Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


A doutrina Adventista do Sono da Alma e do Inferno

 

Introdução:

Não é a obervancia da guarda do sábado, o que distancia o Adventsmo do Sétimo dia, das Igrejas Evangélicas, o sábado embora sua enfase seja notoria neste movimento, em si não seria uma barreira doutrinária muito grande entre evangelicos e adventistas, existem outras doutrinas e essas sim bem alheias a fé evangelica, neste estudo em particular vamos abordar duas delas, que são a sono da alma, e o inferno, como pode se perceber ambas de caracter escatologico.




O Sono da Alma :


A doutrina Adventista afirma que  depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos" (Mt.22:32).
Lc.23.43 - hoje estarás comigo no Paraíso


Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef 4.8). A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef 2.8-9; Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na glória.

O inferno segunda a Doutrina Adventista:

Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com satisfação. Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor" (O Grande Conflito; p.534 –).


O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno: Mt 13.41-42, 49-50; 22.13; 24.50-51; 25.30, 41, 46; 26.24; Mc 9.45, 47-48; Lc 12.4-5; 13.27-28. A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa: a eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26); a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28); a glória eterna (2 Tm 2.10; 2 Co 4.17; Hb 9.15; 2 Co 5.14, 18) e futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2 Ts 1.9).



 

 

 

O problematica toda esta relacionada com a tradução das palavras Hades e Sheol, as duas palavras uma grega e a outra hebraica, expressam a mesma ideia, aparecendo sheol 65 vezes no velho testamento e hades 10 vezes no novo testamento, na leitura de Lucas 16.19-31, o evangelista usa a plavra Hades, para se referir a um lugar real, também é importante notar que esta passagem muito embora seja identificada por alguns como parabola, não possui a citação tipica de uma parabola de Lucas, ( o reino de Deus é semelhante) a construção gramatical do texto, dá a clara idéia de que Jesus estava falando de um episodio real que se passou no hades, onde os mortos estavam em pleno estado de consciencia.

Mas como expressar esta idéia em português?

É aqui que a dificuldade começa. Não existe em nosso idioma nenhuma palavra que traduza satisfatoriamente a idéia contida no vocábulo Seol. Os tradutores da Bíblia têm usado uma diversidade de palavras na sua tentativa de transmitir fielmente a mensagem Divina.

Na Versão Corrigida, João Ferreira de Almeida usa principalmente as palavras "inferno" e "sepultura", mas, em alguns casos, encontramos outras expressões, como "mundo invisível" (Salmo 89.48). Várias vezes ele até desistiu da tentativa de traduzir e simplesmente transcreveu a palavra original (veja Jó 17.16; Salmo 139.8; Atos 2.27, 31, etc.).

A Versão Atualizada de João Ferreira de Almeida mostra-se mais confusa ainda. Esta tradução emprega palavras como sepultura, além, inferno, sepulcro, morte, abismo e cova, além de expressões como "reino dos mortos"' (lsaías 14.15).

A tradução de Mato Soares usa principalmente a palavra inferno e também palavras como sepulcro, sepultura, morte e abismo, bem como a expressão "habitação dos mortos".

Esta confusão aparente dos tradutores deve-se ao fato de não haver na língua portuguesa uma palavra que traduza plenamente a idéia contida nas palavras Seol e Hades. As diversas palavras que usaram representam uma tentativa honesta e sincera de aproximarem-se à Idéia do texto original, levando em conta o contexto de cada ocorrência da palavra. Vamos considerar as palavras mais usadas por eles e veremos que realmente não são adequadas.

Inferno - A palavra "inferno" traz para nós a Idéia de um lugar de sofrimento, onde o fogo nunca se apaga. Não há dúvida de que tal lugar existe, mas a palavra Seol (ou Hades) não significa Isto.

Em Gênesis 37.35 vemos que Jacó, um servo de Deus, esperava ir ao Seol. Jó, que era um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1.8), também falou do seu desejo de ir ao Seol (Jó 14.13). Isto já é suficiente para provar que Seol (ou Hades) não era um lugar reservado exclusivamente para os perdidos, pois até servos de Deus esperavam ir para lá. Salomão confirma Isto em Eclesiastes 9.10.

Sepultura - Uma sepultura é uma cova funerária, um jazigo; é um lugar onde se enterra o cadáver. O Seol, porém, não é uma sepultura. Considere os seguintes fatos:

1 - A língua hebraica usa "qeber" ou "qeburah" para Indicar uma sepultura; nunca usa a palavra Seol para isto. A língua grega não usa Hades e sim, "mnemeion", "mnema" ou "taphos" quando quer falar de sepultura.

2 - Existem multas sepulturas espalhadas por toda a face da terra, mas só existe um Seol (ou Hades). A Bíblia não usa o plural destas palavras.

3 - Todas as sepulturas que existem são de propriedade particular; lemos na Bíblia da sepultura (qeber) de Jacó (Gênesis 50.5) e da sepultura (qeburah) de Raquel (Gênesis 35.20) e de multas outras. Nunca lemos do Seol (ou do Hades) de alguém, pois o Seol (ou o Hades) não é de propriedade particular.

4 - As sepulturas têm localização geográfica. Nos dois casos citados acima, vemos que a sepultura de Raquel estava no caminho de Efrata (Gênesis 35.19) e a de Jacó estava em Canaã (Gênesis 50.5). A Bíblia, porém, não Indica nenhuma localização geográfica do SeoI; não se acha neste país, nem em qualquer outro.

5 - Todos têm visto muitas sepulturas; nenhum homem vivo jamais viu o Seol (ou o Hades).

6 - Os homens cavam sepulturas (Gênesis 50.5) e compram sepulturas (Gênesis 23.9), edificam sepulturas (Lucas 11.47) e as adornam (Mateus 23.29). Ninguém cava, compra, edifica ou adorna o Seol (ou o Hades).

O contraste entre o uso de Seol (ou Hades) na Bíblia e as palavras hebraicas e gregas que significam sepultura deixa bem claro que "sepultura" não é uma tradução correta de Seol (ou de Hades). Várias vezes a Bíblia usa Seol em contraste com o céu (Jó 11.8; Isaías 14.14 e 15; e Amós 9.2). São termos grandes demais para a mente humana; representam o desconhecido. Uma cova rasa na superfície da terra não serviria como contraste com o céu. Fica claro, pois, que, mesmo no uso poético da palavra, Seol não é a sepultura.

Na primeira ocorrência de Seol na Bíblia, Jacó falou que desceria ao seu filho José no Seol (Gênesis 37.35). Elo pensava que José tinha sido devorado por uma fera e portanto, não acreditava que José estivesse em alguma sepultura. Contudo, disso que desceria ao seu filho, ao Seol. Seol, pois, não é a sepultura.

Morte - A palavra morte tem sido usada várias vezes para traduzir Seol (ou Hades), mas a própria Bíblia distingue entre Seol (ou Hades) e morte.

Em Apocalipse 1.18 lemos que o Senhor Jesus Cristo tem as chaves da morte e do Hades. Ainda no mesmo livro, vemos um cavalo amarelo e o seu cavaleiro cujo nome é a morte (6.8) e o texto acrescenta que o Hades o seguia. Se o Hades seguia a morte, então o Hades não é a morte.

Mesmo usando as palavras figurativamente, o Espírito Santo mantém a distinção. No fim do Apocalipse, encontramos as duas palavras mais uma vez. Tanto a morte como o Hades serão lançados no lago de fogo (20.13 e 14). O Hades, portanto, não é a morte.

Além - A Versão Atualizada usa "além" várias vezes nas suas tentativas de traduzir Seol (ou Hades). De todas as palavras usadas, é esta a que mais se aproxima da idéia original, embora não seja adequada. A palavra "além" é um tanto vaga, pois não Indica exatamente a posição daquele que partiu; indica apenas que não está mais na terra dos viventes, que está no além.

Esta é, aproximadamente, a idéia contida na palavra Seol (ou Hades). Entretanto, o Seol (ou Hades) é um estado provisório e a palavra "além" não transmito esta idéia.

Seol - Hades - O vocábulo Seol (ou Hades) indica mais um estado do que uma posição. Como dissemos acima, é quase o que entendemos pela expressão "além-túmulo". Considere-mos algum trechos bíblicos para perceber com mais clareza o seu significado.

Em Gênesis 37.35 encontramos a palavra pela primeira vez na Bíblia Jacó pensava que o seu filho José estava morto e disse que iria a ele no Seol. Ele pensava que José não estava mais no mundo dos viventes, mas no Seol, Isto é, na região dos mortos. Seol é o antônimo da expressão "terra dos viventes"; é a habitação dos mortos, sem especificar exatamente onde estes mortos estão.

Muita confusão tem surgido por não se perceber que Seol não indica a posição dos mortos. É mais um estado ou condição. Sem dúvida alguma, os mortos estão em algum lugar, mas a palavra Seol (ou Hades) não especifica onde é este lugar. Já notamos que servos de Deus (como Jacó e Jó) esperavam ir para o Seol, mas lemos que os ímpios também serão lançados no Seol (Salmo 9.17). Entretanto, os ímpios não estarão no mesmo lugar onde Jacó e Jó estão. O Seol é a esfera dos mortos em contraste com a esfera dos viventes. É o além.

Precisamos limitar esta definição, pois a permanência da alma e do espírito no Seol é limitada. Em 1º Samuel 2.6 lemos que o Senhor faz descer ao Seol e faz tornar a subir dele. Jó também falou dum limite à sua permanência no Seol, dizendo: "Oxalá me escondesses no Seol e ocultasses até que a Tua ira se desviasse" (Jó 14.13).

O que acontece com o descrente, ao morrer?

Na morte, o corpo vai para o pó, a alma e o espírito vão para o Seol (Hades). Enquanto o corpo se desfaz no sepulcro, a alma e o espírito estão no Seol.

A Bíblia revela que há multo sofrimento no Seol para quem morrer sem a salvação. Salomão escreveu: "O amor é forte como a morte, e duro como o Seol o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas" (Cantares 8.6).

No relato do rico e Lázaro, Lázaro foi consolado e o rico atormentado. Observe bem a repetição da palavra "tormento" em relação ao rico (Lucas 16.19 a 31). O rico foi sepultado e, no Hades, ergueu os seus olhos, estando em tormentos (v. 23). Ele disse a Abraão: "Estou atormentado nesta chama"' (v. 24). Abraão lhe respondeu: "Lázaro... é consolado e tu atormentado" (v. 25). Quando o rico viu que não haveria misericórdia para ele, nem sequer uma gota de água para aliviar aqueles terríveis sofrimentos, ele lembrou-se dos seus cinco irmãos que ainda viviam e pediu que fossem avisados, a fim de que não viessem para "este lugar de tormento" (v. 28). No Hades os mortos estão em plena consciência.

Qual é o destino, depois da morte, dos salvos desta época atual?

Os salvos do Velho Testamento e até a ascensão de Cristo foram para o Seol (Hades), que também se chama "o seio de Abraão" (Lucas 16.22) e "Paraíso". O Senhor Jesus disse ao salteador morrendo na cruz ao seu lado: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43). Quando Jesus Cristo morreu, O Seu corpo foi colocado na sepultura, mas o espírito e a alma desceram ao Paraíso, que é o Hades. Ao terceiro dia, Cristo ressuscitou, isto é, Seu corpo for ressuscitado e unido com o Seu espírito e a Sua alma. O apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, citou a profecia do Salmo 16.10, que se refere a Cristo: "Porque não permitirás que o Teu Santo veja corrupção" (Atos 2.47).

A ressurreição dá ao crente em Cristo esperança e certeza. Em Efésios 4.8, lemos: "Quando [Cristo] subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens". Ele subiu do Hades para o céu, onde está glorificado e exaltado. Desde este grande acontecimento, o Novo Testamento ensina que o crente em Cristo não vai ao Hades, mas sim, ao céu para a presença de Cristo.

O apóstolo Paulo escreveu: "Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor" (Filipenses 1.23). Ele também escreveu: "Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2ª Coríntios 5.8).

A alma e o espírito do crente, quando este morre, vão estar com Cristo no céu, gozando a felicidade e esperando a ressurreição do corpo na vinda do Senhor Jesus. "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua Palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor"' (1166 Tessalonicenses 4.16 e 17).

Geena: o lago de fogo



Leitura: Marcos 9.42 a 48; Apocalipse 20.11 a 15

A palavra Geena é usada 12 vezes em o Novo Testamento e os tradutores têm mostrado uma consistência elogiável em sempre traduzir esta palavra por "Inferno", tanto na Versão Corrigida como na Atualizada. A primeira ocorrência é em Mateus 5.22, onde o Senhor avisa do perigo do "inferno de fogo". Nos versículos 29 e 30 do mesmo capitulo, o Senhor falou especialmente do corpo, mostrando que este pode ir à Geena, o inferno de fogo. Quando chegamos ao capitulo 10, aprendemos algo mais: a alma também pode ir à Geena (veja o v. 28).

Observe bem esta distinção entre Geena e Hades. O Hades recebe a alma, mas não recebe o corpo; a Geena recebe tanto o corpo como a alma.

A Geena é mencionada três vezes no Evangelho segundo Marcos e estas referências mostram algo sobre as condições na Geena. Já notamos que é um lugar de fogo (Mateus 5.22); agora aprendemos que este fogo nunca se apaga: é inextinguível (Marcos 9.43). Além disto, aprendemos que o "verme" daqueles que vão para a Geena não morre, dura eternamente, assim como o fogo queima eternamente (Marcos 9.48).

Este trecho de Marcos (Isto é, 9.42 a 50) mostra que há duas condições para o ser humano na eternidade - a vida e a Geena (veja os vv. 43 e 45). Quando chegamos ao v. 47, porém, a palavra "vida" é substituída pela expressão "o reino de Deus", indicando que a vida e o reino de Deus, neste contexto, são sinônimos. Portanto, na eternidade cada ser humano estará ou no reino de Deus ou no inferno de fogo.

Lucas também usa esta palavra, dizendo que devemos temer a Deus, pois Ele, e somente Ele, tem poder para lançar na Geena. Os homens podem matar o corpo, mas não podem lançá-lo na Geena. Isto prova que o inferno não é a sepultura pois os homens podem lançar um cadáver na sepultura, mas somente Deus pode lançar no inferno (veja Lucas 12.4 e 5).

O livro de Apocalipse fala várias vezes dum lago de fogo e enxofre. A besta e o falso profeta serão lançados neste lago de fogo (Apocalipse 19.20). Satanás também será lançado no mesmo lugar (Apocalipse 20.10). Mas observe bem o tempo quando estas coisas hão de acontecer. Satanás será lançado no lago de fogo aproximadamente mil anos depois da besta e do falso profeta e o texto sagrado diz que "serão atormentados para todo o sempre" (Apocalipse 20.10). Isto é impressionante! Mil anos depois de serem lançados no lago de fogo, a besta e o falso profeta ainda se encontrarão naqueles tormentos. Veja o tempo presente do verbo: "onde estão a besta e o falso profeta" e depois note o plural: "eles serão atormentados".

Mas não podemos parar neste ponto. Precisamos ler mais um pouco até chegar ao capitulo 21 e versículo 8. Aqui descobrimos que seres humanos, muitos seres humanos, irão para o mesmo lago de fogo.

Não há dúvida, porém, que o lugar chamado Geena é o mesmo lago de fogo. Basta comparar as referências à Geena com os versículos que falam do lago de fogo e ficará claro que são dois nomes para o mesmo lugar.

Consideremos, agora, algumas expressões que o Novo Testamento usa para descrever este lugar. É chamado de inferno de fogo (Mateus 5.22) e também de "fornalha de fogo" (Mateus 13.42 a 50). Ali haverá choro e ranger de dentes. Em Mateus 18.8 é chamado de "fogo eterno" e a mesma descrição é repetida em 25.41, quando o Senhor diz que este fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos.

Marcos acrescenta que é fogo que nunca se apaga (Marcos 9.43, 44, 46, 48) e Judas nos diz que o povo do Sodoma e de Gomorra está sofrendo, mesmo agora, a pena do fogo eterno (Judas v.7). Aprendemos no livro de Apocalipse que aqueles que adoram a besta beberão do vinho da ira de Deus e serão atormentados com fogo e enxofre(Apocalipse 14.10).

Estas Escrituras são tão claras que não precisam de explicação. Apesar das tentativas do inimigo das almas de torcer ou negar estas palavras, a sua mensagem permanece para que todos a leiam. Existe, na eternidade, um inferno de tormentos, onde o fogo nunca se apaga e o tormento nunca cessa.

Hades e Geena - Já notamos que o Hades (Seol) é a esfera dos mortos, em contraste com a esfera dos viventes. Notamos, também, que este não é o destino final do homem. A Geena, porém, é eterna, como as Escrituras acima citadas o provam. A relação entre Hades e Geena torna-se mais clara quando lemos Apocalipse 20.13 e 14. No caso do incrédulo, quem morre agora vai para o Hades, a esfera dos mortos. O seu corpo vai para o pó, enquanto que a sua alma e o seu espírito estão no Hades. Na ressurreição, eles deixarão o Hades para ocupar novamente o seu corpo. Isto acontecerá depois do Milênio e eles comparecerão perante o Grande Trono Branco, conforme lemos em Apocalipse capitulo 20. Após este julgamento, eles serão lançados no lago de fogo, isto é, na Geena.

Tártaro - Há mais uma palavra grega que aparece em o Novo Testamento e que tem sido traduzida por "inferno". Refiro-me à palavra "tártaro", que Pedro usou na seguinte declaração: "Deus não perdoou aos anjos que pecaram..., mas, havendo-os lançado no inferno ("tártaro"), os entregou às Cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo" (2ª Pedro 2.4). É a única vez que esta palavra aparece em o Novo Testamento e o contexto revela que é o lugar onde anjos que pecaram estão reservados para o juízo.

Satanás e os seus anjos serão atormentados eternamente no lago de fogo, como já notamos, mas o tártaro parece ser um lugar temporário, onde certos anjos caídos estão reservados para o juízo. Chegando este dia de juízo, estes anjos serão lançadas no lago de fogo, Isto é, na Geena, onde sofrerão eternamente.




Rodryguez

 


 





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2 comentários:

Pedro Fernandes disse...

Vou comentar este texto com uma pergunta: voce acredita em ortodoxia absoluta?

Samuel Rodrigues disse...

Existe uma doutrina Biblica verdadeira, reta e sem desvios... até porque Deus é luz e não ha Nele nem sombra e nem variação. Agora na esfera humana seria isso possivel de se alcançar? Como? A vunerabilidade humana tão marcante na historia,as muitas opiniões e pareceres teologicos parece ao meu ver parece ser dificil alcançar a ortodoxia absoluta, uma vez que ate Pedro, foi repreendido por Paulo, e este por sua vez estava errado no caso em relaçção a Marcos, olhando por este prima nao acredito. Agora em relação a doutrina eu costumo dividi-la em : 1 pontos doutrinários essenciais a salvação, porque fazem parte da fé salvadora, daquilo que é necessario acreditar. 2 doutrinas enferrmas ou ate alheias a fé crista, doutrinas que minimizam ou subtraem valores de fé essenciais a salvação, e doutrinas que até afastam de fato o home de Deus como os abusos da teologia da prosperidade e 3 - Doutrinas de ambito culturais de usos e costumes meios e liturgias - 4 Doutrinas confessionais tipicas de cada confissão que não alteram ou contribuem na salvaçao, são apenas pontos de vistas...

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