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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

A Justiça que Excede

 

Por Que Ser Melhor que os Fariseus é Essencial para o Reino

A frase de Jesus em
Mateus 5:20 é um verdadeiro divisor de águas: "Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus."
À primeira vista, o desafio parece impossível. Afinal, os escribas e fariseus eram a elite religiosa da época, os "super-crentes" que dedicavam suas vidas ao estudo da Lei e à observância de cada mandamento e tradição. Eles eram os mestres do saber teológico, conhecedores das Escrituras "de cor e salteado". Se a justiça deles não era suficiente, o que Jesus estava exigindo de Seus seguidores?
A resposta não está em fazer mais, mas em fazer de forma qualitativamente diferente.

A Piedade de Fachada: O Erro dos Escribas e Fariseus

O problema central da justiça farisaica era a sua motivação e o seu foco. Eles eram mestres na aparência e na performance. Como você bem observou, muitos cultivavam a hipocrisia e a egolatria.
A preocupação primária era o louvor humano, os "aplausos e elogios" que vinham da observância pública. Eles se concentravam na letra da Lei, transformando a obediência em um meio de autojustificação e ostentação, negligenciando o espírito da Lei: o amor, a misericórdia e a sinceridade.

Exemplos Bíblicos da Hipocrisia Farisaica

Jesus expôs essa hipocrisia de forma contundente, especialmente em Mateus 23, onde Ele profere uma série de "ais" contra eles:

O Dízimo e o Essencial: Eles eram meticulosos em dar o dízimo até das menores ervas (hortelã, endro e cominho), mas negligenciavam os preceitos mais importantes da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Mateus 23:23). Eles se preocupavam com o detalhe financeiro, mas ignoravam a justiça social e a compaixão.

Aparência Externa: Jesus os comparou a sepulcros caiados (Mateus 23:27). Por fora, pareciam justos e piedosos, mas por dentro estavam cheios de ossos de mortos e de toda imundície. A justiça deles era uma fachada, um exterior limpo que escondia um interior cheio de avareza e falta de amor.

Oração e Jejum para Serem Vistos: Eles oravam nas praças e jejuavam com rostos desfigurados para que os homens os vissem (Mateus 6:5, 16). A recompensa deles era o aplauso humano, e não a aprovação de Deus.


A Revolução da Justiça: O Que Significa "Exceder"

A palavra grega para "exceder" é perisseuo, que significa ir além, ser abundante, sobejar. Jesus não estava pedindo um legalismo ainda mais rigoroso, mas uma transformação radical que atinge a raiz do nosso ser.
A justiça que excede é aquela que se manifesta em três dimensões essenciais:

1. O Coração: Sinceridade Acima da Aparência

Jesus move o foco da ação externa para a intenção do coração. Não basta não matar; é preciso não ter raiva do irmão (Mateus 5:21-22). Não basta não cometer adultério; é preciso não cobiçar no coração (Mateus 5:27-28).
A sinceridade é a antítese da hipocrisia farisaica. A justiça do Reino exige pureza de intenção, onde a motivação para a obediência é o amor a Deus, e não o desejo de ser visto ou elogiado pelos homens.

2. A Prática: Ação Genuína, Não Ostentação

A justiça superior exige que a Palavra de Deus seja incorporada na vida diária. Não basta o conhecimento profundo; é preciso que ele se traduza em prática sincera.
O praticante desta justiça não busca os aplausos, mas age com o único propósito de glorificar a Deus em todas as áreas da vida. É a substituição da busca pelo status pessoal pela busca pela honra divina.

Exemplos Bíblicos de Vida Autêntica

A vida autêntica, que excede a justiça farisaica, é marcada por ações que refletem a transformação interna:

A Viúva Pobre: Enquanto os ricos depositavam grandes ofertas no templo, a viúva pobre deu tudo o que tinha, duas pequenas moedas (Marcos 12:41-44). Sua justiça excedeu a deles porque sua motivação era a devoção total, e não a ostentação.

O Bom Samaritano: Ele não era um sacerdote ou levita (os religiosos da época), mas agiu com misericórdia e compaixão para com o homem ferido, cumprindo o espírito da Lei (Lucas 10:30-37). Sua prática excedeu a justiça dos que apenas conheciam a Lei.

A Mulher Samaritana: Seu encontro com Jesus resultou em uma transformação imediata e em um testemunho genuíno que levou toda a sua cidade a crer (João 4:28-30). Sua vida, antes de hipocrisia, tornou-se um exemplo de sinceridade e fruto do Reino.

3. A Fonte: A Graça de Cristo

O ponto crucial é que a justiça que excede não é uma justiça que fazemos, mas uma justiça que recebemos.
Reconhecendo a impossibilidade humana de alcançar a perfeição legalista, somos convidados a receber a justiça de Cristo imputada a nós pela fé (Romanos 3:21-22). É a partir dessa transformação interna, operada pela graça, que podemos viver uma vida de devoção genuína, que verdadeiramente excede a justiça meramente externa e hipócrita.

Conclusão: O Desafio do Reino

O desafio de Mateus 5:20 é um convite para uma vida de autenticidade radical. É a substituição da egolatria (o culto ao eu) pela teolatria (o culto a Deus), do legalismo pela vida no Espírito.
Se a sua vida religiosa se resume a regras e aparências, você corre o risco de ter a mesma justiça dos fariseus. Mas se a sua fé nasce de um coração transformado pela graça, manifestando-se em prática sincera e buscando a glória de Deus, então a sua justiça, de fato, excede.

Pr. Samuel Carvalho AD Belém - Vila Virginia - Ribeirão Preto

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

O Medo dos Homens: A Armadilha que Silencia a Verdade

 

O "medo dos homens" é uma das forças mais paralisantes na jornada da fé. A Bíblia o descreve de forma sucinta e poderosa em Provérbios 29:25: "O medo do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro". Essa armadilha sutil, mas potente, se manifesta de várias formas: o medo da rejeição, da crítica, do ridículo, de perder status, amigos ou até mesmo a segurança.

É o desejo de ser aceito e a aversão ao conflito que nos levam a diluir a mensagem, a silenciar a consciência e a desobedecer a Deus para agradar pessoas.
Como o Medo dos Homens se Manifesta?
  1. Comprometimento da Mensagem: Assim como Saul tentou justificar sua desobediência, o medo nos leva a "adaptar" a verdade para torná-la mais palatável. Evitamos temas "polêmicos" ou confrontadores para não ofender a audiência, esquecendo que a Palavra de Deus é "viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes" (Hebreus 4:12), feita para transformar, não apenas para confortar.
  2. Busca por Aprovação (Idolatria): Quando a opinião das pessoas se torna mais importante do que a opinião de Deus, caímos em uma forma de idolatria. Colocamos a criatura no lugar do Criador. O apóstolo Paulo confrontou isso diretamente: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10). A escolha é clara: não se pode servir a dois senhores.
  3. Paralisia e Inação: O medo de errar, de ser julgado ou de falhar nos impede de dar os passos de fé que Deus nos chama a dar. Noé poderia ter sido paralisado pela magnitude e pelo ridículo de sua tarefa. Os discípulos, após a crucificação, se esconderam "com medo dos judeus" (João 20:19). Foi somente após receberem o Espírito Santo que a ousadia divina superou o medo humano.
O Antídoto: O Temor do Senhor
O oposto do medo dos homens não é a ausência de medo, mas o Temor do Senhor. Este não é um pavor de castigo, mas um profundo respeito, reverência e admiração por quem Deus é. É entender Sua santidade, poder e, acima de tudo, Seu amor e justiça.
Por que o Temor do Senhor nos Liberta do Medo dos Homens?
  1. Perspectiva Correta: Quando tememos a Deus, a opinião dos homens perde sua importância. Percebemos que estamos diante de uma audiência de Um. A pergunta deixa de ser "O que eles vão pensar de mim?" e passa a ser "Isto agrada ao meu Senhor?".
  2. Fonte de Sabedoria e Confiança: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Provérbios 9:10). Essa reverência nos alinha com a vontade de Deus e nos dá a confiança de que, mesmo que o mundo nos rejeite, estamos seguros em Suas mãos. Como diz o Salmo 118:6: "O Senhor está comigo; não temerei. O que me pode fazer o homem?".
  3. Ousadia Divina: O temor a Deus nos enche de coragem. Vemos isso em Pedro e João perante o Sinédrio. Após serem ameaçados e ordenados a não mais falar em nome de Jesus, sua resposta foi: "Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus" (Atos 4:19). O temor a Deus anulou completamente o medo das mais altas autoridades humanas.
Conclusão
A jornada de fé é uma batalha constante entre dois medos: o medo dos homens, que leva à escravidão, e o temor a Deus, que leva à liberdade e à verdadeira ousadia. Noé, João Batista, Paulo e tantos outros heróis da fé não eram destemidos por natureza; eles simplesmente escolheram qual medo iria governar suas vidas.
A decisão de temer a Deus acima de tudo é o que transforma um crente vacilante em um mensageiro fiel, capaz de construir arcas em desertos, clamar por arrependimento e cantar em prisões, tudo para a glória Daquele que é o único digno de todo o nosso temor e adoração.

Pr. Samuel Carvalho

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Celebração dos Anos da Reforma Protestante




🌟 Celebração dos Anos da Reforma Protestante: O Retorno às Escrituras

No dia 31 de Outubro, celebramos o marco inicial da Reforma Protestante, um movimento de renovação espiritual e teológica que mudou o curso da história cristã e mundial.

O movimento teve seu estopim em 1517, quando o monge alemão Martinho Lutero afixou suas 95 Teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, questionando, inicialmente, a prática da venda de indulgências pela Igreja Católica. No entanto, o questionamento evoluiu para um profundo retorno às Escrituras Sagradas como única fonte de autoridade para a fé e a prática.

Os Pilares da Reforma: Os 5 Solas

A teologia da Reforma Protestante se consolidou em cinco pontos cruciais, expressos nas frases em Latim conhecidas como os "Cinco Solas":

  1. Sola Scriptura (Somente a Escritura): A Bíblia é a única regra infalível de fé e prática.

  2. Sola Gratia (Somente a Graça): A salvação é um dom gratuito de Deus, não merecida.

  3. Sola Fide (Somente a Fé): O homem é justificado (declarado justo) somente pela fé em Jesus Cristo, sem o auxílio de obras.

  4. Solus Christus (Somente Cristo): Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens e a cabeça da Igreja.

  5. Soli Deo Gloria (Glória Somente a Deus): Toda a vida do cristão deve ser vivida para a glória de Deus.

A Reforma resgatou verdades bíblicas essenciais e abriu caminho para a liberdade de consciência e para o florescimento de diversas denominações cristãs ao longo dos séculos.

📜 Linha Temporal da História da Igreja: De Atos à Assembleia de Deus

A jornada da Igreja, desde o seu nascimento, é uma narrativa de fé, avivamento e expansão missionária.

1. A Igreja Primitiva (Livro de Atos)

  • Início: Pentecostes (Atos 2) – O derramar do Espírito Santo marca o nascimento da Igreja. A mensagem de Jesus Cristo se espalha a partir de Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra.

  • Características: Vida em comunhão, sinais e prodígios, fervor na pregação do Evangelho e forte impacto social.

2. Idade Média e Pré-Reformadores

  • Idade Média: A Igreja se institucionaliza, centralizando o poder no Papado. As Escrituras ficam restritas ao clero e em Latim, e diversas práticas se distanciam dos princípios bíblicos.

  • Pré-Reforma: Nomes como John Wycliffe (Inglaterra) e Jan Huss (Boêmia) surgem, criticando a hierarquia da Igreja e clamando por um retorno à Bíblia.

3. A Reforma Protestante (Século XVI)

  • Marco Central: Martinho Lutero inicia o movimento em 1517, com o foco nos Cinco Solas.

  • Expansão: Outros reformadores como João Calvino (Genebra), Ulrico Zuínglio (Suíça) e John Knox (Escócia) continuam a obra, originando as tradições Luterana, Presbiteriana, Anglicana, entre outras.

4. O Movimento Pentecostal (Século XX)

  • Avivamento: O século XX é marcado pelo ressurgimento de dons e manifestações do Espírito Santo, como visto na Igreja Primitiva. O Avivamento da Rua Azusa (Los Angeles, EUA, a partir de 1906) é considerado o grande marco do moderno movimento pentecostal.

5. Chegada e Fundação da Assembleia de Deus no Brasil

  • O Início no Brasil (1911): Impulsionados pelo avivamento pentecostal, os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren chegam ao Brasil, guiados por uma profecia. Eles chegam a Belém do Pará e iniciam um movimento dentro de uma igreja Batista, que culmina na fundação da Missão da Fé Apostólica, que mais tarde se tornaria a Assembleia de Deus (o nome foi adotado em 1918).

  • Expansão: A mensagem pentecostal, com ênfase no batismo com o Espírito Santo e na cura divina, rapidamente se espalha do Norte para as demais regiões do país.

6. A Assembleia de Deus - Ministério do Belém (Em Especial)

  • Nascimento: A Assembleia de Deus chegou ao estado de São Paulo no início da década de 1920, e a Assembleia de Deus - Ministério do Belém é um dos ramos históricos e de maior relevância desta denominação no Brasil.

  • Fundação em São Paulo: A igreja-mãe do Ministério do Belém foi organizada em 1927 na capital paulista, tornando-se um dos principais polos de irradiação do pentecostalismo no Sudeste do país.

  • Legado: O Ministério do Belém mantém o legado pentecostal, enfatizando a ação missionária, a doutrina bíblica e a experiência com o Espírito Santo, sendo um dos maiores e mais influentes ministérios da Assembleia de Deus no Brasil, com atuação em diversas cidades e estados.

A história da Igreja é a prova viva de que, apesar dos desafios e desvios ao longo dos séculos, a Palavra de Deus prevalece e o fogo do Espírito Santo continua a arder, capacitando seus filhos a cumprir a Grande Comissão, de Atos até os dias de hoje.

Samuel Carvalho
31/10/2025 
508 anos da Reforma Protestante 

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Noemi Errou ao Sair de Belém, e Rute Acertou ao Chegar

 

A Lição Dupla de Livro Rute

O livro de Rute, pequeno mas poderoso, nos oferece uma das mais belas histórias de lealdade e redenção das Escrituras. No entanto, em sua essência, ele esconde uma ironia profunda e uma mensagem dupla crucial para a nossa jornada de fé.

A história é um estudo de contraste: uma mulher que sai do lugar da bênção e outra que faz o caminho inverso. Uma encontra luto; a outra, redenção.

1. A Tragédia de Noemi: A Fuga do Lugar Aprovado

A narrativa começa em Belém de Judá (Rute 1:1), um lugar abençoado pela aliança de Deus. O próprio nome Belém significa “Casa do Pão”. Mas havia uma prova: a fome.

Diante da escassez, Elimeleque e Noemi tomaram uma decisão: deixaram a Casa do Pão, onde a provisão de Deus havia sido prometida, para buscar sustento em Moabe.

O Perigo do "Lugar Desaprovado"

Moabe não era uma terra neutra. Os moabitas eram adversários históricos de Israel, e ir para lá era um ato de desconfiança na provisão de Deus durante a prova. É a tentação de buscar a bênção e o alívio imediato em um local ou método que Deus não aprovou ou não direcionou.

O Resultado:

A tragédia não tardou. A atitude de "resolver o problema" fora da direção de Deus trouxe sofrimento e luto. Noemi perdeu seu esposo e, depois, seus dois filhos. Ela saiu de Belém "cheia" (com uma família), mas voltou vazia e amarga, a ponto de pedir que a chamassem de Mara (que significa "amarga").

A lição de Noemi é clara: Não adianta, por causa de uma prova, procurar a bênção em locais ou soluções onde Deus não aprova. A fuga da dificuldade para o lugar errado só intensifica a dor e resulta em esvaziamento.

2. O Triunfo de Rute: O Caminho de Volta Pela Fé

A ironia da história reside no contraste estabelecido por Rute. Ela nasceu e cresceu em Moabe, o "lugar desaprovado" e idólatra.

Enquanto Noemi errou ao sair do lugar aprovado, Rute fez bem em sair do lugar desaprovado para se dirigir ao lugar da bênção.

A Escolha Radical

A decisão de Rute não foi baseada na busca por riqueza (ela iria para Judá como uma estrangeira pobre e viúva), mas em um ato radical de fé e lealdade. Sua declaração é o ponto de virada da história:

"Não insistas comigo que te deixe... o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus." (Rute 1:16)

Rute abandonou sua idolatria, sua cultura e seu povo para se apegar ao Deus de Israel. Ela trocou o conforto do conhecido (Moabe) pela fé no desconhecido (Belém).

O Resultado:

Rute, a moabita, a estrangeira, a rejeitada pela lei mosaica, encontra graça. Ela é redimida por Boaz (o parente resgatador) e é inserida na linhagem de Davi e, por conseguinte, na linhagem de Jesus Cristo.

Ela demonstrou que a bênção não está na sua origem, mas na direção do seu destino.

A Mensagem Dupla para a Sua Vida

A narrativa de Rute é um espelho para as nossas escolhas:

O CONTRASTENOEMI (A Amargura)RUTE (A Redenção)
Ponto de PartidaLugar Aprovado, mas em ProvaLugar Desaprovado (Idolatria)
AçãoSaiu por desconfiança na provisãoSaiu por lealdade e fé
ResultadoLuto e Vazio (Mara)Redenção e Plenitude (Linhagem de Cristo)

A Lição Prática:

  1. Não fuja da prova: A dificuldade (a fome) não é um sinal para abandonar a "Casa do Pão". A bênção de Deus se manifesta na perseverança e na confiança, mesmo em meio à escassez.

  2. Abandone o "Moabe" da sua vida: Se você está em um lugar (um hábito, um relacionamento, um caminho) que Deus desaprova, não importa o quão confortável ou promissor ele pareça. A única atitude sábia é sair dele e se dirigir, pela fé, ao lugar da Sua Presença.

O caminho da bênção não é buscar um atalho, mas apegar-se a Deus e ao Seu povo, fazendo a escolha de fé, assim como Rute. Deus sempre honra quem prioriza a Sua direção.


Por

Samuel Carvalho

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