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sábado, 7 de maio de 2011

Dia das Mães

Tenho uma aficção pessoal pela origem e significado das coisas, principalmente nas implicações que certas coisas teêm uma vez que estamos tão inserido no meio cultural em que vivemos que vamos apenas comemorando, festejando, as vezes dando até uma significação espiritual e cristã para aquilo que de fato não o é, pelo menos em sua origem.

Amanha 08/05/2011 é o dia das mães, o mundo do comercio com todos os seus atrativos e propostas há algumas semanas ja veio se preparando e hoje de acordo com os noticiarios teve movimento superior ao esperado, de uma hora para outra pessoas que nunca deram tanta atenção as suas progenitoras sente-se com se obrigados a cumprir este protocolo, nas igrejas evangélicas não faltam comemorações e programas relativos a este dia.

Por costume, quase que inconsciente nós repetimos as vezes o que nossos ancestrais fizeram, embora vamos ao longo dos séculos dando significados novos, agregando novos valores ou mesmo relendo os significados mais antigos.

Ja na antiguidade grega, apenas para nos situarmos na história, muito embora tal conceito possa ser encontrado em culturas mais antigas em diversos lugares, a entrada da primavera era comemorada com uma honraria a deusa Rhea, mãe de Zeus  e identificada logo como mãe de todos, na versão romana destes mitos Rhea pode ser identificada como Maya, mãe de Mercurio, chamada de Bona Dea ( boa deusa) sendo o nome Maio dado em sua honra e menção. Para os catolicos Maio é o Mes de Maria, e claro que os paralelos entre essas crenças são bem evidentes.

Já o moderno dia das mães como conhecido, é uma contribuição de certa forma protestante neste ja emaranhado cultural, Este dia como hoje conhecemos foi criado por inciativa  Ana Jarvis,( filha de um pastor protestante) da Filadelfia, que em 1907 iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Ana perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de maio, o segundo domingo de maio.

No Brasil, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços (ACM), em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo, lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso.

Não contra homenagear as mães, afinal honra teu pai e tua mãe diz o mandamento e claro que tal mandamento deve ter sua aplicação nas mais diferentes esferas e momemtos da nossa vida, tanto neste dia como em outros.

Porém é engraçado quando vejo o esforço teologico e sentimental que tantos fazem para relacionar o dia como se fosse um costume bíbblico a muito estabelecido. Por outro lado não vejo problema algum em comemorar e homenagear nossas mães, contanto que saibamos colocar as coisas nos seus devidos lugares e verificar os limites para não transformamos o culto cristão que deve ser unicamente direcionado para Deus, em um culto as mães, se tal for feito votlamos ao paganismo grego.

Alguém, poderá me mencionar uma quantidade enorme de passagens biblicas com relação a este dia, mas claro estão fora de contexto, pois este dia como comemoração não é um estabelecimento  bíblico por assim dizer.

Fica para aqueles que não sabiam a origem desses dias a informação e claro que isso não é tudo apenas um resumo e muito simples

Deus fez tudo perfeito, então além de comemorar e dar presentes nos lembremos de honrar.. que é o primeiro mandamento com promessa, honrar porém enquanto vivas…

 

Samuel Rodryguez

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reflexões

Já li muitos sobre as filosofias existenciais, que falam sobre proposito, origem  e destino…de onde viemos, para onde vamos, enfim o que somos? Ora e meia me vejo a volta com alguma questãos do tipo existencial e vou me perguntando, qual o proposito de certo acontecimento ou situação. Mas começo meus pensamentos com o pressuposto de que Deus é ao mesmo tempo o Alfa e o Omega, principio e fim, origem e destino. Sei então de onde vim e claro que sei para onde vou, mas como humano, minha duvidas, se aplicam apenas no veiculo, no metodo, nas incertezas de um simples homem.

Claro que isso não significa que acredito em fatalismo, fatídico, como se eu estivesse em um imenso jogo de xadrez, fazendo parte dele como uma das peças do jogo –  Muito embora Deus tenha todo o poder e planos bem definidos para minha vida, sei que minhas ações também são importantes, mas não sei como resolver este tipo de equação, Soberania Divina versus vontdade humana e claro que não pretendo´, pois me alegra o fato de saber e crer que mesmo nas condições desfavoraveis que eu mesmo tenha causado, Deus com seu poder reverte a maldição em benção, agindo  de forma extaordinária através da sua imensa graça.

Enquanto humano vou sempre refletindo, criticando, reconsiderando, escrevendo apagando e reescrevendo, sabendo todavia porém que aquilo que Deus escreveu não será apagado e confiando neste Deus de começo e fim, confiando do começo ao fim.

Vou vivendo e vendo seus milagres, mesmo parecendo um simples acontecimento do cotidiano, percebo em certas coisas detalhes especiais e vejo então como que tudo já estava preparando antes,  na mente do Criador e foi se desenvolvendo até que no dia e hora certa, me alcançou. As vezes me pego vagueando na doutrina da Soberania e da Eleição Divina, me sinto unico, priveligiado, exclusivo… Mas sinto um temor, um frio, um sentimento de pequenez e penso; como escaparei se não atentar para tão grande Salvação? – Outras vezes me vejo considerando o Arminianismo, com sua enfase no livro arbitrio e penso comigo: será? Bom se tal é possivel, então abro mão do meu diretio de escolher e peço a Deus que escolha por mim, como disse Jeremias: “ Converte-nos a ti e verdadeiramente nos converteremos…”

As minhas indagações sei que não são apenas minhas, mas de muitas pessoas, pergunto: “ O que queres Senhor especificadamente de mim?” – A pergunta pode ser a mesma, mas a resposta é individual em tempos distintos e de formas diversas de acordo com a vontade Dele. 

No momento em que vivo não tenho essa resposta ainda… e sei que não adianta insistir pois só no tempo certo me responderá, mas  uma coisa posso afirmar, sei de onde vim e para onde vou,  e sei como vou pois vou através de Cristo, o caminho a verdade e a vida. O demais são apenas detalhes…

 

Rodryguez e Carvalho

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