Embarcamos de vez, na era digital, por força da pandemia do corona vírus, somos obrigados, pelo bom senso e pela legislação a suspender atividades que possam gerar aglomerações, e isso incluir nossos cultos.
Me faz lembrar de Paulo em suas prisões em poder se comunicar de forma presencial com a Igreja, porém escrevendo incansavelmente as suas cartas.
Também me lembro do Judeus no exilio, sem o templo de Jerusalém mas mantendo sua fé em Deus e os ensinos da Torah, através de suas orações e praticas domesticas.
Vou para o Livro de atos e percebo que a principio os Cristãos não tinham templos mas tinham as casas.
Me lembro das igrejas perseguidas da China, igrejas clandestinas subterrâneas e domesticas.
A igreja não para, é como um bambu no inverno, quanto mais agressivo o clima mais ela cresce, para sair do Egito, as vezes é necessário enfrentar o Deserto, e no Deserto aprender a celebrar ao Senhor.
Me sinto assim um exilado, com vontade de congregar, reunir, celebrar, abraçar. Me sinto as margens do Rio da Babilônia, me lembrando de Sião.Sei que hoje me sinto no Salmo 137 mas amanhã estarei de novo vivendo o salmo 122 e o 126.
Será que desta vez vou saber valorizar a liberdade?
Será que vou agir com amor e liberalidade?
E duro saber o que se pode perder apenas quando já se perdeu!
Penso que eu poderia ter feito mais no tempo que era propicio, outro tempo virá o irei fazer?
Aproveite o tempo que virá faça diferente e saiba que logo ele ELE vira!
O tempo ainda está ao nosso favor, reflita!
Samuel Rodryguez Carvalho
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