de viagens e aprendizado, fiquei enferma por varias vezes, em alguns momentos pensei que seria à hora de partir tamanha era a aflição em meus membros. Sou um milagre, esta é a minha única certeza em meio à dor. Quando toda a força se vai, sou um milagre, entre os anseios, temores e lágrimas, sou um milagre!
Renovada sempre sou quando cada crise em minha porta vem bater, sei que este é o exato momento para renovar minha fé, esperança e amor no Pai. Ele sempre manifesta sua Glória, nunca nos desaponta quando nEle confiamos e esperamos!
Eu oro ao Pai, para que me segure com suas fortes mãos, e  não me deixe esquecer tudo o que Ele é para mim. Os dias são maus e a tendência é que nos corrompam. Daí vem à enfermidade e me lembra que sou pó, e que dEle, por Ele e para Ele eu sou. A ele seja o amém.
                                                         "Escolhi entregar-me aos cuidados do Mestre, e viver no centro da sua vontade."
Débora Bee/Boa Vista Roraima




LEVANDO O EVANGELHO A SÉRIO


Ontem em casa assistindo um noticiario de TV, me deparei comuma situação que me fez rever os meus proprios conceitos como cristão. A reportagem especial falava de um ex-presidiario, temido sequestrador e homicida que teve um encontro especial como O Evangelho de Cristo. O tal ex-presidiario, enfim preso e condenado a 28 anos pelos seus delitos, teve a repentina visita na prisão de uma de suas vitimas potencias, um homem que ele iria sequestrar e nos planos e nos planos do crime estava o de tambem dar cabo da vida da vitima, este homem mesmo sabendo disso resolveu visitar o seu algoz em potencial, e lhe anunciou o perdão e a salvação em Cristo, isto fez um tremendo impacto na vida do agora presidiario que resolveu seguir a Jesus, e mesmo na cadeia passou passou a ser um propagador da boa nova que havia recebido e agora de posse dela estava se transformando em uma nova criatura, tendo em vista o seu bom comportamento foi comtemplado com os beneficios legais e posto em liberdade em 12 anos. O mesmo homem que lhe havia anunciado a Perdão de Cristo, lhe expos também a pratica da fé, lhe oferecendo um emprego com carteira assinada e demais beneficios trabalhistas. Chorei confesso, e nomeu coração algo me dizia assim: "isto é levar o evangelho a sério" - O que é o evangelho, senão a mensagem poderosa da reconciliação com Deus através da graça de Cristo?. Bom a reportagem finalizou com os dois se abraçando... O ex-presidiario hoje pregador da palavra, homem de bem que anuncia o evangelho...


Porque Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo...

domingo, 8 de novembro de 2009

BREVE HISTORIA DAS VERSOES PROTESTANTES

A HISTÓRIA DA BÍBLIA




JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA



Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o tradutor (ainda que não o único) das duas versões da Bíblia mais usadas e apreciadas pelos evangélicos brasileiros: a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada, ambas distribuídas pela SBB. Se sua obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a seu respeito. O que se sabe hoje da vida de Almeida está registrado na Dedicatória de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.



Nascido na cidade de Torres de Tavares, em Portugal, Almeida morreu em 1693 - na Batávia - atual ilha de Java, Indonésia. Com apenas 16 anos, João Ferreira de Almeida dá início à tarefa de tradução da Bíblia, a qual se dedica até o final de sua vida.



PRINCÍPIOS DA TRADUÇÃO



Os princípios que regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), tanto no que se refere ao vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais.



DIFERENÇA ENTRE AS VERSÕES



Tanto a edição Revista e Corrigida quanto a Revista e Atualizada foram constituídas a partir dos textos originais, traduzidos por João Ferreira de Almeida no século XVII. As pequenas diferenças entre uma e outra edição devem-se ao fato de os próprios originais em hebraico, aramaico e grego trazerem algumas variantes e suportarem mais de uma tradução correta para uma palavra ou versículo.



Porém, na essência as duas versões refletem o bom trabalho realizado por João Ferreira de Almeida, o qual foi completamente fiel aos textos originais das Escrituras Sagradas. Embora haja diferenças entre as duas versões, as passagens centrais da fé cristã - que apresentam Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador - são perfeitamente claras e concordantes em ambas.



REVISTA E CORRIGIDA (RC)



A RC foi trazida para o Brasil pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, em data anterior à fundação da SBB. Naquela época, a tradução de Almeida foi entregue a uma comissão de tradutores brasileiros, que foram incumbidos de tirar os lusitanismos do texto, dando a ele uma feição mais brasileira. Publicada em 1898, recebeu o nome de Revista e Corrigida.



Seguindo os princípios da equivalência formal, a RC é adotada por inúmeras denominações evangélicas em países de língua portuguesa, especialmente no Brasil e em Portugal. As diferenças desta edição para a Revista e Atualizada se dão basicamente no que se refere aos manuscritos originais disponíveis na época de Almeida. Descobertas arqueológicas e estudos de teólogos e historiadores em torno das Escrituras Sagradas tiveram grandes avanços desde o século XVIII até os dias de hoje. Tais documentos não existiam à época de Almeida. Dessa forma, a RC é a expressão dos textos originais com que Almeida trabalhou; não há nesta versão indicações de textos sobre os quais os diversos manuscritos bíblicos divergem.



Embora haja certas diferenças entre a RC e a RA, ambas têm seu valor como traduções fiéis da Palavra de Deus de acordo com os textos originais disponíveis na época de sua elaboração. Porém, não há diferenças entre os próprios manuscritos que deponham contra a mensagem central da Palavra de Deus.



REVISTA E ATUALIZADA



Quando em 1948, a SBB foi fundada, uma nova revisão de Almeida, independente da Revista e Corrigida, foi encomendada a outra equipe de tradutores brasileiros. O resultado desse novo trabalho, publicado em 1956, é o que hoje conhecemos como a versão Revista e Atualizada.



Conservando as características principais da tradução de equivalência formal de Almeida, a RA é o resultado de mais de uma década de revisão e atualização teológica e lingüística da RC. Igualmente fiel aos textos originais, a linguagem da RA é viva, acessível, clara e nobre. Sua revisão foi feita à luz dos manuscritos bíblicos melhor preservados.



Em 1993, a RA passou por uma segunda revisão, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego.



Confrontando a tradução de Almeida, que resultou na versão Revista e Corrigida, com os novos manuscritos encontrados, os editores da RA decidiram indicar os textos em que um ou mais manuscritos não tinham consenso. Tais textos foram colocados entre colchetes, como é o caso da mulher adúltera, o qual permanece na Bíblia Sagrada por ser mencionado em grande número de manuscritos antigos e também por não contradizer em nada os demais ensinamentos das Escrituras Sagradas. É importante frisar que os texto-chaves das Escrituras Sagradas, os que dizem a respeito à salvação em Cristo Jesus, não apresentam qualquer tipo de dúvida.



Fonte: Sociedade Bíblica Brasileira



sábado, 7 de novembro de 2009

A LOUCA MANIA DE MANDAR EM DEUS




O grande perigo para os filhos de Deus é quando uma mentira parece verdade. Quanto mais parecida com a verdade maior é sua periculosidade. Vivemos dias em que muitas mentiras (heresias) são infiltradas nas igrejas. Pior ainda, denominações inteiras formaram-se alicerçadas na mentira. O diabo continua usando a mesma estratégia, a mentira. Ele acredita que conseguirá vencer Deus, se fizer o povo se desviar das Escrituras Sagradas, retirando a centralidade de Jesus Cristo, da verdadeira obra do Espírito Santo, colocando-a em ritos e formas, tais como a oração declaratória e reivindicatória.



A Oração Reivindicatória

A oração reivindicatória não pede, reivindica. Reivindicar é intentar ação para reaver propriedade, que está de posse de outro. É exigir os seus direitos. Ensinam os pregadores desta idéia, que quando oramos estamos lembrando a Deus de suas promessas para conosco e reivindicando os nossos direitos. Irmãos, Deus não esquece de nada. Em relação ao Senhor, o profeta Isaias disse: ainda que uma mãe se esquecesse de seu filho de peito, “... Eu (Deus), todavia não me esquecerei de ti” (Is 49.17). Outro ponto a ser considerado é que não temos direito para exigir a nada, a nossa salvação foi pela graça de DEUS, “pela graça sois salvo...” (Ef 2.8). Recebemos a salvação por meio de um favor imerecido (graça).



A Oração Declaratória

Outra falsificação da oração é a oração declaratória. Seus defensores acreditam na magia das palavras, chegam a ensinar que quando oramos devemos ter o cuidado de usar as palavras certas. Mas a Bíblia diz: “porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Alguns anos atrás um certo grupo convidou todas as denominações evangélicas, para juntos no dia tal, declararem: “O Rio de Janeiro é de Jesus, o Brasil pertence a Jesus”. Segundo esse grupo nós declaramos e as coisa acontecem.

Você declara que um ímpio é de Cristo e no outro dia ele mata. Isto porque o mundo jaz no maligno: “Sabemos que somos filhos de DEUS, e que o mundo jaz no maligno” (I Jo 5:19). Logo, não adianta nada você declarar que um assaltante é de Jesus por ele não é. A transformação das pessoas não acontece pelo poder de nossas palavras, mas sim pelo poder de Deus quando o indivíduo recebe a Jesus Cristo.



Os Erros e Origens Dessas Orações

O principal erro está em depositar a confiança na magia das palavras em detrimento do poder Deus. Trocam o poder de DEUS pela forma, pelo ritual. Esquecem que DEUS não quer adoradores de aparência, de ritos. Ele busca adoradores, que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23). Paulo também condenou a ênfase em cima das palavras ou ações humanas “e eu,... não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder” (I Co 2:1,4). Mas de onde vem estas práticas? Da Bíblia é que não é. Esta apostasia vem da mente de satanás através da cabala e da magia. Cabala é o poder mágico das palavras e dos números para dominar os elementos do universo; e magia é o poder de dominar os espíritos e demônios para fazer o mal ou bem. Na realidade, ambas são doutrinas de demônios. Observe o alerta de Paulo: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm 4:1). Essas aberrações acontecem porque pessoas saem desse meio, entram num grupo de periferia do Evangelho, sem aprender nada, se põe a ensinar. O povo por desconhecimento do Evangelho recebe estas práticas como corretas, porém seus resultados são devastadores.



A Oração que a Bíblia Ensina.

“E esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve” (I Jo. 5:14). O apóstolo João nos ensina duas coisas: primeiro que devemos pedir, não reivindicar ou declarar, segundo e mais importante é que esse pedido deve ser submisso à vontade de Deus. Mas se não pudermos identificar a vontade de Deus devemos orar como Jesus orou: “... Pai tudo te é possível; afasta de mim este cálice, todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres” (Mc14.36). Em Mt 6:10 quando Jesus ensina a orar Ele diz “venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Toda oração deve estar submissa a vontade de Deus. Nossa oração deve ser um pedido respeitoso, dirigido a Deus, em nome de Jesus. Há pessoas que oram a Jesus em nome de Jesus, oram a Deus em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Jesus nos ensinou que devemos orar a Deus e em seu nome. “Portanto vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).

O propósito de nossa oração deve ser glorificar e enaltecer a Deus. “E tudo que pedirdes em meu nome, isso farei, afim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14:13). A glória de DEUS deve ser o motivo de todas as nossas orações, como também de toda nossa vida. Portanto, em nossa oração devemos pedir a DEUS em nome de JESUS, com toda reverência, respeito e humildade “e se meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do Céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”( II Cr 7.14)

É preciso que as palavras e os ensinos de Jesus estejam ativos em nossos corações. O primeiro e mais importante é amar a DEUS sobre todas as coisas, quem ama a Deus não reivindica, declara, ou tenta dar ordens ao Eterno, mas pede dentro de sua Santa Vontade. Ensinemos os salvos para que fiquem na posição da Palavra de DEUS, contra todas essas opiniões dos que jazem em trevas. Amém


Web site: www.wilsonfranklim.com.br Autor: WILSON FRANKLIN




quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Infinita Graça de Deus.




Muito provavelmente você já ouviu falar em leis espirituais de Causa e Efeito, sendo bradadas como máximas e absolutas verdades, para exemplificar – “Quem Planta Colhe”, a palavra de Deus está cheia de princípios e verdades e um deles em duvida é o principio da semeadura, aliás é um principio universal, “aquilo que o homem plantar isso colherá”



Apesar de isto ser uma tremenda verdade, existe algo em Deus que vai além, que supre as nossas deficiências por causa da queda, que está pára auxiliar o cansado, abatido e pecador. A GRAÇA, este favor imerecido, que nos atinge, que é maravilhosa e suficiente e eficiente no nosso relacionamento com Deus, a graça que age através do sacrifício de Cristo, tornando-se eficiente, apagando os nossos pecados e nos restituindo a Deus.



Claro que não vamos viver pecando para que a Graça superabunde em nós, mas quando pecarmos e creia-me vamos pecar até porque o contexto bíblico de pecado é muito amplo, João em suas cartas quando fala que temos um advogado trata o pecado em relação ao perdão como “hamartias emeras”, ou seja pecados diários.



Existe na Bíblia dos tremendos conceitos um da Ética Moral, causa e efeito que age como uma resposta da Justiça de Deus em relação imediata a uma infração de seus preceitos santos, e o outro conceito é o da Ética da Graça, que age sem levar em consideração os preceitos da “moralidade” simplesmente num ato você é alcançado pela graça e esta justificado!



Bem ouvi uma vez este ditado de origem semita



Não existe pecado pequeno diante da Justiça de D´us.


Não existe pecado demasiadamente grande diante da sua GRAÇA.



terça-feira, 3 de novembro de 2009

    O Credo de Atanásio 




ORIGEM

Os Credos, foram sinteses da fé cristã, tentando estabelecer um padrão de doutrina, para a Cristandade, Os Credos Tambem surgiam, em apologia as heresias crescentes principalmnte as de orientação, arminiana ( que negava a divindade de Cristo e do Espirito Santo) e gnosticas ( que faziam confusão entre o Cristo Deus e o Cristo Homem) - O Credo de Atanásio, subscrito pelos três principais ramos da Igreja Cristã, é geralmente atribuído a Atanásio, Bispo de Alexandria (século IV), mas estudiosos do assunto conferem a ele data posterior (século V). Sua forma final teria sido alcançada apenas no século VIII. O texto grego mais antigo deste credo provém de um sermão de Cesário, no início do século VI.



O credo de Atanasio, com quarenta artigos, é um tanto longo para um credo, mas é considerado “um majestoso e único monumento da fé imutável de toda a igreja quanto aos grandes mistérios da divindade, da Trindade de pessoas em um só Deus e da dualidade de naturezas de um único Cristo.” [



TEXTO



1. Todo aquele que quiser ser salvo, é necessário acima de tudo, que sustente a fé CATOLICA*.  2. A qual, a menos que cada um preserve perfeita e inviolável, certamente perecerá para sempre. 3. Mas a fé universal é esta, que adoremos um único Deus em Trindade, e a Trindade em unidade. 4. Não confundindo as pessoas, nem dividindo a substância. 5. Porque a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra. 6. Mas no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma mesma divindade, igual em glória e co-eterna majestade. 7. O que o Pai é, o mesmo é o Filho, e o Espírito Santo. 8. O Pai é não criado, o Filho é não criado, o Espírito Santo é não criado. 9. O Pai é ilimitado, o Filho é ilimitado, o Espírito Santo é ilimitado. 10. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. 11. Contudo, não há três eternos, mas um eterno. 12. Portanto não há três (seres) não criados, nem três ilimitados, mas um não criado e um ilimitado. 13. Do mesmo modo, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. 14. Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente. 15. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. 16. Contudo, não há três Deuses, mas um só Deus. 17. Portanto o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor. 18. Contudo, não há três Senhores, mas um só Senhor. 19. Porque, assim como compelidos pela verdade cristã a confessar cada pessoa separadamente como Deus e Senhor; assim também somos proibidos pela religião universal de dizer que há três Deuses ou Senhores. 20. O Pai não foi feito de ninguém, nem criado, nem gerado. 21. O Filho procede do Pai somente, nem feito, nem criado, mas gerado. 22. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente. 23. Portanto, há um só Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos Santos. 24. E nessa Trindade nenhum é primeiro ou último, nenhum é maior ou menor. 25. Mas todas as três pessoas co-eternas são co-iguais entre si; de modo que em tudo o que foi dito acima, tanto a unidade em trindade, como a trindade em unidade deve ser cultuada. 26. Logo, todo aquele que quiser ser salvo deve pensar desse modo com relação à Trindade. 27. Mas também é necessário para a salvação eterna, que se creia fielmente na encarnação do nosso Senhor Jesus Cristo. 28. É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus como homem. 29. Ele é Deus eternamente gerado da substância do Pai; homem nascido no tempo da substância da sua mãe. 30. Perfeito Deus, perfeito homem, subsistindo de uma alma racional e carne humana. 31. Igual ao Pai com relação à sua divindade, menor do que o Pai com relação à sua humanidade. 32. O qual, embora seja Deus e homem, não é dois mas um só Cristo. 33. Mas um, não pela conversão da sua divindade em carne, mas por sua divindade haver assumido sua humanidade. 34. Um, não, de modo algum, pela confusão de substância, mas pela unidade de pessoa. 35. Pois assim como uma alma racional e carne constituem um só homem, assim Deus e homem constituem um só Cristo. 36. O qual sofreu por nossa salvação, desceu ao Hades, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. 37. Ascendeu ao céu, sentou à direita de Deus Pai onipotente, de onde virá para julgar os vivos e os mortos. 38. Em cuja vinda, todo homem ressuscitará com seus corpos, e prestarão conta de sua obras. 39. E aqueles que houverem feito o bem irão para a vida eterna; aqueles que houverem feito o mal, para o fogo eterno. 40. Esta é a fé Universal, a qual a não ser que um homem creia firmemente nela, não pode ser salvo.


* quando atanasio dizia fé Catolica não estava querendo dizer com isso fé na Igreja Catolica Romana, mas o presupósto é que em qualquer lugar do Mundo o Homem só sera salvo pela Fé em Correta em Cristo, dai a fé passa ser Catolica ou UNiversal no que diz respeito a Salvação.

Creio que em nosso tempo precisamos cada vez de Definições Doutrinarias da Nossa Fé - que expresse a Natureza daquilo que acreditamos, frente as ameaças modernas a Igreja de Cristo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009


 
 
 

O dia de finados teve origem entre os clérigos romanos no início da paganização do cristianismo, institucionalizada na Igreja Católica Romana. Antes mesmo de o dia de finados ser criado, o culto aos mortos já existia no mundo pagão, e quando começou a ser praticado - inicialmente de forma sutil e depois mais abertamente - pela Igreja Católica Romana, sofreu a crítica de um pequeno grupo de cristãos da época, centrados no ensino da Palavra de Deus, e que foram rechaçados pelos líderes de Roma. Posteriormente, essa prática herética só aumentou.

Na época carolíngia, que compreende os séculos 9 e 10dC, surgiu o registro dos vivos e mortos a serem lembrados nas missas, como ocorre ainda hoje em toda Igreja Católica Romana, tomando o lugar dos antigos dípticos, tabuinhas de cera onde figuravam os nomes dos doadores de oferendas. Esses registros eram chamados libri vitae (livros da vida) e incluíam os vivos e os mortos.

Não muito tempo depois de criados esses registros, os mortos foram separados dos vivos nessas listas. Já no 7º século, na Irlanda, passou-se a escrever os nomes dos mortos em rolos que eram lidos nos monastérios e igrejas. Essa tradição deu origem às necrologias, lidas nos ofícios católicos romanos, e aos obituários que lembravam os serviços e obras dos defuntos nas datas em que completavam aniversário de falecimento. Os libri memorialis, como eram conhecidos, na época carolíngia continham de 15 mil a 40 mil nomes a serem lembrados. As necrologias da Abadia de Cluny, na França, faziam menção a 40 ou 50 nomes de defuntos por dia.

No 11º século, exatamente entre 1024 e 1033dC, Cluny instituiu a comemoração dos mortos em 2 de novembro, estabelecendo a conexão deste dia com o chamado dia de todos os os santos. O dia de todos os santos foi criado pela Igreja Católica Romana em 835dC e comemorado no dia 1º de novembro em honra aos mortos, mas foi o abade beneditiano Odílio (962-1049dC), de Cluny, que modificou e substituiu o tal dia de finados, que seria um dia reservado às orações pelas almas no purgatório. O dia de finados começou a ser aceito por Roma em 998dC, juntamente com a celebração do dia de todas as almas, e foi oficializado no início do século 11, sendo cristalizado já no século 20.

É interessante notar que o dia de todos os santos, de onde tudo começou, foi copiado dos cultos pagãos dos celtas e dos gauleses. A festa dos espíritos era celebrada pelos celtas em 1º de novembro. Nessa data os celtas ofereciam sacrifícios para liberar os espíritos que eram aprisionados por Samhain, o príncipe das trevas. O império romano também absorveu o dia de pomona, dos gauleses, transformando as duas festas em uma só. Posteriormente, a Igreja Católica Romana tomou a data para celebração do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos.

Em 1439, quando Roma bateu o martelo decisivamente pró doutrina do purgatório, o dia de finados foi fortalecido, sendo confirmado definitivamente com o Concílio de Trento, no século 16, que inseriu na Bíblia católica romana os livros apócrifos. É no livro apócrifo de 2 Macabeus que se baseia o culto aos mortos, promovido por Roma todo mês de novembro.

Os católicos romanos alegam que Judas realizou sacrifício pelos mortos no livro de Macabeus (2 Macabeus 12.44-45), mas não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo parte das Escrituras Sagradas. O autor de Macabeus, ao final do livro, pede desculpas por algum erro que possa ter cometido. Se fosse um livro inspirado por Deus, o Senhor precisaria pedir perdão por alguma coisa? Veja o que o epílogo do livro de Macabeus afirma: "Finalizarei aqui a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor", 2 Macabeus 15.38.

As pessoas as vezes preferem acreditar mais em tradições humanas e experiências pessoais do que procurar estudar a Bíblia para verificar o que ela realmente fala a respeito do assunto. Não há base, em nenhum trecho das Sagradas Escrituras, para o purgatório. Não se deve orar pelos mortos porque a Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo (Hebreus 9.27).

Veja o absurdo ensinado pelos romanistas ao falarem do purgatório: "Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino a ser aberto, seja anátema" (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão de Fé, Seção VI, papa Pio IV).

Como pode-se ver, a doutrina do purgatório simplesmente menospreza a obra expiatória e vicária de Cristo na cruz do Calvário, quando a Bíblia diz que o que Jesus fez é definitivo. Se alguém está em Cristo, nenhuma condenação há (Romanos 8.1), há completo livramento do juízo vindouro (João 5.24). Como, então, ensinar que Deus queima seus filhos no purgatório para satisfazer à sua justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, ou mesmo para satisfazer a si mesmo, como se o que Cristo fez não fosse suficiente? Como Deus pode purgar pecados já expiados? Além disso, teria o papa mais poderes que Jesus, já que Roma ensina que Jesus, que do Céu intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no purgatório, e só o papa possui a chave daquele cárcere?

O atual estado dos salvos mortos está claro em Lucas 23.43 e Apocalipse 14.13: é o Paraíso. O estado dos que morrem sem Jesus também é claro nas Escrituras (Lucas 16.19-31 e Hebreus 9.27). Portanto, orar por quem já morreu é tolice. Não adianta. É antibíblico e inócuo. O dia de finados não se sustenta, porque ele é uma mera tradição religiosa, nada mais que isso. É uma invenção religiosa, bem explorada pelo comércio e pela Igreja Católica Romana. Uma farsa, como qualquer outra.

CPAD



 
samuel rodryguez





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domingo, 1 de novembro de 2009

 

" Assim como imagina a sua alma, assim ele é"

 

Texto fora de Contexto pretexto

 

 

 

 

O Livro de Provérbios tem sido conhecido com um livro que faz declarações de Sabedoria, com o poder de sintetizar, tudo em pequenos trechos, só o fato de estar no livro de provérbios por si só já possui a máxima, a maior atenção e credibilidade, porém tal como toda a bíblia o livro de provérbios não é feito de versículos isolados fora de seu contexto ou versos que contrariem o ensino geral da escrituras. Estamos vivendo uma fase da divulgação dos perigosos ensinos da New Age, que através de uma anti-teologia, humanista procura com todos os esforços tirar Deus de cena, e atribuir tudo ao controle do homem no comando de si mesmo e do universo, muito do palavreado cristão de hoje é encontrado nessas seitas heréticas, com pequenas adaptações, mas enfim com a mesma carga doutrinária, uma das questões mais em voga é a o poder do pensamento que vem sendo confundido com o poder da Fé, uma analise mesmo falha, porém sincera do no contexto em que se encontra o verso acima veremos, que em primeiro lugar a bíblia não esta falando de qualquer homem, e alias esta falando de uma pessoa falsa que não mede as conseqüências dos seus pensamentos por se achar invulnerável, pois o versículo acaba com uma advertência para que o justo não se misture com pessoas assim (leia o começo do cap. 23 de provérbios) alias o versículo anterior o coloca na condição de ímpio. O que o neste verso em particular provérbios esta nos ensinando é não sermos enganados por alguém de posição elevada, ate porque sua riqueza diz no verso cinco nada é, e termina o verso em questão dizendo que o seu coração não é esta contigo...! Claro que quando nos enchemos da palavra de Deus e pensamos coisas celestiais haverá uma mudança na estrutura do nosso ser, em relação a Deus e aos acontecimentos, porem o simples pensar, não mudará coisa alguma, pois o verso ai fala da inconseqüência e não da força do seu pensamento. Vale ainda contra isso o que diz o profeta  Jeremias:

 

Eu sei ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos. ([Jr. 10:23)]

Ou o que diz o Autor de Provérbios:

DO homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua.
Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito. (Pv. 16:1-2)

Parece que cada dia mais as pessoas estão buscando a emancipação do seu criador, querendo gerar o seu próprio caminho, e o pior que muitas Igrejas evangélicas estão tomando o mesmo rumo.

 

Deus abençoa, nos da autoridade, podemos agir no mundo espiritual tudo isso é verdade, porém se deve levar em consideração as declarações de Tiago:

E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos.

No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece.

Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.

Mas agora vos jactais das vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna.

 

Tiago 4.13-16

 



 
samuel rodryguez




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sábado, 31 de outubro de 2009

SOBRE O BIG BANG


extraido do site http://www.cacp.org.br/

O ilustre divulgador da teoria do Big Bang, Doutor Hawking afirma o seguinte sobre tal tese: “Se encontrarmos a resposta para isso teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos atingido o conhecimento da mente de Deus”.[11] Ou seja, um dos mais brilhantes cientistas, defensor da idéia do Big Bang, teve a humildade de deixar o assunto em aberto, mas o jornalista concluiu o que nem os cientistas ainda concluíram – QUE O BIG BANG É FATO! As revistas, de modo geral, argumentam a favor e contra essa teoria, ainda não há um consenso.



O site www.ChristianAnswers.Net/portuguese relata alguns fatos interessantes a respeito do tema, vejam: Os Criacionistas sustentam que no princípio Deus falou e a Terra surgiu -- ele ordenou e os céus se firmaram (Sl. 33.9)! Todas as milhares de estrelas apareceram repentinamente e sobrenaturalmente no espaço. As Escrituras não indicam uma explosão, embora o universo deva ter experimentado uma entrada repentina, "explosiva" de energia ordenada. Talvez alguns dados astronômicos que pareçam apoiar a teoria do big bang, tais como radiações infravermelhas e residuais, precisem, pelo contrário, ser encarados como evidências de uma criação rápida. Uma primeira variação secular da teoria do big bang fazia referência a um big bang "inflacionário", sugerindo que o universo teria se desenvolvido e amadurecido muito rapidamente em seus primeiros instantes. Nessa teoria particular, a ciência secular parece ter tomado um passo na direção criacionista. Maiores progressos devem ser de interesse nessa área de teoria e pesquisa. O big bang como é entendido hoje é uma teoria inadequada. Há muitos problemas fundamentais que raramente são mencionados na literatura popular. Alguns dos "elos perdidos" na teoria são:



Origem Perdida: A teoria do big bang supõe uma concentração original de energia. De onde veio essa energia? Os astrônomos algumas vezes falam de uma origem a partir de uma "flutuação mecânica quântica dentro de um vácuo". No entanto, na teoria do big bang, não existia nenhum vácuo antes da explosão. De fato, não há nenhuma teoria secular consistente para a origem, desde que cada idéia é baseada na preexistência de matéria ou energia.



Detonador Perdido:O que acendeu a grande explosão? A concentração de massa proposta nessa teoria iria permanecer unida para sempre como um buraco negro universal. A gravidade iria impedi-la de se expandir ao redor.



Formação dos Astros Perdida: Nenhum modo natural foi encontrado para explicar a formação dos planetas, estrelas e galáxias. Uma explosão teria produzido, na melhor das hipóteses, uma pulverização de gás e radiação para o exterior. Este gás deveria continuar se expandindo, e não formar intrincados planetas, estrelas e galáxias inteiras.



Antimatéria Perdida: Algumas versões da teoria do big bang requerem igual produção de matéria e antimatéria. Contudo, apenas pequenos traços de antimatéria - positrons e antiprótons, por exemplo - são encontrados no espaço.



Tempo Perdido: Alguns experimentos indicam que o universo pode ser jovem, da ordem de 10 mil anos de idade. Se for verdade, então não há tempo suficiente para o desdobramento das conseqüências da teoria do big bang. Um curto espaço de tempo não levará em conta a evolução gradual das estrelas ou da vida na Terra.



Massa Perdida: Muitos cientistas assumem que o universo eventualmente irá parar de se expandir e começar a se contrair novamente. Então ele irá novamente explodir e repetir seu tipo oscilatório de movimento perpétuo. Esta idéia é um esforço para escapar de uma origem e um destino para o universo. Para que a oscilação ocorra, entretanto, o universo deve ter uma certa densidade ou distribuição de massa. Até agora, medições da densidade da massa são 100 vezes menores do que o esperado. De fato há indicações de que o universo está acelerando para fora em vez de diminuir a velocidade. O universo não parece estar oscilando. A massa necessária ou "matéria escura" está "desaparecida".



Vida Perdida: Em um universo em evolução, a vida deveria ter se desenvolvido em toda parte. O espaço deveria estar cheio de sinais de rádio de formas de vida inteligentes. Onde estão todos?



Neutrinos Perdidos: Essas pequenas partículas deveriam inundar a Terra a partir do processo de fusão do Sol. O pequeno número detectado levanta questões acerca da fonte de energia do Sol e do entendimento global do homem sobre o universo. Como então a ciência pode falar com alguma autoridade sobre as "origens"?



O Darwinismo já se tornou obsoleto e tão superado que em muitas faculdades dos EUA nem ensinar sobre esta teoria é permitido, mas o escritor do referido artigo vem tentar trazer como novidade, “as mais recentes descobertas”, teorias nem aceitas mais pela própria ciência!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Tema: As Contribuições do Sofrimento.
Texto: II Coríntios 12. 1-10. 
Introdução. Você já observou que todos os servos de Deus enfrentaram muito sofrimento? Abel, o ódio do irmão.Noé, a rejeição do seu povo. Moisés, o fardo de uma nação rebelde.Daniel, furtado de sua família ainda adolescente.João Batista, decapitado.Estevão, apedrejado.João, o amado, exilado. De todos, Paulo, provavelmente foi um dos que mais foi vitimado pelo sofrimento. No Capítulo onze versos 23-28, temos um retrato do que ele passou. Vejamos. Sem dúvida, ele sofreu muito. O sofrimento é inevitável, indispensável e pedagógico. De maneira geral Ele:1. Nos livra do ensoberbecimento;2. Gera dependência de Deus;3. Mostra a suficiência da graça de Deus;4. Traz fortalecimento de poder. 
Com isto em mente vamos passar pelo texto em apreço e ver quais as contribuições do sofrimento em nossas vidas. Charles Santey, no seu livro Como lidar com o sofrimento, nos dará uma ajuda para que o assunto seja bem compreendido. 
1. Primeiro: Sempre há um propósito divino em cada sofrimento. 12.7. Na vida dos crentes, nenhum sofrimento é desperdiçado.  Em Deus não existe acaso, coincidência ou acidentes. Deus não brinca de nos fazer sofrer. Romanos 8. 28. Os propósitos de Deus são claros. 2 Cor 1. 3, 4. "Deus nos consola, para que possamos consolar". 
2. Segundo: É possível que Deus nos revele o propósito e a razão de nosso sofrimento. 12.7. Paulo sabia que seu sofrimento é para que ele não se exaltasse diante da visão que teve. O sofrimento o manteria no lugar certo. Nem sempre é assim. Jó, por exemplo, provavelmente morreu sem nunca saber a razão do seu sofrimento. Às vezes, porém, Deus nos mostra a razão. Por vezes à única voz que ouvimos é a do silêncio de Deus. Nesta horas, os "por quês", as "interrogações", são inevitáveis. Você deve confiar em Deus.  Ilustração: Quando Albert Einstein veio a América pela primeira vez, foi perguntado à sua esposa: "A senhora compreende a complexa terioria da relatividade pela qual seu marido é tão famoso no mundo?" Ela respondeu: - Não. Eu não compreendo a teoria, mas eu compreendo meu marido, e isto basta".As escrituras afirmam que até mesmo Jesus aprendeu pelas coisas que sofreu. Hebreus 5.8. "O sofrimento é uma escola de Deus em nossa vida para esculpir em nós a Beleza de Jesus". O sofrimento na vida do cristão não vem para destruí-lo, mas para depurá-lo.  O sofrimento nos põe de joelhos diante de Deus para nos colocar de pé diante dos homens. 
Terceiro, Deus não nos reprova por pedirmos a Ele explicação acerca do nosso sofrimento. 12. 8, 9. Paulo pediu. O crente não é masoquista, ele não gosta de sofrer. Deus não é sádico. Ele não permite o sofrimento simplesmente por permitir. Você pode pedir explicações: 1. Não as faça para os que não podem te explicar.2. Não peça em atitudes de blasfêmia.3. Faça diante de Deus, com humildade, com esperança, com entendimento.4. Faça sinceramente. Lançando sobre Deus sua ansiedade.  I Pe 5.7. Quando Elias fugindo de Gezabel refugiou-se em uma caverna, Deus mesmo foi até ele e o incentivou a desabafar: "Que fazes aqui Elias?". Jó é olhado como paciente, mas sua história revela que uma coisa Jó fez: Abriu o bico, rasgou o peito e desabafou diante de Deus. Mesmo o Senhor Jesus, nas hora da dor extrema rogou: "Pai, se possível, passa de mim este cálice". Mc 4.36. 
Quarto, o sofrimento às vezes pode ser um dom de Deus. V7. É difícil qualquer um de nós encararmos o sofrimento como algo que está a nosso favor. Normalmente achamos que ele só nos traz prejuízos e quer acabar conosco. O espinho na carne de Paulo era um presente de Deus, porque por meio desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia: Ser desqualificado para o ministério. 
Quinto, Satanás pode estar por trás do nosso sofrimento. V7. Muitas são as vezes que com a permissão de Deus Satanás toca na nossa vida. Como com Jó e Paulo. Ele jamais pode frustrar os planos divinos. Talvez você se pergunte: Quem está por traz do sofrimento de Paulo: Deus ou Satanás. Ou então: Como é que um mensageiro de Satanás pode cooperar para o bem de um servo de Deus? Como pode Satanás estar esbofeteando Paulo e isso ainda contribuir para o seu bem? Deus é soberano. Satanás não pode agir em momento algum, em nenhum lugar, com ninguém, sem a permissão de Deus. Ele não pode tocar em nenhum filho de Deus, sem que Deus o permita. Quando Satanás tocou em Jó, queria destruí-lo. Mas o que foi que ele conseguiu? Colocar Jó mais perto de Deus. 42.5. O mesmo aconteceu com Paulo. Tornou-se mais humilde, dependente da graça de Deus. 
Sexto, Deus não apenas permite o sofrimento, mas, também nos consola quando somos atingidos. 12.9. Nem sempre Deus nos dá o que queremos, mas sempre Deus nos dá o que precisamos. Paulo queria alívio, mas Deus lhe responde que vai assisti-lo naquele sofrimento, transformando-o em benção para a sua vida. Paulo aprendeu, pois escreveu: "a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória". 4.17. Deus, meu querido, nunca vai deixar você sozinho, no vale da dor. Salmos 34:18  Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.Salmos 145:18  Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Filipenses 4:5  Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. 
Sétimo, A graça de Deus é suficiente na hora do sofrimento. 12.9. A graça de Deus é a provisão de Deus para tudo que precisamos quando precisamos. A graça de Deus é melhor que a vida. Sl 63.3. A vida sem a graça de Deus, não tem graça nenhuma. A graça de Deus é o tônico para a alma aflita, o remédio para o corpo frágil, a força que põe em pé o caído. A graça de Deus nunca está em falta. Sem dúvidas passamos por várias provações: Poikilos. Tg 1.2,3. "Policromático" – Várias cores. Há provações leves e provações pesadas.Há provações breves e provações longas.Há provações físicas e provações emocionais.Há provações financeiras e provações espirituais. Então Pedro escreve: "servi uns aos outros como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus". Multiforme: poikilos. Policromático – várias cores. Para cada provação há uma medida certa da graça de Deus. 
Oitavo, Nem sempre Deus remove nosso sofrimento. 12.8. Muitos servos e servas dos Senhor trilharam boa parte de sua vida e fizeram a obra do Senhor em sofrimento. Exemplos: 1. João Calvino. Tinha várias doenças sérias. A maior parte de suas obras foram feitas quando acamado. Teve a perca dos movimentos de sua mão direita, então ditava o que deveria ser escrito. Tinha terríveis enxaquecas, sofria de doenças respiratórias gravíssimas. 2. David Brainerd. Dizem que nenhum outro homem na história andou mais com Deus do que esse moço que morreu aos 29 anos tuberculoso. Evangelizou milhares de índios antropófagos na selva, por vezes só. 3. John Bunyan, o homem que escreveu o livro: o Peregrino. Passou 14 anos na prisão em Bedford, inglaterra. Sua maior dor não foi a prisão, mas ver sua filhinha cega padecer necessidades sem poder fazer nada.  4. Fanny Crosby, talvez a maior compositora evangélica de todos os tempos. Cega desde a sexta semana de vida. Morreu com 92 anos e escreveu mais de 8 mil hinos. 5. Pastor e Família em Inchon na Coréia nos idos da segunda guerra mundial. Presos por serem crentes foram sepultados vivos.  Com fúria tresloucada, os carrascos começaram a enterrar a família, quando apavorado um dos filhos gritou: "Por favor pai, pense em nós". O inesperado grito, fez o pai titubear por um momento. Quando a voz da mãe bradou com eloqüência: "Nossa resposta é não. Não vamos negar nosso Senhor". Com o rosto brilhando disse aos filhos: "Aquietem-se, filhos. Coragem! Então vocês não que esta noite vamos jantar com Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores?". Cantando: "Eu avisto uma terra feliz, onde vou para sempre morar, ...". Foram sepultados vivos. 
Nono, A Nossa felicidade não está nas circunstâncias, mas, em Cristo. V10. A raça humana não está mais na pós- modernidade. Não é o foco mais o idealismo, os projetos, os sonhos; apenas o prazer. É a época da hipermodernidade: Todos buscam desenfreadamente o prazer. Todavia, o verdadeiro prazer, só é encontrado em Deus.  Por isto é verdade o que Jim Elliot disse: "não é tolo perder o que não se pode reter, para ganhar o que não se pode perder". Depositar toda sua vida, descansar toda sua vida em Deus, é investir seguramente na eternidade. 
Décimo, quando o sofrimento toma todas as nossas forças, então descobrimos a verdadeira fonte da vida vitoriosa. 12. 10.John Wesley, pregou 42 mil sermões, viajou a cavalo sete mil quilômetros por ano. Pregou três vezes por dia. Aos 83 anos escreveu:  "Nunca me canso, nem pregando, nem viajando, nem escrevendo. Bendita força que vem do alto". C. S. Lewis dizia: "Deus sussura em nossos prazeres, mas grita em nossas dores". Se você souber ouvir, Deus lhe falará muito mais claramente através de suas dores. 
Conclusão.  "Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". Neste dia, Deus desafia a todos nós a uma vida mais próxima dEle, mais íntima, de mais entrega, de mais compromisso, de mais amor. Como eu disse, os maiores homens e mulheres da história, foram também os que mais provaram o sofrimento. O sofrimento tem a capacidade de nos trazer perto de Deus.  O que tem feito você sofrer?  "curve sua fronte". 1. Talvez quem mais você ama?2. Talvez o medo do futuro?3. Talvez sua própria família?4. Talvez seus próprios pecados?5. Talvez esta próxima semana de batalha?6. Talvez a língua pontiaguda de maus elementos?7. Talvez o desemprego?8. Talvez a enfermidade? Lembre-se: 1. Deus está perto.2. O sofrimento está sob o controle de Deus.3. Todas as coisas contribuem para nosso bem. "Eis que estou convosco até a consumação do século". Jesus. Amém. 
 
samuel rodryguez





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