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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Contradições e Fé

 

Nem tudo é como queremos, existem momentos em que a fatalidade os acontecimentos vão nos forçando a tomada de posições, decisões para o qual não estávamos prontos. Como se prepara para aquilo quem nem sabemos que acontecerá em nossas vidas? Como prever o que é imprevisível?  - De uma hora para outra percebemos que não somos mesmo nada, que somos criaturas e não criadores, que não podemos acrescentar nem um côvado a nossa estatura. Os lírios do campo não fiam, todavia se vestem com beleza sem igual, as aves do céu não semeiam, mas não passam fome. Mas nós os seres inteligentes da criação devemos fiar, semear e colher, produzida e a partir das coisas criadas também criar e nesse desenrolar estamos sujeitos as intempéries de ordem natural e espiritual.

Nas palavras do Mestre, porém, somos muito mais importantes de muito mais valor do que as aves do céu ou lírios do campo – Mesmo nas tempestades, furacões e outras fatalidades, Deus traça o seu caminho para que possamos andar nele. A importância que temos para o Criador, não se revela apenas na mansidão e segurança da nossa vida. Revela-se, sobretudo nas dificuldades, nos caminhos tortuosos e íngremes, nos espinhos e nas feridas. O amor de Deus se revela na dor e no sofrimento. Muitas vezes como um Pai, usando de forma didática de restrições e negativas, assim Deus como o Pai, vai nos conduzindo como ovelhas, pelos vales e montanhas.

Um pensamento mais elevado que o nosso pensamento, por hora mal podemos compreendê-lo mais por este pensamento somos guiados, uma caminho mais elevado que o nosso, também não o compreendemos, mas por ele andamos, temos, porém a segurança de que este Pensamento é de paz, de amor, prosperidade e não ao contrario, e que este caminho embora muitas vezes estreito é o que nos conduz a vida Eterna.

Vou vivendo e vendo tudo na impressão das imagens de um espelho de bronze da antiguidade, procurando dessa forma entender a proposta de carreira que me foi feita, sabedor que um dia verei de forma plena, não por espelho, não por tipologia, mas em grande dia verei face a face.

Embora não sei à hora e nem dia, vou procurando agir como quem tem hora marcada me apresso me movo no tempo, me preparo

Que Deus me conceda a força que preciso, para ver além da minha visão, para continuar acreditando mesmo quando tudo parece que está perdido, continuar a acreditar NELE, sem questionamentos mesmo diante dos furações, tsumanis e terremotos. Fazendo máxima em minha vida a palavra que diz:

“Todas as coisas cooperam para o bem, daqueles que amam a Deus, que são chamados pelo seu propósito” Romanos 8.28

 

Rodryguez & Carvalho

sábado, 23 de abril de 2011

Falando sobre Pascoa

 

Tempo da celebração da Páscoa, muito embora eu discorde da data em é celebrada, conforme você já deve ter lido na postagem “O Paganismo da Páscoa”  Por outro lado não posso deixar de aproveitar a oportunidade para falar um pouco sobre a páscoa bíblica. Dizendo não ao “coelhinho inocente” , não aos “ovos” e não ao “chocolate”, quero focar toda a minha atenção no texto bíblico com suas verdades e ensinamentos.

Embora passe despercebido aos nossos olhos, cada vez que celebramos a Ceia do Senhor, em nosso caso todos os meses, estamos comemorando a “Páscoa do Senhor”,  porém antes de falarmos um pouco mais sobre isso vamos discorrer um pouco sobre a páscoa no velho testamento e suas implicações proféticas com a vida e obra de Jesus Cristo.

Páscoa, velho e novo testamento e tipologias:

Podemos considerar a páscoa como umas das festas mais importantes na historia bíblica do povo de Israel, páscoa é a festa da redenção, memória da libertação dos hebreus da terra do Egito, história da escolha e misericórdia de Deus para como o povo judeu. (Êxodo 12:1 a 28.) A palavra Páscoa, vem do hebraico pessach, que significa passagem, sendo esta passagem  entendida como o ato misericordioso de Deus, em que um poder destruidor, passa por cima das casas assinaladas sem nada poder fazer, é interessante notar que a principio tanto hebreus como egípcios poderiam ser alvos da ira e justiça divina, mas diferença o que faz com que este poder destruidor passe esta no sangue do cordeiro pascoal. Em mundo em crise, com constantes manifestações destruidoras tidas pelos homens como forças da natureza, precisamos resgatar a mensagem da páscoa de que há uma salvação especial para aquele que está assinalado com o sangue do cordeiro, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! A palavra chave da páscoa no contexto veterotestamentário é LIBERTAÇÃO.

É de senso comum entre todos os comentaristas e intérpretes bíblicos cristãos que a páscoa judaica com toda a sua riqueza de detalhes é uma tipologia da vida e obra de Cristo, o Cordeiro de Deus que morre pelos nossos pecados, garantindo através do seu sangue a nossa fuga tanto do Egito mundo) nos levando para uma nova terra (o vida eterna, céu) como nos livrando da Ira Futura, do dia do julgamento.

Mas vamos viajar um pouco no tempo deixemos a libertação de Israel e sua instituição como nação por volta do ano 1400 antes de Cristo, em direção ao ano 33 do calendário atual, estamos no mês de nisa , nas cerimonias de preparação da páscoa, Jesus sendo judeu e praticante da religião judaica em todos os seus sentidos esta reunidos com os seus discipulos para a ceia da páscoa, nesta os judeus tinha por costumes nas celebrações praticarem o Seder, que uma refeição cerimonial especial antes ao inicio das grandes festividades bíblicas, nestas cerimonias de Seder era o costume Judeu contar enquanto se desenrola a simbologia dos alimentos, as histórias di povo judeu no Egito e seu sofrimento – Na ceia de Cristo porém existe algo novo neste Seder (ordem para o serviço), Ele não está mais se lembrando das coisas passadas mas apontando exclusivamente para o Futuro! Aqui existe um elo entre os dois testamentos, agora em uma cerimônia de páscoa quando família inteirasse reuniam de acordo com a Lei e lembravam a escravidão e a libertação do Egito, aproveitando para contar de forma didática a seus filhos este importante acontecimento, Jesus reunido com os seus introduzindo algo novo, que é um olhar para o futuro, olhamos o passado e nos lembramos do seu sofrimento, mas olhamos ao futuro e vemos nele a sua volta vitoriosa!

No decorrer da historia o povo judeu foi introduzindo costumes as suas tradições, sem contudo perder o conteúdo didático e profético destas tradições, pelo tempo de Jesus, destes novos costumes existem dois que são muito importantes para que possamos entender com um pouco mais de clareza o que aconteceu na noite da ceia, são estes os costumes relacionados ao pão e ao vinho:

A Busca Pelo Pão escondido

Depois do término da refeição, o líder do Sêder deixa as crianças livres para encontrarem o afikoman, que havia sido embrulhado em um guardanapo e escondido antes. A casa fica em polvorosa, já que todo mundo se apressa para ser o primeiro a encontrar o afikoman e reivindicar o prêmio quando o vovô o toma do localizador sortudo. O valor corrente equivale a U$5,00! Tendo o líder recuperado o afikoman, ele o despedaça e o distribuí em pedacinhos para todos que estão sentados ao redor da mesa. Os judeus realmente não compreendem essa tradição, mas as tradições não precisam ser compreendidas – apenas seguidas! Contudo, crê-se amplamente que esses pedaços de afikoman trazem uma longa e boa vida aos que os comem.

A tradição talvez date da época de Jesus. Se for esse o caso, então Lucas 22:19 assume um sentido maior: "E tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim". Pois Jesus, o Messias teria tomado, dos três, o matzá do meio, o pedaço que ficava para o sacerdote, o mediador entre Deus e o povo, partido (como Seu corpo seria partido), envolvido parcialmente em um guardanapo de linho (como Ele seria envolto em linho para o funeral), o escondido, (assim como Ele foi enterrado), o trazido de volta (assim como Ele seria ressuscitado), e o distribuído a todos os que se assentavam com Ele (assim como Ele iria ainda dar a Sua vida para todos os que cressem). Como Ele assim o fez, estava consciente de que o pedaço de matzá do meio representava Seu próprio corpo imaculado dado para a redenção de Seu povo. Assim como o matzá é todo marcado e perfurado, Seu próprio corpo seria mais tarde marcado (pelos açoites) e perfurado e é por essas pisaduras que fomos sarados (Isaías 53:5). O pedaço de matzá do meio, ou o afikoman, é nosso pão da Santa Ceia.

A Terceira Taça

A terceira taça de vinho é tomada após a refeição. È a taça da redenção, que nos faz lembrar o sangue derramado do Cordeiro inocente que trouxe nossa redenção do Egito. Vemos que Jesus tomou a terceira taça em Lucas 22:20 e em I Coríntios 11:25, “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”. Essa não foi simplesmente uma taça qualquer; foi a taça da redenção da escravidão para a liberdade. Essa é a nossa taça da Santa Ceia.

Claro que alguns costumes foram sendo alterados com o tempo mas ao estudar a páscoa da forma que os judeus a comemoram vemos claramente, muito embora os que não são messiânicos não consigam ver, paralelos claros com a vida de Cristo. Muitos outros costumes judaicos existem e eles enriquecem e nos ensinam com maior clareza a obra de Cristo, porém é pouco o espaço aqui para dizer tudo agora. A Igreja foi perdendo suas origens judaicas e foi se paganizando, claro que a Igreja não é o judaísmo, mas não podemos ignorar as origens, infelizmente quando falamos de cristianismo falamos muito mais da cultura grego-romana  do que da judaica.

O verdadeiro significado da Páscoa, mencionada na Bíblia, é aquele que Deus criou há muito mais de quatro mil anos e que foi renovado por Jesus há dois mil anos. Páscoa é libertação; e libertação do pecado. Páscoa é ressurreição, é vida. Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância... Vida Eterna.

Queria deixar aqui uma advertência não minha, claro, mas bíblica, para que possamos em Cristo viver sempre em Páscoa, pois nossa passagem breve se dará deste mundo, estejamos, pois prontos com nosso cajado na mão e nossos pés calcados, estejamos atentos a todo o fermento retirando de nós e banindo de nossas comemorações elementos pagãos.

Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. I Cor5.7

Rodryguez (http://didaqueteologia.blogspot.com)

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  A história de Noemi, encontrada no livro de Rute na Bíblia, é um relato comovente de perda, amargura e, finalmente, restauração. Ela nos o...