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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Lendo a Bíblia de forma simples.

 

 

Lendo de forma simples,  sem presunções teologicas ou idéias pré concebidas.  È desta forma que estou procurando praticar a leitura da palavra de Deus este ano. Passei outras fases em minha vida, como a fase da “intectualidade”, do raciocinio teologico, da crítica. Um desejo ardente de saber os termos exatos nas linguas originais, não digo que não me foi de grande valia leituras assim do texto sagrado, guardo ensinamentos preciosos até hoje, mas de repente lendo as Escrituras fui me deparando com a historias de pessoas comuns, como anteriormente já citei, pessoas de carne e osso, que choram, que riem, que brigam, que amam, pessoas que morrem… Vou percebendo que Cristo, usava uma linguagem simples, a impressão que tenho, é que, mesmo as pessoas mais isimples o podiam compreender, falando um idioma comum com palavras e exemplos do cotidiano, dando graças a Deus, pois havia ocultado essas coisas dos sábios e poderosos deste mundo e revelado aos pequeninos. Se não me engano, os escritores do Novo Testamento, nao fizeram uso  do grego clássico, usaram o Kainé, ou seja o grego comum, entendo agora a visão de Jeronimo quando traduz o texto para o latim, não o latim classico e muito rebuscado, mas o Vulgar, o de uso corrente e compreensivel pelo povo, por isso  o nome Vulgata.

Não me atrai mais  pregações carregadas com termos em hebraico, aramaico e grego onde o pregador mostra toda a sua erudição , todo o seu conhecimento. É uma importante ferramenta o uso de recursos como grego, hebraico e aramaico, porém é preciso equilibrio, lançar luz ao texto, explica-lo a fim de torna-lo então, de simples compreensão. Mas temo que muito lançam luz sobre si mesmos, procurando os holofotes, complicando os textos bíblicos e fazendo o povo acreditar que sem esses conhecimentos “teologicos” é impossível entender a bíblia.

Ouvi esta semana uma palavra sábia de um amigo: “Cultos lotados, grandes pregadores, palavras muito bonitas… mas acabando o culto todos continuam vazios…e seguem suas vidas vazias…”  é como fazer parte apenas de uma platéia, podemos rir, chorar, pular, mas acabando o “show” a vida segue tal como sempre esteve.

Sabias também foram as palavras de D. L. Moody quando disse: “A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossa vida”.

Todo estudante de teologia, deverá saber que seu dever, será tornar, o mais simples possivél a compreensão dos textos bíblicos e nunca o contrário. Infelizmente temo em constatar que muitos que iam bem, na fé, no compromisso claro com Deus e na relação com suas congregações  saem dos seminários arrogantes, soberbos, enfim leram vários autores discutiram suas idéias em “alto nivel”, fizeram leituras críticas do texto sagrado, mas infelizmente esqueceram da essencia, a vida eterna, contida na palavra de Deus.

Mas voltando a falar da leitura, como é gostoso ir lendo diariamente, vivenciando os ensinos, é como se eu pudesse ver Jesus, com seus discipulos a volta, ensinando-os, não palavras mas exemplos praticados de vida.

Hoje começo a leitura do Exodo e tambem de Mateus, já li várias vezes os mesmo textos busquei a complexidade das palavras, queria o conhecimento humano, agora leio apenas querendo ser transformado. Sei que alguem poderá dizer que o povo perece por falta de conheciemento, mas o conhecimento defendido pelas escrituras é mais do que sabedoria humana, é antes de tudo uma forma de vida de acordo com a vontade de Deus, e posso acertadamente dizer que este conhecimento está traduzido na nossa lingua materna, e que pode ser entendido até pelos mais leigos quanto as formas cultas da nossa própria linguagem. Quem lendo os dez mandamentos não os entende? quem ouvindo o sermão da montanha não os compreende? Se algum ponto ficar obscuro a função do teologo é lançar luz  sobre o texto, como falei, e não sobre si.

Ler e ouvir as Sagradas Escrituras e o mesmo que estar diante de Deus e escutar dele as suas palavras.

 

Rodryguez

Lendo a Bíblia em um ano Exodo 1-3 e MAteus 14:1-21

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Encerrei a Leitura do Genesis…

Enfim encerrei a leitura do Genesis, livro das origens, “Bereshit”, (principio) em lingua hebraica, e como já disse anteriormente foquei toda minha atenção na vida e experiencia dos personagens ao longo do livro, de tantas vezes que li a bíblia no genesis essa é a primeira vez que dou essa atenção especial. De todas as histórias escolhi a de José (Yossef= aquele que acrescenta), uma vida predestinada para guiar outras vidas em tempo de crise e assim conservar as condições para que a promessa que Deus  a Abraão, de fazer dos seus descendentes um grande povo, uma grande nação continuasse de pé.  Acompanhei com detalhe cada passo, cada trama dessa história e enfm, louvei a Deus, porque suas promessas perfeitas feitos a homens falhos como nós, se cumprirão pois ele mesmo é quem zela por elas.

No Final da vida Jacó viu a segurança das promessas na vida de Jacó, pode descansar em paz sabendo que Aquele que começou a obra obra também a estava aperfeiçoando e que O Deus que lhe apareceu em Betel nunca o abandonou mesmo Jacó passando pela amargura de achar que tinha perdido um filho e se vendo diante da possibilidade de perder outro (benjamim) na terra do egitó.

O Todo Poderoso, que Apareceu a Abraão, O Temor de Isaque, ( No Moriah!) o Deus da coluna de Betel era o mesmo e não havia mudado de planos quanto a sua promessa. Jaco pensou ter perdido José, mas o estava ganhando, os irmãos pensaram terem eles mesmos destruido José ou vendido aos Egipcios, quando na verdade foi Deus quem o conduziu, José achava que nunca mais veria seu Pai, quando na verdade não o apenas veria mas teria a honra de receber do seu pai a derradeira benção.

Na vida existe as coisas que são aparentes que estão diante dos nossos olhos e que vemos de forma aparente, porém nada é apenas aparente, o aparente esconde seus segredos e seus mistérios, que são revelados no seu devido tempo, o aparente muitas vezes esconde o oculto. Nem sempre é possivel saber os acontecimentos futuros com a mesma precisão profetica de José, mas sempre é possível acreditar e confiar. A vida terrena é apenas um fraco reflexo da Eternidade, e podemos viver de forma escatologica, sabendo que muitos acontecimentos aqui apenas apontam para um futuro de paz e segurança com Deus.

Costumo dizer que sempre no final é que conseguimos distinguir com clareza, como tudo em nossa vida cristã foi planejado pelo Criador, e como um acontecimento foi levando a outro, porém como disse é somente no final que consigo ver e entender. Mas Deus é aquele que anuncia no começo as coisas que serão no final, e justamente por isso eu sei que tudo coopera para o nosso bem, pois pela fé sei que Deus já planejou um futuro de paz e segurança, de benção e prosperidade, de saúde e vigor, isso já me foi anunciado por Aquele que não nega sí mesmo.

Este dias estive conversando com um testemunha de Jeova que se negou a crer que Deus as vezes nos permiti passar por aflições, dizendo que no final em vida Deus sempre livra os seus servos, concordei em parte, em parte porque minha esperança e fé não estão baseados apenas no que eu possa ver nessa vida que é temporal, pois não espero a Cristo somente nesta vida.

Esta era a segurança dos patriarcas, pois buscavam uma cidade que tem firme fundamento, do qual o artifice e construtor é Deus.

Espero que você também que me acompanha em meus escritos lendo a história dos patriarcas do genesis, não coloque todas as suas esperanças apenas nessa vida e saiba que até mesmo depois da nossa morte fisica, as promessas de Deus continuam e ELE há de as estabelecer por toda a Eternidade.

Rodryguez

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Antes do Pentecostes, os discípulos de Jesus, como a maioria dos judeus da época, nutriam um forte preconceito contra os samaritanos. Essa a...