Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ser pentecostal

Tive a oportuidade de nascer e ser criado em uma famillia pentecostal, e sempre estar cercado por evangelicos pentecostais, tem muita gente que fala porque não conhece, porque não viveu, sem conhecimento de causa e nem muito ao menos conhecimento de Deus. A hinologia, o jeito pentecostal de ser, a simplicidade de ver a vida, e a certeza plena da presença de Deus na Igreja. Sei que há muita rinha teologica acerca dos principíos doutrinários que nós pentecostais cremos, e não é minha intenção defende-los ou falar deles aqui, em outra sim mas agora não. Quero apenas lembrar aos leitores pentecostais do meu blog, como é bom, ser quem somos,m ter a herança que temos, e vivermos neste universo onde podemos ouvir DEus falando conosco, nos auxiliando, caminhando ao nosso lado, operando milagres diante de nossas impossibilidades, o mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó, O que manifesto em carne na segunda pessoa da Trindade, Jesus Cristo, o NOsso Senhor, o mesmo que prometeu, que os sinais iam seguir os que acreditassem, o mesmo que prometeu estar conosco todos dos dias, e que não esta apenas de forma passiva, como um obervador imparcial, mas de forma ativa, como esteve nos dias apostolicos, agindo através do seu SAnto Espirito, na vida de todos os que NELE acreditam, nos manifestando a Glória do PAi.
Claro que ninguem precisa ser pentecostal em termos confessionais para ser salvo, nem ser pentecostal para experimentar milagres, e ações extraordinarias de Deus na sua vida. A diferença é que o pentecostal tem em si, no seu modo de vida e na sua confissão de fé a certeza plena da atualidade do dons espirituais, e da presença real e ativa do DEUS VIVO, no meio da Igreja. Este ano de 2010 fazem 100 anos, isso mesmo 100 anos do incio do movimento pentecostal no Brasil que teve incio com a Congregação Crista no Brasil e depois no mesmo ano as Assembléia de Deus no Brasil,  e foi se espalhando por este este vasto solo brasileiro, germinando aqui e ali, dando inicio a novas Igrejas, e a outras denominações que tambem alcaçaram um crescimento vertiginoso, particularmente fico feliz, por saber que o movimento pentecostal cresceu, amadureceu, muitos usos e costumes não existem mais, mas em si a doutrina pentecostal ( não falo de neo pentecostais) continua a mesma. E para não ficar so nas minhas palavras, um momento de nostalgia dos antigos hinos, que fazem parte da historia pentecostal :




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


A doutrina Adventista do Sono da Alma e do Inferno

 

Introdução:

Não é a obervancia da guarda do sábado, o que distancia o Adventsmo do Sétimo dia, das Igrejas Evangélicas, o sábado embora sua enfase seja notoria neste movimento, em si não seria uma barreira doutrinária muito grande entre evangelicos e adventistas, existem outras doutrinas e essas sim bem alheias a fé evangelica, neste estudo em particular vamos abordar duas delas, que são a sono da alma, e o inferno, como pode se perceber ambas de caracter escatologico.




O Sono da Alma :


A doutrina Adventista afirma que  depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos" (Mt.22:32).
Lc.23.43 - hoje estarás comigo no Paraíso


Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef 4.8). A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef 2.8-9; Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na glória.

O inferno segunda a Doutrina Adventista:

Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com satisfação. Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor" (O Grande Conflito; p.534 –).


O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno: Mt 13.41-42, 49-50; 22.13; 24.50-51; 25.30, 41, 46; 26.24; Mc 9.45, 47-48; Lc 12.4-5; 13.27-28. A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa: a eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26); a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28); a glória eterna (2 Tm 2.10; 2 Co 4.17; Hb 9.15; 2 Co 5.14, 18) e futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2 Ts 1.9).



 

 

 

O problematica toda esta relacionada com a tradução das palavras Hades e Sheol, as duas palavras uma grega e a outra hebraica, expressam a mesma ideia, aparecendo sheol 65 vezes no velho testamento e hades 10 vezes no novo testamento, na leitura de Lucas 16.19-31, o evangelista usa a plavra Hades, para se referir a um lugar real, também é importante notar que esta passagem muito embora seja identificada por alguns como parabola, não possui a citação tipica de uma parabola de Lucas, ( o reino de Deus é semelhante) a construção gramatical do texto, dá a clara idéia de que Jesus estava falando de um episodio real que se passou no hades, onde os mortos estavam em pleno estado de consciencia.

Mas como expressar esta idéia em português?

É aqui que a dificuldade começa. Não existe em nosso idioma nenhuma palavra que traduza satisfatoriamente a idéia contida no vocábulo Seol. Os tradutores da Bíblia têm usado uma diversidade de palavras na sua tentativa de transmitir fielmente a mensagem Divina.

Na Versão Corrigida, João Ferreira de Almeida usa principalmente as palavras "inferno" e "sepultura", mas, em alguns casos, encontramos outras expressões, como "mundo invisível" (Salmo 89.48). Várias vezes ele até desistiu da tentativa de traduzir e simplesmente transcreveu a palavra original (veja Jó 17.16; Salmo 139.8; Atos 2.27, 31, etc.).

A Versão Atualizada de João Ferreira de Almeida mostra-se mais confusa ainda. Esta tradução emprega palavras como sepultura, além, inferno, sepulcro, morte, abismo e cova, além de expressões como "reino dos mortos"' (lsaías 14.15).

A tradução de Mato Soares usa principalmente a palavra inferno e também palavras como sepulcro, sepultura, morte e abismo, bem como a expressão "habitação dos mortos".

Esta confusão aparente dos tradutores deve-se ao fato de não haver na língua portuguesa uma palavra que traduza plenamente a idéia contida nas palavras Seol e Hades. As diversas palavras que usaram representam uma tentativa honesta e sincera de aproximarem-se à Idéia do texto original, levando em conta o contexto de cada ocorrência da palavra. Vamos considerar as palavras mais usadas por eles e veremos que realmente não são adequadas.

Inferno - A palavra "inferno" traz para nós a Idéia de um lugar de sofrimento, onde o fogo nunca se apaga. Não há dúvida de que tal lugar existe, mas a palavra Seol (ou Hades) não significa Isto.

Em Gênesis 37.35 vemos que Jacó, um servo de Deus, esperava ir ao Seol. Jó, que era um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1.8), também falou do seu desejo de ir ao Seol (Jó 14.13). Isto já é suficiente para provar que Seol (ou Hades) não era um lugar reservado exclusivamente para os perdidos, pois até servos de Deus esperavam ir para lá. Salomão confirma Isto em Eclesiastes 9.10.

Sepultura - Uma sepultura é uma cova funerária, um jazigo; é um lugar onde se enterra o cadáver. O Seol, porém, não é uma sepultura. Considere os seguintes fatos:

1 - A língua hebraica usa "qeber" ou "qeburah" para Indicar uma sepultura; nunca usa a palavra Seol para isto. A língua grega não usa Hades e sim, "mnemeion", "mnema" ou "taphos" quando quer falar de sepultura.

2 - Existem multas sepulturas espalhadas por toda a face da terra, mas só existe um Seol (ou Hades). A Bíblia não usa o plural destas palavras.

3 - Todas as sepulturas que existem são de propriedade particular; lemos na Bíblia da sepultura (qeber) de Jacó (Gênesis 50.5) e da sepultura (qeburah) de Raquel (Gênesis 35.20) e de multas outras. Nunca lemos do Seol (ou do Hades) de alguém, pois o Seol (ou o Hades) não é de propriedade particular.

4 - As sepulturas têm localização geográfica. Nos dois casos citados acima, vemos que a sepultura de Raquel estava no caminho de Efrata (Gênesis 35.19) e a de Jacó estava em Canaã (Gênesis 50.5). A Bíblia, porém, não Indica nenhuma localização geográfica do SeoI; não se acha neste país, nem em qualquer outro.

5 - Todos têm visto muitas sepulturas; nenhum homem vivo jamais viu o Seol (ou o Hades).

6 - Os homens cavam sepulturas (Gênesis 50.5) e compram sepulturas (Gênesis 23.9), edificam sepulturas (Lucas 11.47) e as adornam (Mateus 23.29). Ninguém cava, compra, edifica ou adorna o Seol (ou o Hades).

O contraste entre o uso de Seol (ou Hades) na Bíblia e as palavras hebraicas e gregas que significam sepultura deixa bem claro que "sepultura" não é uma tradução correta de Seol (ou de Hades). Várias vezes a Bíblia usa Seol em contraste com o céu (Jó 11.8; Isaías 14.14 e 15; e Amós 9.2). São termos grandes demais para a mente humana; representam o desconhecido. Uma cova rasa na superfície da terra não serviria como contraste com o céu. Fica claro, pois, que, mesmo no uso poético da palavra, Seol não é a sepultura.

Na primeira ocorrência de Seol na Bíblia, Jacó falou que desceria ao seu filho José no Seol (Gênesis 37.35). Elo pensava que José tinha sido devorado por uma fera e portanto, não acreditava que José estivesse em alguma sepultura. Contudo, disso que desceria ao seu filho, ao Seol. Seol, pois, não é a sepultura.

Morte - A palavra morte tem sido usada várias vezes para traduzir Seol (ou Hades), mas a própria Bíblia distingue entre Seol (ou Hades) e morte.

Em Apocalipse 1.18 lemos que o Senhor Jesus Cristo tem as chaves da morte e do Hades. Ainda no mesmo livro, vemos um cavalo amarelo e o seu cavaleiro cujo nome é a morte (6.8) e o texto acrescenta que o Hades o seguia. Se o Hades seguia a morte, então o Hades não é a morte.

Mesmo usando as palavras figurativamente, o Espírito Santo mantém a distinção. No fim do Apocalipse, encontramos as duas palavras mais uma vez. Tanto a morte como o Hades serão lançados no lago de fogo (20.13 e 14). O Hades, portanto, não é a morte.

Além - A Versão Atualizada usa "além" várias vezes nas suas tentativas de traduzir Seol (ou Hades). De todas as palavras usadas, é esta a que mais se aproxima da idéia original, embora não seja adequada. A palavra "além" é um tanto vaga, pois não Indica exatamente a posição daquele que partiu; indica apenas que não está mais na terra dos viventes, que está no além.

Esta é, aproximadamente, a idéia contida na palavra Seol (ou Hades). Entretanto, o Seol (ou Hades) é um estado provisório e a palavra "além" não transmito esta idéia.

Seol - Hades - O vocábulo Seol (ou Hades) indica mais um estado do que uma posição. Como dissemos acima, é quase o que entendemos pela expressão "além-túmulo". Considere-mos algum trechos bíblicos para perceber com mais clareza o seu significado.

Em Gênesis 37.35 encontramos a palavra pela primeira vez na Bíblia Jacó pensava que o seu filho José estava morto e disse que iria a ele no Seol. Ele pensava que José não estava mais no mundo dos viventes, mas no Seol, Isto é, na região dos mortos. Seol é o antônimo da expressão "terra dos viventes"; é a habitação dos mortos, sem especificar exatamente onde estes mortos estão.

Muita confusão tem surgido por não se perceber que Seol não indica a posição dos mortos. É mais um estado ou condição. Sem dúvida alguma, os mortos estão em algum lugar, mas a palavra Seol (ou Hades) não especifica onde é este lugar. Já notamos que servos de Deus (como Jacó e Jó) esperavam ir para o Seol, mas lemos que os ímpios também serão lançados no Seol (Salmo 9.17). Entretanto, os ímpios não estarão no mesmo lugar onde Jacó e Jó estão. O Seol é a esfera dos mortos em contraste com a esfera dos viventes. É o além.

Precisamos limitar esta definição, pois a permanência da alma e do espírito no Seol é limitada. Em 1º Samuel 2.6 lemos que o Senhor faz descer ao Seol e faz tornar a subir dele. Jó também falou dum limite à sua permanência no Seol, dizendo: "Oxalá me escondesses no Seol e ocultasses até que a Tua ira se desviasse" (Jó 14.13).

O que acontece com o descrente, ao morrer?

Na morte, o corpo vai para o pó, a alma e o espírito vão para o Seol (Hades). Enquanto o corpo se desfaz no sepulcro, a alma e o espírito estão no Seol.

A Bíblia revela que há multo sofrimento no Seol para quem morrer sem a salvação. Salomão escreveu: "O amor é forte como a morte, e duro como o Seol o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas" (Cantares 8.6).

No relato do rico e Lázaro, Lázaro foi consolado e o rico atormentado. Observe bem a repetição da palavra "tormento" em relação ao rico (Lucas 16.19 a 31). O rico foi sepultado e, no Hades, ergueu os seus olhos, estando em tormentos (v. 23). Ele disse a Abraão: "Estou atormentado nesta chama"' (v. 24). Abraão lhe respondeu: "Lázaro... é consolado e tu atormentado" (v. 25). Quando o rico viu que não haveria misericórdia para ele, nem sequer uma gota de água para aliviar aqueles terríveis sofrimentos, ele lembrou-se dos seus cinco irmãos que ainda viviam e pediu que fossem avisados, a fim de que não viessem para "este lugar de tormento" (v. 28). No Hades os mortos estão em plena consciência.

Qual é o destino, depois da morte, dos salvos desta época atual?

Os salvos do Velho Testamento e até a ascensão de Cristo foram para o Seol (Hades), que também se chama "o seio de Abraão" (Lucas 16.22) e "Paraíso". O Senhor Jesus disse ao salteador morrendo na cruz ao seu lado: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43). Quando Jesus Cristo morreu, O Seu corpo foi colocado na sepultura, mas o espírito e a alma desceram ao Paraíso, que é o Hades. Ao terceiro dia, Cristo ressuscitou, isto é, Seu corpo for ressuscitado e unido com o Seu espírito e a Sua alma. O apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, citou a profecia do Salmo 16.10, que se refere a Cristo: "Porque não permitirás que o Teu Santo veja corrupção" (Atos 2.47).

A ressurreição dá ao crente em Cristo esperança e certeza. Em Efésios 4.8, lemos: "Quando [Cristo] subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens". Ele subiu do Hades para o céu, onde está glorificado e exaltado. Desde este grande acontecimento, o Novo Testamento ensina que o crente em Cristo não vai ao Hades, mas sim, ao céu para a presença de Cristo.

O apóstolo Paulo escreveu: "Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor" (Filipenses 1.23). Ele também escreveu: "Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2ª Coríntios 5.8).

A alma e o espírito do crente, quando este morre, vão estar com Cristo no céu, gozando a felicidade e esperando a ressurreição do corpo na vinda do Senhor Jesus. "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua Palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor"' (1166 Tessalonicenses 4.16 e 17).

Geena: o lago de fogo



Leitura: Marcos 9.42 a 48; Apocalipse 20.11 a 15

A palavra Geena é usada 12 vezes em o Novo Testamento e os tradutores têm mostrado uma consistência elogiável em sempre traduzir esta palavra por "Inferno", tanto na Versão Corrigida como na Atualizada. A primeira ocorrência é em Mateus 5.22, onde o Senhor avisa do perigo do "inferno de fogo". Nos versículos 29 e 30 do mesmo capitulo, o Senhor falou especialmente do corpo, mostrando que este pode ir à Geena, o inferno de fogo. Quando chegamos ao capitulo 10, aprendemos algo mais: a alma também pode ir à Geena (veja o v. 28).

Observe bem esta distinção entre Geena e Hades. O Hades recebe a alma, mas não recebe o corpo; a Geena recebe tanto o corpo como a alma.

A Geena é mencionada três vezes no Evangelho segundo Marcos e estas referências mostram algo sobre as condições na Geena. Já notamos que é um lugar de fogo (Mateus 5.22); agora aprendemos que este fogo nunca se apaga: é inextinguível (Marcos 9.43). Além disto, aprendemos que o "verme" daqueles que vão para a Geena não morre, dura eternamente, assim como o fogo queima eternamente (Marcos 9.48).

Este trecho de Marcos (Isto é, 9.42 a 50) mostra que há duas condições para o ser humano na eternidade - a vida e a Geena (veja os vv. 43 e 45). Quando chegamos ao v. 47, porém, a palavra "vida" é substituída pela expressão "o reino de Deus", indicando que a vida e o reino de Deus, neste contexto, são sinônimos. Portanto, na eternidade cada ser humano estará ou no reino de Deus ou no inferno de fogo.

Lucas também usa esta palavra, dizendo que devemos temer a Deus, pois Ele, e somente Ele, tem poder para lançar na Geena. Os homens podem matar o corpo, mas não podem lançá-lo na Geena. Isto prova que o inferno não é a sepultura pois os homens podem lançar um cadáver na sepultura, mas somente Deus pode lançar no inferno (veja Lucas 12.4 e 5).

O livro de Apocalipse fala várias vezes dum lago de fogo e enxofre. A besta e o falso profeta serão lançados neste lago de fogo (Apocalipse 19.20). Satanás também será lançado no mesmo lugar (Apocalipse 20.10). Mas observe bem o tempo quando estas coisas hão de acontecer. Satanás será lançado no lago de fogo aproximadamente mil anos depois da besta e do falso profeta e o texto sagrado diz que "serão atormentados para todo o sempre" (Apocalipse 20.10). Isto é impressionante! Mil anos depois de serem lançados no lago de fogo, a besta e o falso profeta ainda se encontrarão naqueles tormentos. Veja o tempo presente do verbo: "onde estão a besta e o falso profeta" e depois note o plural: "eles serão atormentados".

Mas não podemos parar neste ponto. Precisamos ler mais um pouco até chegar ao capitulo 21 e versículo 8. Aqui descobrimos que seres humanos, muitos seres humanos, irão para o mesmo lago de fogo.

Não há dúvida, porém, que o lugar chamado Geena é o mesmo lago de fogo. Basta comparar as referências à Geena com os versículos que falam do lago de fogo e ficará claro que são dois nomes para o mesmo lugar.

Consideremos, agora, algumas expressões que o Novo Testamento usa para descrever este lugar. É chamado de inferno de fogo (Mateus 5.22) e também de "fornalha de fogo" (Mateus 13.42 a 50). Ali haverá choro e ranger de dentes. Em Mateus 18.8 é chamado de "fogo eterno" e a mesma descrição é repetida em 25.41, quando o Senhor diz que este fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos.

Marcos acrescenta que é fogo que nunca se apaga (Marcos 9.43, 44, 46, 48) e Judas nos diz que o povo do Sodoma e de Gomorra está sofrendo, mesmo agora, a pena do fogo eterno (Judas v.7). Aprendemos no livro de Apocalipse que aqueles que adoram a besta beberão do vinho da ira de Deus e serão atormentados com fogo e enxofre(Apocalipse 14.10).

Estas Escrituras são tão claras que não precisam de explicação. Apesar das tentativas do inimigo das almas de torcer ou negar estas palavras, a sua mensagem permanece para que todos a leiam. Existe, na eternidade, um inferno de tormentos, onde o fogo nunca se apaga e o tormento nunca cessa.

Hades e Geena - Já notamos que o Hades (Seol) é a esfera dos mortos, em contraste com a esfera dos viventes. Notamos, também, que este não é o destino final do homem. A Geena, porém, é eterna, como as Escrituras acima citadas o provam. A relação entre Hades e Geena torna-se mais clara quando lemos Apocalipse 20.13 e 14. No caso do incrédulo, quem morre agora vai para o Hades, a esfera dos mortos. O seu corpo vai para o pó, enquanto que a sua alma e o seu espírito estão no Hades. Na ressurreição, eles deixarão o Hades para ocupar novamente o seu corpo. Isto acontecerá depois do Milênio e eles comparecerão perante o Grande Trono Branco, conforme lemos em Apocalipse capitulo 20. Após este julgamento, eles serão lançados no lago de fogo, isto é, na Geena.

Tártaro - Há mais uma palavra grega que aparece em o Novo Testamento e que tem sido traduzida por "inferno". Refiro-me à palavra "tártaro", que Pedro usou na seguinte declaração: "Deus não perdoou aos anjos que pecaram..., mas, havendo-os lançado no inferno ("tártaro"), os entregou às Cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo" (2ª Pedro 2.4). É a única vez que esta palavra aparece em o Novo Testamento e o contexto revela que é o lugar onde anjos que pecaram estão reservados para o juízo.

Satanás e os seus anjos serão atormentados eternamente no lago de fogo, como já notamos, mas o tártaro parece ser um lugar temporário, onde certos anjos caídos estão reservados para o juízo. Chegando este dia de juízo, estes anjos serão lançadas no lago de fogo, Isto é, na Geena, onde sofrerão eternamente.




Rodryguez

 


 





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sábado, 13 de fevereiro de 2010


Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?

O Que a Bíblia Diz?

No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.  O que a Bíblia diz?

Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).

Efésios 2:14-15
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.

Romanos 7:4-7
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).

2 Coríntios 3:6-11
"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.

Gálatas 3:15-5:4
Gálatas 3:19­  "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

Gálatas 3:24-25­  "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".

Gálatas 4:1-5­  "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

Gálatas 4:24,31­ "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

Gálatas 5:4­  "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça.

Hebreus 7-10
Hebreus 7:12­
  "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.

Hebreus 7:18-19­  "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.

Hebreus 8:7-13­  "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeiraOra, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

Hebreus 9:4­  "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.

Colossenses 2:16-17
"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo. 

Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2).  (Veja Notas 5 e 6).

Nota 1:
O sábado era só para os judeus.

Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:

· Êxodo 31:12-18­  "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com êle no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.

· Deuteronômio 5:1-3, 12­  "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.

· Ezequiel 20:10-12­  "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.

Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3).  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que  guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­  desde o tempo de Moisés até Cristo.

Nota 2:
Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?

O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia.

A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:

· 2 Crônicas 34:14­  "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."

· Esdras 7:6­  "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."

· Neemias 8:1, 8, 14, 18­  "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

· Neemias 10:29­  "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."

Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.

Nota 3:
O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.


Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).

Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses 2:16: "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:

· 1 Crônicas 23:30-31­  "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

· 2 Crônicas 2:4­  "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."

· 2 Crônicas 8:13­  "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

· 2 Crônicas 31:3­  "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."

· Neemias 10:33­  "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

· Ezequiel 45:17­  "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."

· Oséias 2:11­  "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?

Nota 4:
O significado espiritual do sábado


O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).

Nota  5:
Os primeiros cristãos adoravam no domingo


Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

· Atos 20:7­ "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.

· 1 Coríntios 16:1-2­  "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?

Nota 6:
Respondendo a objeções


· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

· Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.

· Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo 31:16-17).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, entã, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

· Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus 5:17-18 diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus 24:20 diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.

-por Gary Fisher
3ª Edição Brasileira Publicada em 1996
Traduzida por Arthur Nogueira Campos
Direitos Reservados


 
samuel rodryguez




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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Deus precisa de mim?


DEUS PRECISA DE MIM ?

 

Ele não precisa de Ajuda

Ele não precisa de Dinheiro

Ele não precisa de nem de mim e nem de você ( afinal ele fez o mundo sem nós!!!)

Ele é autosuficente em si mesmo um "moto perpetuo" que gera em si e assim se movimenta.

Pelo contrário, nós precisamos da sua ajuda, (até aqui nos ajudou o Senhor!!!) precisamos do seu dinheiro ( Ele é o dono do ouro e da prata), e sem ele nada absolutamente nada podemos fazer.

Porque então cooperamos como Ele?

Porque ofertamos?

Porque trabalhamos na sua seara?

 

A doutrina da Theosis.

 

Existe uma doutrina na ortodoxia grega muito interessante a doutrina da Theosis, em contraposição a Apotheosis,  apoteosis é o ato pelo qual o homem é elevado a divindade (ta fora de assunto aqui mas cuidado com a apoteose  dos dias de carnaval

Voltando a doutrina da theosis, essa doutrina ensina que em Cristo, o homem passa a estar diretamente ligado com a Trindade, entrando na vida eterna,  uma vez que Eternidade é um atributo exclusivo da trindade, so Deus tem vida Eterna, no sentido de esta não ter começo e nem fim, na theosis o homem passa a ser participante de algo que pertence exclusivamente a Deus.

Dentro do principio ortodoxo da theosis, entendemos que o Cristão passa a ser também participante dos atos de Deus, na terra, trabalhando, ofertando, etc... dentro de suas potencialidades naturais, acrescidas dos dons espirituais,  assim somos participantes não apenas na vida eterna, mas tambem no obrar de Deus.

Devemos ver issoc como uma benção em nossas vidas. O Eterno, o autosufuciente, que em si nada precisae sustenta todas as coisas, dividindo conosco aquillo que é Seu. Devemos tambem ter em nós o sentimento de temor, uma vez apesar deste compartilhar continua tudo sendo Dele, é certo que haveremos de prestar contas.

 

Rodryguez,


 


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

 

Quantos anos Cristo Viveu?

           

Embora possamos ser cosiderados como herdeiros de poderosos movimentos espirituais no seio da igreja, como a reforma protestante, avivamento, movimento pentecostal, etc. Alimentamos crenças tradicionais originarias no sincretismo da religião crista com a religião paga (mitraismo) em Roma.

Muito já foi falado sobre natal, pascoa e outras incorporações pagãs, uma coisa que passa desapercebida é crença que Cristo teria morrido aos 33 anos.

Em lugar nenhum. Ao se estudar os evangelhos, fica patente que os evangelistas não tiveram a preocupação de elaborar um documento de registro histórico e geográfico. Há um conflito entre os dados históricos do Evangelho segundo Mateus e do Evangelho segundo Lucas.

Mateus 2:1: — "Tendo nascido Jesus em Belém da Judéia nos dias do Rei Herodes".
Lucas 2:1: — "Naqueles dias saíu um decreto de César Augusto ordenando um recenseamento de toda a terra. Este foi o primeiro recenseamento no governo de Quirino na Síria".

Herodes, denominado o Grande e ainda como Rei dos Judeus, nasceu em 73 a.C. e morreu em 4 a.C. (ano 750 da fundação de Roma). Públio Sulpício Quirino foi governador da Síria entre os anos 6 e 12 d.C. Esse fato dificulta a conciliação dos dados históricos. Alguns historiadores acreditam que Quirino pudesse ter sido governador da Síria de 11 a 9 a.C., ou que tivesse um cargo de autoridade semelhante nesse período, quando teria iniciado o recenseamento, finalizado pelo governador Gaio Sêncio Saturnino, que governou a Síria entre 9 a 6 a.C. Para se conciliar as datas, teria-se que estabelecer o ano 6 a.C. ou anos próximos (747, 748 ou 749), o qual Herodes reinava e Saturnino finalizava o recenseamento e o último ano de seu governo. Ocorre, entretanto, que não há registro histórico de um recenseamento nesta época, embora fosse um evento importante, que não deixaria de ser citado em algumas das fontes históricas.


No Evangelho de Lucas 3:23 lemos:
– "Tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério".
Já no Evangelho de São João 8:57, disseram a Jesus:
– "Ainda não tens cinqüenta anos…".


Observa-se que entre 33 e 50 anos há uma grande diferença. (O Alcorão diz que Jesus falou às gentes "Quando no berço, e na velhice"). Os Evangelhos também registram o seguinte:


Lucas 3:1-2 (sobre o início das atividades proféticas e dos batismos de João Batista)
– "No décimo quinto ano do império de Tibério César, sendo governador da Judéia Pôncio Pilatos, tetrarca da Galiléia Herodes e Felipe, seu irmão, tetrarca da Ituréia e da Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, sob o pontificado de Anás e Caifás…".Lucas 3:23 (sobre o início da vida pública de Jesus)
– "Ao iniciar o ministério Jesus tinha cerca de trinta anos.".
Marcos 23:54 (sobre o dia da morte de Jesus)


– "Era o dia da Preparação (para a Páscoa) e estava para começar o sábado".
João 2:20 (sobre o início da vida pública de Jesus)


– "Replicaram os judeus: quarenta e seis anos levou a construção deste templo e tu vais levantá-lo em três dias?"


Ora, Tibério César governou de 13 a 37 d.C.; Pôncio Pilatos de 26 a 36 d.C.; Herodes (Antipas) de 2 a.C. a 39 d.C.; Felipe de 4 a.C. a 34 d.C.; Lisânias (data incerta); Caifás foi sacerdote entre 19 e 36 d.C. Pouco tempo depois de João Batista ter iniciado sua missão de anunciar a vinda do Messias, Jesus teria sido batizado e dado início ao seu ministério. Pelo cálculo romano o décimo quinto ano de Tibério foi de 19 de agosto do ano 28, até 19 de agosto do ano 29 d.C. O cálculo sírio coloca entre setembro/outubro de 27 a setembro/outubro do ano 28. Assim, parece correto fixar o ano 28 ou 29, como o ano em que Jesus começou sua vida pública. Segundo Flávio Josefo em "Antiguidade Judaica", volume XV (11:2), o início da reconstrução do templo de Jerusalém foi no ano de 19 a.C. Calculando quarenta e seis anos, chega-se a Páscoa do ano 28 d.C. A festa da Páscoa caía no 15º dia do sétimo mês do calendário israelita (março, abril). Apenas nos anos 28 e 33 a Páscoa coincidiu com o sábado.


Jesus pode ter nascido no ano de 749 da fundação de Roma e morrido aos 36 ou 37 anos. O dia e o mês são desconhecidos. (A data de 25 de dezembro para o nascimento não tem respaldo bíblico e foi escolhida na época de Constantino, aproveitando-se a comemoração do solstício de inverno no oriente e o "renascimento do sol" no mediterrâneo).



 
samuel rodryguez





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sábado, 23 de janeiro de 2010

O evangelho em Cajuru –SP

Ontem foi um dia especial, nos deslocamos para CAjuru onde toda a sexta feira tem um celula de nossa igreja, ja no caminho oraqndo no carro podiamos sentir a presença de Deus, algo que nao se explica apenas se sente…

Antes do culto, fomos vistar um irmão que passou por uma recente cirugia, magro, meio debilitado ainda em fase de recuperação, mal podia se suster de pé, Mas ouvi deste homem algo que me fez pensar, todo tempo este Senhor estva exclamando que Deus era bom, uma fé rara, real, acima das condições uma fé que mira sempre Deus na sua essencia, e não apenas nas possibilidades do que ELE pode realizar. E ainda ao termino da visita deixou a sua oferta por livre espontanea vontade, uma gratidão a Deus pela sua infinita bondade, olhando com olhos humanos e baseado apenas na situaçao eu poderia falar: como assim? o homem mal se levanta esta debilitado e ainda diz que Deus é bom? Na verdade este homem tem um experiencia unica com Deus, que não sou eu quem vai explicar e ele de fato sabe o que esta dizendo quando diz: “DEUS é BOM!”, afinal a fé o fundamento das coisas que não se veem..

Isto para mim já bastaria, vale a liçao de uma vida toda… mas tinha mais, após isso fomos ao culto e o Pastor Alceu trouxe uma que me impactou falando sobre as areas de trevas que podemos deixar criar em nossas vidas, foi uma palavra dura, que choca, dessas que ferem a alma que nos fazem ver de cara o nosso pecado estampado como disse Isaias: “Senti as vossas miserias e chorai…”

Me sinto extramente grato a Deus pelo que ouvi e vi, o evangelho tem desta coisas…por isso compartilho aqui com voce, deixando um pouco de lado a “teologia”, e voltando a simplicidade do evangelho de Cristo, a vida cristã é isso, Deus com liberadade de tratar com seus, sem se importar se alguem vai se sentir machucado, ate pórque ele faz a ferida mas ele mesmo a cura, Cristão que exergam a Deus acima das questões circunstacias da sobrevivencia humana.

Que Deus abenções a CAjuru, e os bravos semeadores do evangelho que la estão, que CAjuro, boca da mata em idioma nativo, seja limpa, tenha o campo arado e se tornar em um campo verdejante para CRisto.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Jesus disse que há castas de espíritos que só saem daqueles que eles possuem mediante a pratica do jejum e da oração.
Ora, esta declaração cria muitos problemas quando se a lê a partir de qualquer que seja a compreensão doutrinária.
Lendo isso, Pentecostais e seus parentes jejuam com a certeza de que o poder está na abstinência de água e comida — jejum —; acompanhados de oração pelo oprimido ou endemoninhado. Nesse caso, o poder é do jejum.
Também lendo isto os Reformados ficam agitados, pois, segundo a doutrina da Graça Soberana de Deus não haveria razão para jejuar, já que o poder não procede de nenhuma mecânica humana ou humanamente ativada como poder. Nesse caso o jejum é o problema; pois, supostamente, estaria tirando o poder da Graça invisível e transferindo-o para algo que facilmente viraria fetiche e paganismo.
Os Católicos por seu turno, lêem o que Jesus disse e dizem: "Oba! O rito tem poder!" No caso deles o poder está no rito.
Já os que fazem uma leitura mais leve e psicológica do texto de Jesus tendem a pensar que Jesus estava apenas dizendo que em meio àquela confusão toda — gente observando, discípulos brigando, um pai gritando; e Pedro, Tiago e João vindos da Transfiguração meio surtados de grandeza — não era possível ter concentração para tratar aquele caso. Nesse caso, o poder que o jejum daria seria o do foco e da concentração.
Ora, olhando para o que estava acontecendo, não tenho como dizer o que Jesus queria dizer além do que Ele disse.
Então, como vejo este texto?
Vejo-o sem problemas. Sim! Porque tudo o que leio no Evangelho não é para mim objeto de nenhuma tentativa de criar uma lógica sistêmica e doutrinária sobre qualquer coisa.
Para mim, em certas circunstâncias, havendo renitência por parte de um espírito imundo, eu jejuo, como já o fiz dezenas de vezes na vida.
Isso mesmo; sempre, em tais casos, jejuei sem nenhum conflito teológico e doutrinário!
Alguém pode ver um discípulo de Jesus (nos evangelhos) querendo saber como conciliar aquela declaração de Jesus com qualquer que fosse o pacote doutrinário?
Ora, para os discípulos que ouviram aquilo, a única coisa que ficou foi o que Jesus disse: Se o demônio mostrar renitência em deixar a sua vítima, jejuem.
Assim, não desejaram saber como ficava a "Graça", a "Soberania", o "poder absoluto do nome de Jesus"; ou mesmo como ficaria, diante de tal fato da renitência de demônios ao nome de Jesus, a doutrina da vitória da Cruz sobre todo principado e poder.
Tudo bobagem inventada do 4º Século em diante!
Os discípulos não eram filhos do "Cristianismo" (como nós); e nem foram doutrinados pelos teólogos patrocinados por Constantino; e, dele para frente, doutrinados pelos "pais" do saber de Deus na "Igreja".
Não! Os discípulos eram apenas gente simples.
Para eles Jesus era o poder; e, uma vez que eles mandassem um demônio sair em nome de Jesus, esperavam que saísse; porém, não tendo sido assim naquele caso, ficaram perplexos ante a impotência constatada.
Quando Jesus chegou do Monte da Transfiguração e repreendeu o demônio e este deixou sua vítima, ao acrescentar após isso que os discípulos não puderam expulsar o demônio por sua falta de fé, e que em razão disso deveriam sempre jejuar e orar — eles não "teologizaram", mas apenas aprenderam que em tais casos assim se deve fazer.
Para eles tudo era Graça de Deus. Inclusive orar e jejuar a fim de expulsarem um demônio insistente. Eles simplesmente não tinham nenhuma de nossas tolas e presunçosas questões. Jesus era o Senhor e o Mestre, o Filho do amor de Deus, o Messias, Aquele de Quem o Pai dava testemunho; e, para eles, isso bastava.
Além disso, criam que o jejum e a oração eram um meio de Graça.
Sim! O poder era de Jesus; e, ante Jesus, nenhum demônio ficou renitente; mas, como eles não eram Jesus, sua mente e coração deveriam estar alinhados na fé e na consciência, a fim de que aquilo que era poder e meio de Graça sobre eles (o nome de Jesus), não tivesse seu poder limitado pela falta de fé ou pelo medo deles.
Portanto, quando ouviram Jesus dizer o que disse, certamente eles não pensaram na força daquele demônio insistente, mas na sua própria fraqueza e falta de fé.
Assim, não transferiram o problema para os demônios, e nem buscaram uma conciliação teológica a fim de jejuarem de modo doutrinariamente sadio no intuito de expulsarem o demônio.
Não! Aquilo lhes veio como sendo para eles. Sim! Aquilo lhes veio como instrução de verdade e de sabedoria da parte Daquele que sabe o que diz; e, portanto, para eles era assim que deveria ser; e não algo a ser discutido.
Desse modo, quando Jesus disse que certas castas de demônios não saem se não por meio da oração e do jejum, os discípulos simplesmente pensarem em si mesmos, em como seus corações tinham aprendido o rito de dizer "sai em nome de Jesus" ("… pelo teu nome os espíritos se nos submetem..") — mas, assim mesmo, continuavam sem fé ante qualquer que fosse a renitência.
Mais tarde, muitos anos depois, Tiago, o irmão de Jesus, ao escrever a sua epistola, disse: "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós". Ora, esta frase de Tiago é o equivalente a "esta casta não sai se não por meio de jejum e oração".
Jejuar e orar é resistir ao diabo até que ele fuja!
Além disso, em tais casos, jejuar e orar é o meio de Graça pelo qual o discípulo foca sua fé em Quem tem o poder; deixando, assim, pelo jejum e pela oração, as distrações que diluem a fé longe de suas mentes.
Tendo ainda caminhões a dizer, mas entendendo o limite dessa comunicação, apenas concluo afirmando que a instrução para jejuar e orar ante a resistência do mal, é algo que não deveria causar nenhuma pergunta; pois, ante o mal, o que o coração sabe que deve ser feito é tudo aquilo que signifique perseverança na verdade e no que é bom.
Assim, Ele disse: Ante a renitência do mal, não tenham medo; jejuem e orem; resistam o mal com fé; e, assim, ele fugirá de vós.
Alguma dúvida?
Nele, que disse o que disse, e o que disse é,
Caio
21/06/07
Lago Norte
Brasília
www.caiofabio.com

 






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