Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Biblia Catolica e Protestante

 

Um leitor de nosso blog,  catolico, no seu apologético, disse que os protestantes retiraram alguns livros das escrituras. A bíblia Catolica possue 72 livros aos passo que a protestante 66, por outro lado existem protestantes que afirmam que forma os catolicos que acerscentaram mais livros a bíblia.  Creio que já tratei desses assuntos em outras passagens, mas gostaria de falar dele uma vez mais.

Em primeiro lugar nos cristãos de hoje, somos a soma de dois mil anos de historia do Cristianismo, isso sem contar a herança hebraica tão presente no cristianismo, se assim o fizermos chegaremos facil ao cinco mil anos de historia. As doutrinarias das mais diferentes confissões estão a muito estabelecidas e é de muita valia um estudo da historia, junto com a teologia para compreensão dessas diferentes tradições.

 

 

  • A diferença não é meramente um desacordo entre católicos e protestantes. Os judeus morando na Palestina 2.000 anos atrás aceitaram, geralmente, 39 livros que foram escritos em hebraico (embora dividissem em 22 ou 24 livros). Para eles, as Escrituras terminaram com as histórias relatadas em Esdras e Neemias, aproximadamente 400 anos antes da vinda de Jesus. Uma tradução do Antigo Testamento foi feito no Egito no período entre os Testamentos. É conhecida como a Septuaginta ou pela abreviatura LXX; a mesma tradução é chamada de versão Alexandrina ou “cânon comprido” (porque inclui mais livros do que o Velho Testamento geralmente aceito na Palestina).

  • Os autores inspirados do Novo Testamento, porém, afirmaram que as Escrituras foram entregues à igreja, e não que foram produzidas pela igreja. A fé (a revelação de Deus) foi “...uma vez por todas entregue aos santos” (Judas 3). Pedro concorda: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadastodas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas...” (2 Pedro 1:3-4). A igreja de Deus não é a fonte da Bíblia, e sim o resultado dela.

  • Embora houvesse discussões durante os séculos posteriores sobre a autenticidade de alguns livros, as Escrituras já existiam e eram reconhecidas no primeiro século. Paulo disse: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17). Pedro incluiu as cartas de Paulo entre as Escrituras: “...e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:15-16).

  • Os livros acrescentados na LXX e, posteriormente, nas Bíblias católicas, não são da mesma qualidade dos livros aceitos geralmente no Velho Testamento. Considere estas ilustrações:
    (a) A Edição Pastoral da Bíblia católica, publicada em 1990 pela Editora Paulus, trata alguns desses livros como novelas, descrevendo-os como ficção (528).
    (b) Livros como os dos Macabeus são muito interessantes, e fornecem informações valiosas em termos da História entre o Velho e o Novo Testamentos, mas claramente não alegam ser livros inspirados por Deus. 2 Macabeus 2:19-32 contém a explicação do autor, dizendo que tentava resumir informações de vários outros livros. Ele não alega ser inspirado por Deus.

  • Citações no Novo Testamento da versão grega (LXX) não são afirmações da autenticidade de todos os livros incluídos nela. É verdade que alguns cristãos do primeiro século usaram a versão grega. Este fato até serve para defender nosso uso de traduções na nossa própria língua. Alguns versículos no Novo Testamento são realmente parecidos com trechos dos livros deuterocanônicos. Mas uma citação não é um ato de aprovação de tudo que se inclui na mesma versão. Paulo citou poetas da Grécia (Atos 17:28) e um “profeta” de Creta (Tito 1:12), mas não afirmou a inspiração das obras deles. Judas repetiu uma frase falada por Enoque (Judas 14) e relatada num livro judaico com o nome do mesmo, mas não pediu a inclusão do livro inteiro no catálogo das Escrituras. Não devemos ficar surpresos ao encontrar possíveis citações dos livros deuterocanônicos no Novo Testamento. Ainda não é prova de sua inspiração.

  • Citações depois do Novo Testamento, também, não servem como provas da inspiração desses livros. Defensores dos deuterocanônicos, freqüentemente, referem-se a citações feitas nos primeiros dois ou três séculos da época cristã como provas da aceitação e inspiração destes livros. Se citações no Novo Testamento já não são provas de inspiração (como explicado acima), certamente não podemos nos basear em algumas citações de homens que escreveram no período pós-apostólico.

  • A própria Igreja Católica sempre considerava esses livros diferentes, e demorou para oficialmente incluí-los no seu catálogo de livros bíblicos. Alguns defensores de tradição católica fazem afirmações ousadas sobre a aceitação geral desses livros pelos cristãos primitivos. Para ser justos, devemos reconhecer que nem todos aceitaram esses livros. Houve acirrados debates sobre a validade dos deuterocanônicos já no segundo e terceiro séculos. No final do século IV, Agostinho defendeu esses livros e Jerônimo discordou. Mesmo não os considerando livros inspirados, este foi obrigado a incluir os deuterocanônicos na Vulgata, a sua tradução em latim. A boa parte desses livros duvidosos foi copiada de uma anterior versão (Ítala Antiga). A distinção entre os livros canônicos e esses outros, apresentados pelo valor para leitura, foi mantida até os meados do século XVI.

Por que tanta controvérsia? Por que a Igreja Católica oficialmente elevou esses livros ao nível de Escrituras mais de 1500 anos depois da morte de Jesus? Como devemos enxergar esses livros hoje? O nosso propósito é de entender a verdade revelada por Deus e aplicá-la em nossas vidas. Para isso, devemos abordar questões como essas com equilíbrio e justiça.

 

Origem do Termo Apocrifo:

Em suma, estes livros são aceitos pelos Católicos Romanos como canônicos, mas são rejeitados pelos Protestantes e judeus. No grego clássico, apocrypha significava “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, a palavra tomou o sentido de “esotérico” (algo que só os “iniciados” podem entender, não os “de fora”).
Nos tempos de Irene e Jerônimo (séc. III e IV d.C.), o termo apocrypha passou a ser aplicado aos livros não-canônicos do AT. Desde a Reforma Protestante, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário (entre os dois Testamentos).

 

Contradições Teologicas dos Apocrifos quando Comparados a Teologia Geral das Escrituras.

TOBIAS – (200a.C.) – É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
Apresenta:
• Justificação pelas obras – 4.7-11;12.8
• Mediação dos santos – 12.12
• Superstições – 6.5, 7.9,19
• Um anjo engana Tobias e o ensina a mentir – 5.16-19
JUDITE – (150a.C.) – è uma história de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. Grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.
BARUQUE – (100a.C.) – Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Mas é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo.
Traz, entre outras coisas, a intercessão pelos mortos – 3.4.
ECLESIÁSTICO – (180a.C.) – É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse tantas heresias:
• Justificação pelas obras – 3.33,34
• Trato cruel aos escravos – 33.26 e 30; 42.1 e 5.
• Incentiva o ódio aos samaritanos – 50.27 e 28.
SABEDORIA DE SALOMÃO – (40a.C.) – Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo ( filosofia grega na era cristã).
Apresenta:
• O corpo como prisão da alma – 9.15
• A doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma – 8.19 e 20
• Salvação pela sabedoria – 9.19
I MACABEUS – (100a.C.) – Descreve a história de três irmãos da família “Macabeus”, que no chamado período interbíblico (Entre o A.T. e N.T.) (400a.C. 3a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e da sua terra.
II MACABEUS – (100a.C) – Não é a continuação de I Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu.
Apresenta:
• A oração pelos mortos – 12.44-46
• Culto e missa pelos mortos – 12.43
• O próprio autor não se julga inspirado – 15.38-40; 2.25-27
• Intercessão pelos santos – 7.28 e 15.14
Adições ao Livro de Daniel:
Capítulo 13 – A história de Suzana -
Segundo esta lenda, Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseados em falsos testemunhos.
Capítulo 14 – bel e o Dragão –
Contem histórias sobre a necessidade da idolatria.
Capítulo 3.24-90 –
O cântico dos três jovens na fornalha.
Que os livros apócrifos, seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que tiverem, não são canônicos, o que se comprova pelos seguintes fatos:
1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos.
2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento.
3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade.
4. Nenhum concílio (dic. - Assembléia de lideres religiosos que delibera, resolve sobre questões de doutrina ou disciplina eclesiásticas) da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV.
5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata (versão Católica Romana) rejeitou fortemente os livros apócrifos.
6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, rejeitaram os livros apócrifos.
7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.
8. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos.

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