Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Jejum fome de Deus.

 

Estes dias ouvi um certo pastor dizendo que Jejua muito…após o almoço, mai sou menos das 14h as 19h… outro me disse que jejua a noite das 19h as 6h da manha ( enquanto dorme ) e outro ainda me disse que Jejum é bom que ajuda a emagrecer…

O pior argumento que ouvi foi de um pastor Neopentecostal que disse que Jejum é para se obeter comunhão com Deus e como ele já tem essa comunhão e a mentém ele não precisa jejuar! Isso Mesmo ele não Jejua nunca!

Mas talves o pior mesmo seja aqueles que adoram tocar a trombeta e dizer aos quatro vento que estão consagrados por estão jejuando, ouvi um dia desses uma pessoa que orando por outra dizia que a enfermidade tinha que sair porque ela jejuava, ela se preparava, ela … enfim com tanto eu não sobra lugar para Deus.

MAs existe vida inteligente no mundo Cristão! E pesquisando aqui e ali me deparei com este artigo de REv. Hernandes Dias Lopes, que tenho o prazer de transcrever.

Rodryguez & Carvalho

Jejum fome de Deus.

O jejum é uma prática milenar, porém em desuso na igreja cristã contemporânea. O jejum está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, Jesus e muitos homens de Deus ao longo da história experimentaram os benefícios espirituais por intermédio do jejum.

Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não somente creram no jejum, como também o praticaram. Hoje, porém, são poucos os crentes que jejuam com regularidade e ainda há muitas dúvidas acerca da sua necessidade e de seu funcionamento.

O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Não é um regime para emagrecer. Ele deve ter propósitos espirituais claros. Jejum é fome de Deus, é saudade do céu.

A Bíblia diz que comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? Quando jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos não nos alimentamos do símbolo, mas da essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do emblema. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4; Jo 4.32.)

A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons.

O maior obstáculo para o jejum não são as coisas más, mas as coisas boas. Nem sempre nos afastamos de Deus por coisas pecaminosas em si mesmas. Os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos simples prazeres da terra, os deleites da vida (Lc 8.14; Mc 4.19). "Os prazeres desta vida" e "os desejos por outras coisas" não são um mal em si mesmos. Não são vícios. São dons de Deus

. No entanto, todas elas podem tornar-se substitutos mortíferos do próprio Deus em nossa vida. Jesus disse que antes de sua volta as pessoas estarão vivendo desatentas como a geração que pereceu no dilúvio. E o que elas estavam fazendo? Comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento (Mt 24.37-39). Que mal há em comer e beber, casar e dar-se em casamento? Nenhum! Mas, quando nos deleitamos nas coisas boas e substituímos Deus pelas dádivas de Deus estamos em grande perigo.

O jejum não é fome de coisas boas; o jejum é fome de Deus. O jejum não é fome de coisas que Deus dá; o jejum é fome do Deus doador. Nossa geração corre atrás das bênçãos de Deus em vez de buscar o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas dádivas. O abençoador é melhor do que a bênção.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é para proclamar a nossa própria espiritualidade diante dos homens. Jejum significa amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada.

Jejum é fome do próprio Deus e não por aplausos humanos (Lc 18.12). É para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3; Ed 4.16) e para voltarmo-nos para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). É para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).

É tempo da igreja jejuar! É tempo da igreja voltar-se para Deus de todo o seu coração, com jejuns e com pranto. É tempo de buscar um reavivamento verdadeiro que traga fome de Deus em nossas entranhas, que traga anseio por um profundo despertamento da realidade de Deus em nossa igreja, em nossa cidade, em nossa nação!

De: 19/01/2013
Por: Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: http://www.pregacaoexpositiva.com.br/

sábado, 3 de maio de 2014

A escolha errada de Ló

 

Quem não cresce o olho o assim dizer diante de uma grande oportunidade? É certo que até oramos, até buscamos uma resposta de Deus para nossas vidas, e sempre que nos vemos diante de uma “grande porta aberta”, logo de imediato relacionamos isso a uma resposta imediata de Deus para nossa vida.

Dizemos ser seguidores, servos, cristãos, etc. Mas com olhos carnais só temos olhos para aquilo que é aparentemente proveitoso e potencialmente promissor, afinal baseados numa espécie de “desteologia” vamos relacionando a benção de Deus sempre com respostas imediatas, previsíveis e prosperas do ponto de vista meramente humano. Aqui mora um perigo desta “des teologia” falamos em Deus mas buscamos coisas meramente humanas e como tal estamos muitas vezes fadados ao fracasso.

Um certo dia ouve uma contenda entre os pastores de Ló e os pastores do seu tio Abraão, uma contenda que chegou a ameaçar a relação familiar de Abraão com Ló. ( Gen. 13:6-8) – Abraão como homem de Deus que era não era dados a contendas ( II TIM 2.24) e propõe para Ló que este escolha uma terra para si, onde possa ir peregrinar e levar em paz os seus rebanho  ( Gen. 13.9)

Abraão como detentor das promessas, tio de Ló, profeta e patriarca, mas não fez. Homens de Deus não confiam em títulos e posições, homens de Deus confiam em Deus e foi isso, exatamente misso que Abraão o fez.

Ló por sua vez cresceu os seus olhos para as campinas do Jordão, terra fértil, bem regada, comparada com o Jardim do Senhor ( Gen. 13.10) em especial para as cidades de Sodoma e Gomorra. Abraão por sua vez continuo suas peregrinações indo sempre para os lugares que Deus o ordenava.

Aparentemente Ló fez a escolha certa! Prosperou.. agora vemos de relance na historia bíblica e percebemos que Ló se assentava na porta da cidade, junto com os juízes, anciãos e outras pessoas que decidiam o futuro de Sodoma. Que pena para Ló, o resto da historia você já conhece, por causa do pecado as cidades de Sodoma, Gomorra e outras cidades vizinhas sofreram o juízo destruidor da parte de Deus, e Ló escapou com suas filhas mas nada pode levar!

A melhor escolha que podemos fazer é estar ao lado de Deus, Ló deixou a benção da companhia de Abraão para viver junto com repugnância de Sodoma.

Nem tudo o que reluz é ouro, diz o adagio popular. Nem tudo o que aparência de benção é benção, lembremos que a benção de Deus enriquece, porém não acrescenta dores! Pv 10.22

O verdadeiro caminho da benção está justamente em se colocar no lugar da benção e não em sair dele, pense nisso.

Rodryguez & Carvalho

sábado, 26 de abril de 2014

A pregação Apostólica

O termo “apostólico” virou quase uma febre, junto como ele foram compostas algumas outras combinações estes dias por exemplo li um livro “ altares apostólicos” falando sobre o altar “apostólico” de Abraão. Meio confuso, meio conturbado, e no final como sempre falando sobre “prosperidade”. Já sei você deve estar se perguntando : “Como assim apostólico?” Abraão foi um patriarca! Não se preocupe podemos mudar o titulo também para “altares patriarcais” que no final dar na mesma…

Não vou entrar aqui no mérito sobre a atualidade ou não do ministério dos apóstolos. Embora creia eu que se houverem apóstolos ainda no sentido dos 12 então a bíblia como revelação de Deus ainda não fim acabada e assim os escritos de tais apóstolos seriam em termos de doutrina inerentes como as demais Escrituras Sagradas… Mas deixemos isso para outra ocasião.

Sempre fui apaixonado pela pregação, pela exposição da palavra sou capaz de ouvir por horas atenciosamente um pregador. Então estive pensando na pregação Apostólica e claro não pude deixar de fazer comparações como estes que se dizem apóstolos.

A primeira pregação apostólica, foi de Pedro em um discurso bem objetivo no dia de Pentecostes, não poupou palavra para acusar seus compatriotas de terem entregue o Cristo, foram palavras duras que entraram como uma adaga no coração dos ouvintes, a ponto de desesperados falarem: “O que faremos?”

Depois vejo Paulo em suas cartas aos Romanos, instruindo acerca dos pecados, falando que todos carecem da glória de Deus e que o salario do pecado é morte.

Aos Coríntios ele não se intimida e diz que são carnais, instrui que o cristão mal testemunho deve ser excluído da congregação dos crentes, Aos gálatas ele é enfático e os chama de os chama de insensatos. Aos que querem ser ricos (I Tm 6.9) ele tem uma palavra bem dura diferente dos arautos apostólicos da “prosperidade”.

Para aqueles que mesmo sendo cristãos pensam que podem manter um “namoro” com o mundo Tiago doutrina e diz que a amizade com o mundo é inimizade com Deus. Tiago 4.4

O pragmatismo não existe na pregação apostólica, se uma coisa funciona não significa que ela é boa, até porque os apóstolos ouviram do mestre Jesus que quem quiser salvar a sua vida a perderá Mateus 16.25 -

Os apóstolos sabiam que não foram chamados para ajuntar tesouro na terra ( Mateus 6.19)

Os apóstolos sabiam que o verdadeiro caminho para uma vida ajustada deveria passar pela busca do reino em primeiro lugar não apenas o reino mas o conceito do reino de justiça ( Mateus 6.33 )

Opa!!! Alguém pode em algum lugar dizer que isso era para aquela época e circunstancias, e que hoje em dias as coisas não são bem assim… bom para esses eisegetas, rs fica também a advertência apostólica para os últimos dias:

E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita
2 Pedro 2.3

Mas ai se levantam os eisegetas, e dizem: “cuidado é um ungido de Deus!!!” Digo porém que  são antes são lobos devoradores:

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança–se no fogo. Portanto, por seus frutos os conhecereis. Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mateus 7:15-23

Pois é maravilhas, milagres, expulsar demônios nada disso por mais pragmático que pareça valida o obreiro… Meu Deus como nos enganamos!!!

 

Fui.. falei demais hoje.

Rodryguez & Carvalho

 

Nota: exegese…retira do Texto o seu conteúdo e significados    -   eisegese, se impõe ao texto aquilo que se pretende!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Jesus na casa de Levi

 

Na ultima reunião de obreiros ouvi uma palavra muito intrigante e desafiadora por parte do Pastor Daniel, baseado no texto de Mateus 9:9 a seguir onde Lemos sobre a chamada de Mateus.

Me impressiono como que texto tão lidos por nós são ao mesmo tempo ignorados, alguma coisa muito danosa acontece com as nossas concepções e os chamados evangélicos vão aos poucos ignorando os evangelhos e tendo uma forte tendência de reviver uma espécie de época da LEI.

A primeira pergunta que o Pastor nos fez em sua pregação foi essa: “que tipo de pessoas queríamos ou chamaríamos para que estivessem conosco no ministério?” – Confesso que esta pergunta foi como uma facada no meu coração, vivemos a procura do homem perfeito, queremos forma um “clube santo” que mais se parece um “clube farisaico”. Porém Jesus resolveu chamar o odioso Mateus, cobrador de imposto, desprezado pela nação e visto como traidor do seu próprio povo! E o pior é que este Mateus ainda fez um banquete em sua casa junto com outros odiosos publicanos e pecadores e Jesus estava comendo com eles! – Que horror!

Enquanto o Pastor Daniel  e repensei seriamente algumas posições minhas, percebi que temos uma tendência a irmos formando o nosso “time vencedor” escolhendo a dedo quem queremos ao nosso lado, agindo iguais a empresários em busca das melhores cabeças e dos mais capacitados do mercado. Me lembrei de uma instrução que ouvi um dia como convidado de uma outra denominação onde o pastor falava para seus obreiros que temos que ganhar pessoas em posições estratégicas para o reino de Deus ( empresários, políticos, etc. ), comparei as duas pregações e percebi quanto podemos estar longe das verdades do reino mesmo achando que fazemos parte dele.

Enfim como o próprio texto usado pelo Daniel nos ensina, os sãos não precisam de médicos e sim os doentes. No Dizer do Pastor Daniel, o evangelho existe para transformar gente que não presta, desprezível em gente boa, honrados etc., outra hora me lembrei dos valentes de Davi, o que eram no passado e no que se tornaram no futuro junto ao grande rei de Israel.

Conheci um tempo atrás um pastor que preocupado com sua posição me disse que não ia evangelizar um amigo porque ele tinha um bar e não pegava bem para ele na qualidade de pastor entrar em um bar. Meu Deus como essa palavra do Pastor me fez ver meus conceitos e rever os caminhos!

Onde esta Jesus? Nos Palácios? Nas nobres casas de Israel? Ah, está em banquete? onde?… NA casa de Levi… publicano e pecador!

 

Rodryguez & Carvalho

sábado, 29 de março de 2014

Achei o Livro…

Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da lei na casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu. [2 Reis 22:8]

 

Comecei de novo minha leitura integral da bíblia, livro por livro estou lendo levítico por esses dias, conforme os anos passam as leituras vão ficando cada vez mais criticas e damos atenção as passagens que antes por algum motivo ignorávamos. Ganhei meu primeiro Novo Testamento da minha tia quando eu tinha 8 anos e idade e “devorei-o” em um mês. Depois disso ganhei um Evangelho Ilustrado com várias gravuras e em uma linguagem bem apropriada a minha idade, devorei-o também em poucos dias. Mas confesso claro que entendia muito pouco, porém a cada final de uma leitura eu era desafiado nas escolas bíblicas a começar uma nova leitura e assim tem sido até hoje.

Quando comecei a estudar no seminário aos 19 anos eu já estava familiarizado com os livros da bíblia, e já tinha um certo conhecimento doutrinário graças as aulas da escola bíblica dominical que eu assiduamente frequentava.

Lembro ainda dos “debates” que meus tios (professores de EBD, pastores, etc.) faziam em casa sobre temas acalorados abordando assuntos como a trindade divina, escatologia, e como assembleianos tradicionais que eram não podiam faltar um pouco de ensinos sobre usos e costumes.

Meu avô foi batista, e exerceu uma espécie de ministério de evangelista leigo, pregando nas praças publicas do nordeste do país e exercendo funções pastorais nas ausências do titular.

Enfim tive a oportunidade de sempre ter comigo a proximidade com a Bíblia e hoje com 40 anos percebo uma certa frieza no que diz respeito a leitura e familiaridade com as Escrituras por partes de muitos cristãos. Muitos paradigmas estão estabelecidos em nossos dias, e a bíblia mesmo estando intacta com relação ao seu texto escrito não o esta no coração de muitos, pois conhecem apenas os textos isolados, retirados do seu contexto e fazendo apologia a pretextos que muitas vezes destoam das verdades bíblicas.

Me lembro que ainda criança eu via meus tios com seus dicionários e concordâncias procurando o máximo entender os textos nos seu contexto, e um tempo depois viam meus primos mais velhos se esforçando como podiam para estudarem as línguas originais e assim darem prosseguimento na herança de compreender cada vez melhor os contextos bíblicos. Meu avô de tanto que lia, alinhando a sua cultura nordestina com a participação da minha avó compunham versos da bíblias capitulo por capitulo e livro por livro!

Não éramos de nenhuma família com formação teológica acadêmica, mas eram entusiastas na leitura da bíblia, e acreditávamos que a leitura da bíblia por si é capaz de conduzir o homem ao conhecimento da salvação, e por isso distribuíamos bíblias como presentes aos nossos amigos não cristãos, me lembro de um caso em especial de um colega de trabalho que eu mesmo presentei com uma bíblia e ele a leu compulsivamente e foi entendendo por si algumas questões fundamentais a salvação.

Temo que estamos deixando de ser o povo do livro, como dizem os islamitas e estamos´passando a ser o povo dos versos isolados, das abreviações textuais que tanto causam dano a verdadeira fé.

Tem algo estranho em nosso meio, cultos sufocados com tantas apresentações e pouco espaço para a palavra, hinos que não estão mais fundamentados na palavra, vidas que não seguem mais a sã doutrina até porque não a conhecem e não tem interesse em conhece-la. O mais engraçado disso tudo é que todos procuram um texto, onde possam fundamentar suas atitudes, outro dia um amigo esteve aqui falando sobre a importância do ministério dos levitas na Igreja, etc. Cheio de textos bíblicos, e deu um certo trabalho ele entender o ministério dos filhos de Levi, que não era só o canto e deu muitos mais trabalho ele entender que tal ministério não existe mais…

Enfim como disse comecei de novo minha leitura, muito mais criticas do que das vezes anteriores, critica, não porque eu procure falhas no texto ou procure descobri alguma verdade “TEOLOGICA” nova, etc. Digo critica porque vejo a minha vida, reflito e procuro pela transformação, No Genesis percebi o mal causado pelo pecado e sua capacidade de se estender nas descendência humana mas vi também a fidelidade de Deus na vida de homens como Noé e os demais patriarcas, e percebi a importância que Deus da para a aliança. No êxodo novamente percebo a importância do Cordeiro de Deus, não só para livrar Israel do Egito como para aplacar a ira de Deus nos 40 anos de Deserto, e no Levítico que estou lendo hoje, a santidade que é necessária para se continuar andando com Deus.

Minha esperança enquanto leio é mas alguém no meio da fé dita evangélica, seja surpreendido algum dia e grite para todos os lados: “Achei o Livro”

 

Rodryguez & Carvalho

terça-feira, 25 de março de 2014

A Procura

 

Eu procuro…

Uma liturgia de culto que se preocupe mais com a essência do que com forma

Uma liturgia que se preocupe que de mais atenção ao tempo do evento do que ao tempo cronológico.

Um culto onde Deus seja colocado em primeiro lugar, onde o culto não seja um culto a personalidade.

Um louvor onde propósitos narcisistas e egocêntricos, dos “levitas” sejam abandonados

Um louvor que ao invés de triunfalismos humanos volte a falar sobre sobre Cristo e sua obra

Procuro por pregadores que não sejam profissionais comprometidos com um resultado “duvido$$o”, antes sejam profetas capazes de descortinar o erro e apontar o caminho.

Procuro por  uma Igreja não por um clube social, com eventos, reuniões e atividades quem em nada podem trazer a metanoia tão apregoada nos evangelhos.

Quero um culto, onde se possam e sejam prestadas homenagens a Divindade, onde se leva a sério que toda a Glória e honra pertencem não aos homens, e onde não sobre glória para mais ninguém a não ser para Deus.

Procuro uma Igreja que em  nada imite esse mundo, pois não tem por padrão o mundo, antes tem seu padrão na cidade de firmes fundamentos do qual o artífice e construtor é Deus.

Procuro por crentes que não sejam alienados da sua responsabilidade social para com os necessitados, e saibam que a igreja não é um “clube Santo”.

Procuro ansiosamente uma palavra, que  não seja identificada como palavra de auto ajuda, mas uma palavra que me choque, me machuque e me faça ver a minha real situação diante de Deus

 

Procuro alguém que de fato se coloque na brecha.

 

Rodryguez&Carvalho

sábado, 15 de março de 2014

Os cristãos e as pirâmides de lucro fácil

 

 

Tenho visto de uns tempos para cá muitos cristãos que vão se enrolando com empresas que prometem lucro facil e rapido, identificadas muitas vezes como piramides. No começo uma empolgação com o sistema, logo depois o sistema das piramides ou outro nome que se lhes dê passa a ser quase uma confissão religiosa, e vários versículos da biblia são citadas, na mesma modalidade que o faz a “teologia da prosperidade”, e por fim pessoas que perdem o que tem, enganan os outros pois “os meios justificam os fins”, trazem confusão para dentro de suas igrejas, haja vista que acabam por captar outras pessoas na mesma loucura.

Bom , faço questão de postar aqui esse artigo extraido do blog http://reavivamentoereforma.com/  leia com atenção:

 

Os cristãos e as pirâmides de lucro fácil

dinheiro fácilOntem, recebi e-mail de um leitor preocupado com um assunto que tem incomodado. Eu mesmo já recebi alguns e-mails inconvenientes que prometem ganho fácil. Por isso, resolvi publicar este texto, com informações do leitor e algumas “garimpagens” minhas.

Ultimamente, tem-se visto em várias igrejas pessoas que convidam outras a aderir a esquemas de alta e rápida lucratividade e planos que têm o potencial de virar verdadeiras “febres” por algum tempo. Apesar de a propaganda denominá-los de empresas de “marketing multinível” e de envolverem pequenas atividades que disfarçam sua real natureza, negócios como esses configuram verdadeiros esquemas ponzi ou pirâmides financeiras.

Em pirâmides financeiras, o investimento de adesão dos novos associados, geralmente alto, gera renda para seus recrutadores, bem como para os que estão acima na pirâmide, até certo nível. E, o principal, para também obter lucro, o associado precisa, ele também, recrutar outras pessoas. Nesses esquemas, os associados precisam periodicamente fazer novos investimentos.

A Economia e a História já provaram que pirâmides financeiras tendem a saturar, colapsar e, por fim, quebrar, provocando graves prejuízos aos participantes, especialmente aos que entraram por último e estão na base da pirâmide.

A legislação brasileira considera ilegais atividades desse gênero. Conforme preceitua a Lei 1521/51, que dispõe os crimes contra a economia popular: “Art. 2º. São crimes desta natureza: IX – obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (‘bola de neve’, ‘cadeias’, ‘pichardismo’ e quaisquer outros equivalentes).”

Cristãos deveriam se preocupar com essa prática notadamente exploratória e gananciosa, impedindo que ela seja disseminada nos templos, inclusive sob a alegação de ser “uma bênção de Deus para os participantes”.

É preocupante também a forma como os participantes buscam recrutar novos membros para seu esquema, com muito mais interesse e afinco do que tentam atrair ovelhas para o caminho de Deus. De igual modo, também causa incômodo ver o quanto as pessoas estão agindo inconsequentemente em busca de dinheiro, aplicando recursos (muitos até fazendo empréstimos) em negócios obscuros e ilícitos, mas que proporcionam alto lucro em pouquíssimo tempo.

Evidentemente que para que as “pirâmides” possam ser caracterizadas como crimes contra a economia popular, toda a questão girará em torno da existência ou não de dolo por parte daqueles que promovem essas atividades, isto é, se existe ou não vontade consciente de ludibriar, fraudar e/ou ganhar dinheiro fácil às custas da coletividade (algo que dificilmente se pode saber, de início). Como geralmente esses tipos de “correntes” ou “pirâmides” funcionam à margem da lei, tornam-se  instrumento fácil de sonegação de impostos e demais práticas irregulares, dentre as quais o próprio financiamento do tráfico de drogas, já que são atividades que por sua própria natureza informal não sofrem a fiscalização do poder público. Justamente a falta de fiscalização é que torna essas atividades extremamente perigosas.

A propósito, segue abaixo ementa de uma decisão do Tribunal de Justiça de SP, que analisando um caso concreto, concluiu pela ilegalidade da situação:

“Ementa: …conhecida por corrente ou pirâmide fraudulenta (obrigar o contratante a arregimentar novos subscritores para receber bonificações compensatórias do valor pago para ingresso na cadeia que favorece exclusivamente quem vende a ilusão do lucro fácil) – Prática condenada (art. 2º, IX, da Lei 1521/51) e [...] Ementa: Negócio realizado com a falsa aparência de marketing multinível e que encerra verdadeira ilicitude conhecida por corrente ou pirâmide fraudulenta (obrigar o contratante a arregimentar novos subscritores para receber bonificações compensatórias do valor pago para ingresso na cadeia que favorece exclusivamente quem vende a ilusão do lucro fácil) – Prática condenada (art. 2º, IX, da Lei 1521/51) e que não sobrevive com a cumplicidade da internet, por falta de boa-fé objetiva quanto ao dever post factum finitum – Provimento, em parte, rescindindo o contrato (art. 166, II, do CC), obrigando a devolução da quantia paga atualizada, excluído o dano moral (9088484-23.2009.8.26.0000. Apelação / Perdas e Danos. Data do julgamento: 07/10/2010; TJSP).”

Além do crime contra a economia popular, esse tipo de “esquema” pode também, dependendo do caso, configurar estelionato, tipificado no art. 171 do CP:

“Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.”

E é bom lembrar que sonegação de impostos também é crime.

Um dos e-mails que recebi me convidando para uma dessas “correntes” chegou ao extremo de citar o Salmo 112:3: “Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre.” Sim, prosperidade e riquezas (que nem sempre têm que ver apenas com dinheiro) haverá na casa do justo (se Deus assim o quiser). Mas e o que dizer dajustiça, também mencionada no verso? Será que esquemas obscuros de lucro fácil passam no crivo da justiça?

À luz da Bíblia e do Espírito de Profecia, não há dúvidas de que tudo que represente aparência do mal deve ser evitado pelo cristão. Devemos, por precaução, ficar longe desse tipo de “investimento”. Dinheiro nunca é ganho de maneira fácil, senão com o “suor do rosto”. Toda e qualquer atividade que desvie o foco do cristão dos “tesouros do Céu” e o faça focalizar apenas o ganho fácil, torna-se perigosa e deve ser vista com cautela.

Michelson Borges é jornalista e mantenedor do blog Criacionismo

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