Fazer a obra de Deus por mera realização pessoal ou faze-la pela força do chamado?
Não sou Sir Willian Shakespeare, mas aqui também vale a sentença: "Eis a questão!"
Vivo a vida da igreja há alguns anos, percebo que a igreja tem duas grandes expressões uma como organismo vivo e corpo de Cristo, movida e dirigida pelo Espirito Santo, e a outra da igreja como organização, com personalidade jurídica definida e portanto sujeita a legislação vigente e as melhores técnicas administrativas.
Se meu olhar for pelo meu "chamado" logo sei que não posso de mim mesmo tomar essa honra (hebreus 5:4-5) Sei também que o chamado envolve lagrimas, tristezas, lutas e muito trabalho, e que muito provavelmente não serei reconhecido aqui nessa terra, por que o momento ápice do reconhecimento e galardão não se darão nesse mundo em que vivemos!
Agora infelizmente existem aqueles que olham a igreja apenas como ente organizacional, procurando apenas o seu crescimento pessoal, e sua própria promoção, confundindo cargos ministeriais, como posições dentro de um plano de carreira empresarial, tratando assim aquilo que é espiritual como aquilo que seja meramente humano.
Esse "olhar o premio" é perigoso! Pessoas assim acabam sendo uma espécie de psicopatas sociais, não se importando que eles terão que usar ou pisar em alguém, para alcançar seus próprios interesses. E como são alheios as regras espirituais, não se importam se estão ou não enquadrados nas orientações da palavra de Deus, então deixam de lado esses valores tão importantes para o obreiro e seu chamado como por exemplo: casa em ordem, filhos em sujeição, não dado ao vinho, exemplo dos fieis, etc. Acabam se preocupando em serem bons oradores, organizadores, e teceram as alianças corretas para os fins desejados.
Essa constatação é assustadora! Nunca se falou tanto em nossos altares, sobre o "homem ser honrado", louvores são produzidos com base nesse antropocentrismo, culto que muitas vezes deveriam ser rendidos a Deus, acabam se transformando em culto a personalidade. Enfim características próprias desses tempos de Laodiceia.
Mas em meio a tudo isso, pense comigo... Para quem Deus está de fato olhando? Quem na terra ainda tem a capacidade de chamar a atenção de Deus?
Deixemos que nosso Deus responda a essa pergunta, usando as suas próprias palavras: