Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

sábado, 21 de julho de 2012

O LEGADO

 

JONATHAN EDWARDS e o legado de um pai...

Por Rogério Strazzeri

Jonathan Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época.

Solomon Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo significado da palavra, foi o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos.

Dois anos antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para pastor.

Jonathan Edwards aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade ele já conseguia conjugar os verbos em latim.

O domínio destes idiomas lhe ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro poderoso da Palavra de Deus.

Aos 13 anos de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia. E como aquele garoto amava estudar. Ele freqüentemente passava 14 horas por dia estudando sobre a Palavra de Deus.

Em 1720, Edwards se formou em Yale, como o primeiro de sua classe. E começou cedo na carreira pastoral. Edwards lutou para resgatar o significado de verdadeira revivificação cristã.

Sua geração foi a segunda geração dos Puritanos. A primeira geração tinha trabalhado duro e sido muito diligente para semear a semente do evangelho e fazer da América um lugar no alto da Colina, onde fossem resgatadas muitas vidas para o Senhor.

Mas agora, a segunda geração tinha perdido muito seu desejo espiritual. Eles tinham perdido a vontade e o zelo necessários para continuar a expansão do reino de Deus.

Assim Edwards começou uma de suas séries de sermões, com muita oração para acordar a congregação sonolenta que tinha se envolvido demais com seus próprios negócios e suas próprias vidas, deixando em segundo lugar a vontade de Deus, se preocupando mais com sua vida cotidiana do que com Cristo e seu reino. Em 1731, Edwards pregou a mensagem: " Deus se glorificou na dependência do homem.'' Nisto, ele atacou o liberal argumento, que pecado somente era uma condição de ignorância. Ele acreditava que o pecado humano
era uma inimizade inerente contra Deus e que a salvação significava uma mudança de coração.

Esta mensagem desafiou os cristãos a procurarem em seus corações seus mais íntimos pecados e se arrepender de cada um deles. Sem dúvida Edwards foi um grande homem de Deus que muito colaborou, direta e indiretamente, para o reavivamento bíblico, e para que hoje eu e você possamos conhecer a Palavras de Deus e seu significado.
Contudo, em nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca, viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.

Apesar de sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos.

E se ele perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria com os filhos quando voltasse.

Sem dúvida Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.

O dicionário Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.

Recentemente, o estudante Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:

3 se tornaram presidentes de universidades,

3 senadores dos Estados Unidos

30 juizes

100 advogados

60 médicos

65 professores de universidades

75 oficiais de exército e marinha

100 pregadores e missionários

60 escritores de destaque

1 vice-presidente dos Estados Unidos

80 altos funcionários públicos,

250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.

Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar.
Por outro lado, Benjamim B. Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso ateu, contemporâneo a Edwards, o qual freqüentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:
310 morreram como indigentes.

150 foram criminosos, sendo 78 assassinos

100 eram alcoólatras

Mais da metade das mulheres, prostitutas

Os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.

A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a "regra das cinco gerações." Como um pai cria seus filhos e o amor que eles dão, os valores que ensinam, o ambiente emocional que oferecem, a educação que provêem, não só influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.

O exemplo de Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos nossos filhos.

Mas a teoria das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes.

Max Jukes teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos.

Claro que isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.

Houve muitos que descenderam de homens como Jukes e superaram grandes obstáculos para ter sucesso. Outros só vieram de casas amorosas como Edwards e causaram grandes problemas. Mas estas são as exceções, não a regra.

As histórias de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas.
Mas o modo como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem.

Como dizia Edwards: Deus fez todas as coisas com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem vive em vão, todos nós deixaremos um legado. Qual será o seu?

"Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer... Sua descendência será poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada". (Salmos 112.1-2)

Precisamos que governantes que temam a Deus?

Sim, claro que precisamos de governantes que temam a Deus, porém isso não é um fim em si mesmo.

De novo estamos a volta com a eleições nas esferas municipais, e de novo como tem vem se repetindo ao longo dos anos, veremos outra vez, o surgimento de vários candidatos, que professam a fé crista, procurando com isso, e muita vezes infelizmente apenas com isso, destituídos de proposta e projetos políticos concretos, convencer os eleitores,  de que são merecedores do voto de cada cristão. De novo alguns textos bíblicos serão lidos fora do seu contexto, época e proposito, para evocar a responsabilidade de cada cristão em votar em um candidato de sua “fé”.

Um verdadeiro peso é colocado sobre os irmãos, alguns chegarão ao absurdo de dizer que se não colocarmos esses candidatos nos seus respectivos lugares, somos os culpados se depois um candidato movido pelo Diabo, nos impor suas leis, regras, etc.…

É importante dizer aqui, que não sou contra o direito legitimo de cada um de se candidatar, ganhar as eleições e exercer seu mandato, de acordo coma legislação vigente no país. Também não sou contra que as agremiações religiosas, se preocupem com isso, e queiram colocar alguém, que as representem. Muito embora fico receoso quando um politico ou grupo de politico está para defender os interesses de um certo grupo e não da população em geral.

 

Alguns entendimentos se fazem  necessários nessa época para que abusos não sejam cometidos em nome da fé.

 

Muitos apelam para o velho testamento, com os exemplos da Nação de Israel e posteriormente o reino de Judá, esquecem-se todavia que hoje nós cristãos não constituímos um reino físico terreno, mas antes na atual dispensação, somos como que peregrinos e forasteiros, vivendo em mundo realmente alheio á nossa fé e costumes, e o que espera um forasteiro? Alguns fixar residência e ser como um natural da terra. Outros esperam a  oportunidade de voltar para sua verdadeira pátria, cultivam seus costumes, suas bandeiras e seu modo de ser. Fica uma pergunta que tipo de forasteiros somos nós?

 

Outros ainda apelando, para o velho testamento citam com frequência, as biografias bíblicas, de Moises, José, Daniel, Mardoqueu, Neemias… que atuaram de forma politica em sua época. O único detalhe que se esquecem é que nenhum deles foi colocada nas suas posições através do sufrágio universal, e sim por uma Soberana Vontade de Deus, esquecem-se também que estes foram levantados em momentos de Crise, momentos de destruição da Nação Israelita como o povo da promessa, momentos em que essa nação por causa do pecado estava preste a aniquilação e que o proposito das suas atuações era para Israel pudesse ser constituído e uma vez assim voltasse como nação a ser o povo da promessa. Mesmo no caso de José o proposito foi Israel. Muito embora podemos perceber que nesses processos bençoas eram geradas para outras nações.

Alguém vai me dizer acerca de José de Arrematei-a que reclamou o corpo de Cristo, ao governador romano, mas não se esqueça quem assim pensa que José de Ar matéria agiu no tempo da profecia, sendo um instrumento de Deus, separado na eternidade para essa ocasião, pois a profecia dizia que Cristo seria sepultado com os ricos…

 

Mas e quanto ao governantes que não são cristão? As teorias da conspiração chegaram até a Igreja e a tem influenciado infelizmente.

O TODO PODEROSO, ri, desses governantes, são reputados como nada, como gota em um balde de água, como pó úmido das balanças! Nenhum poder teriam se do alto não fosse concedido! Deus é quem na sua sabedoria de agir, estabelece reis e remove reis, não sou e nem você, como toda a nossa força e voto quem fazemos isso!

 

A igreja foi se esquecendo da sua missão enigmática,  de proclamar as verdades de Cristo, esqueceu-se de que é a embaixadora de Cristo na terra, esqueceu-se de que somos uma PAROKIA, composta por paroikos ( estrangeiros em gr.) e que estamos aqui com uma missão que é anunciar as verdades daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa LUZ!

A igreja esqueceu-se que as grandes batalhas deste mundo se vencem não com as armas naturais, matérias e humanas , mas antes de tudo com as armas espirituais, e que o uso destas armas requer regras no combate, e que na transformação dos poderes políticos, a maior de todas as armas é oração pelas autoridades constituídas.

Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade

I Timóteo 2:1-4

 

Seja cidadão, exerça seus direitos, se candidate, vote,seja votado, exerça o mandato… faça para glória de Deus. Se tiver uma proposta de Governo condizente, meu voto será seu. Mas não me venha com essas falácia de dizer que se for ao contrário ao estarei contribuindo para o império do mal em minha nação, estado ou município. É Deus quem amolece o coração do Rei … e são as nossas orações que movem o coração de Deus! Se meu candidato evangélico não ganhar ficarei triste sim, gostaria de vê-ló atuando colocando suas propostas em pratica ( pronto já disse que meu candidato é evangélico) Mas se ele não ganhar, não vou ficar culpando os irmãos que não votaram, Antes vou continuar tramando em segredo usando o maior poder que Deus nos tem dado que é o dá oração!

A cortina de ferro caiu, muitos sociólogos, e cientistas políticos, falam e teorizam sobre esse assunto. Do outro lado eu sei que muitos cristãos sinceros ao redor do Mundo, estavam orando por este acontecimento, sendo que eu mesmo fazia parte deste Grupo. A cortina de areia também cairá…

O mundo com seu sistema de coisas esta morto no maligno. Mas este mesmo mundo ainda continua sendo possessão de Deus, a Igreja existe para mudar esse mundo, através de diversas ações anunciando o REINO.

Será que que nossas candidatos podem deixar as agitações da politicas por 1 hora e ir pro getsemani? – por apenas 1 hora!

 

Rodryguez&Carvalho

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A loucura da nossa pregação!

O cristianismo estava apenas começando e o evangelho com sua verdades que não eram relativas, já causava um certo incomodo em muitos que o ouviam.

Uma loucura para os gregos, um escândalo para os Judeus!  -

Os gregos tidos por sábios em sua época, achavam um tanto controvertida a doutrina da ressureição.

Os judeus religiosos como eram, tinham por escândalo o ministério do Deus que se fez carne e habitou entre os homens.

 

Existe uma tendência em nossa época de colocar como relativa as verdades bíblicas, uma forma perniciosa de tentar explicar o inexplicável, afim de atenua-lo, de deixar a loucura do evangelho com aparência de sabedoria. – 

Não estou com vontade neste momento de discorrer sobre essas vãs tentativas, mas quero fazer uma confissão da minha loucura, nos seguintes termos:

 

Creio que a Divindade na pessoa de Cristo se fez homem e habitou entre nós…

Creio que mesmo sendo Deus, foi crucificado pelos homens.

Creio que depois de três dias morto, foi ressuscitado!

Creio que depois disso, passado algum tempo foi elevado aos céus na presença dos seus discípulos, que após terem recebido o Espirito Santo, e parecem loucos e embriagados, saíram pelo mundo conhecido deles, anunciando a loucura da pregação….

Trono, céus, anjos, Deus, Trindade…

Eternidade…

O evangelho só vale a pena se for levado a sério, por mais loucura que isso pareça, existe sim um Deus, que se importa com os homens, se importa tanto que fez a loucura de entregar o seu único filho!

O evangelho só vale a pena se for para ser vivido na sua integralidade, sem reservas, mesmo que para isso tenhamos que fazer a escolha de deixar pai e mãe, caso eles nos impeçam de Servir a Jesus.

O evangelho só vale a pena, para quem tem a louca esperança de um dia Reinar com Cristo no seu Reino.

É loucura, eu sei… mas o evangelho salva o pior e mais pecador de todos os homens!

É loucura, eu sei … mas quem negar a mensagem do evangelho, mesmo que seja um bom homem, certamente perecerá!

 

É loucura dizer, que um sábio poderá errar o caminho…

Mais louco ainda é dizer : “ Existe um caminho que nem os loucos errarão”! ( Isaias 35.8)

 

Rodriguez&Carvalho.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

De Paulo, de Pedro, Apolo ou Cristo?

 

Os grupos sociais, são iguais em qualquer lugar, dentro da Igreja , fora de dela, na escola, no trabalho e por ai vai. Picuinhas, panelinhas, exclusivismos, corporativismo são características marcantes no mais diversos grupos sociais.

A Igreja estava ainda nascendo, e já tinham aqueles que se intitulavam de Apolo, Pedro, Paulo, Cristo.

Sempre dentro do grupo tem alguém insatisfeito, sempre teremos problemas de relacionamentos.

Mas a Igreja é mais quem um agrupamento social, é mais que um movimento religioso na sociedade. A Igreja é o corpo de Cristo, onde as todos os membros trabalhando de forma ajustada, cada qual em seu lugar, vai dando movimento e crescimento a esse corpo.

Saber disso é fácil, praticar que é complicado. A unidade deve ser mantida com vínculos de paz e amor.

Esses dias um dos grupos de nossas Igrejas estava em aparente crise, e precisou de uma intervenção de nosso pastor para mediar e por rumo nas coisas. Ele começou sua fala com a seguinte frase: “ Eu já sei o que aconteceu… O que aconteceu foi que cristo morreu por nós a dois mil anos atrás, é por isso que estamos hoje aqui, e é por esse motivo que superamos as dificuldades e vamos para frente fazer a sua obra”.

E o trabalho assim prosseguiu, este mesmo dia do culto de missões, e noite o culto estava maravilhoso, cada departamento, apresentando o seu melhor.

O pregador em uma das suas falas, defendendo a missão que temos de pregar o evangelho, disse algo que me marcou : “Quando penso onde eu estava, e considero onde eu estou hoje, me sinto cada vez mais na obrigação de pregar o evangelho”

Mas uma vez minha mente, foi relembrada deste grande evento divisor da historia que foi a morte de Jesus, sua missão e os benefícios da salvação. O milagre de poder unir em um só corpo pessoas tão diferentes entre si, de culturas diferentes, falas diferentes, etnias diversas e fazer um só em Cristo.

A diversidade existe é verdade, diversidade nas operações e ministérios, porém outra diversidade que seja maligna e gere contenda essa não pode ter lugar.

Nos relacionamentos sócias humanos, em seus pequenos grupos as pessoas lutas para serem melhores do que as outras, para tomar uma posição de comando, vaidade do ego. No corpo de Cristo, o lugar da cabeça já esta preenchido!  E quem quiser ser o maior que sirva!

Fiquei feliz, com a sabedoria de nosso Pastor ao lidar com a situação, feliz ao ver que todos chegaram a um consenso e de mãos dadas estão fazendo a obra do mestre.

Rodriguez&Carvalho

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Nossas mãos!


Olhei bem para minhas mãos, e fiquei imaginando o que eu tenho de bom? O que eu realmente possuo e posso chamar de meu? 

Posso guardar tesouros em depósitos, mas a traça pode consumir os sacos e a ferrugem destruir minhas preciosas moedas! 

Posso levantar, uma fortaleza e dentro dela me achar seguro, mas em vão a cidade será edificada, sem o solido fundamento Angular, e meus sentinelas não serem eficazes!

 Continuo olhando para minhas mãos e me lembro que O Eterno fez uma pergunta a Moises, e lhe disse; "o que tens nas mãos?" - todos sabemos a resposta.. apenas um cajado de pastor, e isso foi transformado por Deus em uma terrível arma que afligiu com tenacidade, o grandioso império egípcio, império este que chega a nossos dias apenas uma imagem, um vislumbre com suas piramides, riquezas e seus faraós... Alto e Baixo Egito derrotados por um homem com um cajado nas mãos... 

 Continuo olhando para minhas mãos e me lembro que Sansão venceu os Filisteus, mestres no fabrico de armas de bronze e ferro, com uma simples queijada de jumento! 

 Continuo olhando para minhas mãos e me lembro que um jovem pastor de ovelhas que tinha em suas mãos apenas uma funda e cinco pedras, venceu um guerreiro de três metros de altura! Olhando para minhas mãos me lembro que elas podem ser estendidas aos céus sem ira e nem contenda! E que o estender delas pode simbolizar o próprio estender das mãos de Deus, tal como Moises na batalha contra os amalequitas. 

Olhando as minhas mãos percebo que nada tenho, e ao mesmo tempo tenho tudo! Olhando as minhas mãos percebo que com elas carrego, manuseio e tenho auxilio dos meus dedos na leitura do Texto Sagrado.

 E você o que tem nas mãos? 

 Rodriguez&Carvalho

terça-feira, 8 de maio de 2012

SOBRE NEGAR-SE A SI MESMO

 

 

Abril 27, 1859

 

Por: Rev. Charles G. Finney

TEXTO --" Jesus dizia a todos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me."--Lucas 9:23

A fim de compreender esta solene declaração de nosso Senhor temos que decidir um ponto de grande importância: "Em que consiste a verdadeira idéia de tomar a cruz e negar-se a si mesmo?"

Esta pergunta pressupõe a existência de apetites e inclinações que apelam à satisfação, à vida fácil e mole, e logo significa, de modo evidente, que em alguns casos esta satisfação deve ser recusada. Este é o ponto preciso do texto; um homem que quer seguir a Cristo deve negar-se a si mesmo no sentido de negar-se a satisfação de todos os apetites e inclinações, sempre e quando estas satisfações sejam proibidas pela lei do amor. Dentro dos limites da lei de Deus, estes apetites de nossa constituição podem ser permitidos; mais além destes limites, devem ser rejeitados. Em qualquer ponto em que vão em contra da lei de do amor de Deus ou o amor aos homens, devem ser negados.

O que pede, portanto, a lei do reino de Cristo é que consulte e obedeça a vontade de Cristo em todo este assunto da satisfação para consigo mesmo; que não obedeça aos desejos ou apetites - que nunca satisfaça teu amor à aprovação - nunca busque forma alguma de desfrute pessoal em desobediência a Cristo. Não deves fazer isto nunca quando sabes qual é Teu dever, pois do contrário desagradarás a Deus, já que é evidente que Ele tem o direito de controlar tuas próprias forças.

Baixo a este princípio você tem que fazer todo seu dever a seu próximo, seja aos seus corpos ou a suas almas, negando todos os desejos e tendências mundanas que poderiam entrar em conflito com teu dever, fazendo de Jesus Cristo mesmo teu modelo e que sua expressa vontade seja tua regra perpétua de conduta.

Muitos vão perguntar-se: Por que exige Cristo de nós este negar-se a si mesmo?

Seria porque Deus quer ver que nos mortificamos, por que tem prazer em que crucifiquemos nossa sensibilidade ao gozo, que ele mesmo nos deu? De nenhuma maneira. A verdadeira resposta tem que ser encontrada no fato de que Ele nos fez seres morais e racionais: nossas faculdades racionais estão planejadas para controlar nossas atividades voluntárias, e nossa natureza moral para fazer-nos responsáveis do controle de nós mesmos ao que Deus requer. Nas ordens inferiores da criação que nos rodeia, vemos animais isentos de responsabilidade moral, porque são irracionais e incapazes de ação moral responsável. Para eles, a tendência natural é a lei, porque não conhecem outra. Mas nós temos uma lei mais elevada para obedecer. O maior bem dos animais é proporcionado por sua obediência a mera lei física; mas não é assim com nós. Nossos sentidos são cegos moralmente e portanto Deus nunca quis que regessem nossa vida. Para proporcionar-nos uma regra apropriada, Deus nos deu a inteligência e a consciência. O apetite, portanto, não pode ser nossa regra, entretanto é e tem que ser a regra de todos os animais.

Agora bem, é um fato que nossos sentidos não estão em harmonia com nossa consciência, e que às vezes pedem satisfação ou prazer quando, tanto a razão como a consciência, o proíbem.

Se nos entregamos ao domínio do apetite e dos sentidos sem norma ou critério, sem dúvida vamos perder o caminho. Estes apetites crescem quando os mimamos; um fato que por si mesmo explica porque Deus nunca quis que fossem nossa regra. Às vezes se formam apetites artificiais, de tal natureza que seus efeitos são extremamente perniciosos.

Nestes casos somos lançados a um estado de guerra. Nossos apetites nos fazem apelação constante, reclamando satisfação e liberdade, e a lei de Deus e a voz de nossa razão, fazem apelação constante contra os sentidos, instando-os a que nos neguemos a nós mesmos e encontremos nosso bem supremo na obediência a Deus. Deus e a razão requerem que nos abstenhamos e resistamos aos pedidos do apetite de modo sério e firme. Notemos aqui que Deus não requer esta resistência, sem ao mesmo tempo prometer-nos ajuda no conflito. É notável a forma em que a ressaltada oposição aos apetites no nome de Cristo, baixo as exigências da consciência, permitirá claramente vencê-los. Ocorrem casos, com freqüência, nos quais os apetites mais despóticos e exigentes foram dominados pela vontade, baixo aos mandatos da consciência e com a ajuda de Deus. Ao instante ficam subjulgados e a consciência fica em paz e sossego.

Vamos a considerar aqui com atenção o fato que nos damos em conta de ter uma natureza espiritual e moral além da física. Temos uma consciência, e temos afetos referentes a Deus, como também os temos com respeito as coisas terrenas. Há uma formosura na santidade, e há coisas relacionadas com nosso gostos espirituais como há os físicos. Baixo ao próprio cuidado e esforço, nossa natureza física se desenvolve até os objetos terrenos. Somos seres sociais em nossas relações terrenas, e não menos em nossa natureza espiritual. Somos sociais espiritualmente o mesmo que fisicamente, ainda que não nos demos conta disso, porque nossa sociabilidade espiritual pode ter ficado sem ter sido cultivada e desenvolvida. Mas necessitamos realmente de comunhão divina ou espiritual com Deus, comunhão social com nosso Criador. Antes da regeneração, nossa capacidade moral era um deserto. Todos os homens têm consciência e pode ser que se dêem conta disso, mas não têm afeto espiritual a Deus e por isso supõem que a religião é algo muito seco. Não podem ver como podem gozar da presença de Deus e da oração. Estão despertos para a comunhão e amizade terrenas, mas mortos para a comunhão e amizade com Deus. Seu amor na forma de afeto tem sido atraído aos homens, mas não a Deus. Parece que não se dão em conta de que eles têm uma natureza capaz de ser desenvolvida em afetos de amor a seu divino Pai. Daqui que não vêem como podem gozar da religião e seus deveres religiosos. A frieza da morte entra em suas almas quando pensam nele.

Este lado espiritual de nossa natureza necessita ser cultivado. Tem estado abandonado longo tempo, e afastado, e tem uma grande necessidade de ser levantado. Mas para conseguirmos e desenvolver o lado espiritual de nossa natureza, é indispensável que o lado mundano seja afastado e rebaixado. Porque a carne é um perigoso inimigo da graça. Não há harmonia, senão antagonismo e repulsão entre os afetos terrenos e os celestiais. A menos que subjulguemos a carne, morreremos. E só quando mortificamos as obras do corpo, por meio do Espírito, podemos viver.

A igreja de Roma em épocas passadas se distinguiu pelas mortificações à carne, externamente consideradas. Estas mortificações foram eliminadas no mundo protestante, e com isso foi ao extremo oposto. Entre todos os sermões protestantes que tenho escutado, não lembro de nenhum sobre o tema de levar a cruz e negar-se a si mesmo. Devo crer que este tema é descuidado em grande maneira em nossas igrejas protestantes. A Roma papal chegou a extremos desbocados com esta idéia; os protestantes no oposto. Portanto, necessitamos fazer um esforço especial para evitar esta tendência e entrar na razão, sentido e na Escritura.

Até que me converti nunca soube que tinha afetos religiosos. Não sabia, inclusive, que tinha alguma capacidade para emoções espontâneas, profundas, que fluiriam a Deus. Isto era uma ignorância escura e pavorosa, e é fácil supor que conhecia muito pouco gozo real enquanto que minha alma estava em perfeita ignorância da mesma idéia de gozo espiritual real. Mas vejo que esta ausência de idéias corretas sobre Deus não é rara. Se buscamos encontraremos que esta é a experiência comum das pessoas não convertidas.

Todos sabemos que a satisfação da natureza animal é o prazer: não prazer ou gozo da classe mais elevada, mas um forma de prazer. Quanto mais gozosas hão de ser as satisfações de nossos afetos morais mais nobres. Quando a alma chega a uma festa em seus afetos espirituais começa a saborear a felicidade real, uma felicidade como a do céu! Temo que muitos não tenham compreendido o que a Bíblia quer dizer com "bem-aventurança".

Agora temos que considerar bem que este lado espiritual de nossa natureza pode ser desenvolvido e satisfeito só por meio de uma benevolente negação ou contrariedade de nossos apetites, um contrariar os apetites baixo às exigências da benevolência real a nossos próximos e a Deus. Este deve ser nosso objetivo; porque se fazemos de nossa felicidade pessoal nosso objetivo, nunca vamos alcançar o gozo exaltado da verdadeira comunhão com Deus.

É curioso ver como a sensibilidade se relaciona com o negar-se a si mesmo, de modo que o negar-nos a nós mesmos, por motivos retos, passa a ser o meio natural e necessário de desenvolver nossos afetos espirituais. Começando com o tomar sua cruz, um vai, passo a passo, amortecendo as auto-complacências, as auto-satisfações, e abrindo mais e mais seu coração para a comunhão com Deus e a experiência mais madura de seu amor.

Uma nova razão pela que os homens deveriam negar-se a si mesmos é que é intrinsecamente reto. Os apetites inferiores não deveriam reger-nos; as leis mais elevadas de nossa natureza sim devem fazê-lo. A evidência que prova que o dever de seres criados racionalmente é usar sua razão, e não degradar-nos ao nível das bestas.

Outra razão é que podemos permitirmo-nos, pois vamos a sair ganhando com ele. Admito que quando nos resistimos e nos negamos às exigências da auto-satisfação, a coisa vai contra a "felicidade" de modo direto; mas no lado espiritual ganhamos imensamente, muito mais do que perdemos. A satisfação que conseguimos do negar-nos a nós mesmos é preciosa. É rica em qualidade e profunda e larga como o oceano em sua importância.

Muitos pensam que se têm que encontrar prazer devem buscá-lo diretamente e fazer dele um objetivo direto, buscando-o, além do mais, na satisfação de seus apetites. Não conhecem outra forma de felicidade que esta. Parece que nunca conceberam a idéia de que o gozar realmente é realmente o negar-se a si mesmo, plenamente, segundo as exigências da razão, o reto, e a vontade revelada de Deus. Contudo, esta é a lei mais essencial da verdadeira felicidade. De onde se começa a evitar a cruz, ali termina a verdadeira religião. Você pode orar em sua família, pode reprovar o pecado aonde queira que te ofenda, e pode fazer tudo isto sem negar-se a si mesmo cristão; mas enquanto você vive em hábitos de auto-satisfação, não pode defender a Cristo e fazer teu dever em todas partes com vigor, e especialmente te encontrarás debilitado quando o caminho do dever te conduza a lugares em que sejam feridos teus sentimentos. E ninguém pode esperar escapar deste tipo de situações sempre. Se você quer manter-se no caminho do dever sem desviar-se, e gozar da vida real e da bem-aventurança, deve decidir-se a negar-se a si mesmo o que Deus e a razão o peçam, e plenamente, até onde te seja requerido. Deste modo ganharás mais do que vai perder. Se estás resolvido e decidido teu caminho será fácil e gozoso.

Ocorre às vezes que a corrente total dos sentimentos de um cristão é a auto-satisfação, de modo que caso se lhe permite que e se guie por seus sentimentos sem dúvida terminará em um naufrágio da alma. Deus, por sua parte, lhe encerra na fé simples. Então, se segue a direção do Senhor, triunfará, e de repente sua alma "será como os carros de Abinabad". Se encontra em minha mente agora o caso de um homem que viveu uma vez aqui. Depois de um período de vida cristã, saiu do meio de nós, se apartou de Deus gravemente, se transformou praticamente num infiel, se fez espírita swedenborgiano, chegou a ser rico, e quando alguém podia supor que havia alcançado as alturas da felicidade terrena, e ele mesmo supunha, de repente entrou num período em que se sentia totalmente desgraçado. Se viu forçado a voltar a si mesmo e disse: "Devo voltar a Deus e fazer sua vontade, toda ela, seja o que seja, ou vou perecer". Vou extinguir toda afeição do mundo", disse. "Nada que seja hostil a Deus vai ser tolerado por mim nem se quer um momento." Tão pronto como fez isso, toda sua vida e seus gozos na religião regressaram nele. Então sua esposa e seus vizinhos disseram dele: "É verdadeiramente um novo homem em Cristo Jesus." A partir daquele dia a paz de Deus regeu seu coração e sua taça de gozo transbordou. Qualquer homem, portanto, pode permitir-se negar-se a si mesmo, pois com isso abre seu coração aos gozos da vida imortal e a paz. Este é o caminho real da felicidade.

Este ponto explica muitos dos fatos da experiência cristã que de outro modo parecem estranhos. Aqui temos um homem que não pode orar diante de sua família. Inquire mais profundamente em seu caso e provavelmente encontrarás que não pode gozar em nenhum de seus deveres religiosos. Inquire mais na causa e encontrarás que não se nega a nada a si mesmo, que sua vida está regida pelas leis da auto-satisfação. Como pode este homem agradar a Deus assim.

Outro não pode sair e confessar a Cristo diante dos homens. A verdade é provavelmente que não decidiu negar-se a si mesmo nada. Ao contrário, a quem nega realmente é a Cristo. Esquiva a cruz. Ah, este não é o caminho do céu. Neste caminho não se pode ter  comunhão com Deus. Prova-o mais vezes e encontrará sempre o mesmo resultado: não há paz, não há comunhão com Deus.

Nosso texto diz: "Tomem a vossa cruz diariamente." E isto é o que deves fazer. Este é o único caminho possível para viver santamente. E deves fazê-lo de modo firme, sério, contínuo. Deve ser a obra de sua vida, exceto quando haja descanso ao ganhar uma vitória substancial sobre tuas tendências à auto-satisfação. Se um homem tenta dominar seu apetite pelas bebidas alcoólicas e o faz só em ocasiões, digamos um dia ou uma semana, e logo se permite liberdades entre estes períodos: deve fracassar totalmente. Nunca vai conseguir nada a menos que tome sua cruz diariamente e a leve a todo tempo. Deve perseverar em absoluto, ou seus esforços não servirão para nada. Precisamente, em proporção ao perseverante que seja em tomar sua cruz, esta vai fazer-se mais ligeira e ele mais forte para levá-la. Quando um homem de modo resolvido declara: com a ajuda de Deus nenhuma concupiscência, nenhum apetite vai dominar sobre mim, e logo se mantêm firme, sairá vencedor. Ainda que ao princípio empreendas esta obra tremendo, se persistes, ganharás terreno. Estes apetites vão poder cada vez menos em ti. O levar a cruz te fará mais forte para a tarefa total da vida cristã.

O evitar a cruz entristece ao Espírito. Se descuidas de teu dever, se deixas de orar na família, pelo fato talvez que há convidados presentes, podes estar seguro que isto entristece ao Espírito de Deus. Satanás lança estas tentações em teu caminho, e você lhe dá toda classe de vantagens contra ti. É possível que tentes orar nestas condições; mas, oh, Deus não está contigo! Tem estado em uma situação em que devias ter  feito algumas coisas desagradáveis à carne e ao sangue; tem fugido de fazer teu dever; tem ido dormir quando devia fazer teu dever. O que aconteceu então com a tua alma? Não apareceram espessas nuvens que interceptaram a luz de rosto de Deus? Tiveste o consolo de sua presença? Tiveste comunhão com o Salvador? Faça uma pausa, por um momento, e peça a resposta a seu coração.

Conclusão

Enquanto que sua sensibilidade religiosa não tenha se desenvolvido, a pessoa sente uma forte atração pelos afetos do mundo. O que sabe dos afetos religiosos do coração? O que sabe do amor real de Deus, ou da presença do testemunho do Espírito em seu coração de que é filho de Deus? Na realidade, nada. Nunca foi mais além de suas tendências dos sentidos. Naturalmente não tem dado ainda os primeiros passos ao desenvolvimento dos afetos celestiais do coração. Por conseguinte só desfruta no que é terreno. Seu coração está aqui embaixo. Mas a medida que se nega a si mesmo vai dando-se em conta e ajustando-se a sua natureza espiritual.

É uma coisa grande e bem-aventurada para o cristão o achar que sua natureza vai sendo conformada mais e mais, de modo progressivo, em Deus; o falar que vai avançando pelo bom caminho e ajustando-se, baixo a graça divina, as demandas da benevolência.

Caso se persista em levar a cruz o resultado é um ambiente maduro espiritualmente. A alma anela intensamente as manifestações espirituais e ama a comunhão com Deus. O ouvimos dizer: Quão formoso são as lembranças daquelas cenas em que minha alma estava em tranqüilidade diante de Deus! Como gozava minha alma de sua presença! Agora me dou em conta de um vazio doloroso em mim, a menos que Deus esteja comigo.

Quando os homens se dedicam a buscar o prazer como um objetivo, sem dúvida vão fracassar em conseguí-lo. Toda busca assim é precisamente em vão. A benevolência leva a alma mais além de si mesma, e a dispõe a fazer a felicidade dos outros. Só então se consegue a própria.

Tua utilidade como cristão dependerá de que leves tua cruz e de tua firmeza neste curso da vida; porque teu conhecimento das coisas espirituais, tua vitalidade espiritual, tua comunhão com Deus, e numa palavra, tua ajuda do Espírito Santo, dependerá da fidelidade com que te negues a si mesmo.

Se conheceu alguma vez a bem-aventurança da vida espiritual, e se teu coração tem sido misturado com a imagem celestial, não pode voltar aos tesouros do Egito. Já não há a possibilidade de que gozes das coisas terrenas como porção de tua alma. Isto já está estabelecido. Abandona neste instante e para sempre todo pensamento de encontrar teus gozos nas coisas egoístas e mundanas.

Aos jovens quero dizer: vossas sensibilidades são vivas, e se inclinam às coisas mundanas. Agora é o momento de afastar com mão firme ao espírito do mimo e a complacência pessoal, antes de que tenha ido longe demais para que possas dominá-lo. Você se sente tentado a ceder a auto-satisfação? Lembre que é uma lei inalterável de tua natureza que deves buscar tua paz e bem-aventurança em Deus. Você não pode encontrá-lo em nenhuma outra parte. Deve ter  a Jesus por amigo ou carecer de amigos para sempre. Tua mesma natureza exige que busques a Deus como teu Deus - como Rei de sua vida -, a Porção de tua alma para a felicidade. Não pode esperar que possa ser tal para ti a menos que te negues a si mesmo, tome tua cruz diariamente e siga a Jesus.

Os que estão ainda em seus pecados não têm idéia de como podem gozar de Deus, e não podem imaginar como pode o coração aderir-se a Deus, e chamá-lo por mil nomes carinhosos, e derramar vosso coração em amor a Jesus, permita-me que os peça que considereis que uma comunhão assim com Deus existe, que há um gozo assim em sua presença, e que podem tê-lo ao preço de negar-se  a vocês mesmos e de uma devoção total e íntegra a Jesus; não de outra maneira. E por que não fazem esta decisão? Já dizem: Toda a taça de prazer mundano está vazia, seca, inútil. Deixe-a pois, solte-a. Desprendam-se do mundo e elejam um gozo mais puro, melhor e que permanece para sempre.

 

P.s.:

Charles Grandison Finney (Warren, 24 de agosto de 1792 - Oberlin, 16 de agosto de 1875) foi um pregador, professor, teólogo, abolicionistae avivalista estado-unidense, Introduziu várias inovações no ministério religioso, tais como a censura pública e nominal de pessoas durante o sermão, a permissão da manifestação das mulheres em cultos para ambos os gêneros e outros. Era também famoso por realizar seus sermões de improviso.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Qual versão da Bíblia você prefere?.

 

Cuiabá, um calor daqueles, lá estou eu me protegendo do calor  e tomando uma refrigerante bem geladinho em uma salgaderia. Fico observando o movimento da cidade, que como toda a cidade grande tem de tudo, de todos os tipos, sotaques, produtos, etc. Como você já sabe sou um observador por natureza, e busco sentido, razão e aprendizado nas coisas que vejo.

Na minha frente tem umas jovens sentadas em uma mesa, uma mais empolgada que as outras e mais falante, contando suas proezas e conquistas sexuais, suas incursões bela vida boemia da cidade, seus amores, rindo por ter dançado recentemente com um paulistano em um baile, ele não sabia dançar e que pisou tanto no seu pé que até estragou a alça da sua sandália. Uma das suas amigas pergunta: “Mas porque você dançou a noite toda com ele então?” – Ela responde: “ O cara era bonitão eu estava com vontade de transar com ele naquela noite… valeu o sacrifico” ( usou claro palavras do mais baixíssimo calão!)

Risos e zombarias… não preciso contar os detalhes….

Olho para a rua, o calor é cruel mas vejo algumas pessoas bem compostas com camisas de manga comprida e um até com gravata! Malucos né – Bom esses homens são evangelistas e estão distribuindo folhetos, abordando todas as pessoas que podem, dizendo que Jesus as ama e liberando uma palavra profética, para que Deus abençoe a vida dessas pessoas…

Pois é, existe um caminho que nem os loucos errarão!

Chegam a mim e me deixam um folheto eu agradeço com um amem.

Chegam na mesa das moças e deixam outros folhetos, dizem que Jesus as ama, e que Deus abençoe as famílias dela e saem . Para minha admiração uma delas fica muita curiosa com com folheto e lê-o avidamente e pergunta para a outra, ( a mais escandalosa que falei), porque  a linguagem do texto está diferente? – Essa outra ( a escandalosa) tira uma BIBLIA, de sua bolsa, investiga com a amiga a versão do texto bíblico do folheto comparando-o com a sua versão que era ARC, discorre sobre versões bíblicas, almeida, nvi etc. fecha a bíblia guarda-a e volta ao seu PAPO BRAVO!

Isso mesmo amigo.: A mensagem estava ali, foi, ate digamos a grosso modo objeto de “estudo teológico” – mas não foi recebida como instrumento de transformação, de renovação de vida! Eram  jovens que receberam a palavra com letra e não como espírito!

Pela conversa que ouvi, acredito que todas eram nominalmente Cristãs…

Mas meu foco não é esse, não vou aqui discutir a fé ou a suposta fé deste ou daquele.

Mas pensei comigo mesmo: “O que a Palavra de Deus, tem feito na minha vida? como a tenho recebido?”

Se eu a recebo com “Espirito e Vida” tenho vida em mim mesmo! Se eu a receber como Letra apenas, a letra me matará!

Posso discorrer sobre versões e traduções tal como um escriba, ou Doutor da Lei, mas ainda me falta uma coisa!

Posso versar e declinar verbos no seu sentido original, mas o que isso adiantará se eu não sofrer a transformação gerada pela Palavra da Vida!

Quantas vezes me peguei em detalhes sem importância, preocupado com o português do pregador, com a versão usada, com sua postura e oratória?

Amós era um simples criador de gado e agricultor, e foi ignorado pelo Rei de Israel, todavia era portador de uma poderosa Mensagem!

Pedro, foi o um homem conhecido das autoridades como iletrado, mas pregando com grande autoridade e poder levou a conversão mais de 3000 pessoas!

Não estou fazendo apologia a falta de estudo, afinal Paulo estudou aos pés de Gamaliel.

Mas me preocupo com a forma com as vezes recebo a palavra!

Ah esqueci, a mensagem do folheto era esta:

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
Eclesiastes 11:9

 

A mensagem da salvação que muda vidas é simples e “quem tem ouvidos para ouvir… OUÇA!

Qual versão da Bíblia você prefere… discussão interessante hein? – Não entrarei no merito dessa questãos, eu prefiro as versões do textus receptus…por diversos motivos, mas escolher a versão pode ser apenas um exercicio de “inteligencia teologia”

Praticar a Palavra é um exercicio espiritual da verdadeira fé.

Rodriguez&Carvalho

Oferta e receber

  Moisés disse a toda a comunidade de Israel: ― Foi isto que o  Senhor  ordenou:  Separem dentre os seus bens uma oferta para o  Senhor . To...