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sábado, 14 de agosto de 2010

O Reino dos Céus em um grão de Mostarda

 

Introdução:

Reino dos céus , é um termo muito usual no Evangelho de Mateus (matatias em Heb, em Grego Mataion = Dadiva, dom de Deus). Sendo próprio Jesus no Evangelho de Mateus apresentado como Rei, O termo reino dos Ceus ou Reino de Deus, somados aparecem 54 vezes ao longo do Evagelho de Mateus, sendo 5 vezes “Reino de Deus”, como os demais judeus em respeito ao nome Sagrado evitavam citar “Deus” preferindo a forma “Reino dos Céus”.

Os Sábios Judeus da época, estudantes da lei e dos profetas esperavam o aparecimento do Messias, que inauguraria o REINO DOS CÉUS, na terra, livrando Israel de uma vez por todas de todos os seus opresores, na ocasiãos os romanos e implantando um a Messianico a semelhança do Reinado de Davi, uma vez que se acredita ser o Messias descendente de Davi. Deste a contagem genealogica da ascendencia de Cristo, Mateus se esforça para provar ser Jesus, O Messias esperado por sua geração, usando o metodo Judeu de interpretaçao númerica das escrituras, ele divide as genealogias em 3 seções de catorze gerações, isso tem a vem com o nome hebraíco de David, separando as consoantes temos DWD sendo o valor numerico de cada letra em hebraico 4+6+4 = 14 sendo catorze determinado pelos rabinos como número de Davi, assim Cristo é no dizer de Mateus 3 vezes Davi.

Com este método de interpretaçao Mateus mostra que Jesus, é o Messias, o descendente de Davi que veio para ocupar o Trono, é justamente aqui que o evangelho de Cristo, vai na contramão das aspirações rabinicas. Ele tem um Reino porém não é deste mundo, é um reino que já existe que está entre nós.

Reino, é a jurisdição debaixo da Autoridade de um Rei,  estar no reino é estar debaixo desta autoridade, Os evangelhos vão revelando por assim dizer os mistérios do reino pelas parabolas contadas por Jesus. Entre elas vamos  ver uma entre tantas que me chama a atenção;

 

A parabola do Grão de Mostarda.

Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos. MAteus 13.31-32

 

O grão de mostarda era um comparativo usado pelos rabinos para ser referirem a coisas pequenas e sem significancia, aqui começa o grande mistério do Reino dos Céus, aquilo que parece ser insignificante aos olhos humanos não o é aos olhos de Deus,  não devemos apenas considerar o inicio das coisas mas também o seu fim, o homem natural está limitado a olhar apenas para a aparência, ( pequeno, feio, pobre, etc) Jesus falando como Deus, olhando para o Futuro já conhecido via uma arvore grande servindod e abrigo as aves dos céus.

Um pé de mostarda selvagem que é exemplificado na Parabola me ate 2 metros de altura, sendo encontrado casos mais raros com até tres metros e isso claro, a partir de um pequeno grão de mostarda.

Vivemos em um   mundo que nem sempre as coisas saem como quiriamos que saissem, somos confrontados por nossos pensamentos e pensamentos é isto o Reino de Deus? Espere ele esta em crecimento, e ainda se tornará visível em sua vida.

Penso que queremos resultados imediatos em nossas vidas, queremos orar hoje e ser atendidos ontem! tudo isso porque estamos olhando as aparencias das coisa, como elas nos são pela vida e pelo mundo apresentadas. Pensamos em números, em somas, em agilidade, Deus pensa em quantidade, em estabelecimento, em crescimento. Se quisermos viver o reino deveremos aprender a cultivar as pequenas coisas, e fora de moda como oração e jejum ( hoje é mais fácil declarar!), a comunhão, a espera

O grão de Mostarda como simbolo da fé poderosa.

Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. Mateus 17.20

As duas alusões ao grão de mostarde estão intimamente ligadas no evangelho de Mateus, O reino é semelhante ao grao de mostarda, neste reino nos movemos pela fé, esta fé se for semelhante ao grau de mostarda, pode trazer o poder deste Reino para Tempo presente, a fé é modo pelo qual o Reino de Ceus, invade outros reinos, no caso do texto em especial o reino a ser invadido e ocupado seria o reino das trevas! Através da fé, é manifesto o Rei dos Reis, e outros reinos e ordens não podem subsistir!

Mas uma vez vemos um dilema entre o mediato, e visivel e as coisas invisiveis e pequenas, note que Jesus ainda disse associado ainda que era necessário jejum e oração para crescimento da fé.

Os antigos Judeus constumavam triturar a semente da mostarda e como ela obter uma farinha que misturada com azeite teria propriedades medicinais,  A fé que move as montanhas que traz o reio dos céus, não é apenas uma fé no sentido de confiança no poder de Deus, mas também uma fé triturada, no jejum e na oração nos silencio do nosso segredo com Deus, é uma fé triturada na nossa diminuição, do nosso quebrantamento, fé não é exaltação, como talvez os discipulos pretendiam mas é diminuição para que o reino se torne grande em nós para que a mostarda se torne uma hortaliça viçosa.

Um detalhe interessante sobre a mostarda em particular, atribuido pela moderna botanica,é o nome cientifico de sua familia, chamadas de cruciferas, ou em forma de CRUZ, dizendo isso com sentido a disposiçõa de petalas, penso que Jesus sendo 100% Deus, já sabia que os sábios de nossa epoca assim lhe classificariam, fico imaginando o pequeno grão de mostarda, crecendo e quando saem suas petalas são todos em forma de Cruz, penso no valor da cruxificação de Cristo, que como o grao de mostarda foi tido como vil (isaias 53) foi plantado no seio da terra por tres dias e tendo ressuscitado doi lhe dado todo poder no seu e na terra, estabelecendo assim o seu reino em nós que cremos nesta bendita semente de Davi.

Venha a nós Senhor o Teu Reino.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Restituir a condição de Filho

filho No evangelho de Lucas no capitulo 15, temos as parabolas de Jesus sobre as coisas perdidas e entre ela, a famosa parabola do filho prodigo, que resolve pedir que o Pai lhe de em adiantado a parte da herança que lhe cabia, mesmo isso não sendo muito usual o pai lhe atendeu o pedido. Parte então o filho prodigo para uma terra distante e vai viver dissolutamente, engraçado penso quantas pessoas que conheci na minha vida que depois de terem tanto experimentado das bençãos de Deus resolvem se afastar, vão para suas terras distantes, usando de forma inadequada, aquilo que de Deus um dia receberam, quantos músicos que se formaram em igrejas evangélicas e hoje, servem outro proposito diferente daquele para qual foram chamados, quantos que Deus fez prosperar financeiramente para estes por sua vez pudessem ajudar a outros, ofertar, sustentar ministros do evangelho. O mundo infelizmente ainda é um atrativo para muitos que estão na seara do Senhor!  A parabola do filho prodigo me faz lembrar um testemunho de conhecido meu, pregador da palavra, oprador eloquente, usado por Deus em curas e libertações, um dia também resolveu experimentar as terras distantes, e como o personagem da parabola, quiz comer comida de porcos mas nem isso lhe davam, chegou mesmo a trabalhar em uma casa de prostituição ao troco da comida e dormida, e todo o dia lembrava-se dos dias gloriosos na presença de Deus, e tal como o prodigo teve a oportunidade de voltar a casa paterna. O filho prodigo ao ser recebido pelo Pai teve a sua condiçao de filho restituida através da roupa, anel e calçado novos que o pai lhe deu, sendo tudo firmado com um banquete, de um novilho cevado. Mas há nesta passagem outro filho que não é prodigo, mas tem problemas piores, o prodigo sabia que tinha direito a herança, entrou na posse dela antes do tempo e não a soube usar, mas sabia de seus direitos como filho. O filho mais velho que tinha por direito uma porção dupla na herança vivia como se não o tivesse e eis o motivo de seu rancor quando o prodigo foi recebido de volta, vivia como servo, pensava como servo. Penso que isso tambem é uma liçao para aqueles que so fazem a obra de Deus por mera obrigação, não conscientes que são herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, que não trabalham em seara alheia, mas sim na sua propria.

Aprendi com meu pastor (Pastor Alceu) que muitos que estão por ai morando na rua, em condições sub-humanas,  em sua maioria ja foram cristãos e serviram a Deus e tive várias demonstrações da veracidade quanto a isso, muitos prodigos que precisam saber que basta apenas uma decisão deles, que o Pai os espera de braços abertos pronto para recebe-los e restui-los na condição de filhos!

Mas tem os que não estão perdidos que estão servindo a Deus, tal como o filho mais velho, que ainda não entenderam a sua condiçaõ de filhos…

 

   Rodriguez

  http://somosfamiliacrista.blogspot.com

O Não de Deus!

Todos nós já tivemos aquela ideia que parece perfeita. Um plano nobre, uma intenção pura, um projeto que, em nossa mente, parece a melhor fo...