Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

domingo, 29 de novembro de 2009


                  

Deus em primeiro lugar

 

Não é incomum ouvir as pessoas falarem assim,  "Deus em primeiro lugar",  a frase soa como uma maxima de verdade absoluta. Aliás um fato interessante escondido nesta frase é mensagem que entao existem outros lugares que podem ser ocupados por sua vez por outras coisas, pessoas, objetos e aspirações.As pessoas costumam dizer que creem nisto ou naquilo, que prezam esta ou aquela coisa,  abaixo de Deus, porque Deus esta em primeiro lugar, e por ai vai não quero estender as comparações. Apenas quero dizer que a frase tida como maxima pode ser usada como uma falacia, um sofisma, dando lugar a uma doutrina errada e estranha as escrituras .

Simplesmente Deus não pode ocupar o lugar com esta ou aquela coisa, pessoa ou fato,a te porque tudo já é Dele, e a ele tudo, toda a honra e glória.

A real adoração a Ele consiste em mirar apenas nele, e enteder nele a realidade e causa das demais coisas.

 

Acerca na Natureza de Deus a Biblia informa assim que Ele é O principio e O fim , o Alfa e o Omega, fora da realidade chamada Deus,  não existe nada mais é tudo ilusão e mentira.

 

Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus."
Isaías 44:06

A Conclusão que tiro deste pequeno versiculo alinhado a tantos outros iguais pelas escrituras é que Deus é simlesmente tudo o primeiro o segundo o terceiro o quarto lugar, sendo praticamente impossivel competir com ele, Ele é Aquele que preenche tudo em tudo.

 

 


 
samuel rodryguez




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sábado, 28 de novembro de 2009


A Politica Eclesiastica

 

Foi-se o tempo em que as igrejas confiavam apenas em seus pastores e estes tinham a última palavra sobre nas questões internas das suas congregações. Uma certa feita em um Igreja do Interior, que ra até uma igreja de médio porte, com algumas congregações, sendo assim uma igreja podemos dizer ate certa feita expressiva dentro da sua sociedade. Dentro dela havia um grupo de pessoas, que influenciados por uma pessoa achavam que podiam controlar o Pastor e Ministério,  essa pessoa uma Missionária, tinha aparentemente um grande trunfo a seu favor, seu marido era responsavel por boa  parte da receita da Igreja, e ela volta e meia nas reuniões ministeriais impunha a sua opiniãode forma ardilosa e muitas vezes empurava de goela abaixa  do pastor e minsiterio. Uma dia ela chegou ao cumulo de dizer que eram eles, quem pagavam o salário do Pastor e que se eles saissem além de levar membros com eles a Igreja iria perder em receita! Foi a gota d'agua, o Pastor movido pelo seu brio ferido,  convocou uma reunião extraordinária, pediu ao tesoureiro o levantamento de dizimos e ofertas especificas da dita Missionária e resolveu que a congregaçao devolveria tudo a ela, em algumas parcelas, e disse que se ela quisesse ir poderia porque, quem daria sustento para a Igreja seria O Senhor da Igreja – , quando ele assim mencionou lembrei-me da fase de Lutero, em seus ultimos dias, fazendo recomendações aos seus:

 

" Sabeis que não somos nós, nem nossas forças que materão a Igreja  em  pé mediante os ataques do maligno, mas será sempre aquele que disse: "eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos"

O resultado foi imediato, a missionaria saiu com sua familia, e contrario as suas previsões, a igreja começou a crescer pessoas foram se convertendo e consequentemente a receita foi se equilibrando – um meses depois a missionaria voltou e se reconciliou Gloria a Deus!

 

O que vejo muitas vezes, em nossos dias são ministerios presos a este ou aquele membro, fazendo ate mesmo concessões fora de sua natureza doutrinaria, simplesmente porque ele tem uma certa influencia e muitas vezes financeiras. Outras vezes o Pastor se esforça e vai "costurando" nos bastidores da Igreja, alianças silenciosas para controlar a opinião deste ou daquele que sera prejudicial a Igreja. O que esta acontecendo? Onde esta aquela igreja que confiava na Direçao do Espirito Santo? Que era abençoada e que os sinais seguiam juntos com conversões? Parece que a "democracia" tomou mesmo conta da Igreja, todos falam, todos votam, todos tem o seu parecer, posso ate ser tido como  radical ou mesmo anti-social, mas não é Igreja o corpo onde Cristo é o Cabeça e seus ministros os seus representantes?

Pense nisso

 


 
samuel rodryguez




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quinta-feira, 26 de novembro de 2009


MISTICISMO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA IGREJA

MISTICISMO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA IGREJA
Texto do Pr. Antonio Pereira da Costa Júnior
TEXTO: 1João 4.1-6; Jeremias 23.9-33.


"A apatia está por toda à parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto". – C. H. Spurgeon.


O QUE É MISTICISMO?


Esta palavra pode significar muitas coisas dependendo do contexto que está inserida. Por exemplo: Se alguém gosta de orar muito ou de buscar de maneira enfática o poder de Deus, ele é denominado por alguns de místico. Vejamos uma definição de misticismo:


Aurélio: Misticismo: 1. Crença ou doutrina religiosa dos místicos; 2. Disposição para crer no sobrenatural. Místico: 1. Misterioso e espiritualmente alegórico ou figurado. 2. Relativo à vida espiritual e contemplativa; 3. Religioso; 4. Aquele que procura atingir o estado extático de união direta com a divindade.


Misticismo: Conjunto de normas e práticas quem tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema que os místicos sempre exaltam a experiência em detrimento a Palavra. É a atitude da pessoa que deposita sua confiança em algo que não existe, ou, mesmo que exista, é ineficaz. Exemplos: orixás, iemanjá, ninfas, duendes, ídolos, amuletos, simpatias, água benta, óleo ungido, galho de arruda e sal grosso. Seu nome deriva do termo grego "mystikós", relativo aos mistérios. Estes eram religiões herméticas, somente reveladas aos iniciados, que deviam fazer voto de guardar total silêncio a seu respeito.


Na Grécia antiga, conhece-se os mistérios de Elêusis e de Dioniso como seus principais representantes. O adjetivo "mystikós" deriva do verbo "mio", que significa fechar; mais especificamente, fechar os olhos, porta de entrada do mundo sensível, para que se torne possível o acesso a uma experiência de ordem anímica ou espiritual; e fechar a boca, para que esta não procure falar disso que, em sua essência, manifesta-se como indizível. Em sentido amplo, podemos considerar a mística como a irrupção do absoluto dentro da vida humana. Para a filosofia neoplatônica, a mística é a atividade que conduz ao contato direto entre a alma individual e seu fundamento divino. Este contato possui o caráter de participação da alma em Deus. Para isso, é preciso deixar de lado a realidade sensível, uma vez que Deus é intelecto puro, sendo a alma, de caráter inteligível, a única via de acesso a Ele.


A mística neoplatônica influenciou marcadamente o pensamento de vários filósofos e teólogos da Idade Média, de modo a que se constituísse, assim, uma mística cristã medieval. A mística é trabalhada pelos pensadores alexandrinos, em especial Orígenes e São Clemente, em relação à história da salvação por Cristo e à experiência de apreensão da Unidade Trinitária de Deus. Também no gnosticismo ela se faz presente.


Os Pais da Igreja alargam esta noção, denominando místico todo o conhecimento da realidade divina, cujo acesso é facultado através de Cristo. Santo Agostinho a define como uma iluminação da alma pela luz procedente de Deus. Entre os séculos XI e XIV, ela aparece como contraposição à tendência excessivamente racionalista da teologia e filosofia escolástica. No século XVI, a mística volta a ser intensificada, especialmente na Espanha, através de São João da Cruz e de Santa Teresa d'Ávila.Além dos acima citados, os principais representantes do pensamento místico no Ocidente são Fílon, Dionísio Aeropagita, São Bernardo, São Boaventura, João Gerson, Mestre Eckhart, João da Bohêmia, João Ruysbroek, Angela de Foligno e Ângelo Silésio.


MISTICISMO MODERNO: O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências. Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos. O Misticismo neopentecostalista é a mistura de figuras, objetos e símbolos para representarem elementos espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em "proteções" semelhantes às usadas pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite, colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos montes, ungem roupas para libertar as pessoas e etc.As magias pagãs estabelecem como pontos de contatos objetos tais como amuletos, talismãs, patuás, cristais, pedras e coisas para "proteção".


O problema é que tais pessoas acabam baseando sua fé em objetos. Estamos vendo novamente a famigerada doutrina da Idade Média das indulgências, só que agora no meio evangélico. A bênção é comprada. Quando mais dá, mais bênção. Hoje em dia, estão sendo chamadas de correntes místicas todas as crenças em seres intermediários, sejam anjos, demônios do bem e do mal, forças ocultas e todos os poderes que podem interferir no cotidiano das pessoas e que têm que ser dominados e controlados. Este tipo de misticismo poderia englobar as correntes da Teologia da Prosperidade e da Nova Era.Essa tendência pode ser vista no número cada vez maior de pessoas que acreditam em uma revelação especial fora da Bíblia, que buscam nortear-se por sonhos e visões e não pela Palavra de Deus. Com a perda crescente dessa norma objetiva como regra de fé e prática a tendência é buscar o subjetivismo e emocionalismo.


Cada um passa a crer naquilo que os grupos têm experimentado, e por isso o testemunho de experiências sensacionais vai cada vez mais substituindo o lugar da pregação da Palavra de Deus no culto. É uma prática usada por várias seitas.


Por exemplo: A ROSA-CRUZ. Utiliza-se de objetos em suas práticas ocultistas tais como: incenso, estátuas, toalhas, aventais, bandeiras, decalques, discos, fitas K-7; publicações como monografias, de vários graus, enviadas pelo Correio para os membros do Sanctum da Grande Loja. Promete desenvolver o poder da vontade; manter a saúde; superar hábitos maus, atingir uma conscientização cósmica; mudar o ambiente; superar o complexo de inferioridade; decifrar antigos símbolos.O Misticismo tem estado presente em toda as épocas da humanidade. O Evangelho e as cartas de João e Colossenses foram escritos para combater o pensamento gnóstico que era cheio de misticismo (Cl 2.16-23). O Misticismo está intimamente ligado ao panteísmo (tudo é Deus e Deus é tudo).


Nos Estados Unidos houve um movimento chamado Transcendentalismo que foi influenciado pela filosofia Hindu, paralelamente a isso foi fundado o movimento teosófico por Helena (Madame) Blavatsky, escritora russa. Paralelamente surgiu a Ciência Cristã. O que eles tinham em comum? A idéia de que o homem deve desenvolver a sua divindade. Se descobrir o pleno poder que existe dentro deles. Tendo o poder sobre a enfermidade, dos problemas etc. Essek Kenyon, pastor evangélico, estudou numa das escolas da Ciência Cristã. Começou a pregar que nós somos pequenos deuses, que temos o poder de criar a realidade pelo que nós dizemos. Ele discipulou pela sua literatura Kenneth Hagin que introduziu grandes heresias dentro da igreja evangélica. No Brasil, a literatura de Hagin foi introduzida por R. R. Soares.


"HERESIAS DENTRO DAS IGREJAS"

"Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja". – John F. MacArthur Jr.·


ORAÇÃO MÍSTICA: Soares - "Nunca ore dizendo; Faça a tua vontade". Paul (David) Yonggi Cho: especificando seus pedidos sobre a escrivaninha, bicicleta e a cadeira de rodas. "Depois que aprendi a especificar os meus pedidos, eu não tive mais medo de Deus errar na entrega". Veja Sl 94.10; Is 29.16 e Mt 6.8. Resposta Bíblica. O pedido de Moisés (Dt 3.23-27), o espinho na carne de Paulo (2Co 12.7-10) e o próprio Jesus (Mt 26.39). O conselho de Tiago (4.13-16) A galeria dos heróis da fé (Hb 11.32-40). A Falácia do "Há poder em suas palavras" (até para criar) Exemplos bíblicos: Jacó (Gn 42.36); Davi (1Sm 27.1); os jovens na fornalha (Dn 3.17,18) e o pai do jovem lunático (Mc 9.23,24).Usam palavras mágicas, é o "abracadabra" da fé. Não é preciso pedir e sim exigir. Jesus não só nos ensinou a orar: ... seja feita a tua vontade (Mt 6:9 e 10), como também pôs em prática o que ensinou: ... todavia, faça-se a tua vontade ... (Mt 26.42). Pronunciar uma frase por deliberação própria e dar a entender que está autorizado por Deus, sem, na verdade, estar, é enganar o rebanho do Senhor. Deus não opera onde há engano; não compactua com enganadores e não terá por inocente aquele que tomar seu nome em vão (Êx 20.7).·


HINOS ESTRANHOS E SEM CONTEÚDO: Devemos oferecer a Deus um culto racional – Rm 12.1-2. A música está sendo usada para animar os crentes. Há um triunfalismo exarcebado. A verdadeira adoração é voltada para Deus, nunca para o homem. O louvor místico não é adoração a Deus, mas instrumento de psicologia humanística. Quase não há hinos que exaltem a Pessoa de Deus. Onde está a Cruz em nosso meio? Os grandes temas e mensagens de hoje são: "Você pode!"; "Você tem poder!"; "Você faz e acontece!" Além disso, você é que diz se pode liberar, soltar, prender e conquistar. É o homem, mediante fé na fé, que obriga Deus a agir. O sangue de Jesus virou uma confissão positiva-mágica, para ser usada antes de um tá amarrado! Assim, o sangue de Cristo não purifica mais todo o pecado, mas virou palavra de ordem para amarrar o pecador. O grande problema é que o fogo divino depende de Deus e o fogo humano é produzido a qualquer hora, circunstância e empolgação. "Emoções fortes despertadas durante o culto não constituem necessariamente uma evidência de que houve verdadeira adoração" – John MacArthur Jr.·


OS CRENTES NÃO PODEM ADOECER: Os pregadores da fé afirmam que tanto a salvação quanto à cura física estão totalmente garantidas em Is 53.4,5. Veja Mt 8.14-17 e 1Pe 2.24. Ora, em Mt 8.14-17, Jesus ainda não havia morrido. Assim, o que Mateus quis dizer é que dentre as atribuições do Messias, uma delas seria curar os enfermos. Quanto ao texto de 1Pedro 2.24, podemos ver que o apóstolo aplicou a passagem de Isaías 53 para se referir ao pecado e não à enfermidade física. Deus cura sempre? A enfermidade de Timóteo (1Tm 5.23), de Trófimo (2Tm 4.20) e de Epafrodito (Fp 2.25-30). O espinho na carne do apóstolo Paulo (2Co 12.7-10). Veja Gl 4.13-15; 6.11 e At 23.1-5. A morte do profeta Eliseu (2Rs 13.14-21). Devemos nos lembrar que há uma cura melhor que a do corpo, é a cura da alma. Tenhamos mais medo do pecado que dos sofrimentos. ·


PROFETISMO SEM BÍBLIA: Escutamos freqüentemente: "Eu profetizo!"; "Profetize pra seu irmão". A Bíblia ensina que a profecia não depende do "EU" querer: "... porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirado pelo Espírito Santo". (2Pe 1:21). É bom observarmos que os homens santos de Deus também não usaram essa frase; ao contrário, quando profetizaram, disseram: "Assim veio a mim a palavra do Senhor..." (Jr 1.4); "Assim diz o Senhor..." (Jr 2.5; Is 56:1; 66.1); "Ouví a palavra do Senhor..." (Jr 2.4); "E veio a mim a palavra do Senhor" (...) "disse o Espírito Santo..." (At 13:2); "...Isto diz o Espírito Santo..." (At 21.11); "Mas o Espírito expressamente diz..." (1Tm 4.1). Em todos os casos, não aparece o "EU", aparece a pessoa divina. Outro fator a pensar é este: As pessoas que profetizam bênçãos não esclarecem que tipos de bênçãos. As profecias bíblicas sempre especificaram que tipo de bênção ou de juízo sobreviria ao povo. Mas, hoje, é só isto: "Eu te abençôo". É um procedimento totalmente fora da palavra de Deus. Deus é quem abençoa.·


EXALTAÇÃO DO HOMEM: Algumas pessoas dizem: "Eu não quero saber o que a Bíblia dia, eu quero saber o que Kenneth Hagin diz". O homem é o centro das atenções. O culto é preparado para ele. Os louvores, a pregação "positiva". "Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus ouvidos; eles apreciam a melodia da voz, a doçura suave da expressão, a novidade do conceito (At.17:21). Isso é amar mais o enfeite do prato do que o alimento em si; isso é o mesmo que desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É o mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de sua saúde". Thomas Watson. ·


ÊNFASE DEMASIADA NO MISNISTÉRIO DOS ANJOS: A Nova Era fala também sobre o ministério dos anjos. Em nenhum lugar das Escrituras somos ensinados que podemos mandar nos anjos. Hoje existe até a troca do anjo. Os anjos estão sob a autoridade exclusiva do Senhor. ·


INTERPRETAÇÕES E PREGAÇÕES MÍSTICAS: Alguns dizem que existe um sentido oculto que só pode ser alcançado pelas pessoas especiais. As pessoas dizem: "Eu quero dizer uma coisa que não está revelada na Bíblia, pois Deus me revelou nesta noite". Ignoram as regras de Hermenêutica e Exegese. Afinal, "Deus dá na hora". As pregações de hoje são mais de auto-ajuda do que a ministração do alto. "A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e moldam os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro de ouro para adorar, o ministro 'que fabrica bezerros' logo é encontrado" – John MacArthur Jr.·


USO DE CHAVÕES: Chavões tais como: "Eu declaro", "Eu ordeno", "Eu profetizo", "Eu decreto", são pronunciados sem a menor reflexão ou sentido de responsabilidade. Os crentes e, infelizmente, muitos líderes, comportam-se como se fossem Deus; colocam o "EU" na frente e soltam palavras que não fazem parte das alianças divinas, das promessas divinas, dos oráculos divinos, dos estatutos divinos, da graça divina, da misericórdia divina, do amor divino. Falam da forma como Deus não mandou falar, declaram o que Deus não mandou declarar. "Eu declaro", "Eu ordeno", "Eu profetizo", "Eu determino" são expressões despidas da espiritualidade ensinada na palavra de Deus; são frases que revelam a altivez do coração humano, são palavras que, por não terem respaldo bíblico, não mudam situação alguma."Toma posse da bênção". Comparando isso com o procedimento de Jesus e dos apóstolos, afirmamos que é errado usar o termo "Toma posse da bênção" como meio de termos as bênçãos divinas concretizadas em nossa vida. Os discípulos e o próprio Jesus nunca cometeram esse tipo de equívoco, pois, em lugar de dizerem: "Toma posse da bênção", eles disseram: "...se tu podes crer; tudo é possível ao que crê" (Mc 9.23); "...Tende fé em Deus..." (Mc 11.22), "...grande é a tua fé!..." (Mt 9.28) "...Seja-vos feito segundo a vossa fé" (Mt 9:23); "Em nome de Cristo, o nazareno, levanta-te e anda..." (At 3:6). Assim, em vez de as bênçãos serem direcionadas para o homem, a palavra de Deus ensina as pessoas a direcionarem suas esperanças para Deus, através da fé.·


FALSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS: É "fogo estranho". Levítico 9:1-24; 10:1-3. Podem-se encontrar incensários à venda, fogo em pacotinhos, se você quiser. Ninguém faz esta avaliação, ninguém pondera sobre estes sistemas, ninguém questiona nada, o que interessa é fazer o povo feliz e deter o controle e o poder. Que tipo de espiritualidade nós queremos? – Gl 3:3. Alguns dizem: - Está sob o nosso controle: a gente faz dançar, a gente faz pular, a gente faz chorar, se o Espírito não derrubar não faz mal não, a gente dá uma pernadinha e o irmão cai; uma tapa na testa e pronto, tá resolvido. É isto que o povo quer, é de espetáculo que o povo gosta, é novidade que mantém o interesse da Igreja. A diferença entre a chama divina e o fogo estranho é a de que a chama divina está no controle soberano de Deus.Fala-se hoje de "Tapete de Fogo"; "Metralhadora do Espírito"; "Granada do Espírito"; "Vassoura de Fogo"; "Unção do Riso"; "Cola do Espírito Santo". ·


USO DE AMULETOS: Um amuleto é um objeto de superstição. Pode ser descrito como: "um objeto no qual está escrito uma fórmula de encantamento ou sobre a qual se recitou um encantamento, com o fim de proteger a pessoa que usa contra perigos, doenças, demônios, fantasmas, magia negra, e para trazer boa sorte e fortuna". (Frank Gaynor. Ed. Dictionary of Mysticism. Nova Yorque. Citadel Press. sd.pp.10).O uso dos elementos mágicos dos cultos e das superstições populares do Brasil, entre eles o sal grosso (para afastar maus espíritos), a rosa ungida (usada nos despachos e nas oferendas a Iemanjá), a água fluidificada (usada por credos espiritualistas a fim de trazer a influência espiritual para o corpo humano), fitas e pulseiras (semelhantes na sua designação às fitas do chamado Senhor do Bonfim), o ramo de arruda (usado para afastar coisas más) e uma quantidade enorme de apetrechos aos quais se emprestam supostos valores espirituais que podem ser passados por seus usuários. No começo era a simples fé na oração, agora a mistificação de objetos. Na crença animista cada objeto possui uma alma, ou seja, é um ser espiritual. Atualmente alguns segmentos acreditam que uma vez que se unge alguma coisa, ela passa a ter poder, ou nos proteger como se fosse um espírito.Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (At 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1Jo 3.14); somos novas criaturas (2Co 5.17); o Diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.9; 1Tss 1.10; 4.16-17; Ap 3.10), além de outras bênçãos.


CARACTERÍSTICAS DE UMA VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE:1. Uma Espiritualidade Trinitária: A verdadeira espiritualidade coloca Deus no centro. O Espírito glorifica a Cristo. A soberania de Deus é proclamada e vivida. (1Cr 29.11; Dn 4.35; Sl 115.3; 1Tm 6:15; Ef 1.11; Rm 11.36; Sl 39.9). O homem não passa de vaso de barro. (Is 29.16; 45.9; 2Co 4.7).2. Uma Espiritualidade Verdadeira Coloca o homem no seu devido lugar: Quem é o homem? 1Rs 8.46; Jo 14.4; Sl 51.5; Sl 58.3; Ec 7.20; Is 64:6; Jr 4.22; Jr 9.5-6; Jr 13.23; Jr 17.9; Jo 3.3; Jo 3.19; Jo 3.36; Jo 5.42; Jo 8.43,44; Rm 3.10-11; Rm 5.12; Rm 7.18, 23; Rm 8.7; 1Co 2.14; 2Co 4.4; Ef 2.3; Ef 4.18; 2Tm 2.25-26; 2Tm 3.2-4; Tt 1.15.3. Uma Espiritualidade Comunitária. A verdadeira obra do Espírito produz amor cristão na igreja. Reconciliação e comunhão que desemboca na sociedade.4. Uma Espiritualidade Centrada na Palavra de Deus. A verdadeira obra do Espírito aproxima as pessoas da Palavra de Deus. O misticismo afasta.5. Uma Espiritualidade Missionária. Há serviço, oração, intercessão, quebrantamento que extrapola os muros de nossas igrejas. Vai para o campo, para as ruas, guetos e becos. Não fica apenas "decretando" e "amarrando" os demônios na cadeira confortável de seu templo. Não existe verdadeira espiritualidade sem serviço. Hoje há muito ativismo, mas pouco serviço.Como reconhecer o trabalho do Espírito Santo de Deus? Três critérios nos auxiliarão:(1) O fim principal do trabalho do Espírito é a Glória de Deus. Cristo, cheio e liderado pelo próprio Espírito, assim especificou - Jo 4.34; 5.19; 5.30; 5.43; 6.38; 17.4. No que diz respeito aos demônios, estes procuram a auto-adoração e própria glorificação.(2) A suprema autoridade do Espírito é a Palavra de Deus: Dt 29.29. Demonstrar mais estima e procura por "revelações ocultas" do que pela revelação bíblica, é um insulto ao Deus todo-poderoso, que nos criou em amor para que o adorássemos e o servíssemos. Sola Scriptura: Sl 19.7; 119.130; Pv 1.1,4; Ef 3.1-2,4; Dt 4.2; Dt 12.32; Pv 30.5-6; Ap 22.18-19; Mt 15.3-6; Mc 7.5-7; 1Tm 4.1-2.(3) A mensagem principal do Espírito é o Evangelho de Deus (At 1.2 e 8).


O PERIGO OPOSTO DE TUDO ISSO: O racionalismo exagerado: Ou seja, não crer na ação do Espírito Santo nos dias de hoje. Não sentir mais a necessidade de orar, de buscar a presença de Deus, de santificação, de quebrantamento.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

CRESCIMENTO DA IGREJA EVANGELICA NO BRASIL

A igreja evangélica tem crescido e isso é uma verdade, que pode ser comprovada pelos números e graficos acima, de um povo obscurecido em um país hostil ao evangelho, numa virada historica, que comparo com a aceitação da Religião em 311 por Constantino. Mas o risco está ai assim como este em Roma nos anos 300. O Brasil era um país Catolico, e engana-se quem pensa que ele esta se transformando em um país Evangelico, até porque por país evangelicos os principios do evangelho deveriam nortear, as regras e tratos policiticos e sociais no país e não é isso que acontece. O Brasil tem se tornado em um pais pluralista em termos de religião, muitas outras religiãoes estão crescendo e alcançando vidas, mentes e corações. Como Profissional de Pesquisa de Mercado e Opinião Publica, posso dizer que quando falamos em crescimento evangelico não estamos sendo fieis a realidade, porque todas as crenças cresceram, o país esta pluralista, tolerante, ( não que isso seja ruim) mas os espiritas cresceram, os testemunhas de jeovah cresceram, o islamismo no Brasil cresceu, todas as expressões religiosas cresceram, é preciso analisar os dados com mais criterios técnicos e uma dose menor de emoção. Não que o crescimento evangelico seja ruim, crescemos também junto com a sociedade, fomos toamndo espaços e consquistando lugares, porém necessário saber que há muito a fazer. Solidificar este crescimento, mudar a sociedade a nossa volta. Um dos maiores golpes no Cristianismo após a sua Oficializaçãço em Roma, foi que o Cristianismo passou a ser uma religião de massas, e como tal foi influenciado pelas massas. Em nosso crescimento estamos sendo tambem uma religião de massas, e os costumes desta massa, visto sob a otica de expressão cultural, estão sendo infiltrados na igreja, uma mistura de crenças um novo sincretismo, esta tomando silenciosamente os pulpitos evangelicos, principalmente os de orientação NeoPentecostal. - Assim foi em Roma por ocasião da Oficialização, assim foi nos grandes avivamnetos ingleses e americanos e agora na Igreja Brasileira. Que O Senhor da Igreja nos oriente, para que possamos ter o equilibrio entre o Crescimento e a Doutrina Verdadeira. Que nosso Crescimento seja estabelecido, não em numeros apenas.


Rodryguez

segunda-feira, 16 de novembro de 2009


AMAZING GRACE
 

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que escorassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores selecionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente até 600 "unidades" de carga humana. Os escravos eram "carregados" nos navios para a viagem através do Atlântico. Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais.

Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu "comércio triangular". John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII. Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se. Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer. Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um chamado Pastor". Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 1782, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador."No túmulo de Newton lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir". O seu mais famoso testemunho continua vivo, através da sua autoria de um hino intitulado "Amazing Grace", Graça Maravilhosa.

Newton compôs esta canção cuja letra fala de sua transformação espiritual. Testemunha que foi a graça de Deus que o salvou do naufrágio. Esta composição foi interpretada por vários cantores norte-americanos, mas é na voz de Elvis Presley, o "Rei do Rock", que se tornou famosa.

Podemos definir esta "graça" como o favor eterno e totalmente gratuito de Deus, manifestado na concessão de bênçãos espirituais e eternas às criaturas culpadas e indignas. Ou seja, é a concessão de favores a quem não tem mérito próprio e pelos quais não se exige compensação alguma. Logo, ninguém pode reinvidicá-la como direito. Caso contrário não seria graça (Rm 4.4,5; 11.6).

 

1. Características da Graça

A Graça é Eterna.
As obras da graça não são feitas para resolverem os problemas de última hora. Ela não é feita às pressas, na carreira. Deus não espera acontecer algo de mal ao homem para formular como a Sua Graça agirá. Mas as obras da graça de Deus foram idealizadas antes de serem manifestadas aos homens. Elas foram formuladas antes de serem comunicadas a eles. Deus nos deu tudo antes de tudo existir (2Tm 1.9). Todas as resoluções fundamentais com respeito à nossa salvação foram feitas antes que o mundo existisse (Tt 1.2).

Deus não toma providências quando os problemas surgem. Mas a sua sabedoria eterna e infinita tratou de planejar a sua graça de acordo com cada problema antes mesmo do problema agir. Nisso dizemos que Deus não é apanhado de surpresa em nada do que acontece no mundo. Pois para cada situação da vida, cada detalhe da nossa existência, Deus já havia providenciado a sua graça para aquele momento ou para aquela situação.

A Graça é Supremamente Rica.
O apóstolo Paulo, quando escreve sobre a graça de Deus, escreve usando expressões majestosas. Veja Efésios 2.6,7:

"e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus."

Vemos, neste verso, que todas as realidades relacionadas à graça de Deus sobre nós estão vinculadas a Cristo Jesus. Isso quer dizer que Não existe manifestação da graça para nós fora de Cristo. A Graça de Deus não pode vir a nós se não vier com Cristo. Com Cristo temos graça, sem Cristo não temos graça. A graça vem acompanhada da obra de cristo em nosso lugar e em nosso favor.

Notemos também que Paulo fala da "suprema riqueza da sua graça". A graça de Deus é rica (1) porque ela nos ressuscita com Cristo. Isso tem haver com a regeneração ou novo nascimento, onde Deus nos deu vida estando nós mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1,5). Ela é rica porque concede vida aos que estão mortos.

A graça de Deus é rica porque (2) ela nos coloca "nos lugares celestiais em Cristo Jesus". Quando Deus nos ressuscita, Ele nos eleva para os "lugares celestiais" que são os lugares nos quais reina a graça de Deus de forma supremamente rica e nos quais a esfera da pecaminosidade não possui domínio sobre nós. No original grego, "nos fez assentar" está no passado e indica uma ação concretizada no passado. Deus já nos colocou nessa posição gloriosa juntamente com Cristo.

A Graça é Soberana.
É soberana porque reina. Ela não é um objeto qualquer que nos é oferecida e podemos aceitá-la ou não. Paulo afirmou que a graça reina (Rm 5.21) e o autor aos Hebreus usa a expressão "o trono da graça" (Hb 4.16). Ora, onde há um reino, há um trono; onde há trono aí há a soberania.

O que produz no coração dos orgulhosos um forte ódio contra Deus é o fato da graça de Deus ser dada livre e soberanamente, sem que possa ser comprada ou merecida ou até mesmo exigida. Faz parte da natureza humana o sentimento de competição, de luta para conquistar algo. O atleta que treina durante quatro anos para competir e ganhar uma olimpíada; uma seleção de futebol que se prepara com amistosos, torneios e eliminatórias durante quatro anos para, enfim, jogar uma copa do mundo com sete partidas e sagrar-se campeão. Mas na carreira espiritual não há preparação ou treino. Você chega ao céu simplesmente com a graça. É dada para o homem a entrada nos céus. É dada ao homem a vida eterna.

 

2. As Obras da Graça
A graça de Deus faz muitas obras na vida do homem, sejam elas de caráter soteriológico ou não.

A Graça na Restauração do Pecador.
Em se tratando de restauração do pecador, todos os passos para a redenção do pecador são atribuídos à graça de Deus, ou seja, todas as bênçãos provenientes da salvação nos são dadas graciosamente por Deus.

(1) A Eleição é obra da graça de Deus. Apesar da eleição não significar salvação, ela indica quem serão salvas com absoluta certeza, embora apenas Deus possa ter esta certeza. O decreto da eleição é nascido no amor gracioso de Deus. O ato divino de eleger indivíduos para a salvação já revela a manifestação da graça de Deus. A eleição por si só já é por graça. Isso exclui toda e qualquer tentativa de validar a salvação por obras (Rm 11.5,6).

(2) A Regeneração é obra da graça. Regeneração é sinônimo de chamamento, chamado eficaz, vocação eficaz. Paulo declara de os homens são chamados por graça. Ele é um exemplo do chamado gracioso de Deus. Ele não desejava ser um cristão. Nunca almejou isso. E ele testemunha isso em Gálatas 1.6,15:

"Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho... Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim..."

(3) A Justificação é obra da graça. A base da nossa justificação repousa na obra graciosa de Cristo que derramou o seu sangue (Rm 5.9). A justificação pelo sangue é uma obra da graça de Deus:

"... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus..." (Rm 3.24)

Em Romanos 5.16,18, Paulo nos explica que Deus exerce juízo sobre os homens com base apenas no pecado de Adão. Uma só ofensa. Já com a graça de Deus ocorre diferente. Imagine se Deus justificasse o homem por um só pecado?, como ficaria ele com o restante dos pecados que comete? A morte de Cristo traz o perdão não apenas de uma transgressão, mas de todas elas. Isso leva a gratuidade da justificação por todos os pecados. A graça transcorre de muitas ofensas. Por isso o apóstolo conclui:

"... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça..." (Rm 5.20)

A graça sobrepuja o pecado a fim de que os seres humanos possam ser justificados de todos os seus pecados (Tt 3.7).

(4) A fé é obra da graça. De acordo com as Sagradas Escrituras, a fé é fruto da graça divina sobre os homens. É a graça de Deus atuando na vida do homem que o capacita a ter fé. Não podemos dissociar graça da fé. Sem a graça divina é impossível crer em Cristo. Qualquer fé em Cristo que não for acompanhada da graça, pode ser qualquer coisa, menos a verdadeira fé evangélica. É a graça de Deus que torna possível a fé em Cristo:

"Querendo ele (Apolo) percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, haviam crido..." (At 18.27)

Mesmo convencendo publicamente às pessoas por meio das Escrituras (v. 28), era absolutamente necessário que a graça operasse, a fim de que as pessoas pudessem crer. Não existe fé sem a graça. Não há meio para obter a fé se não for através da graça.

"Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele..." (Fp 1.29)

(5) A santificação é obra da graça. Apesar de muitos crentes acharem que a santificação é algo que o crente deve desenvolver, e eles estão corretos em pensar isso, o que eles precisam saber é que a santificação é uma obra que Deus faz em nós.

"Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar." (1Pe 5.10)

A palavra "santificação" não aparece no texto, mas os seus sinônimos: "aperfeiçoar", "firmar", "fortificar" e "fundamentar".

A graça de Deus nos aperfeiçoa, ou seja, vai nos tornar maduros para a vida cristã semelhante á de Jesus Cristo. A graça de Deus promete firmar-nos, ou seja, Deus nos fará seguros na luta contra o inimigo. É pela graça que o crente nunca apostatará da fé, mas permanecerá firme na doutrina do seu Senhor. Não desprezará a boa consciência firmada na palavra e nem irão naufragar na fé (1Tm 1.19). A graça de Deus nos fortifica. Em tempos de conflitos teológicos e espirituais, precisamos não apenas de firmeza, mas de constante fortalecimento. Constantemente perdemos nossas energias contra os ataques desgastantes do inimigo. Por isso, em Hebreus, os santos do passado "da fraqueza tiraram força" (Hb 11.34). Paulo já afirmou que "o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9,10). A graça de Deus promete fundamentar-nos.  Toda obra de santificação está firmada na obra de Cristo que nos é transmitida através de sua Palavra. É o fundamento sobre o qual toda a igreja deve estar firmada.

(6) A entrada na glória é obra da graça. Ainda no texto de 1 Pedro 5.10, encontramos a declaração da glória a vir a ser revelada em nós como produto da mesma graça. Somos chamados para desfrutar ou participar da eterna glória de Deus. "Glória" é a bem-aventurança celestial da qual todos os eleitos de Deus participarão. Esta glória está vinculada à sua Santidade. Ser participante da sua glória é ser participante da sua santidade. Deus já começou esta obra em nós, mas vai completá-la no dia de Cristo Jesus.

A Graça de Deus nos instrumentos da Salvação.
Nada do que os seres humanos recebem está fora da graça divina.

(1) Pela graça, o evangelho é dado. O evangelho de Jesus Cristo é chamado de "evangelho da graça de Deus" (At 20.24). É o "evangelho da graça" porque alcança o pecador num estado de miséria e de desmerecimento; porque anuncia a redenção sem exigir nada do homem; porque invade o coração do pecador trazendo-o para a vida quando estava morto em delitos e pecados. É a demonstração da boa-vontade de Deus para com o pecador. Este evangelho anuncia o perdão de Deus aos pecadores por quem Cristo morreu.

(2) Pela graça, a Palavra de Deus é dada. Também é chamada de "palavra da sua graça" (At 14.3). É a Palavra do Senhor que anuncia a sua salvação pela graça aos pecadores.

(3) Pela graça, o evangelho de Deus é pregado. O evangelho é chamado de "evangelho da graça". A proclamação dele é também uma obra da graça de Deus.

"A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo... (Ef 3.8)

A tarefa de pregar o evangelho é um dom precioso. A maior graça que Paulo recebeu foi a de ser o pregador do evangelho da graça.

(4) Pela graça participamos da Ceia do Senhor. Na Ceia do Senhor é anunciada a sua morte. Os participantes dela alimentam-se do corpo e do sangue de Cristo para sua nutrição espiritual e crescimento na graça; têm a sua união e comunhão com ele confirmadas; testemunham e renovam a sua gratidão e consagração a Deus e o seu mútuo amor uns para com os outros, como membros do corpo de Cristo.

A Graça de Deus na capacitação dos Cristãos.
Nada do que os seres humanos recebem está fora da graça divina. A Graça de Deus se manifesta de múltiplas formas na vida do cristão. (1Pe 4.10; 2Co 4.15).

(1) Pela graça os homens recebem os dons espirituais. Todos os dons espirituais são produto da graça de Deus na vida dos cristãos. Não há dom que não seja pela graça. Recebemos os dons gratuitamente para servimos aos outros.

"... tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé..." (Rm 12.6).

Os dons não são habilidades conseguidas pelos cristãos, mas são uma concessão graciosa de Deus. Por falta dessa compreensão, há muitas discórdias e divisão na igreja. O fato dos dons serem um produto da graça divina nos guarda contra o orgulho e a jactância (Ef 4.7,8; 1Pe 4.10).

(2) Pela graça os homens são dotados para o ministério da Palavra. Todos os crentes possuem uma função no corpo de Cristo porque a graça possui várias manifestações de capacitação (1Pe 4.10), mas a capacitação mais marcante na vida de Paulo foi a altíssima e honrosa tarefa de ser ministro de Cristo Jesus na pregação do evangelho.

"Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus, para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo." (Rm 15.15,16)

Paulo sempre fazia questão de dizer para seus ouvintes que o seu ministério não era por vontade própria, mas uma decisão graciosa de Deus. Era um privilégio tão grande que ele o chama de "sagrado encargo".

No conceito paulino, servir aos irmãos com a pregação da Palavra é graça.

"... do qual [evangelho] fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder." (Ef 3.7)

"Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo." (1Co 15.10)

A Graça de Deus na Vida Cristã em Geral.
(1) Pela graça os homens recebem consolação e esperança. Todos os dons espirituais são produto da graça de Deus na vida dos cristãos. Não há dom que não seja pela graça. Recebemos os dons gratuitamente para servimos aos outros.

"Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra." (2Ts 2.16,17)

Paulo fala de dois tipos de consolação. Um tipo de consolação que já nos foi dada e um tipo de consolação que é nos dada diariamente. O que Paulo chama de "eterna consolação" se refere o que Cristo já fez por nós. Refere-se aos atos redentores de Deus. Cristo conquistou o amor eterno e a consolação eterna de uma maneira segura. Ao mesmo tempo, Paulo deseja a consolação de Deus para os corações aflitos. Esse tipo de consolação juntamente, com a esperança, haveria de encher os corações deles. Eles anda haveriam de se apropriar das bênçãos que tinha origem e caráter eterno. Isso é graça de Deus.

"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." (Hb 4.16)

Para receber as bênçãos da salvação descritas neste verso (misericórdia e graça), precisamos nos achegar com confiança ao "trono da graça" para sermos socorridos em tempo de necessidade. Cristo transformou o trono de juízo em trono da graça. No tempo oportuno, Deus socorre o pecador com misericórdia e graça.

(2) Pela graça os homens recebem libertação do perigo.

"Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo." (At 27.23,24)

A graça de Deus não é apenas para a salvação, mas é também para eventos do dia-dia. Veja o caso de Paulo. Pela graça de Deus, nenhum dos que estavam á bordo do navio se perdeu durante a tempestade. Todos se salvaram pela graça de Deus (Ver todo o capítulo 27 de Atos).

Todos os dias nos colocamos em situações de perigos sem sabermos. Mas uma coisa precisamos saber, que a graça de Deus se faz presente nos livrando dos perigos existentes, seja um assalto em um ônibus, ou mesmo na rua, ou uma outra situação de risco qualquer. A graça de Deus não apenas nos livra de situações de risco, mas, mesmo experimentando algum tipo de perigo, a Sua graça trata de tirar-nos da situação completamente ilesos. Em um estabelecimento em que trabalhava, fui vítima de um assalto. Ficamos reféns dos assaltantes por pelo menos 15 minutos. Todos com arma em punho. Mas, pela graça de Deus, não usaram suas armas e todos nós saímos ilesos daquela situação.

Conclusão
Transcrevo aqui um texto de John Newton:

"Eu não sou o que devo ser. Ah! quão imperfeito sou! Não sou o que desejo ser. Abomino o que é mau e anelo apegar-me ao que é bom. Não sou o que espero ser. Logo me despirei da mortalidade e, com ela, de todo pecado e imperfeição. Embora não seja o que devo ser, o que desejo ser e o que espero ser, ainda posso dizer, em verdade, que não sou o que fui outrora, escravo do pecado e de Satanás; posso, sinceramente, unir-me ao apóstolo e reconhecer: 'Pela graça de Deus, sou o que sou'".

Procuremos entender a cada dia o conceito de graça. Nunca atribua nada do que você tem  àquilo que você faz, ou fez, ou conseguiu. Proteja-se da auto-justiça. Paulo dava muito valor à graça de Deus porque ele teve noção da sua pecaminosidade. Logo, quanto mais depreciarmos o pecado e lamentarmos por ele, mais ansiaremos pela graça divina dando um valor inigualável a ela. Louvemos a Deus por Ele ser o Deus da graça. O Deus que concede graça aos imerecidos.




samuel rodryguez




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segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Shalom Adonai
Que esta tão doce paz, seja sobre vós!
Faz tempo que venho pensando em escrever e no que escrever, procurando as palavras certas.
Minha passagem por Portugal foram três messes, mas a experiência valeu por anos. Conheci muitos brasileiros que são sobreviventes do sistema, estão como os que já penduraram suas harpas no salgueiro, minha oração por estes, é para que o Senhor os acorde e ressuscite os sonhos, ministérios e dons.
Há também aqueles que não se conformam, e renovam constantemente suas mentes, afim de não caírem, na sedução deste século. Os cultos que participei, as igrejas que visitei, havia sempre o mesmo clamor: Renova-nos!
"Tenho por certo, que as experiências nunca são em vão, só é preciso saber extrair o melhor delas."
Retornei ao Brasil, com uma única certeza, não temos só um país, temos uma grande família de amigos e irmãos. Alegrei-me muito ao chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e ouvir anunciar que às 19h30min haveria um culto evangélico e que todos eram convidados a participar.  Meu coração vibrou de jubilo, louvei ao Senhor naquele mesmo instante por ser  brasileira, e ter este privilégio de poder adorá-lo em todo e qualquer lugar (em outros países não há esta liberdade). Nós só entendemos o valor real de algo ou alguém quando nos é tirado ou privado.
Passei 40 dias em Rondônia, onde colecionei outras experiências também, participando de orações e histórias de vidas.  Após isto embarquei em uma viagem missionária entre Roraima e Venezuela, por dois meses. Viajamos por varias Cidades e Vicinais (vilarejos e sítios). O poder de Deus se manifestou, através de salvação, curas, e milagres. Nestes dias pude observar bem de perto que a falta de conhecimento da verdade leva o ser humano a viver uma vida, cativa ao pecado e as misérias deste mundo, por isso disse Jesus: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Há muito que conhecer ainda. Há muito que fazer ainda. Há muitas verdades que precisam ser conhecidas, e para isto o Pai precisa de verdadeiros adoradores, estes que estão preocupados em adorá-lo em espírito e em verdade obedecendo a sua palavra.
Em quanto eu e você nos preocupamos com as contas do fim do mês, com as pestes, guerras e rumores de guerras, deixamos de fazer o que realmente importa: "Olhar para Jesus". Erga os olhos e veja, estamos no fim. O que é prioridade para quem está no fim?
Nossas mentes estão entorpecidas de vans sabedorias e informações que nos bombardeiam a todo o instante. Mas não são elas que nos liberta, são? Estas só servem para disseminar, medo, pavor, pânico, insegurança entre outros.
Acredito que esta seja uma poderosa ferramenta usada por nosso adversário para nos persuadir a vivermos um "inferninho" financeiro, emocional, social, espiritual, e a tão rara saúde. A cada ano a saúde se torna escassa para a humanidade, que se preocupa com tantas informações sobre o sistema global e tão pouco com o seu próprio sistema. De que valerá mesmo tudo isto? É o que me pergunto, dia após dia.
Todos sabem que minha saúde não é a melhor, e que venho lutando com ela desde sempre. Durante este período de viagens e aprendizado, fiquei enferma por varias vezes, em alguns momentos pensei que seria à hora de partir tamanha era a aflição em meus membros. Sou um milagre, esta é a minha única certeza em meio à dor. Quando toda a força se vai, sou um milagre, entre os anseios, temores e lágrimas, sou um milagre!
Renovada sempre sou quando cada crise em minha porta vem bater, sei que este é o exato momento para renovar minha fé, esperança e amor no Pai. Ele sempre manifesta sua Glória, nunca nos desaponta quando nEle confiamos e esperamos!
Eu oro ao Pai, para que me segure com suas fortes mãos, e  não me deixe esquecer tudo o que Ele é para mim. Os dias são maus e a tendência é que nos corrompam. Daí vem à enfermidade e me lembra que sou pó, e que dEle, por Ele e para Ele eu sou. A ele seja o amém.
                                                         "Escolhi entregar-me aos cuidados do Mestre, e viver no centro da sua vontade."
Débora Bee/Boa Vista Roraima




LEVANDO O EVANGELHO A SÉRIO


Ontem em casa assistindo um noticiario de TV, me deparei comuma situação que me fez rever os meus proprios conceitos como cristão. A reportagem especial falava de um ex-presidiario, temido sequestrador e homicida que teve um encontro especial como O Evangelho de Cristo. O tal ex-presidiario, enfim preso e condenado a 28 anos pelos seus delitos, teve a repentina visita na prisão de uma de suas vitimas potencias, um homem que ele iria sequestrar e nos planos e nos planos do crime estava o de tambem dar cabo da vida da vitima, este homem mesmo sabendo disso resolveu visitar o seu algoz em potencial, e lhe anunciou o perdão e a salvação em Cristo, isto fez um tremendo impacto na vida do agora presidiario que resolveu seguir a Jesus, e mesmo na cadeia passou passou a ser um propagador da boa nova que havia recebido e agora de posse dela estava se transformando em uma nova criatura, tendo em vista o seu bom comportamento foi comtemplado com os beneficios legais e posto em liberdade em 12 anos. O mesmo homem que lhe havia anunciado a Perdão de Cristo, lhe expos também a pratica da fé, lhe oferecendo um emprego com carteira assinada e demais beneficios trabalhistas. Chorei confesso, e nomeu coração algo me dizia assim: "isto é levar o evangelho a sério" - O que é o evangelho, senão a mensagem poderosa da reconciliação com Deus através da graça de Cristo?. Bom a reportagem finalizou com os dois se abraçando... O ex-presidiario hoje pregador da palavra, homem de bem que anuncia o evangelho...


Porque Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo...

domingo, 8 de novembro de 2009

BREVE HISTORIA DAS VERSOES PROTESTANTES

A HISTÓRIA DA BÍBLIA




JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA



Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o tradutor (ainda que não o único) das duas versões da Bíblia mais usadas e apreciadas pelos evangélicos brasileiros: a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada, ambas distribuídas pela SBB. Se sua obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a seu respeito. O que se sabe hoje da vida de Almeida está registrado na Dedicatória de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.



Nascido na cidade de Torres de Tavares, em Portugal, Almeida morreu em 1693 - na Batávia - atual ilha de Java, Indonésia. Com apenas 16 anos, João Ferreira de Almeida dá início à tarefa de tradução da Bíblia, a qual se dedica até o final de sua vida.



PRINCÍPIOS DA TRADUÇÃO



Os princípios que regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), tanto no que se refere ao vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais.



DIFERENÇA ENTRE AS VERSÕES



Tanto a edição Revista e Corrigida quanto a Revista e Atualizada foram constituídas a partir dos textos originais, traduzidos por João Ferreira de Almeida no século XVII. As pequenas diferenças entre uma e outra edição devem-se ao fato de os próprios originais em hebraico, aramaico e grego trazerem algumas variantes e suportarem mais de uma tradução correta para uma palavra ou versículo.



Porém, na essência as duas versões refletem o bom trabalho realizado por João Ferreira de Almeida, o qual foi completamente fiel aos textos originais das Escrituras Sagradas. Embora haja diferenças entre as duas versões, as passagens centrais da fé cristã - que apresentam Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador - são perfeitamente claras e concordantes em ambas.



REVISTA E CORRIGIDA (RC)



A RC foi trazida para o Brasil pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, em data anterior à fundação da SBB. Naquela época, a tradução de Almeida foi entregue a uma comissão de tradutores brasileiros, que foram incumbidos de tirar os lusitanismos do texto, dando a ele uma feição mais brasileira. Publicada em 1898, recebeu o nome de Revista e Corrigida.



Seguindo os princípios da equivalência formal, a RC é adotada por inúmeras denominações evangélicas em países de língua portuguesa, especialmente no Brasil e em Portugal. As diferenças desta edição para a Revista e Atualizada se dão basicamente no que se refere aos manuscritos originais disponíveis na época de Almeida. Descobertas arqueológicas e estudos de teólogos e historiadores em torno das Escrituras Sagradas tiveram grandes avanços desde o século XVIII até os dias de hoje. Tais documentos não existiam à época de Almeida. Dessa forma, a RC é a expressão dos textos originais com que Almeida trabalhou; não há nesta versão indicações de textos sobre os quais os diversos manuscritos bíblicos divergem.



Embora haja certas diferenças entre a RC e a RA, ambas têm seu valor como traduções fiéis da Palavra de Deus de acordo com os textos originais disponíveis na época de sua elaboração. Porém, não há diferenças entre os próprios manuscritos que deponham contra a mensagem central da Palavra de Deus.



REVISTA E ATUALIZADA



Quando em 1948, a SBB foi fundada, uma nova revisão de Almeida, independente da Revista e Corrigida, foi encomendada a outra equipe de tradutores brasileiros. O resultado desse novo trabalho, publicado em 1956, é o que hoje conhecemos como a versão Revista e Atualizada.



Conservando as características principais da tradução de equivalência formal de Almeida, a RA é o resultado de mais de uma década de revisão e atualização teológica e lingüística da RC. Igualmente fiel aos textos originais, a linguagem da RA é viva, acessível, clara e nobre. Sua revisão foi feita à luz dos manuscritos bíblicos melhor preservados.



Em 1993, a RA passou por uma segunda revisão, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego.



Confrontando a tradução de Almeida, que resultou na versão Revista e Corrigida, com os novos manuscritos encontrados, os editores da RA decidiram indicar os textos em que um ou mais manuscritos não tinham consenso. Tais textos foram colocados entre colchetes, como é o caso da mulher adúltera, o qual permanece na Bíblia Sagrada por ser mencionado em grande número de manuscritos antigos e também por não contradizer em nada os demais ensinamentos das Escrituras Sagradas. É importante frisar que os texto-chaves das Escrituras Sagradas, os que dizem a respeito à salvação em Cristo Jesus, não apresentam qualquer tipo de dúvida.



Fonte: Sociedade Bíblica Brasileira



sábado, 7 de novembro de 2009

A LOUCA MANIA DE MANDAR EM DEUS




O grande perigo para os filhos de Deus é quando uma mentira parece verdade. Quanto mais parecida com a verdade maior é sua periculosidade. Vivemos dias em que muitas mentiras (heresias) são infiltradas nas igrejas. Pior ainda, denominações inteiras formaram-se alicerçadas na mentira. O diabo continua usando a mesma estratégia, a mentira. Ele acredita que conseguirá vencer Deus, se fizer o povo se desviar das Escrituras Sagradas, retirando a centralidade de Jesus Cristo, da verdadeira obra do Espírito Santo, colocando-a em ritos e formas, tais como a oração declaratória e reivindicatória.



A Oração Reivindicatória

A oração reivindicatória não pede, reivindica. Reivindicar é intentar ação para reaver propriedade, que está de posse de outro. É exigir os seus direitos. Ensinam os pregadores desta idéia, que quando oramos estamos lembrando a Deus de suas promessas para conosco e reivindicando os nossos direitos. Irmãos, Deus não esquece de nada. Em relação ao Senhor, o profeta Isaias disse: ainda que uma mãe se esquecesse de seu filho de peito, “... Eu (Deus), todavia não me esquecerei de ti” (Is 49.17). Outro ponto a ser considerado é que não temos direito para exigir a nada, a nossa salvação foi pela graça de DEUS, “pela graça sois salvo...” (Ef 2.8). Recebemos a salvação por meio de um favor imerecido (graça).



A Oração Declaratória

Outra falsificação da oração é a oração declaratória. Seus defensores acreditam na magia das palavras, chegam a ensinar que quando oramos devemos ter o cuidado de usar as palavras certas. Mas a Bíblia diz: “porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Alguns anos atrás um certo grupo convidou todas as denominações evangélicas, para juntos no dia tal, declararem: “O Rio de Janeiro é de Jesus, o Brasil pertence a Jesus”. Segundo esse grupo nós declaramos e as coisa acontecem.

Você declara que um ímpio é de Cristo e no outro dia ele mata. Isto porque o mundo jaz no maligno: “Sabemos que somos filhos de DEUS, e que o mundo jaz no maligno” (I Jo 5:19). Logo, não adianta nada você declarar que um assaltante é de Jesus por ele não é. A transformação das pessoas não acontece pelo poder de nossas palavras, mas sim pelo poder de Deus quando o indivíduo recebe a Jesus Cristo.



Os Erros e Origens Dessas Orações

O principal erro está em depositar a confiança na magia das palavras em detrimento do poder Deus. Trocam o poder de DEUS pela forma, pelo ritual. Esquecem que DEUS não quer adoradores de aparência, de ritos. Ele busca adoradores, que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23). Paulo também condenou a ênfase em cima das palavras ou ações humanas “e eu,... não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder” (I Co 2:1,4). Mas de onde vem estas práticas? Da Bíblia é que não é. Esta apostasia vem da mente de satanás através da cabala e da magia. Cabala é o poder mágico das palavras e dos números para dominar os elementos do universo; e magia é o poder de dominar os espíritos e demônios para fazer o mal ou bem. Na realidade, ambas são doutrinas de demônios. Observe o alerta de Paulo: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm 4:1). Essas aberrações acontecem porque pessoas saem desse meio, entram num grupo de periferia do Evangelho, sem aprender nada, se põe a ensinar. O povo por desconhecimento do Evangelho recebe estas práticas como corretas, porém seus resultados são devastadores.



A Oração que a Bíblia Ensina.

“E esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve” (I Jo. 5:14). O apóstolo João nos ensina duas coisas: primeiro que devemos pedir, não reivindicar ou declarar, segundo e mais importante é que esse pedido deve ser submisso à vontade de Deus. Mas se não pudermos identificar a vontade de Deus devemos orar como Jesus orou: “... Pai tudo te é possível; afasta de mim este cálice, todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres” (Mc14.36). Em Mt 6:10 quando Jesus ensina a orar Ele diz “venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Toda oração deve estar submissa a vontade de Deus. Nossa oração deve ser um pedido respeitoso, dirigido a Deus, em nome de Jesus. Há pessoas que oram a Jesus em nome de Jesus, oram a Deus em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Jesus nos ensinou que devemos orar a Deus e em seu nome. “Portanto vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).

O propósito de nossa oração deve ser glorificar e enaltecer a Deus. “E tudo que pedirdes em meu nome, isso farei, afim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14:13). A glória de DEUS deve ser o motivo de todas as nossas orações, como também de toda nossa vida. Portanto, em nossa oração devemos pedir a DEUS em nome de JESUS, com toda reverência, respeito e humildade “e se meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do Céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”( II Cr 7.14)

É preciso que as palavras e os ensinos de Jesus estejam ativos em nossos corações. O primeiro e mais importante é amar a DEUS sobre todas as coisas, quem ama a Deus não reivindica, declara, ou tenta dar ordens ao Eterno, mas pede dentro de sua Santa Vontade. Ensinemos os salvos para que fiquem na posição da Palavra de DEUS, contra todas essas opiniões dos que jazem em trevas. Amém


Web site: www.wilsonfranklim.com.br Autor: WILSON FRANKLIN




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