E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome. Zacarias 14.9
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Jesus disse que há castas de espíritos que só saem daqueles que eles possuem mediante a pratica do jejum e da oração.
Ora, esta declaração cria muitos problemas quando se a lê a partir de qualquer que seja a compreensão doutrinária.
Lendo isso, Pentecostais e seus parentes jejuam com a certeza de que o poder está na abstinência de água e comida — jejum —; acompanhados de oração pelo oprimido ou endemoninhado. Nesse caso, o poder é do jejum.
Também lendo isto os Reformados ficam agitados, pois, segundo a doutrina da Graça Soberana de Deus não haveria razão para jejuar, já que o poder não procede de nenhuma mecânica humana ou humanamente ativada como poder. Nesse caso o jejum é o problema; pois, supostamente, estaria tirando o poder da Graça invisível e transferindo-o para algo que facilmente viraria fetiche e paganismo.
Os Católicos por seu turno, lêem o que Jesus disse e dizem: "Oba! O rito tem poder!" No caso deles o poder está no rito.
Já os que fazem uma leitura mais leve e psicológica do texto de Jesus tendem a pensar que Jesus estava apenas dizendo que em meio àquela confusão toda — gente observando, discípulos brigando, um pai gritando; e Pedro, Tiago e João vindos da Transfiguração meio surtados de grandeza — não era possível ter concentração para tratar aquele caso. Nesse caso, o poder que o jejum daria seria o do foco e da concentração.
Ora, olhando para o que estava acontecendo, não tenho como dizer o que Jesus queria dizer além do que Ele disse.
Então, como vejo este texto?
Vejo-o sem problemas. Sim! Porque tudo o que leio no Evangelho não é para mim objeto de nenhuma tentativa de criar uma lógica sistêmica e doutrinária sobre qualquer coisa.
Para mim, em certas circunstâncias, havendo renitência por parte de um espírito imundo, eu jejuo, como já o fiz dezenas de vezes na vida.
Isso mesmo; sempre, em tais casos, jejuei sem nenhum conflito teológico e doutrinário!
Alguém pode ver um discípulo de Jesus (nos evangelhos) querendo saber como conciliar aquela declaração de Jesus com qualquer que fosse o pacote doutrinário?
Ora, para os discípulos que ouviram aquilo, a única coisa que ficou foi o que Jesus disse: Se o demônio mostrar renitência em deixar a sua vítima, jejuem.
Assim, não desejaram saber como ficava a "Graça", a "Soberania", o "poder absoluto do nome de Jesus"; ou mesmo como ficaria, diante de tal fato da renitência de demônios ao nome de Jesus, a doutrina da vitória da Cruz sobre todo principado e poder.
Tudo bobagem inventada do 4º Século em diante!
Os discípulos não eram filhos do "Cristianismo" (como nós); e nem foram doutrinados pelos teólogos patrocinados por Constantino; e, dele para frente, doutrinados pelos "pais" do saber de Deus na "Igreja".
Não! Os discípulos eram apenas gente simples.
Para eles Jesus era o poder; e, uma vez que eles mandassem um demônio sair em nome de Jesus, esperavam que saísse; porém, não tendo sido assim naquele caso, ficaram perplexos ante a impotência constatada.
Quando Jesus chegou do Monte da Transfiguração e repreendeu o demônio e este deixou sua vítima, ao acrescentar após isso que os discípulos não puderam expulsar o demônio por sua falta de fé, e que em razão disso deveriam sempre jejuar e orar — eles não "teologizaram", mas apenas aprenderam que em tais casos assim se deve fazer.
Para eles tudo era Graça de Deus. Inclusive orar e jejuar a fim de expulsarem um demônio insistente. Eles simplesmente não tinham nenhuma de nossas tolas e presunçosas questões. Jesus era o Senhor e o Mestre, o Filho do amor de Deus, o Messias, Aquele de Quem o Pai dava testemunho; e, para eles, isso bastava.
Além disso, criam que o jejum e a oração eram um meio de Graça.
Sim! O poder era de Jesus; e, ante Jesus, nenhum demônio ficou renitente; mas, como eles não eram Jesus, sua mente e coração deveriam estar alinhados na fé e na consciência, a fim de que aquilo que era poder e meio de Graça sobre eles (o nome de Jesus), não tivesse seu poder limitado pela falta de fé ou pelo medo deles.
Portanto, quando ouviram Jesus dizer o que disse, certamente eles não pensaram na força daquele demônio insistente, mas na sua própria fraqueza e falta de fé.
Assim, não transferiram o problema para os demônios, e nem buscaram uma conciliação teológica a fim de jejuarem de modo doutrinariamente sadio no intuito de expulsarem o demônio.
Não! Aquilo lhes veio como sendo para eles. Sim! Aquilo lhes veio como instrução de verdade e de sabedoria da parte Daquele que sabe o que diz; e, portanto, para eles era assim que deveria ser; e não algo a ser discutido.
Desse modo, quando Jesus disse que certas castas de demônios não saem se não por meio da oração e do jejum, os discípulos simplesmente pensarem em si mesmos, em como seus corações tinham aprendido o rito de dizer "sai em nome de Jesus" ("… pelo teu nome os espíritos se nos submetem..") — mas, assim mesmo, continuavam sem fé ante qualquer que fosse a renitência.
Mais tarde, muitos anos depois, Tiago, o irmão de Jesus, ao escrever a sua epistola, disse: "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós". Ora, esta frase de Tiago é o equivalente a "esta casta não sai se não por meio de jejum e oração".
Jejuar e orar é resistir ao diabo até que ele fuja!
Além disso, em tais casos, jejuar e orar é o meio de Graça pelo qual o discípulo foca sua fé em Quem tem o poder; deixando, assim, pelo jejum e pela oração, as distrações que diluem a fé longe de suas mentes.
Tendo ainda caminhões a dizer, mas entendendo o limite dessa comunicação, apenas concluo afirmando que a instrução para jejuar e orar ante a resistência do mal, é algo que não deveria causar nenhuma pergunta; pois, ante o mal, o que o coração sabe que deve ser feito é tudo aquilo que signifique perseverança na verdade e no que é bom.
Assim, Ele disse: Ante a renitência do mal, não tenham medo; jejuem e orem; resistam o mal com fé; e, assim, ele fugirá de vós.
Alguma dúvida?
Nele, que disse o que disse, e o que disse é,
Caio
21/06/07
Lago Norte
Brasília
www.caiofabio.com
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sábado, 16 de janeiro de 2010
PARA REFLETIR:
Casal turco completa 90 anos de matrimônio e vira símbolo do amor eterno
DOGAN TILIÇ ANCARA - Eles têm 112 e 110 anos de idade, estão casados há 90, viram juntos a queda do Império Otomano, acompanharam o surgimento de novos países e sonham em continuar unidos até que a morte os separe.
EFE |
O casal Abdullah e Elif |
A história do casal centenário formado por Abdullah e Elif virou símbolo de amor eterno na Turquia.
Abdullah Adiguzel, nascido em 1898, e sua mulher, Elif, nascida em 1900, se apaixonaram quando jovens e asseguram que nunca tiveram problemas no casamento em todo este tempo de convivência.
"Nos queremos muito. Nunca tivemos problemas em 90 anos. Só temos um último desejo: morrermos juntos. Porque se um de nós morrer, o outro sentirá que perdeu sua outra metade", explicou Elif à agência turca "Anadolu".
O filho mais jovem do casal, Ismail, de 60 anos e que ainda mora com eles, afirma que os pais são um "exemplo de amor" e de "casamento perfeito", não só para a família mas para todos que os conhecem.
"Sempre foram fiéis. Nunca vi fazerem mal um ao outro. Frequentemente dizem que, se um deles morre, o outro lhe seguirá" explica o filho.
Elif afirma que se "casaram por amor". "Meu marido não ouve bem já faz alguns anos, mas este é o único problema de saúde que tem. Em meus 110 anos de vida, a única cirurgia que fiz foi de cataratas", explicou Elif.
A mulher deu à luz dez filhos, dos que sete ainda estão vivos. A família continua aumentando e soma 113 membros entre netos e bisnetos e, cada ano, em algumas ocasiões especiais e durante as festas religiosas, todos se juntam no pequeno povoado de Yazibasi, na província oriental de Malatya, onde vivem Elif e Abdullah.
O homem completará 113 anos no mês que vem e conserva vivas lembranças de tempos muito antigos. Tanto ele como sua mulher nasceram quando seu país era ainda Império Otomano e juntos viveram a queda dos sultões, a fundação da moderna República da Turquia e várias guerras.
Por exemplo, Abdullah se recorda perfeitamente da Primeira Guerra Mundial e de como, anos depois, em 1920, fez o serviço militar em Dardanelos, e teve de cavar novas trincheiras onde ainda permanecia viva a destruição de uma das batalhas mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial.
"Estou muito feliz com minha mulher. Ambos nos apoiamos em tudo ao longo de nossas vidas", conta.
O simpático casal acha que o segredo de sua longa vida está na alimentação natural e saudável que sempre tiveram.
"Comemos coisas do povo. Antes, tudo tinha seu próprio sabor. Mas nos últimos anos já não encontro esses velhos sabores. Deixei de comer verduras porque cheiram a remédios. Acho até que o pão que fazemos em casa não é igual ao de antes", explica Elif.
Provavelmente há um grande amor no casal de Yazibasi, mas também é certo que, nos povos da Anatólia rural, os casamentos duram até a morte de um, como demonstra um dos refrães dessa geografia: "Entrarás à casa de teu marido com um vestido branco de noiva, mas só sairás envolvida em uma branca mortalha".
No entanto, a história de Elif e Abdullah, talvez lhe cole mais o desejo que se formula aos casais nas bodas tradicionais da Anatólia: "Bir yastikta kocayin", o que significa: "Envelhecei com vossas cabeças sobre um só travesseiro".
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