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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Jejum fome de Deus.

 

Estes dias ouvi um certo pastor dizendo que Jejua muito…após o almoço, mai sou menos das 14h as 19h… outro me disse que jejua a noite das 19h as 6h da manha ( enquanto dorme ) e outro ainda me disse que Jejum é bom que ajuda a emagrecer…

O pior argumento que ouvi foi de um pastor Neopentecostal que disse que Jejum é para se obeter comunhão com Deus e como ele já tem essa comunhão e a mentém ele não precisa jejuar! Isso Mesmo ele não Jejua nunca!

Mas talves o pior mesmo seja aqueles que adoram tocar a trombeta e dizer aos quatro vento que estão consagrados por estão jejuando, ouvi um dia desses uma pessoa que orando por outra dizia que a enfermidade tinha que sair porque ela jejuava, ela se preparava, ela … enfim com tanto eu não sobra lugar para Deus.

MAs existe vida inteligente no mundo Cristão! E pesquisando aqui e ali me deparei com este artigo de REv. Hernandes Dias Lopes, que tenho o prazer de transcrever.

Rodryguez & Carvalho

Jejum fome de Deus.

O jejum é uma prática milenar, porém em desuso na igreja cristã contemporânea. O jejum está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, Jesus e muitos homens de Deus ao longo da história experimentaram os benefícios espirituais por intermédio do jejum.

Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não somente creram no jejum, como também o praticaram. Hoje, porém, são poucos os crentes que jejuam com regularidade e ainda há muitas dúvidas acerca da sua necessidade e de seu funcionamento.

O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Não é um regime para emagrecer. Ele deve ter propósitos espirituais claros. Jejum é fome de Deus, é saudade do céu.

A Bíblia diz que comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? Quando jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos não nos alimentamos do símbolo, mas da essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do emblema. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4; Jo 4.32.)

A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons.

O maior obstáculo para o jejum não são as coisas más, mas as coisas boas. Nem sempre nos afastamos de Deus por coisas pecaminosas em si mesmas. Os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos simples prazeres da terra, os deleites da vida (Lc 8.14; Mc 4.19). "Os prazeres desta vida" e "os desejos por outras coisas" não são um mal em si mesmos. Não são vícios. São dons de Deus

. No entanto, todas elas podem tornar-se substitutos mortíferos do próprio Deus em nossa vida. Jesus disse que antes de sua volta as pessoas estarão vivendo desatentas como a geração que pereceu no dilúvio. E o que elas estavam fazendo? Comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento (Mt 24.37-39). Que mal há em comer e beber, casar e dar-se em casamento? Nenhum! Mas, quando nos deleitamos nas coisas boas e substituímos Deus pelas dádivas de Deus estamos em grande perigo.

O jejum não é fome de coisas boas; o jejum é fome de Deus. O jejum não é fome de coisas que Deus dá; o jejum é fome do Deus doador. Nossa geração corre atrás das bênçãos de Deus em vez de buscar o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas dádivas. O abençoador é melhor do que a bênção.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é para proclamar a nossa própria espiritualidade diante dos homens. Jejum significa amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada.

Jejum é fome do próprio Deus e não por aplausos humanos (Lc 18.12). É para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3; Ed 4.16) e para voltarmo-nos para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). É para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).

É tempo da igreja jejuar! É tempo da igreja voltar-se para Deus de todo o seu coração, com jejuns e com pranto. É tempo de buscar um reavivamento verdadeiro que traga fome de Deus em nossas entranhas, que traga anseio por um profundo despertamento da realidade de Deus em nossa igreja, em nossa cidade, em nossa nação!

De: 19/01/2013
Por: Rev. Hernandes Dias Lopes

Fonte: http://www.pregacaoexpositiva.com.br/

sábado, 3 de maio de 2014

A escolha errada de Ló

 

Quem não cresce o olho o assim dizer diante de uma grande oportunidade? É certo que até oramos, até buscamos uma resposta de Deus para nossas vidas, e sempre que nos vemos diante de uma “grande porta aberta”, logo de imediato relacionamos isso a uma resposta imediata de Deus para nossa vida.

Dizemos ser seguidores, servos, cristãos, etc. Mas com olhos carnais só temos olhos para aquilo que é aparentemente proveitoso e potencialmente promissor, afinal baseados numa espécie de “desteologia” vamos relacionando a benção de Deus sempre com respostas imediatas, previsíveis e prosperas do ponto de vista meramente humano. Aqui mora um perigo desta “des teologia” falamos em Deus mas buscamos coisas meramente humanas e como tal estamos muitas vezes fadados ao fracasso.

Um certo dia ouve uma contenda entre os pastores de Ló e os pastores do seu tio Abraão, uma contenda que chegou a ameaçar a relação familiar de Abraão com Ló. ( Gen. 13:6-8) – Abraão como homem de Deus que era não era dados a contendas ( II TIM 2.24) e propõe para Ló que este escolha uma terra para si, onde possa ir peregrinar e levar em paz os seus rebanho  ( Gen. 13.9)

Abraão como detentor das promessas, tio de Ló, profeta e patriarca, mas não fez. Homens de Deus não confiam em títulos e posições, homens de Deus confiam em Deus e foi isso, exatamente misso que Abraão o fez.

Ló por sua vez cresceu os seus olhos para as campinas do Jordão, terra fértil, bem regada, comparada com o Jardim do Senhor ( Gen. 13.10) em especial para as cidades de Sodoma e Gomorra. Abraão por sua vez continuo suas peregrinações indo sempre para os lugares que Deus o ordenava.

Aparentemente Ló fez a escolha certa! Prosperou.. agora vemos de relance na historia bíblica e percebemos que Ló se assentava na porta da cidade, junto com os juízes, anciãos e outras pessoas que decidiam o futuro de Sodoma. Que pena para Ló, o resto da historia você já conhece, por causa do pecado as cidades de Sodoma, Gomorra e outras cidades vizinhas sofreram o juízo destruidor da parte de Deus, e Ló escapou com suas filhas mas nada pode levar!

A melhor escolha que podemos fazer é estar ao lado de Deus, Ló deixou a benção da companhia de Abraão para viver junto com repugnância de Sodoma.

Nem tudo o que reluz é ouro, diz o adagio popular. Nem tudo o que aparência de benção é benção, lembremos que a benção de Deus enriquece, porém não acrescenta dores! Pv 10.22

O verdadeiro caminho da benção está justamente em se colocar no lugar da benção e não em sair dele, pense nisso.

Rodryguez & Carvalho

A Amizade em Tempos de Prova: A Teologia Falha dos Amigos de Jó

E m meio à indescritível provação de Jó, uma das mais dolorosas facetas de seu sofrimento não vinha de suas feridas purulentas ou da perda d...