Vivemos a época da contra espiritualidade, de valores invertidos, espiritualidade tem sido confundida com “religiosidade”, muito embora
como já disse antes é melhor errar pelo excesso de zelo do que pela falta dele. Voce já deve ter notado que certos grupos sociais, profissionais, regionais e familiares acabam usando uma linguaguem que lhes é própria, e isso fica claro que a linguagem também funciona como um fator de identificação enttre os diversos grupos. Fico preocupado por exemplo quando percebo que jovens e adultos tambçém vão de “mundanizando”, sem perceber usando um linguajar que reflete a clara identificação deles com pessoas ou grupos fora do ambiente sádio da fé Cristã.
A escritura diz para não nos conformarmos com este mundo ( literalmente tomar a formar dele) mas nos transformarmos pela renovação do nosso entendimento.( mudar a forma ) tal coisa sendo feita é possível viver e experimentar a vontade de Deus. (Romanos 12.2)
A forma que falamos reflete a nossa vida interior. Isaias teve medo, pois confessou que era um homem de lábios impuros. ( Isaias cap 6)
Nesta nova forma que e possivel com a mudança da nossa mente agora equipada pela palavra, Paulo assim exorta Tito:
Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverencia, linguagem sadia e irrepreensivel, para que seja envergonhado o adve´rsário, n,ão tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito. ( tito 2.7-8)
Ainda na mesma linha de pensamento Paulo escreve:
“Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca”. [Colossenses 3: 8]
Um vocabulário de baixo calão revela se a pessoa é verdadeiramente cristã ou não. O Senhor, sobre esse mesmo assunto declara: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca”. [Lucas 6: 45] É assim como entendemos que a forma de falar de um crente é “determinante”, não somente frente aos olhos das pessoas, mas perante nosso Senhor, pelo que é de vital importância saber até onde é saudável expressar certas palavras ou frases, e ainda, se é preferível deixar de pronuncia-las.
Sempre é tempo de revermos os nossos valores de pararmos para analisar a nossa vida e deixar o Espirito Santo trabalhar em nós, algumas pessoas mesmo cristãs tem o vicio de falar palavrões e isso é extremamente prejudicial a vida Cristã. Alguns termos já estão tão corriqueiros que estão fazendo parte do dia-a-dia, mas devemnos nos lembrar que pertencemos aos céus, que aqui não é nosso descanso, entender que pertencemos a outro lugar, e que a nossa forma de falar de ve nos identificar com este lugar ao qual pertecemos.
Se parecer com “crente”, ter jeito de “crente” falar como “crente” não é sinal como pretende alguns de religiosidade vazia, antes de tudo é o sinal de identificação. Certa vez vi um pastor ridicularizando o jeito dos “irmaozinhos” como ele se referia, fazendo pouco caso deles, pensei comigo: mil vezes ser identificado com esses irmaoszinhos que vão morar no céu do que com homens impios que não conhecem a Deus.
Pedro mesmo estando no erro ao negar Jesus, não teve como se esconder pois foi identificado como um dos discipulos de Cristo, pois o modo dele falar o denunciava ( Mateus 26.73)! engraçado que Pedro com a intenção de provar que não era começou a praguejar, que é o aoto de se expor a uma maldição caso o que diga não seja verdade! Para mim ficou claro neste episodio que Pedro começou então a procurar falar de modo diferente do costume dos demais apostolos até porque eles não juravam nem pelo céu e nem pela terra!
Sacrificios de louvor não são apenas no momento que cantamos, mas nosso cantico deve ser o fruto de lábios puros que invocam com santidade o nome de Deus.
Como crentes no Senhor Jesus podemos e devemos, anteceder de forma escatologica, para nossa experência e comunhão aquilo que está reservado para o estabelecimento do Reino de Deus em toda a terra para todos os povos por ocasião do milenio.
Pois então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam com o mesmo espírito. Sof 3.9