Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Contradições e Fé

 

Nem tudo é como queremos, existem momentos em que a fatalidade os acontecimentos vão nos forçando a tomada de posições, decisões para o qual não estávamos prontos. Como se prepara para aquilo quem nem sabemos que acontecerá em nossas vidas? Como prever o que é imprevisível?  - De uma hora para outra percebemos que não somos mesmo nada, que somos criaturas e não criadores, que não podemos acrescentar nem um côvado a nossa estatura. Os lírios do campo não fiam, todavia se vestem com beleza sem igual, as aves do céu não semeiam, mas não passam fome. Mas nós os seres inteligentes da criação devemos fiar, semear e colher, produzida e a partir das coisas criadas também criar e nesse desenrolar estamos sujeitos as intempéries de ordem natural e espiritual.

Nas palavras do Mestre, porém, somos muito mais importantes de muito mais valor do que as aves do céu ou lírios do campo – Mesmo nas tempestades, furacões e outras fatalidades, Deus traça o seu caminho para que possamos andar nele. A importância que temos para o Criador, não se revela apenas na mansidão e segurança da nossa vida. Revela-se, sobretudo nas dificuldades, nos caminhos tortuosos e íngremes, nos espinhos e nas feridas. O amor de Deus se revela na dor e no sofrimento. Muitas vezes como um Pai, usando de forma didática de restrições e negativas, assim Deus como o Pai, vai nos conduzindo como ovelhas, pelos vales e montanhas.

Um pensamento mais elevado que o nosso pensamento, por hora mal podemos compreendê-lo mais por este pensamento somos guiados, uma caminho mais elevado que o nosso, também não o compreendemos, mas por ele andamos, temos, porém a segurança de que este Pensamento é de paz, de amor, prosperidade e não ao contrario, e que este caminho embora muitas vezes estreito é o que nos conduz a vida Eterna.

Vou vivendo e vendo tudo na impressão das imagens de um espelho de bronze da antiguidade, procurando dessa forma entender a proposta de carreira que me foi feita, sabedor que um dia verei de forma plena, não por espelho, não por tipologia, mas em grande dia verei face a face.

Embora não sei à hora e nem dia, vou procurando agir como quem tem hora marcada me apresso me movo no tempo, me preparo

Que Deus me conceda a força que preciso, para ver além da minha visão, para continuar acreditando mesmo quando tudo parece que está perdido, continuar a acreditar NELE, sem questionamentos mesmo diante dos furações, tsumanis e terremotos. Fazendo máxima em minha vida a palavra que diz:

“Todas as coisas cooperam para o bem, daqueles que amam a Deus, que são chamados pelo seu propósito” Romanos 8.28

 

Rodryguez & Carvalho

sábado, 23 de abril de 2011

Falando sobre Pascoa

 

Tempo da celebração da Páscoa, muito embora eu discorde da data em é celebrada, conforme você já deve ter lido na postagem “O Paganismo da Páscoa”  Por outro lado não posso deixar de aproveitar a oportunidade para falar um pouco sobre a páscoa bíblica. Dizendo não ao “coelhinho inocente” , não aos “ovos” e não ao “chocolate”, quero focar toda a minha atenção no texto bíblico com suas verdades e ensinamentos.

Embora passe despercebido aos nossos olhos, cada vez que celebramos a Ceia do Senhor, em nosso caso todos os meses, estamos comemorando a “Páscoa do Senhor”,  porém antes de falarmos um pouco mais sobre isso vamos discorrer um pouco sobre a páscoa no velho testamento e suas implicações proféticas com a vida e obra de Jesus Cristo.

Páscoa, velho e novo testamento e tipologias:

Podemos considerar a páscoa como umas das festas mais importantes na historia bíblica do povo de Israel, páscoa é a festa da redenção, memória da libertação dos hebreus da terra do Egito, história da escolha e misericórdia de Deus para como o povo judeu. (Êxodo 12:1 a 28.) A palavra Páscoa, vem do hebraico pessach, que significa passagem, sendo esta passagem  entendida como o ato misericordioso de Deus, em que um poder destruidor, passa por cima das casas assinaladas sem nada poder fazer, é interessante notar que a principio tanto hebreus como egípcios poderiam ser alvos da ira e justiça divina, mas diferença o que faz com que este poder destruidor passe esta no sangue do cordeiro pascoal. Em mundo em crise, com constantes manifestações destruidoras tidas pelos homens como forças da natureza, precisamos resgatar a mensagem da páscoa de que há uma salvação especial para aquele que está assinalado com o sangue do cordeiro, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! A palavra chave da páscoa no contexto veterotestamentário é LIBERTAÇÃO.

É de senso comum entre todos os comentaristas e intérpretes bíblicos cristãos que a páscoa judaica com toda a sua riqueza de detalhes é uma tipologia da vida e obra de Cristo, o Cordeiro de Deus que morre pelos nossos pecados, garantindo através do seu sangue a nossa fuga tanto do Egito mundo) nos levando para uma nova terra (o vida eterna, céu) como nos livrando da Ira Futura, do dia do julgamento.

Mas vamos viajar um pouco no tempo deixemos a libertação de Israel e sua instituição como nação por volta do ano 1400 antes de Cristo, em direção ao ano 33 do calendário atual, estamos no mês de nisa , nas cerimonias de preparação da páscoa, Jesus sendo judeu e praticante da religião judaica em todos os seus sentidos esta reunidos com os seus discipulos para a ceia da páscoa, nesta os judeus tinha por costumes nas celebrações praticarem o Seder, que uma refeição cerimonial especial antes ao inicio das grandes festividades bíblicas, nestas cerimonias de Seder era o costume Judeu contar enquanto se desenrola a simbologia dos alimentos, as histórias di povo judeu no Egito e seu sofrimento – Na ceia de Cristo porém existe algo novo neste Seder (ordem para o serviço), Ele não está mais se lembrando das coisas passadas mas apontando exclusivamente para o Futuro! Aqui existe um elo entre os dois testamentos, agora em uma cerimônia de páscoa quando família inteirasse reuniam de acordo com a Lei e lembravam a escravidão e a libertação do Egito, aproveitando para contar de forma didática a seus filhos este importante acontecimento, Jesus reunido com os seus introduzindo algo novo, que é um olhar para o futuro, olhamos o passado e nos lembramos do seu sofrimento, mas olhamos ao futuro e vemos nele a sua volta vitoriosa!

No decorrer da historia o povo judeu foi introduzindo costumes as suas tradições, sem contudo perder o conteúdo didático e profético destas tradições, pelo tempo de Jesus, destes novos costumes existem dois que são muito importantes para que possamos entender com um pouco mais de clareza o que aconteceu na noite da ceia, são estes os costumes relacionados ao pão e ao vinho:

A Busca Pelo Pão escondido

Depois do término da refeição, o líder do Sêder deixa as crianças livres para encontrarem o afikoman, que havia sido embrulhado em um guardanapo e escondido antes. A casa fica em polvorosa, já que todo mundo se apressa para ser o primeiro a encontrar o afikoman e reivindicar o prêmio quando o vovô o toma do localizador sortudo. O valor corrente equivale a U$5,00! Tendo o líder recuperado o afikoman, ele o despedaça e o distribuí em pedacinhos para todos que estão sentados ao redor da mesa. Os judeus realmente não compreendem essa tradição, mas as tradições não precisam ser compreendidas – apenas seguidas! Contudo, crê-se amplamente que esses pedaços de afikoman trazem uma longa e boa vida aos que os comem.

A tradição talvez date da época de Jesus. Se for esse o caso, então Lucas 22:19 assume um sentido maior: "E tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim". Pois Jesus, o Messias teria tomado, dos três, o matzá do meio, o pedaço que ficava para o sacerdote, o mediador entre Deus e o povo, partido (como Seu corpo seria partido), envolvido parcialmente em um guardanapo de linho (como Ele seria envolto em linho para o funeral), o escondido, (assim como Ele foi enterrado), o trazido de volta (assim como Ele seria ressuscitado), e o distribuído a todos os que se assentavam com Ele (assim como Ele iria ainda dar a Sua vida para todos os que cressem). Como Ele assim o fez, estava consciente de que o pedaço de matzá do meio representava Seu próprio corpo imaculado dado para a redenção de Seu povo. Assim como o matzá é todo marcado e perfurado, Seu próprio corpo seria mais tarde marcado (pelos açoites) e perfurado e é por essas pisaduras que fomos sarados (Isaías 53:5). O pedaço de matzá do meio, ou o afikoman, é nosso pão da Santa Ceia.

A Terceira Taça

A terceira taça de vinho é tomada após a refeição. È a taça da redenção, que nos faz lembrar o sangue derramado do Cordeiro inocente que trouxe nossa redenção do Egito. Vemos que Jesus tomou a terceira taça em Lucas 22:20 e em I Coríntios 11:25, “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”. Essa não foi simplesmente uma taça qualquer; foi a taça da redenção da escravidão para a liberdade. Essa é a nossa taça da Santa Ceia.

Claro que alguns costumes foram sendo alterados com o tempo mas ao estudar a páscoa da forma que os judeus a comemoram vemos claramente, muito embora os que não são messiânicos não consigam ver, paralelos claros com a vida de Cristo. Muitos outros costumes judaicos existem e eles enriquecem e nos ensinam com maior clareza a obra de Cristo, porém é pouco o espaço aqui para dizer tudo agora. A Igreja foi perdendo suas origens judaicas e foi se paganizando, claro que a Igreja não é o judaísmo, mas não podemos ignorar as origens, infelizmente quando falamos de cristianismo falamos muito mais da cultura grego-romana  do que da judaica.

O verdadeiro significado da Páscoa, mencionada na Bíblia, é aquele que Deus criou há muito mais de quatro mil anos e que foi renovado por Jesus há dois mil anos. Páscoa é libertação; e libertação do pecado. Páscoa é ressurreição, é vida. Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância... Vida Eterna.

Queria deixar aqui uma advertência não minha, claro, mas bíblica, para que possamos em Cristo viver sempre em Páscoa, pois nossa passagem breve se dará deste mundo, estejamos, pois prontos com nosso cajado na mão e nossos pés calcados, estejamos atentos a todo o fermento retirando de nós e banindo de nossas comemorações elementos pagãos.

Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. I Cor5.7

Rodryguez (http://didaqueteologia.blogspot.com)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Qual a melhor Bíblia para se ler?

Por: James Akin
Tradução: Emerson de Oliveira

 

Não há uma única resposta a esta pergunta porque a melhor Bíblia para se ler depende de por quê você está lendo. Basicamente, há três tipos de Bíblias a escolher--as versões literais, versões dinâmicas, e versões  especiais.

Se você deseja fazer estudo de Bíblia então o melhor é uma versão literal. Este tipo de Bíblia é tão próximo possível ao hebraico, aramaico ou grego originais (essas são as línguas em que as Escrituras foram originalmente escritas). 

As vantagens de uma versão literal são que preservam as nuances do texto que estão perdidas em outras traduções e que corre menos risco de injetar as idéias dos tradutores no texto. Esses itens são importantes se você está desejando fazer um sério estudo da Bíblia.

A desvantagem das versões literais é que, por serem muito próximas dos idiomas originais, são mais difíceis para as pessoas lerem. Nem sempre é possível fazer uma transliteração para a linguagem de hoje sem sair do literalismo, e não é possível atualizar o português para a língua bíblica original.

Este problema é aliviado nas chamadas versões dinâmicas. Estas não ficam tão presas ao texto original e como resultado elas são mais fáceis ler porque que os tradutores estão mais livres para traduzir as palavras para o português atual.

As desvantagens são que muitas nuances do texto são perdidas e, talvez, muitos preconceitos teológicos dos tradutores são inseridos no texto. Já que os tradutores não estão tão presos aos textos originais, eles podem atualizar as frases para a linguagem moderna, mas algumas vezes podem colocar frases que mostrem suas próprias tendências teológicas, muito (ou mais) que o texto diz literalmente.

Isto faz as versões dinâmicas inadequadas para um estudo da Bíblia, mas para o leitor leigo da Bíblia, elas podem ser úteis.

A terceira classe das traduções é a que eu chamo de versões especiais. Também pode-se chamá-las de Bíblias de novidade. Estas são versões onde os textos são deliberadamente parafraseados de uma maneira não convencional.

Durante os séculos, um certo conjunto de convenções foi ficando tradicional entre os tradutores. Por exemplo, a palavra grega christos é tradicionalmente traduzida como "Cristo" ao invés de "Ungido", apesar deste último ser uma melhor expressão do que a palavra literalmente significa.

Uma tradução especial poderia escolher traduzir christos como "Ungido", o que faria as pessoas lerem não "Jesus Cristo" mas "Jesus Ungido". Este seria um meio não convencional de agir, mas não seria inexato, e poderia fazer o leitor ter mais conhecimento do significado original, que ele não teria se visse uma versão literal.

Esta é a vantagem que as versões especiais têm a oferecer--elas podem lhe fazer ver a Bíblia com novos olhos e fazê-lo ver coisas que não tinha tomado conhecimento antes.

As desvantagens para as versões especiais, porém, são grandes. Primeiro, por tentarem ser não convencionais elas podem confundir uma pessoa que não está tão fundamentada na fé tradicional da leitura da Bíblia, como os outros cristãos fazem. Segundo, elas podem ter mais influências do tradutor que as versões dinâmicas. Terceiro, já que elas são versões idiossincráticas, são feitas por pessoas idiossincráticas (ou por pessoas que tem todos os tipos de idéias teológicas esquisitas).

Por estas razões, as versões especiais deveriam ser usadas só por pessoas que já têm um fundamento firme na teologia cristã ortodoxa e que já leram pelo menos uma Bíblia normal. Elas não são boas para iniciados na fé cristã. Elas podem ser úteis para um cristão maduro, bbilicamente fundamentado. Aí sim, saberá julgar o conteúdo. Mas elas não são indicadas para um estudo bíblico sério.

Aparte do tipo de Bíblia que a pessoa escolha, há várias outras considerações para se ter em mente quando escolher uma Bíblia.

O primeiro destes é o nível de formalidade ou informalidade da pessoa. Muitas pessoas acham irreverente se uma Bíblia toma um nível muito baixo de formalidade. As pessoas podem se sentir mais confortáveis com as traduções mais velhas e as acharem mais dignas e confiáveis em seu texto.

Outras pessoas podem achar que certas palavras na Bíblia já são um certo tipo de impedimento para a leitura de Bíblia. Esta é uma questão de gosto pessoal, e assim as pessoas deveriam escolher qualquer tipo que seja da Bíblia que elas achem confortáveis.

[N. do T.: neste ponto, James Akin disserta sobre algumas versões americanas. Vamos fazer o correspondente para o português. Além da divisão tradicional das bíblias católicas e protestantes, que as bíblias católicas tem os livros deuterocanônicos - que os evangélicos chamam de apócrifos - existe um tipo de movimento na Inglaterra e Estados Unidos que pregam que existe uma outra diferença - o chamado movimento que defende que só a Bíblia King James é a versão correta, em português, a Almeida Corrigida e Fiel. Este movimento diz que só o TR, que é o manuscrito de onde vem a Bíblia King James e a Almeida, é o correto e as outras Bíblias - católicas inclusive - provêm dos manuscritos alexandrinos, que para eles, são corruptos. Não passa de um movimento herético e preconceituoso que tenta dividir os cristãos. Tratamos deste assunto em outro lugar deste site. O que importa comentar neste ponto é que a King James/Almeida, apesar de serem respeitáveis, contêm falhas, como todas as bíblias. Contudo o TR contêm muitas adições que as outras bíblias não tem. São excelentes para um estudo sério da Bíblia, mas é preciso ficar atento aos textos.
A Almeida é protestante e tem uma história idem. Para os católicos ela não tem oimprimatur, que é a autorização dada por um eclesiástico para a leitura de uma Bíblia. Almeida traduziu sua bíblia das mesmas fontes que tinham feito a King James. Outras bíblias, como a Tradução na Linguagem de Hoje, não são indicadas para um estudo sério, visto serem livres demais.
As Bíblias católicas são amplas em variedade. Destacamos a Bíblia de Jerusalém, que foi traduzida por dominicanos da Escola Bíblica de Jerusalém, com fartas notas e apêndices, sendo uma Bíblia científica e a Vulgata Latina, versão Mattos Soares, que, apesar de ser difícil de ser encontrada, é interessante para ver a Vulgata original.
Também há a Bíblia TEB - Tradução Ecumênica - feita por católicos, protestantes e judeus. Uma excelente Bíblia que mostra o feito da cooperação dastas três vertentes. Excelentes notas completam o estudo.
Uma bíblia não podemos indicar: a chamada Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, que dispensa comentários. Sua falta de exatidão e constantes falhas são bem conhecidas. Não é indicada de forma alguma.]

Uma nota adicional: há uma história contada sobre o evangelista protestante Billy Graham. Talvez seja uma história apócrifa, mas tem certa verdade. De acordo com isto, quando lhe perguntaram: "Qual é a melhor Bíblia?" ele respondeu "a que você lê".

Eu concordo, ao menos em parte. Apesar de não ter nada errado com isto (e há algumas Bíblias seriamente defeituosas), seja qual for a Bíblia que escolher, esta será a melhor para você. O estilo e tom da Bíblia que você lê não é tão importante quanto o fato você está lendo e aprendendo dela. Se você acha que o estilo da Bíblia que está lendo é difícil então mude para um diferente. Quase qualquer Bíblia que está em suas mãos para ser lida é melhor que qualquer Bíblia em sua estante que não seja lida. Sinta-se melhor com a Bíblia que lê. O conhecimento geral que se ganha das Escrituras, para qualquer pessoa bem fundamentada na fé, supera qualquer imperfeição que a tradução possa conter, e comparando com outras traduções, pode ver quais são essas imperfeições.

Isto expõe um ponto final. Às vezes pessoas perguntam: "qual a melhor Bíblia para se ler?" com a intenção de ter somente uma Bíblia e excetuar as outras. A menos que as condições econômicas lhe impeçam de ter mais de uma Bíblia, isto é um engano. É excelente ter várias versões da Bíblia para estudo.

A razão é dupla: Primeiro, toda Bíblia contém imperfeições, e comparando uma Bíblia com outras, você pode descobrir essas imperfeições. Segundo, mesmo se a Bíblia que você está lendo não comete um engano traduzindo algum verso, pode não pode dizer que este versículo será tão claro para você quanto outra tradução. Tente ver o que o versículo em outra tradução, então tudo ficará mais claro, não porque uma tradução estava errada, mas porque ela não estava tão clara nos significados dos versículos para você.

Comentário do Blog.: Certo dia ouvi alguém falando sobre a questão das traduções e versões da Bíblia, falando sobre a tradução da palavra Pão, para povos que não conhecem estes alimento como os indios por exemplo, no ponto de vista dessa pessoa não teria probelma nenhuma em traduzir pão por mandioca.  Na parafrase ficaria algo mais ou menos assim : “ Eu sou  a Mandioca que desceu do céu”  - Parece claro muito logico este argumento, porém quando Jesus disse isso, se referia também a mistério do Maná, que foi servido aos Israelitas no Deserto, sendo este Maná uma tipificação de Cristo. Logo uma parafrase dessa qualidade pode mudar o ensino teologico do texto, sendo assim ao meu ver uma tradução literal mais proxima do original se faz necessária. Cabendo aos ensinadores da Palavra a explicação clara e a aplicação dessa palavra dentro dos mais diversos contextos.

 

Rodryguez

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O paganismo da Pascoa

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.". [Josué 24:15].

 

 

A pascoa biblica, originalmente foi celebrada pelo povo de Israel, quando este saiu do egito, cheia de significados e tipologia, esta pascoa apontava para Cristo, nosso cordeiro pascoal, que foi morto em nosso lugar sendo ele nossa passagem para uma vida nova. Por insistencia do imperador (exigencia!!!) Constantino o concilio de Nicéia fixou uma data para celebração da Pascoa Cristã diferente da data da pascoa Judaica, pois no dizer de Constantino: "uma obrigação cristã não ter nada em comum com os assassinos do Nosso Senhor", claro que esta mudança de data e esta afirmação tinha muito mais a haver com o forte anti-semitismo do império romano e sua forte assiciação ainda ao paganismo do que uma preocupação com a doutrina cristã, desta forma o cristianismo foi cada vez mais se afastando das suas origens hebraicas e sofrendo um processo lento e gradual de paganização.

Uma sociedade cristã de fato deveria ao longo dos anos ter mudado a sociedade a sua volta ou pelo menos preservado dentro da comunidade valores e simbologias biblicas, mas infelizmente não foi isso o que aconteceu. Sei que alguém por ai vai se levantar e me chamar novamente de religioso, dizer que isto não tem nada a haver etc, fico com a doutrina biblica, fico com os exemplos biblicos de israel que por se paganizar e se misturar foi espalhado entre todas as nações, sei que tenho um Deus zeloso, que o Espirito Santo arde em zelo por mim, e que nem ainda os nomes de outros deuses devem estar nos meus lábios, então não será a minha vida usada como continuadora de rituais pagãos, sencretizados em cristãos, em qualquer uma de suas formas.

O paganismo está sobretudo patente nas origens de dois símbolos,  reconhecidos como símbolos pascais: o ovo e o coelho. Os ovos têm por excelência origens pagãs: são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia.

Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro – Hiranyagarbha – e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico. O ovo era, na realidade, considerado por diversos pagãos, como a génese da vida humana.

Já o coelho (ou a lebre), também um símbolo da Páscoa, é um “animal impuro”. Contudo, a Bíblia repugna esse animal (Deuteronômio 14:7; Levítico 11:6), o que levanta ainda mais reservas quanto à aceitação deste símbolo pascal.

Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua; é possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao facto da Lua determinar a data da Páscoa. Por ocasião das festas de Astarote ( Eastre, Isthar) os sacerdotes sacrifcavam uma lebre e através da pratica da advinhação diziam ler a sorte em suas etranhas.

A unica celebração da pascoa biblica é a hebraica, com o cordeiro como simbolo maximo tanto para judeu como para cristãos.

 

Rodryguez e Carvalho

Biblias Catolicas e Evangélicas

 

É comum ouvirmos afirmação  que Lutero retirou sete livros da Bíblia Catolica, é verdade também que com igual ignorancia muitos evangélicos insistem em dizer que os católicos incluiram livros na bíblia – Não é de hoje que a falta de conhecimento, associada a uma forte arrogância tem criado bolsões exclusivistas e segregado pessoas, nações e até mesmo membros da mesma família.

Já somamos mais de dois mil anos de cristianismo, sendo importantes em questões assim, e sem anacronismo, um estudo da história para uma melhor compreensão dos fatos.

Um fato importante é que a versão dos setenta que foi vertida para vulgata e assim traduzida no universo catolico, foi oficializada pelo catolicismo apenas no concilio de Trento que foi do ano de 1545 a 1577, sendo que a reforma protestante comecou a ocorrer pelo ano de 1517 – verdade é que em muitas passagens do novo testamento, é certo que muitas vezes no contexto do novo testamento os apostolos provavelmente podem ter citado algumas passagens da versão dos setentas, mas isso não significa que a usaram como escritura nos seus dias, nem muito menos que validaram os livros inteiros como inspirados, se assim fora, Paulo por exemplo cita passagens de filosofos, e nem por isso os seus escritos são tidos como canonicos.

Mas o importante até aqui é perceber que não foram nem os protestantes que tiraram ou colocaram livros, estas versões ja existiam antes do inicio do cristianismo, portanto dizer que este ou aquele grupo dentro da esfera do cristianismo tirou ou colocou certos livros é uma postura leviana e falta com a verdade.

Agora com relação a versão tida como inspirada pelos apostolos um fato importante é nota no novo testamento o uso das expressão “leis e os Profetas” sendo esta uma terminologia usada com referencia unicamente a bíblia hebraica, e não a versão da septuaginta! Jeronimo que traduziu a versão grega para o latim assim advertiu escrevendo a uma senhora com relação a educação de sua filha:

“Todos os livros apócrifos devem ser evitados; mas, se ela quiser alguma vez lê-los, . . . deve ser informada de que não são as obras dos autores por cujos nomes se distinguem, que eles contêm muitas falhas e que é uma tarefa que exige grande prudência, achar ouro no meio do barro.”

Entre os judeus estes livros não eram aceitos como canonicos porque teriam sido escritos quando ja se havia findado as revelações diretas e profecias do velho testamento, tendo também entre eles apenas um valor historico.

Melhor do que dizer sobre quem tirou e sobre quem colocou os livros na biblia cristã, é mais prudente analisar as questões doutrinárias e historicas que fizeram as versões judaica e grega, fossem preferida uma em vez da outra, também é importante perceber que a reforma preferiu o tradicional texto hebraico enquanto que a igreja catolica o grego. Porém para nós evangélicos, além da preferencia pelo texto judeu, existem uma quantidade significativa de contradições doutrinárias encontradas nestes livros que não estão em harmonia, coma  doutrina geral encontrada nas escrituras vejamos:

  • Tobias 05.1-9: Narração de anjos mentindo. Refutação: Is 68.8; Os 4.2
    Tobias 02.9,10: Ensino de magia e superstição. Refutação: Tg 5.14-16
    Tobias 6.6-8: Queimar fígado de peixe expulsa demônios. Refutação: Mc 16.17, At 16.18 (Só o Nome de Jesus expulsa demônios).
    Tobias 12,9 e 1Macabeus 3.30: Dar esmolas purifica o pecado. Refutação 1Pedro 1.18,19, Ap 22.14 (Só o sangue de Jesus purifica os pecados).
    1Macabeus 1.15,16: Relato de assassinato no Templo e ainda esquartejaram o corpo: Refutação: Levitico 19,28; 20,3; Números 19,10 (Tias atos são abomináveis aos olhos de Deus)
    1Mcabeus 6.16; 2Macabeus 1.16; 9,28: Antíoco morre de três maneiras. Como pode uma pessoa morrer tantas vezes assim? Refutação: Is 63,8; Mt 5,34
    2Macabeus 2.24-31: O escritor assume que encontra dificuldfades para resumir o texto
    2Macabeus 15,38: O escritor assume que o livro não serve para nada. " Se ficou boa e agradável, era o que eu queria, mas se ficou fraca e medíocre, é o que fui capaz de fazer".. Refutação II PEDRO 01,20: sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.

 

Tire suas própias conclusões:

 

Rodryguez e Carvalho

Evangelho sem noção - Dá-lhe bicuda na cara do cão!

  O Ritmo é contagiante, a letra fácil de cantar, dancinhas no melhor estilo tiktok vão sendo desenvolvidas, enfim tudo muito fácil, o dific...