E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome. Zacarias 14.9
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
A Verdadeira Fé: Além da Letra, No Espírito
sábado, 9 de agosto de 2025
Simão, o Mago
Uma Lição Sobre a Verdadeira Conversão e o Perigo da Simonia
A história de Simão, o Mago, narrada em Atos 8:9-24, é um poderoso alerta sobre a natureza da fé genuína e os perigos de uma conversão superficial, motivada por interesses egoístas. Em Samaria, antes da chegada do evangelista Filipe, Simão era uma figura de grande influência. Ele praticava feitiçaria e, com seus prodígios, impressionava o povo a ponto de ser considerado por muitos como "o poder divino conhecido como Grande Poder". Sua reputação era construída sobre a ilusão e a manipulação, características de sua arte mágica.
O Laço de Iniquidade e a Repreensão de Pedro
Lições para Nós Hoje
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
O templo e sua estrutura!
Uma Reflexão sobre Marcos 13
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Cobiça Espiritual: O Perigo de Lucrar com as Coisas de Deus
A história bíblica nos adverte veementemente sobre o perigo de buscar benefícios pessoais na obra de Deus. Balaão, Judas e Simão, o Mago, são exemplos marcantes de indivíduos que, impulsionados pela ganância, status ou fama, tentaram manipular ou comercializar o sagrado. Suas trajetórias servem como um alerta atemporal para todos que se aproximam do divino com motivações impuras.
Balaão: O Profeta Seduzido pelo Lucro
Balaão, um profeta reconhecido por sua capacidade de ouvir a voz de Deus, foi tentado por um rei pagão a amaldiçoar o povo de Israel. Embora inicialmente relutante, a promessa de recompensas financeiras e prestígio gradualmente o seduziu. Ele "amou o prêmio da iniquidade" (2 Pedro 2:15). Mesmo após ser advertido por Deus e até por um jumento que falou (Números 22), Balaão persistiu em sua busca por lucro, aconselhando o rei a armar uma cilada para Israel pecar, o que resultou em graves consequências para ambos os lados. Sua história é um lembrete contundente de como a ambição material pode corromper até mesmo aqueles que possuem dons espirituais.
Judas Iscariotes: A Traição por Moedas
Judas Iscariotes, um dos doze discípulos de Jesus, é o exemplo mais trágico de traição motivada pela cobiça. Apesar de ter acompanhado Jesus de perto e testemunhado Seus milagres e ensinamentos, Judas priorizou o ganho financeiro. Ele era o tesoureiro do grupo e, de acordo com João 12:6, "era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava". No final, ele entregou Jesus por trinta moedas de prata (Mateus 26:15), um preço irrisório para a vida do Salvador. A história de Judas nos mostra o quão destrutiva a busca por dinheiro pode ser, levando à mais profunda das traições e à ruína pessoal.
Simão, o Mago: O Espírito Santo Como Mercadoria
Simão, conhecido como o Mago, vivia em Samaria e impressionava o povo com suas artes mágicas. Ao ver o poder dos apóstolos, que impunham as mãos e as pessoas recebiam o Espírito Santo, Simão ficou maravilhado, mas suas intenções eram puramente egoístas. Ele ofereceu dinheiro aos apóstolos, dizendo: "Dai-me também a mim esse poder, para que qualquer que eu impuser as mãos receba o Espírito Santo" (Atos 8:18-19). Ele via o Espírito Santo como uma ferramenta para aumentar sua fama e poder, uma forma de "comprar" o dom de Deus. Pedro o repreendeu severamente, dizendo: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro" (Atos 8:20). Simão, o Mago, ilustra o perigo de tentar mercantilizar o que é sagrado, buscando benefícios pessoais em vez de uma conexão genuína com o divino.
O Perigo da Ambição na Obra de Deus
Os exemplos de Balaão, Judas e Simão, o Mago, ressaltam o perigo atemporal de indivíduos que entram na obra de Deus visando sua própria estabilidade financeira, status ou fama. Quando a motivação principal não é a glória de Deus e o serviço ao próximo, mas sim a promoção pessoal, a integridade da fé é comprometida.
A Bíblia é clara ao condenar a cobiça e o amor ao dinheiro. 1 Timóteo 6:10 adverte: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." Servir a Deus não deve ser um meio para alcançar riqueza ou reconhecimento mundano, mas sim um ato de fé, devoção e entrega.
Aqueles que buscam "lucrar" com as coisas de Deus correm o risco de desvirtuar a mensagem do evangelho, transformando a fé em um negócio e colocando em risco sua própria salvação. A verdadeira recompensa para quem serve a Deus é espiritual, manifestada na paz, na alegria e na certeza de estar cumprindo um propósito maior, e não em bens materiais ou reconhecimento humano.
É crucial que todos que se envolvem na obra de Deus examinem suas motivações e se certifiquem de que seu coração está voltado para o serviço desinteressado, para que não sigam os passos daqueles que, por ganância, comprometeram sua fé e sua vida.
Pr. Samuel Carvalho
Proatividade Pastoral
O Coração do Bom Pastor na Missão da Igreja No cerne da fé cristã, a figura do pastor evoca imagens de cuidado, guia e proteção. No entanto...
-
“E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam listadas, salpicadas e malhadas”… Genesis 30.39 Há fatos na bíblia q...
-
Fé: uma crença ilógica no que não se pode provar? por John Stott Quisera saber se há outra virtude cristã mais mal compreendida do que a...
-
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em ...