O HIPOCRITA E O OSCAR

 

 Falar mal dos outros é algo viciante, e sinceramnete conheço muitas pessoas com este terrivel vicio. Junto com o mal falar vem o julgar mal. O fato mais intrigante é que, quem muito julga esconde atraves de um rigor quase monastico, seus proprios erros e mazelas. Olho mal, corpo todo em trevas, é o ensino de Jesus. O erro não corrigido e contumaz parece servir de lente, que distorce a realidade, e faz com que eu exagere os erros dos outros e minimize os meus.

Pessoas assim foram chamadas por Jesus de HIPOCRITAS. A palavra hipocrita nasce no mundo grego e originalmente se referia aos atores, que no palco atraves de mascaras e encenações entretiam o publico. A palavra Hipocrita em grego por sua vez vem do vacabulo HIPOCRISIA, sendo aqui um habilidade para imitar gestos e fala de outra pessoa. Assim entendemos que o hipocrita parece ser uma pessoa e na verdade é outra. 

Não adianta quantas mascaras, encenações uma pessoa saiba fazer, no fundo ela será sempre outra pessoa, e o mais grave nisso tudo é que Deus conhece o interior, eu como humano posso me enganar, mais Deus ao sondar a nossa natureza sabe exatamente o que esta no nosso interior.

No tempo de Cristo, Jesus abriu a primeira premiação do Oscar, os melhores atores fariseus e muitos sacerdotes  foram desmascarados, isso sem contar, Judas que de fato levou o "Oscar"

O Joio finge ser trigo, bodes fingem ser ovelhas, infieis fingem ser fieis.

O dia da entrega do Oscar esta chegando, o premio não terá muito brilho pois sera misturado com as trevas, os aplausos e sorrisos, serão substituidos pelo pranto e ranger de dentes.

Coadjuvantes que não quiseram se comprometer e fizeram de conta que nada viam, também serão premiados...

And Oscar goes to... 

Deus tenha misericordia de nós, que todos cristãos experimentem de verdade um novo nascimento!

Pr Samuel Rodrigues Carvalho

PREVINA-SE

No começo ninguém estava dando, muito crédito, parecia mais um caso da teoria da conspiração, em minha cidade quase que não tínhamos casos, nosso presidente da republica, chamou-a de gripezinha, parecia algo que só pegava em chinês, africano e europeu. Medidas que deveriam ter sido tomadas antes não foram e agora 04 meses depois a maioria de nós está ciente que não se trata de um gripezinha, estamos diante de uma enfermidade real, perigosa, e de fácil contagio que tem acometidos a muitos e desses muitos, vários tem tido suas vidas precocemente interrompidas.

Mascaras, álcool em gel, distanciamento social, lockdown! Comercio parado, aglomerações suspensas, cultos, missas, salas de cinema, eventos esportivos. tudo parado!

2020, um ano com ares escatológicos.

Pagamos um alto preço, muitas vezes pela simples falta de prevenção, e por que não nos prevenimos? Simplesmente pelo fato de nunca acreditarmos que a situação é realmente dura, até que ela tenha nos atingido, atingindo nossos familiares e amigos.

Me incomoda o fato de constatar que do mesmo modo que levamos a vida material, levamos também a espiritual (ou vice versa). 2020 poderia ter sido de fato um ano escatológico marcado pelo maior evento apocalíptico de todos os tempos, poderíamos ter experimentado em abril a volta de Cristo!

Quantos de nós não teríamos sido simplesmente deixados para trás, pela simples falta de prevenção com relação a nossa vida espiritual? A única  diferença é que em vez de isolamento social encontraríamos as ruas lotadas, ou templos lotados, pessoas andando de um lugar para outro em busca de respostas. Assim com deve ser difícil para um enfermo saber que contraiu o COVID 19, por sua própria falta de prevenção, será também muito constrangedor para o cristão saber que ele dormiu e na sua dormida foi imprudente em sua reserva de azeite.

Previna-se.

Em Cristo

Samuel Rodrigues

Grupo de risco

Nesses últimos dias, com o surgimento da pandemia do covid19, umas das coisas que mais escuto e assisto no noticiário, é sobre o perigo dessa praga, para as pessoas do chamado grupo de risco.

Assim mesmo em lugares onde o comercio ou reuniões tem sido autorizadas, pessoas do grupo são orientadas a ficarem em casa, pois esse vírus, se espalha de forma muito rápida, em progressão geométrica, e pessoas no grupo de risco correm serio risco de morte.

Isso me faz pensar em um outro grupo de risco, um grupo de risco daqueles que estão mortos já em seus pecados e delitos contra Deus, um grupo que esta caminhando para a morte eterna e a eterna separação de Deus.

O pecado é como uma doença, e nós deveríamos nos preocupar com superior zelo, muito maior do que aquele que estamos dando a covid19.

Mas enfim não falamos mas de orações e consagrações, creio nem acreditamos mais na eficácia da oração, afinal como O rei Asa,em 2 crônicas 16:12, buscamos agora apoio na ciência e na medicina, não que devemos ignorar a ciência e medicina, porém não podemos negligenciar a fé.

O pecado pôs toda  humanidade num grande grupo de risco, assim como um paciente terminal, muito já estão sendo considerados mortos espirituais.

A cura nesse caso não depende nem de uma politica publica, nem de cloroquina ou azitromicina, assim como o corona vírus que talvez o segredo da cura esteja no plasma do sangue, o remédio para o pecado é o sangue, não o sangue de alguém que foi contaminado e depois curado, mas no sangue puro e carmesim livre do pecado, sem contaminação e incontaminável de Jesus nosso Senhor!

Anunciamos para esse grupo de risco a salvação, e tomemos cuidados para não nos contaminarmos com o pecado!

Pr Samuel Rodrigues

Falemos sobre politica.

Sei que a maioria não gosta, eu também tenho minhas reservas, mas a politica é necessária no nosso dia. Como a maioria dos brasileiros, fiquei preocupado com os últimos acontecimentos da politica brasileira, primeiro foi a demissão do Ministro da Saúde,  Henrique Mandeta em plena crise da pandemia, e agora, poucos dias depois a demissão do Ministro da Justiça o tão falado Sérgio Moro.

Me lembrei de Daniel, na corte da Babilônia, envolvido nos mistérios de Deus, e também na politica de sua época, presenciando as mudanças, nuances e acordos da politica de Nabudonosor, Belsazar, Dario e Ciro.

Daniel embora na terra tinha visões dos céus, e em suas visões ele via que reinos, intrigas palacianas, golpes de estado, e mudança de reis.

Vivemos assim, como Daniel, vendo o turbilhão dos acontecimentos, e se olharmos para o seu veremos também as revelações de Deus, sem meios termos, é tempo de acreditar na infalível palavra Divina.

Podemos dizer como Daniel: “E ele muda os tempos e as horas; Ele remove reis e estabelece os reis: Ele dá sabedoria aos sábios e a ciência aos entendidos” (Dn 2.21). Também devemos escutar o inspirado apóstolo Paulo dizendo: “TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).

Se formos ver, as circunstancias, tanto de Daniel como de Paulo, não eram nada favoráveis, nem tão pouco, as autoridades que os governavam na época, eram as mais apreciadas, mas eles estavam cônscios que, se estavam ali, era porque Deus, aquele que governa, desde um alto e sublime trono (Is 6.1), estava dando o aval para que ali estivessem. Sendo assim, qual será o nosso papel como crentes salvos após terem passadas as eleições? Ficar falando de quem ganhou ou perdeu? Dizendo que não deveria ser assim? Ou seguirmos o conselho Paulino, quando diz: “ADMOESTO-TE pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações da graças por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminencia, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador” (2Tm 2. 1-3).

Uma vez eu disse que nem esquerda e nem direita, eu prefiro olhar para o Centro para o que foi crucificado entre os malfeitores, para aquele que disse para o arrogante Pilatos, que nenhum poder teria se do alto não lhe fosse dado. Olho também para cima para o Trono, o centro real de todo o poder no universo.

Em Cristo.

Samuel Rodryguez Carvalho

Tempo de refletir

Embarcamos de vez, na era digital, por força da pandemia do corona vírus, somos obrigados, pelo bom senso e pela legislação a suspender atividades que possam gerar aglomerações, e isso incluir nossos cultos.

Me faz lembrar de Paulo em suas prisões em poder se comunicar de forma presencial com a Igreja, porém escrevendo incansavelmente as suas cartas.

Também me lembro do Judeus no exilio, sem o templo de Jerusalém mas mantendo sua fé em Deus e os ensinos da Torah, através de suas orações e praticas domesticas.

Vou para o Livro de atos e percebo que a principio os Cristãos não tinham templos mas tinham as casas.

Me lembro das igrejas perseguidas da China, igrejas clandestinas subterrâneas e domesticas.

A igreja não para, é como um bambu no inverno, quanto mais agressivo o clima mais ela cresce, para sair do Egito, as vezes é necessário enfrentar o Deserto, e no Deserto aprender a celebrar ao Senhor.

Me sinto assim um exilado, com vontade de congregar, reunir, celebrar, abraçar. Me sinto as margens do Rio da  Babilônia, me lembrando de Sião.Sei que hoje me sinto no Salmo 137 mas amanhã estarei de novo vivendo o salmo 122 e o 126.

Será que desta vez vou saber valorizar a liberdade?

Será que vou agir com amor e liberalidade?

E duro saber o que se pode perder apenas quando já se perdeu!

Penso que eu poderia ter feito mais no tempo que era propicio, outro tempo virá o irei fazer?

Aproveite o tempo que virá faça diferente e saiba que logo ele ELE vira!

O tempo ainda está ao nosso favor, reflita!

Samuel Rodryguez Carvalho