Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

sábado, 13 de novembro de 2010

Culto versus Entretenimento

O CASAMENTO DE MUITAS IGREJAS
COM O "dEU$" ENTRETENIMENTO


"Rico sou... e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Ap3.17 ACF)

 

Meu alvo neste artigo é demonstrar os meios pelos quais o entretenimento se introduziu nas igrejas evangélicas nos últimos 120 anos, sua forte presença hoje. E suas terríveis consequências para a pregação do verdadeiro Evangelho.
No final do século 19 o grande pregador Spurgeon deu o alerta, ele já prenunciava o declínio que estava por vir nas igrejas em relação à adoração: "O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto a existência e suplicar que fujam delas".1 Nessa perspectiva, Tozer 60 anos depois em 1950 confirmava: "o entretenimento religioso já está em muitos lugares, rapidamente desalojando as coisas sérias de Deus".2 Em 1970, Lloyd-Jones já mostrava a pregação, do Evangelho, em crise: a "tendência, hoje (1970), é de depreciar a pregação em prol de várias outras formas de atividade."3
Todavia, observem a leitura de Timmerman, quase 25 anos depois das palavras de Lloyd-Jones (1990-95): "em muitas igrejas o sermão é uma ilha que diminui cada vez mais em um mar turbulento de atividades."4 A pregação não é mais vista como sendo a voz de Deus falando ao seu povo.
Mas o que causou todo esse estrago nas igrejas?

I. O Surgimento do Show Business
Charles Spurgeon batalhou muito na Controvérsia do Declínio no final do século 19, mesma época em que a era da exposição começou a terminar. Paralelamente uma tendência mundial começava a nascer, o surgimento doentretenimento como centro da vida cultural e familiar. Essa nova filosofia de vida começou a se fortalecer cada vez mais, tomou corpo e norteou todo século 20. Prossegue no século 21 com vigor na vida secular e também na religiosa.
Desta forma, nasceu a era do Show Business a 110 anos atrás. Filmes, dramatizações, programas de auditório, inicialmente rádio e depois tele-novelas com advento da televisão, colocaram o show business no centro de nossas vidas e também de muitas igrejas.
No show business a verdade é irrelevante. O que realmente importa é se a pessoa está ou não sendo entretida, "feliz"... O estilo é tudo; portanto, atribui-se pouco valor ao conteúdo. Desse modo, se determinado programa está com super audiência, isso é o que vale.
No show business a forma como o veículo é passado ao povo se torna a mensagem. Portanto, pode-se dizer que o veículo é a mensagem.5 É essa maneira de pensar que rege o mundo atual. E também a grande maioria das igrejas seguidoras dos métodos a base de entretenimento.

II. Inicialmente a Igreja Resistiu a Sedução do "deu$" Entretenimento
Na realidade, durante séculos as igrejas se mantiveram firmes contra toda forma de entretenimento mundanodentro de seus cultos. Porque o reconhecia como um dispositivo de perda de tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência. E por manterem posições, de santas esposas de Cristo, as igrejas sofreram muitos ataques por parte do mundo.
Porém, nos últimos 60 anos, muitas igrejas se cansaram dessa luta. Optaram por ser politicamente corretas e passaram a oferecer uma alternativa de igreja que não confronte o pecado; que amenize o escândalo da cruz. Mas, principalmente, que ofereça uma mensagem de prosperidade financeira, e que fale o que o povo quer ouvir. Em fim, uma igreja mais "amigável" e atraente para com o mundo.
A idéia é que se a igreja não pode vencer o "deus entretenimento", o melhor é unir forças com ele, e aproveitar ao máximo seus "poderes". Razão pela qual se observa hoje, milhões sendo gastos em templos mais aconchegantes, com palcos especiais, sons de ultima geração, bancadas acolchoadas... E treinamento especializado do pessoal de liderança, mas, não o treinamento bíblico. O foco, agora, é investir na elite eclesial com muitos cursos de marketing, técnicas de crescimento rápido (numérico) de igreja e administração financeira. Por outro lado, o investimento nas pessoas, os membros, caiu drasticamente, pois estes não necessitam estudar a Bíblia, pois seus líderes já lhes fornecem tudo pronto. E assim, tonam-se uma clientela "vip", ávida por consumir as tão propaladas "bençãos". Que não são nada barato...
Face a alta rentabilidade das igrejas modernas, as maiores passaram a investir em empresas de comunicações, que alavancam cada vez mais seus business. Tamanha é a rentabilidade, que algumas mega-igrejas já possuem: bancos, mansões, jatinhos executivos, carros de super blindagem para os "semi-deuses" que as imperam...
Nessa perspectiva, o sucesso financeiro de alguns "semi-deuses", através de suas mega-tele-igrejas, tem arrastado muitas igrejas de pequeno e médio porte a se tornarem pobres teatros de quinta categoria. Nas quais os respectivos produtores, mascateiam suas mercadorias com plena aprovação dos seus pastores. Pastores, estes, que sonham um dia se tornar um "semi-deu$". E ainda citam textos bíblicos para justificar tamanha delinqüência.
Alguns pastores justificam que devemos estar a abertos às novas maneiras de evangelizar hoje. Que devemos abandonar o passado que nos enrijece (?). Porque se o método deu certo na mega-igreja tal é porque é bom. Será que toda essa opulência, e seus meios para aquisição de recursos tem a aprovação de Deus? A resposta é não.
Agora veja: Essa triste realidade que hoje sufoca o verdadeiro cristianismo é aquilo que a igreja flertava na época de Spurgeon (1890); que se tornou fascinação nos dias de Tozer (1950). E nos últimos 10 anos se converteu em obsessão doentia para grande parte do segmento evangélico, inclusive em muitas igrejas batistas.
O lamentável é que as mais variadas formas de entretenimento encontradas na igreja de hoje, em sua maioria, são completamente seculares. E pagãs em seu lado místico, desse modo, sem nenhum aspecto cristão.6
Ainda assim, a maioria dos pastores, atualmente, se renderam a adoção do entretenimento como parte litúrgica de seus cultos. O resultado foi

III. O Casamento da Igreja com o "deus" Entretenimento
O púlpito, em muitas igrejas, transformou-se em mero palco e a igreja, simples platéia. Pastores animam seus auditórios com frases de efeito, contentam suas igrejas com mensagens superficiais..."7
Para os padrões atuais, essas questões que tanto afligiram Spurgeon, e tantos outros, parecem insignificantes hoje. De certa forma, dá a impressão que todos nós já absorvemos tais práticas (de entretenimento no culto) como sendo normais. Por ex.: Encontros espirituais de jovens são realizados tendo como atração principal "shows de danças" inseridos nos "cultos"...
Outro equívoco que se tornou "normal" são as cantorias repetitivas, mas com muita emoção e sem entendimento. Orações inflamadas, regadas a muito "choro" onde todos falam ao mesmo tempo; brados de aleluias e até assovio são partes integrantes do culto moderno.
Se não bastasse tamanha distorção dos princípios litúrgicos do Novo Testamento. Após longo tempo de preparação (psicológica é claro) vem alguém (o líder "miraculoso") trazer uma palavra de fé. A mensagem é muito mais de auto-ajuda que ajuda do auto. Ou então, um "ex-isso", "ex-aquilo"; vem contar uma história mirabolante de impressionar a maioria (que pouco pensa). E, ao final, todos saem dizendo: nosso encontrão "bombou", foi demais...
Em outras palavras, foi demais porque todos se divertiram e se sentiram bem. E há uma razão para isso: A maioria dos cânticos, orações e mensagens, são meios de auto-reconciliação, de auto-ajuda e auto-aceitação. O resultado final é a sensação de se ir para casa "aliviado" e se sentindo bem, contudo, infelizmente, sem ter verdadeiramente adorado o Santíssimo Deus.
O que condenamos não é entretenimento em si mesmo.8 Mas a equivocada utilização dessa prática como elemento de culto, e principalmente a maligna filosofia que está por trás de seu uso, a mudança no foco bíblico da igreja. Os evangélicos estão usando o entretenimento, nos cultos públicos, como ferramenta de crescimento de igreja sem nenhum filtro bíblico. Nem mesmo a razão, o bom senso está funcionando como filtro. Tal fato é uma subversão das prioridades da igreja descritas no Novo Testamento.
O modelo para o "pastor" dessa nova igreja, não é mais o profeta de Deus, o pastor bíblico. Ele agora é o executivo de grande empresa; o político; o animador de programas ( a semelhança dos auditórios das tvs). E assim índice de popularidade para a igreja moderna, se tornou muito mais importante que o nível de espiritualidade.
Contudo, o fato problemático permanece: hoje é difícil encontrar alguém que ouse levantar voz contra todo esse mundanismo dentro da igreja.9

Conclusão
Devemos estar cientes de que a introdução do entretenimento como parte cúltica corrompe a sã doutrina, descarta os instrumentos primordiais do ministério pastoral: pregação e ensino, o próprio método de Jesus.
A igreja jamais poderá mercadejar o ministério que recebeu de Jesus Cristo, como alternativa de entretenimento secular. A igreja é o corpo de Cristo (1Co12.27), suas reuniões são para adoração e instrução dos salvos (Ef. 4.12).
Nós pastores, somos embaixadores de Cristo para promover a reconciliação dos perdidos com Deus (2 Co 5.20). Não somos apresentadores e nem animadores de auditório; e nem camelôs. Nosso desafio hoje é nos purificar"de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (2Co7.1). Amém

(*) Wilson Franklim
É pastor da Ig. Batista em Vila Jaguaribe,
Piabetá-RJ

 


Bibliografia
1
SPURGEON, C.H. The Sword and the Trowel. Another Wrd Concerning The Down-Grade, 1887, p.397.
2 TOZER, AW. The Root of the Righteous. Pensilvania, Christian Publications, 1955. p.33.
3 D. Martyn Lloyd-Jones. Pregação e Pregadores. São Paulo, Fiel, 2001. p.23.
4 John J. Timmerman, Through a Glass Lightly. Grand Rapids. Eerdmans, 1987. p. 97
5 McLuhan, Marshall, in McARTHUR J.F.Jn. Com Vergonha do Evangelho. São José dos Campos, Fiel, 1997. p.74.
6 Ibid. p.75
7 Ricardo Gondim, "Como a Pena de um Destro Escritor," Ultimato 253 (1998), p. 50-51.

sábado, 6 de novembro de 2010

O Pragmatismo da Fé

 

 

 

Segundo o Aurélio, pragmatismo pode ser conceituado como tese fundamental de que a verdade de uma doutrina consiste no fato de que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação.

Vivemos o mundo do mercado, da aplicabilidade, da justificação dos meios pelo fim. A igreja Cristã ao longo do século 20 foi corropendo o seu ideial, e passou a se preocupar com o mercado da fé, com a concorrência com outras igreja, e até mesmo outras religiões, os dons espirituais que deveriam ser usados na edificação da Igreja, ( há uma clara confusão entre edificação e crescimento númerico!) tem sido usado para vender o produto desta ou daquela denominação. O resumo de tudo isso é um tanto pragmatico, se está dando certo esta correto ou tem sido marcado como positivo.

Estratégias de marketing tem sido usadas descaradamente nas Igrejas, a pregação da palavra, deixou de lado o apelo doutrinário, e passou para o lado do discurso de sucesso empresarial.

Não faltam testemunhos de pessoas que prosperam na vida material, etc. Fico impressionado de que desapareceram os testemunhos de vida transformadas e salvas pelo poder do evangelho, desapareceram os testemunhos de transformação da família. Aliás o número de separações nas famílias cristas tem crescido assustadoramente e nunca na historia da cristandade foi visto um tão grande número de desviados, ou filhos de famílias cristãs vivendo no mundo das drogas, prostituição e crime, a margem da sociedade.

Laodiceia, a igreja advertida por Cristo no Apocalipse, vivia a falasa ilusão de sua prosperidade, dizendo-se rica e abastada e de nada tendo falta, foi severamente advertida por Cristo, que a considerou com: miseravel, pobre, cego e nú. E de todas as igrejas da ásia, era a unica que nada de bom foi achado nela! além de ter colocado Cristo para fora se sua realidade uma vez que ele não estava dentro da Igreja, mas fora batendo e esperando alguem abrir!

Como ja escrevi outras vezes acredito que Deus nos faz prosperar, mas não posso ver a prosperidade como sinal, de uma vida com Deus isoladamente, até porque não são muitos os ricos e poderosos chamados.

Ter dinheiro, saúde, prosperidade ou como diz a cantiga; “muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”, é otimo, claro seria um louco se pensasse ao contrário, mas o maior entre os nascidos de mulher vivia pelos desertos e se alimentava de mel silvestre e gafanhotos.

Deu Certo? é bom? Otimo… Mas esta de acordo com a doutrina bíblica?

Nada do que der certo ou errado aqui neste mundo me assuta, até porque eu sei que o pleno estabelecimento das promessas de Deus, lidas e interpretadas dentro da sua esfera de tempo, cultura e propósito, somente serão realizadas, repito em sua forma plena, por ocasião do estabelecimento de novos céus e nova terra.

Dentro da ótica pragmática, tudo aquilo que não for útil ou relevante, àquilo que desejo e anseio, deve ser descartado. Daí, surge a linha interpretativa da teologia da prosperidade, do evangelho positivista, da libertação, que descarta partes das escrituras que contradizem àquilo que quer crer e fica com aquilo que convém.

Escolha os outros que parte ou que palavra querem ouvir, eu porém fico com integralidade da Palavra de Deus.

 

Rodriguez

Acompanhe também o blog da Igreja Internacional da Familia Crista http://somosfamiliacrista.blogspot.com

A Igreja

 

Quando se realiza a união entre Jesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora de nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de vária maneiras no NT; mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de "igreja". Ocorre para cima de cem vezes no NT. A palavra grega que está traduzida por Igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação.

O Nascimento da Igreja
Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia a Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se, pela primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente.

O Início da Igreja
Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais.

Razão da Existência da Igreja
Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3.10; 1Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação  com os outros. O lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja.
O termo "igreja" acha-se no NT, em três diferentes acepções, embora estejam associadas. O mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares (1Co 10.32; 12.28); e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o "Corpo de Cristo" (At 20.28; Ef 1.22; Cl 1.18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos "invisível e visível", segundo é considerada a Igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena; ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal.  A Igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual; mas é visível em relação àqueles que a formam. Os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da Igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem-estar o que se acha no NT. Importa observar que nunca se empregou o termo "igreja" no NT para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus. Um estrita exatidão nos levará a evitar a expressão "igreja de Cristo"; porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira - "igrejas de Cristo". É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja que predomina em Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina  da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: "Onde está Cristo, ali está a Sua igreja" e se nos perguntarem: "Onde está  Cristo?" a resposta deve ser: "Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens." E se ainda formos interrogados de outra maneira: "Onde está o ES?" a resposta é óbvia: "O ES se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas."

Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser.

Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria  de Deus se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10)

Dicionário Bíblico Universal

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Acabou a eleição agora quem sabe, voltamos à oração?

 

 

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,

intercessões, e ações de graças, por todos os homens;

Pelos reis, e por todos os que estão em eminência,

para que tenhamos uma vida quieta e sossegada,

em toda a piedade e honestidade;

Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador

 

Uma coisa me fascina em Deus, que ele é Senhor absoluto em todas as instancias e lugares, seja na terra, no céu, e ate mesmo mesmo no inferno, seu poder e soberania abrange qualquer lugar neste ou em outro mundo. Sei que isso, não significa que todos fazem a sua vontade, nem que tudo ocorra de acordo com sua vontade plena afinal nos deu o o tão alardeado livre abítrio. Porém verdade é que com o seu livre arbitrio o ser humano nunca foi capaz de se libertar de suas amarras espirituais, e de fazer escolhas sábias, sendo assim a salvação é pela graça e nunca pelas obras.

Mas creio que nos cristãos não vivemos e não devamos viver nem de acordo com o ciclo deste mundo, nem de acordo com o que achamos correto, pelo contrário vivemos debaixo da autoridade da palavar de Deus, já não não somos de nós mesmo, mas antes somos pertencentes ao Senhor. E como pertecentes ao Senhor nosso dever é interceder por nossas autoridades (1 Tm 2:2), sejam elas do nosso agrado ou não. Assim como Deus usou os governantes do passado pode usar os nossos para cumprir Seus propósitos e até usá-los mesmo para o nosso benefício, porque de acordo com Sua vontade, Ele domina sobre todos e nas Suas mãos há força e poder, com Ele está o engrandecer e a tudo dar força, segundo 1 Crônicas 29:11,12

 

“Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade,

porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra;

teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos”.

 

Então, não importa as aparências deste mundo e sim o que a Palavra de Deus nos apresenta como VERDADE.

Reforma Protestante

31 de Outubro. E, ao contrário de comemorarmos o "dia das bruxas" (como muitos fazem, e incrivelmente cristãos espalhados pela América do Norte se lembrem mais dessa data) nós celebramos os 490 anos de Reforma Protestante!
Até o início do século XVI, a Igreja conseguiu manter-se unida, utilizando seu enorme poder econômico e político para vencer os líderes religiosos que tentavam reformá-la.
Contudo, em 1517, um monge chamado Martinho Lutero ousou discordar profundamente da doutrina católica e, em vez de ser queimado vivo como John Huss e outros, conseguiu provocar a maior ruptura já ocorrida no interior da Igreja. Este movimento iniciado por Lutero ficou conhecido como Reforma Protestante.

No início do século XVI, a Igreja atravessava uma de suas piores crises, principalmente por causa da corrupção, da falta de instrução e da libertinagem em que o clero estava mergulhado. O clero era formado, em sua maioria, por indivíduos ricos (que compravam cargos, como os de bispo ou arcebispo) ou por padres quase sem nenhuma instrução, que abraçavam o ofício apenas para escapar dos impostos cobrados da população. O alto clero, a começar pelo papa, explorava a crendice popular praticando a simonia, ou seja, o comércio de artigos religiosos. Entre os produtos comercializados encontravam-se tíbias do jumento montado por Jesus quando entrou em Jerusalém, pedaços do manto da Virgem Maria, frascos contendo ar da gruta de Belém e uma série de outras relíquias falsificadas.
A grande riqueza que a Reforma Protestante nos trouxe foi: o acesso às Sagradas Escrituras (tradução no idioma pátrio), sendo ela nossa única regra de fé e prática; o livre exame e interpretação das Escrituras (com o uso da consciência e razão); a paz em saber que os pobres eram e são herdeiros da promessa de salvação em Cristo (quem não tinha dinheiro para comprar as indulgências não era capaz de "salvar-se" das penas eternas ou salvar seus parentes mortos); que Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador de nossas vidas e, a salvação é somente pela graça mediante a fé em Cristo, não havendo outros meios; o sacerdócio é universal e de todos os crentes; que somente Deus é digno de receber toda glória, todo louvor e toda adoração.

Temos muito ainda a reformar, e, como Lutero, Calvino, Huss, Knox e tantos outros, precisamos continuar protestando contra os muitos discursos e práticas religiosas que, ao contrário de trazer libertação, estão aprisionando pessoas.

As indulgências continuam sendo vendidas. As relíquias também. E estão sendo ressignificadas, recebendo novas roupagens, mas, mantendo simbolismos sincréticos (trocas simbólicas) e comercializadas em Igrejas ditas cristãs!

sábado, 30 de outubro de 2010

Quem está com a verdade?

São 20h47min da noite e eu estou aqui sozinho,pensativo. As lideranças evangélicas estão divididas uma parte apoia a candidata Dilma e outra parte o Candidato José Serra. Amanhã teremos o resultado, fico pensando, estão confiando no homem ou em Deus? Querem a mudança dos rumos da nação ou querem apenas o tão sonhado poder? Sinceramente tenho medo das respostas. Já ouvimos de tudo esses dias, primeiro os movimentos proféticos em torno da candidata Marina Silva do PV,  sem ofensas, o poder da palavra que estes “profetas”  da “nova era” evangélica tanto alardeiam não deu em nada, ou melhor deu um resultado negativo. Engraçado como de uns tempo para cá certos “pastores” acham que podem ordenar até detalhes da vida particular da membresia. Polêmicas a parte nada melhor que o crivo do tempo para provar a falsa profecia, o falso movimento, espero que sirva de lição e possa abrir os olhos de muitos. embora temo que nada mude, enfim as pessoas gostam de ser enganadas, a verdade doi fere, a mentira engoda, da uma “massagem no ego”, porém a verdade cura e transforma.

Gostaria muito de ver em nossa nação um movimento biblico de oração, intercessão pelas nossas autoridades, livre preferencias politicas, longe de questões partidárias, um movimento que enxergasse a verdade bíblica de que não há autoridade que não venha de Deus, e que devemos orar por eles se quisermos ter uma vida quieta e sossegada.

Gostaria de ver um movimento que prepara-se a Igreja mais para o arrebatamento, voltasse seus esforços em forma crentes convictos de que este mundo não é o seu lar, somos peregrinos, forasteiros, estranhos aqui.

Gostaria de de ver um movimento de uma Igreja embaixadora, não no ambito da diplomacia internacional, mas uma igreja embaixadora do reino céus que só tenha como preocupação anunciar a salvação que há em Cristo Jesus.

Pense, vote, cumpra o seu dever, mas não se esqueça… os cidadãos deste mundo tem o voto para mudar os rumos da nação ( o que eu sinceramente não acredito, pois ainda vivemos a politica de pão e circo) Nós cidadãos dos céus temos a oração que é poderosa e eficaz.

Antes que você pense quero lhe adiantar uma resposta : Não sou contra envangélicos que se candidatam de forma legitima, é um direito previsto em lei, mas repudio o uso da igreja como cabo eleitoral em todas as suas formas. Tenho claro meu candidato e farei meu voto silencioso, como pregador da palavra de Deus sei que é temerario nos envolvermos e nos embaraçarmos com os negocios desta vida.

sábado, 23 de outubro de 2010

Vote mas não perca sua identidade Cristã

O que somos? quem realmente somos e qual o nosso papel neste mundo?

Existe uma crise na fé evangélica, uma crise de indentidade, de propositos, de entendimento de sua missão, é antes de tudo uma crise de fé mesmo, não fé como acreditar somente, mas fé no sentido de conjutno de crenças que nos são comuns, penso ser esta fé que salvou os três jovens na fornalha de fogo ardente e é dessa fé que João fala quando escreve “è essa a vitoria que vence o mundo: a nossa fé” (I jo 5:4. Cada vez mais a igreja se desvia dos seus propositos de voz profética, anunciando a verdade da salvação em Cristo, e se preocupando com o poder temporal, procurando influenciar a sociedade de outra forma, diferente do seu chamado e missão. A igreja não é e nem substitui a nação Israel, antes que se façam comentários sobre a vida politica de Israel nos tempos bíblicos. Embora neste mundo a bíblia afirma que nossa verdadeira cidadana está nos céus : “Mas a nossa patria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus” (Filipenses 3:20) Neste mundo somos considerados como peregrinos e forateiros, no modo de ver de Pedro, somos sim uma camada da sociedade, a dos peregrinos e forasteiros, estranhos em meio a uma sociedade que não é nossa estamos apenas de passagem, interessante como Pedro usa essas palavras na língua grega, dando uma ideia de forasteiros que não tinha direito a permanencia no pais e indesejados pela sociedade : Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma. (I Pedro 2.11)

A igreja tem como fundamento uma confissão de Fé : “tu és o Cristo o filho de Deus” , vivemos para anunciar ao mundo quem é Jesus e não para tomar esta ou aquela posição estratégica na sociedade. Claro que qualquer um esta no direito de se atingir posições, mas falando de igreja essa não e a sua missão, nem de ser usada como base eleitoreira para quem quer que seja.

No demais, Paulo afirma que não devemos nos embaraçar com os negocios desta vida, se quisermos de fato militar a causa do evangelho.

Voltando a crise de fé falada a principio, a fé como principio de crenças religiosas, percebo que as centralidades da fé cristã estão sendo postas de lado, como por exemplo a volta de Cristo e o arrebatamento da Igreja, e a pressa que devemos ter em anunciar as verdades divinas acerca de Cristo ao homem.

Não se engane, esse mundo não melhorará, mas seguirá o seu curso,e a Igreja se for verdadeira será cada vez mais vista como algo estranho a sociedade.

O que quero dizer é que o tempo é curto. De agora em diante, aqueles que têm esposa, vivam como se não tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; os que estão felizes, como se não estivessem; os que compram algo, como se nada possuíssem; os que usam as coisas do mundo, como se não as usassem; porque a forma presente deste mundo está passando. (1 Coríntios 7.29-31).


Assim é com o “votar”. Nós lidamos com o sistema. Observamos as notícias. Lidamos com os candidatos e tratamos das questões. Nós lidamos com estas questões como se não estivéssemos lidando com elas. Elas não possuem a nossa mais completa atenção. Elas não são as maiores coisas de nossas vidas. Cristo é. E Cristo governará o seu povo com perfeita supremacia, não importa quem é eleito, quem permanece no poder ou quem caia. Deste modo, nós votamos, como se não votássemos.

Sem dúvida, vote. Mas lembre-se: “O mundo e os seus desejos passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (Jo 2.17).

Vote no segundo turno mas não perca sua identidade cristã e nem se esqueça do seu chamado.

 

Rodryguez

Evangelho sem noção - Dá-lhe bicuda na cara do cão!

  O Ritmo é contagiante, a letra fácil de cantar, dancinhas no melhor estilo tiktok vão sendo desenvolvidas, enfim tudo muito fácil, o dific...