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quinta-feira, 8 de abril de 2010

CANSEI

Por Ricardo Gondim

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor
confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que
prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina
que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou
informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me
preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha
confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo
dissimular: eu me acho exausto.
Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo
entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e
amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra
de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo
Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que
lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de
reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma
propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os
pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo
alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio
tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração;
todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os
amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma
diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem
da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é
vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma
construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos
nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há
séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as
maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem
riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em
reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de
suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos
de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não
enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um
conhecimento ?científico? da Bíblia e desvendarão os mistérios de
Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los:
sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes
espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais
desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas
sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas
pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao
Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque
sei que provocam que as pessoas ?caiam sob o poder de Deus? para tirar
fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em
seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o
legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente
me perguntando se pode beber vinho, usar ?piercing?, fazer tatuagem,
se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece
inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das
questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que
não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos,
que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho
intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência
sob o domínio da lei e não do amor.
Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto
pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe
ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os
pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com
dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo
entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar
os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas
denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de
opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja
copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco
compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A
musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o
interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que
me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian
Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São
João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de
um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti
em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma
assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos
movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não
era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da
vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas
naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético
da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as
igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de
dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da
igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em
cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não
há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes
ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não
representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que
adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que
possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei
com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas
enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir
que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me
torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica
ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes
patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para
compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de
querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo
ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas
refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de
pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos
despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma
humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para
tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do
pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade.
Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras
como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso,
convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas
religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus
afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda
há tempo de salvar a nossa.

Soli Deo Gloria.
 
Parece mas não é cuidadooo...


A Falsa Doutrina do Evangelho da Água e do Espírito



Por Walter Andrade Campelo, seminarista do SEBANOP.





 

Introdução
 

Esta doutrina pregada por Paul C. Jong, da Coréia, está sendo difundida através da Internet pela distribuição gratuita de livros eletrônicos (e-books), bem como pelo envio gratuito de cópias impressas destes livros através do correio.

Os livros, bem acabados e escritos com correção gramatical, são realmente atraentes à primeira vista, mas carecem de um melhor exame de seu conteúdo antes de aceitarmos a proposta de recebimento e divulgação dos mesmos.

Tem este estudo o objetivo de analisar objetivamente a doutrina do Evangelho da Água e do Espírito, conforme apresentada no livro "Você verdadeiramente nasceu de novo da Água e do Espírito?".


 

Análise de sua pregação
 

Paul C. Jong diz que Jesus através de seu batismo recebeu os pecados do mundo pela imposição de mãos de João o Batista. Diz ele que esta suposta [1] imposição de mãos de João o Batista foi de fato o batismo de Jesus. Assim, ele incorretamente traduz batismo por imposição de mãos, e somente casualmente chega a se referir ao batismo com seu verdadeiro significado, que é a imersão. Continuando, diz Jong, que Jesus ao ser batizado assumiu os pecados do mundo e ao ser crucificado pagou por estes pecados, os quais ele carregou em si durante todo Seu ministério público.

Jong põe assim maior ênfase no batismo de Jesus que em Sua crucificação, chegando a dizer que se Jesus não tivesse sido batizado, sua crucificação teria sido inútil para todos nós. Segue Jong baseando seu argumento em I João 5:6-8:

"Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. (7) Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. (8) E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num" (I João 5:6-8 ACF).

Esta é uma passagem das mais difíceis, e os teólogos têm apresentado alguns significados diferentes para ela, especialmente quanto à significação da água neste contexto. Um aprofundamento nesta questão fugiria ao escopo deste estudo, mas é importante deixar claro que nenhuma das interpretações dos estudiosos da Palavra de Deus, em tempo algum, jamais, chegou à água com o sentido que quer o Sr. Paul Jong. Além disto, tenhamos presente, que uma das regras básicas para a interpretação bíblica afirma que, em hipótese alguma, podemos basear qualquer doutrina em um único verso. Assim, o sentido dado pelo Sr. Jong para a água teria que ter sido clara e inequivocamente apresentado em outros versos do texto bíblico, para que pudéssemos interpretá-lo desta forma.

Segundo ele, sem crer na água (no batismo de Cristo) tanto quanto no sangue é impossível a salvação. E este argumento é repetido à exaustão em seu livro. Mas, caso assim o fosse este ensino seria encontrado em alguma parte do Novo Testamento ou ainda do Velho Testamento, o que rigorosamente não ocorre. Não há qualquer ensino por parte de qualquer autor bíblico que, sequer de longe, mostre a posição assumida pelo Sr. Jong. Ele ainda argumenta que este seria o pensamento dos apóstolos, e que todos teriam crido desta forma. Como exemplo disto ele utiliza a passagem em I Pedro 3:20-21:

"Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; (21) Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo" (I Pedro 3:20-21 ACF)

O significado claro que o apóstolo Pedro deu à água nesta passagem é que ela identifica aqueles que se salvam com Jesus na forma do batismo, representando sua morte, sepultamento e ressurreição.

Jong, contudo, interpreta esta passagem de forma torta dizendo: "Assim como, no tempo de Noé, as pessoas que não creram na imensidão de 'água' (o dilúvio) foram destruídas, aqueles que não crêem na 'água, o batismo de Jesus', certamente serão destruídos".

Esquece-se o Sr. Jong da própria promessa de Deus: "E eu convosco estabeleço a minha aliança, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. (12) E disse Deus: Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas" (Gênesis 9:10-11 ACF)

Nunca mais haverá destruição pela água. E muito menos haverá destruição por não se crer na água.

Além disto, afirma o Sr. Jong, que poucos creram no "verdadeiro evangelho da água" no início da igreja, e que após o édito de Milão (313 d.C.) este "verdadeiro evangelho" desapareceu completamente, conforme fora planejado por Satanás, fazendo com que ninguém pudesse vir a ser salvo daí em diante. Ainda, segundo ele, durante o período da Reforma Protestante, o verdadeiro evangelho não foi encontrado, pois interpretaram erroneamente a Palavra de Deus, e somente agora, através de sua "redescoberta" do evangelho da água, o verdadeiro evangelho voltou à tona, como um rio que esteve por todo este tempo trafegando pelos subterrâneos da Terra, aflorando nestes tempos finais, através de sua pregação. Tristemente então, segundo Jong, ninguém nestes quase 2000 anos veio a se salvar através do crer no sacrifício de Jesus Cristo na cruz, em seu sangue derramado para remissão dos pecados.

Jong define o batismo como: "Ser lavado, ser enterrado (ser imerso) e, no sentido espiritual, transferir pecado por meio da imposição das mãos, como foi feito no Antigo Testamento"

Esta última frase (transferir pecado por meio da imposição das mãos) está completamente equivocada. Não há nada na Palavra de Deus, ou ainda que fosse em tradições, doutrinas ou costumes, sejam cristãos ou judaicos (já que fala de tradição do Antigo Testamento), que dê qualquer suporte a esta afirmação.

Mais para frente no texto Jong diz que: "Se Jesus não tivesse sido batizado antes de ser crucificado, todos os nossos pecados teriam permanecido".

Com isto ele coloca o batismo de Jesus em pé de igualdade com sua crucificação quanto à eficácia como ato remissório ou ainda mais importante, pois sem o primeiro o segundo não seria de qualquer valia.

O Sr. Jong deveria ouvir ao apóstolo Paulo, quando este explica o verdadeiro significado do batismo, deixando claro que a crucificação e a subseqüente ressurreição do Senhor Jesus Cristo, formam um ato sacrificial e remissório completo em si mesmo, não necessitando de qualquer complementação, seja anterior ou posterior:

"Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? (4) De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. (5) Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; (6) sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado" (Romanos 6:3-6 ACF)


 

Conclusão
 

Sua visão sobre como levar sua mensagem às pessoas, através da internet e da distribuição gratuita de livros tem sido muito bem sucedida, inclusive com seus livros tendo sido traduzidos e publicados em vários idiomas inclusive o português.

Contudo sempre que alguém tenta apresentar uma doutrina diferente da que está apresentada na Palavra de Deus, devemos estar atentos, devemos sempre agir como aqueles de Beréia [2] que conferiam tudo o que lhes era dito com as Escrituras Sagradas para ver se as coisas eram realmente assim, pois erros e heresias surgem diariamente, e devemos estar prontos a refutá-los:

"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9 ACF)

E pior ainda, pelo fato do Sr. Jong não estar tratando de uma doutrina periférica, a doutrina da salvação é o centro, o cerne, do que é ser Cristão, daquilo que nos faz o que somos, o centro de nossa fé e esperança.

Muito melhor faria o Sr. Jong, se pregasse o verdadeiro evangelho, se usasse de seus recursos para levar ao ouvido das pessoas a sã doutrina conforme a Palavra de Deus, para que pelo ouvir pudessem vir a se salvar. E que não criasse, como fez, outro evangelho além daquele que foi anunciado por Cristo e pelos apóstolos:

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; (7) O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.(8) Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (9) Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." (Gálatas 1:6-9 ACF)

Então, como o apóstolo Paulo nos exorta a fazer nesta passagem, consideremos o Sr. Jong anátema, e o deixemos por si só. E que Deus nos abençoe, nos proteja e nos ajude, para que sejamos instrumentos da Sua verdade para salvação das almas perdidas através da pregação do verdadeiro Evangelho de remissão dos pecados através do sangue derramado por Cristo Jesus na cruz do Calvário por cada um de nós.

Amém.



[1] Não há indicação bíblica de que tenha ocorrido, no ato do batismo de Jesus, imposição de mãos. Nem que esta fosse a prática de João o Batista.

[2] Atos 17:10-11




 



Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
 




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