Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

sábado, 10 de abril de 2010

A Arca da Aliança em Nós

Leitura Bíblica
I Crônicas – 13: 12, 13, 14
12. E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus?
13. Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu.
14. Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha.

Introdução:
A Arca da Aliança um objeto muito especial, tendo sua construção sendo ordenada pelo prório Deus era um dos utensilios mais importantes do tabernaculo e posteriormente do templo de Salomão, esta localizada no Santo do Santo, atrás do véu, lugar especial este em que se manifestava a Gloria do Deus de Israel, a esta manifestação de Deus os israelitas chamam Skekinah, De acordo com o Dicionário Hebraico-Português, de Rifka Berezin, publicado pela Universidade de São Paulo, o verbo hebraico “shachan” significa “morar, habitar, estabelecer-se” e “shikan” quer dizer “alojar, instalar, estabelecer”. Trata-se da mesma raiz usada no nome SECANIAS (SHECHANIA: “em quem Jeová habita” ou “Jeová é sua habitação”).
Tomando este ponto de partida podemos entender a Shekinah, não é uma manifestação qualquer da Presença de Deus, é antes de qualquer coisa uma manifestação Plena, onde Deus se manifesta com toda a sua gloria, pois se manifesta a partir da sua Santa Morada, viver a “Shekinah” trazer a “morada” de Deus para nossa realidade.
E foi justamente isso o que aconteceu com Obede Edom quando este hospedou a Arca de Deus na sua própria Casa, ele não apenas hospedeu a Arca da Aliança, mas quando o fez, fez da sua própria morada, a morada de Deus.

`Fazer a coisa certa do Modo Certo
A empolgação as vezes é confudida com Fé, quero destacar aqui fé não no sentido de acreditar intensamente em algo, mas fé como conjunto de praticas religiosas, como diretrizes que norteiam a nossa vida tanto fisica como espiritual, Davi com todo o povo de Israel estavam demasiadamente empolgados com o retorno da Arca Santa, para Israel. Mas não estavam dando importancia ao real significado da arca que era a presença de Deus no meio de Israel, parece que mas uma vez a Arca estava sendo vista como uma arma de guerra, note que as primeira pessoas que Davi consulta são os capitães do exercito, chefe de tropas e principes:
Consultou Davi os capitães de mil, e os de cem, e todos os príncipes" (1 Crônicas 13:1).

Consultou também ao povo:
Se vem isso do Senhor...tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque nos dias de Saul não nos valemos dela" (1 Crônicas 13:2-3).

Observe a expressão no versiculo anterior: não nos valemos Dela, pois é a Arca esta sendo vista apenas como uma poderosa arma em combate, assim como erraram os Israelitas em na epoca do Sacerdote Eli, ( I Samuel Cap 4)
Davi não consultou aos sacerdotes, não consultou a Lei de Moises, nem ao menos consultou ao Senhor por intermédio do ministério dos profetas! A bíblia alerta para a fabilidade dos projetos humanos, Davi ate acreditava que era da Vontade Deus, estava radiantre com as muitas vitorias que o Senor lhe havia concedido. Mas não se ateve num importante detalhe:
DEUS não deve ser adorado apenas pelo eu faz, ou representa e sim pelo que ele é pela sua majestade santa.
A arca deveria de acordo com LEI, se levada no ombros dos sacerdotes filhos de LEVI, e não em carros de bois..., não poderia ser tocada por alguem que não fizesse parte das prescrições da LEI. Vivemos uma epoca dificil em que no afã de ser fazer a obra tem se recorrido a metodos não biblicos, tem se consultado tudo, as estrategias de marketing e propaganda, o povo, os intelectuais, teologos etc. Cada dia surge uma nova moda na cristandade que tem a insinuação de ser a reveleção de estratégia especifica para a Igreja, mas e as recomedações bíblicas? Oração, Jejum, Consagração, Compromisso Sério com Deus? Tudo isso tem sido relegado a segundo plano, porque busca-se em nossos dias “Armas Espirituais”, para se ficar rico, prosperar, ter saúde, ser bem sucedido,um evangelho triunfalista, sedutor... Se o povo aprovar enchendo o templo amém... Bom Davi teve aprovação de todos... menos de DEUS. Deus feriu a Uzá um dos homens que carregavam a arca porque quando essa corria risco de cair, este no seu zelo sem sabedoria, resolveu descumprir a Lei e colocar a mão na arca. Uza tinha uma doutrina maquiavelica que colocou em risco sua propria vida uma doutrina em que os fins justificam os meios.
Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus. Desgostou-se Davi, porque o Senhor irrompera contra Uzá... Temeu Davi a Deus, naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?" (1 Crônicas 13:10-12).

A Arca na Casa de Obede Edom.
O que fazer então com a Arca do Senhor? Resolve então deixar a Arca na casa de Certo homem Chamado de Obede Edom, até então um desconhecido personagem que deveria morar a beira do caminho, alguem se tocado fosse pelo zelo de Deus seria sem expressão em Israel, talves pelo seu nome ate fosse um estrangeiro. Mas a arca ficou na casa deste homem, é Senhor começou a abençoar Obede Edom por causa da arca. Tres meses a Arca ficoiu na casa de Obede Edom, fizeram saber a Deus Obede estava sendo abeçoado e agora?
Quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, ele sacrificou um boi e um animal cevado.
E Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava Davi cingido dum éfode de linho.
Assim Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo a arca do Senhor com júbilo e ao som de trombetas. II SAMUEL
6:13-15

Davi mandou trazer a arca mas, tomou outros cuidados a cada seis passos os homens que levavam a arca faziam um sacrificio!
Davi deixou-se ser tomado por Deus e com Vestes aprorpriadas em adoração dançava diante do Senhor. ( dancar neste texto é karar= dar cambalhotas fazer acrobacias !!!! )
Alegria agora nãoi era apenas pela por que a arca era poderosa e decisiva nas batalhas, mas porque apresença de Deus estava no meio do POVO!

Agora a Arca com Sua Skekinah, com sua presença esta no meio de Israel novamente.

A restituiçao da arca santa em nossas vidas!
Por arca quero falar da representação da morada de Deus, arca estava alem do véu assim como esta Crsito intercedendo por nós. Não era a arca em si , que garantia as vitórias a Israel e sim a propria presença de Deus que a arca representava.
Façamos de acordo com querer de Deus e não de acordo com o nosso e busquemos ser nós mesmo uma arca santa, onde os mandamentos, o sinal de providencia ( mana) e o ministerio sacerdotal estão.

Rodriguez

quinta-feira, 8 de abril de 2010

CANSEI

Por Ricardo Gondim

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor
confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que
prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina
que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou
informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me
preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha
confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo
dissimular: eu me acho exausto.
Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo
entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e
amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra
de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo
Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que
lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de
reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma
propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os
pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo
alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio
tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração;
todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os
amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma
diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem
da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é
vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma
construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos
nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há
séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as
maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem
riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em
reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de
suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos
de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não
enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um
conhecimento ?científico? da Bíblia e desvendarão os mistérios de
Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los:
sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes
espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais
desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas
sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas
pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao
Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque
sei que provocam que as pessoas ?caiam sob o poder de Deus? para tirar
fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em
seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o
legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente
me perguntando se pode beber vinho, usar ?piercing?, fazer tatuagem,
se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece
inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das
questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que
não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos,
que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho
intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência
sob o domínio da lei e não do amor.
Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto
pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe
ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os
pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com
dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo
entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar
os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas
denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de
opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja
copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco
compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A
musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o
interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que
me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian
Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São
João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de
um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti
em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma
assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos
movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não
era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da
vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas
naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético
da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as
igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de
dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da
igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em
cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não
há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes
ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não
representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que
adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que
possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei
com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas
enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir
que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me
torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica
ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes
patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para
compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de
querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo
ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas
refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de
pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos
despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma
humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para
tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do
pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade.
Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras
como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso,
convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas
religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus
afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda
há tempo de salvar a nossa.

Soli Deo Gloria.
 
Parece mas não é cuidadooo...


A Falsa Doutrina do Evangelho da Água e do Espírito



Por Walter Andrade Campelo, seminarista do SEBANOP.





 

Introdução
 

Esta doutrina pregada por Paul C. Jong, da Coréia, está sendo difundida através da Internet pela distribuição gratuita de livros eletrônicos (e-books), bem como pelo envio gratuito de cópias impressas destes livros através do correio.

Os livros, bem acabados e escritos com correção gramatical, são realmente atraentes à primeira vista, mas carecem de um melhor exame de seu conteúdo antes de aceitarmos a proposta de recebimento e divulgação dos mesmos.

Tem este estudo o objetivo de analisar objetivamente a doutrina do Evangelho da Água e do Espírito, conforme apresentada no livro "Você verdadeiramente nasceu de novo da Água e do Espírito?".


 

Análise de sua pregação
 

Paul C. Jong diz que Jesus através de seu batismo recebeu os pecados do mundo pela imposição de mãos de João o Batista. Diz ele que esta suposta [1] imposição de mãos de João o Batista foi de fato o batismo de Jesus. Assim, ele incorretamente traduz batismo por imposição de mãos, e somente casualmente chega a se referir ao batismo com seu verdadeiro significado, que é a imersão. Continuando, diz Jong, que Jesus ao ser batizado assumiu os pecados do mundo e ao ser crucificado pagou por estes pecados, os quais ele carregou em si durante todo Seu ministério público.

Jong põe assim maior ênfase no batismo de Jesus que em Sua crucificação, chegando a dizer que se Jesus não tivesse sido batizado, sua crucificação teria sido inútil para todos nós. Segue Jong baseando seu argumento em I João 5:6-8:

"Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. (7) Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. (8) E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num" (I João 5:6-8 ACF).

Esta é uma passagem das mais difíceis, e os teólogos têm apresentado alguns significados diferentes para ela, especialmente quanto à significação da água neste contexto. Um aprofundamento nesta questão fugiria ao escopo deste estudo, mas é importante deixar claro que nenhuma das interpretações dos estudiosos da Palavra de Deus, em tempo algum, jamais, chegou à água com o sentido que quer o Sr. Paul Jong. Além disto, tenhamos presente, que uma das regras básicas para a interpretação bíblica afirma que, em hipótese alguma, podemos basear qualquer doutrina em um único verso. Assim, o sentido dado pelo Sr. Jong para a água teria que ter sido clara e inequivocamente apresentado em outros versos do texto bíblico, para que pudéssemos interpretá-lo desta forma.

Segundo ele, sem crer na água (no batismo de Cristo) tanto quanto no sangue é impossível a salvação. E este argumento é repetido à exaustão em seu livro. Mas, caso assim o fosse este ensino seria encontrado em alguma parte do Novo Testamento ou ainda do Velho Testamento, o que rigorosamente não ocorre. Não há qualquer ensino por parte de qualquer autor bíblico que, sequer de longe, mostre a posição assumida pelo Sr. Jong. Ele ainda argumenta que este seria o pensamento dos apóstolos, e que todos teriam crido desta forma. Como exemplo disto ele utiliza a passagem em I Pedro 3:20-21:

"Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; (21) Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo" (I Pedro 3:20-21 ACF)

O significado claro que o apóstolo Pedro deu à água nesta passagem é que ela identifica aqueles que se salvam com Jesus na forma do batismo, representando sua morte, sepultamento e ressurreição.

Jong, contudo, interpreta esta passagem de forma torta dizendo: "Assim como, no tempo de Noé, as pessoas que não creram na imensidão de 'água' (o dilúvio) foram destruídas, aqueles que não crêem na 'água, o batismo de Jesus', certamente serão destruídos".

Esquece-se o Sr. Jong da própria promessa de Deus: "E eu convosco estabeleço a minha aliança, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. (12) E disse Deus: Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas" (Gênesis 9:10-11 ACF)

Nunca mais haverá destruição pela água. E muito menos haverá destruição por não se crer na água.

Além disto, afirma o Sr. Jong, que poucos creram no "verdadeiro evangelho da água" no início da igreja, e que após o édito de Milão (313 d.C.) este "verdadeiro evangelho" desapareceu completamente, conforme fora planejado por Satanás, fazendo com que ninguém pudesse vir a ser salvo daí em diante. Ainda, segundo ele, durante o período da Reforma Protestante, o verdadeiro evangelho não foi encontrado, pois interpretaram erroneamente a Palavra de Deus, e somente agora, através de sua "redescoberta" do evangelho da água, o verdadeiro evangelho voltou à tona, como um rio que esteve por todo este tempo trafegando pelos subterrâneos da Terra, aflorando nestes tempos finais, através de sua pregação. Tristemente então, segundo Jong, ninguém nestes quase 2000 anos veio a se salvar através do crer no sacrifício de Jesus Cristo na cruz, em seu sangue derramado para remissão dos pecados.

Jong define o batismo como: "Ser lavado, ser enterrado (ser imerso) e, no sentido espiritual, transferir pecado por meio da imposição das mãos, como foi feito no Antigo Testamento"

Esta última frase (transferir pecado por meio da imposição das mãos) está completamente equivocada. Não há nada na Palavra de Deus, ou ainda que fosse em tradições, doutrinas ou costumes, sejam cristãos ou judaicos (já que fala de tradição do Antigo Testamento), que dê qualquer suporte a esta afirmação.

Mais para frente no texto Jong diz que: "Se Jesus não tivesse sido batizado antes de ser crucificado, todos os nossos pecados teriam permanecido".

Com isto ele coloca o batismo de Jesus em pé de igualdade com sua crucificação quanto à eficácia como ato remissório ou ainda mais importante, pois sem o primeiro o segundo não seria de qualquer valia.

O Sr. Jong deveria ouvir ao apóstolo Paulo, quando este explica o verdadeiro significado do batismo, deixando claro que a crucificação e a subseqüente ressurreição do Senhor Jesus Cristo, formam um ato sacrificial e remissório completo em si mesmo, não necessitando de qualquer complementação, seja anterior ou posterior:

"Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? (4) De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. (5) Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; (6) sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado" (Romanos 6:3-6 ACF)


 

Conclusão
 

Sua visão sobre como levar sua mensagem às pessoas, através da internet e da distribuição gratuita de livros tem sido muito bem sucedida, inclusive com seus livros tendo sido traduzidos e publicados em vários idiomas inclusive o português.

Contudo sempre que alguém tenta apresentar uma doutrina diferente da que está apresentada na Palavra de Deus, devemos estar atentos, devemos sempre agir como aqueles de Beréia [2] que conferiam tudo o que lhes era dito com as Escrituras Sagradas para ver se as coisas eram realmente assim, pois erros e heresias surgem diariamente, e devemos estar prontos a refutá-los:

"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9 ACF)

E pior ainda, pelo fato do Sr. Jong não estar tratando de uma doutrina periférica, a doutrina da salvação é o centro, o cerne, do que é ser Cristão, daquilo que nos faz o que somos, o centro de nossa fé e esperança.

Muito melhor faria o Sr. Jong, se pregasse o verdadeiro evangelho, se usasse de seus recursos para levar ao ouvido das pessoas a sã doutrina conforme a Palavra de Deus, para que pelo ouvir pudessem vir a se salvar. E que não criasse, como fez, outro evangelho além daquele que foi anunciado por Cristo e pelos apóstolos:

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; (7) O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.(8) Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (9) Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." (Gálatas 1:6-9 ACF)

Então, como o apóstolo Paulo nos exorta a fazer nesta passagem, consideremos o Sr. Jong anátema, e o deixemos por si só. E que Deus nos abençoe, nos proteja e nos ajude, para que sejamos instrumentos da Sua verdade para salvação das almas perdidas através da pregação do verdadeiro Evangelho de remissão dos pecados através do sangue derramado por Cristo Jesus na cruz do Calvário por cada um de nós.

Amém.



[1] Não há indicação bíblica de que tenha ocorrido, no ato do batismo de Jesus, imposição de mãos. Nem que esta fosse a prática de João o Batista.

[2] Atos 17:10-11




 



Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
 




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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Abraão no altar em Moriah

Porque Abraão foi provado?

 

Texto Base: Genesis 22: 1-19

 

Introduçao:

A provação sempre é um tema inquietante entre os cristãos, e como tudo sempre somos, enquanto seres humanos dados a posições extremistas.

Falando em provação, existem aqueles que acham que não nos prova de forma alguma, até porque a provaçõ seria incompativel com o amor de Deus manifestos na dispensação da graça, na outra extremidade existem aqueles que acham que para se obter alguma coisa de Deus, é necessário que sejamos provados, alías neste extremo até mesmo a salvação, ficando tal posiçao comprometida quando analisado a luz de efesios 2.8-9 " De graça sois salvos por meio da fé e isto não VEM DE VÓS, é Dom de DEUS, não vem das obras..."

Uma crença comum erronea corrente em nosso meio, é que Deus quando prova é porque Quer ver ate onde iremos, que conhecer o que esta dentro de nós, ou coisa similiar, bom Deus sempre será transcente em relação as coisas criadas e sempre saberá de antemão tudo o que se passa em nós, não só no momento presente, mas também sabe de antemão como será o futuro, (salmo 139)

Então iniciemos com a seguinte interrogação: "Porque Deus nos prova?"

 

Provação e Tentação:

A primeira coisa que temos que separar quando falamos dete assunto é diferença entre prova e tentação, mesmo recorrendo as palavras hebraicas e gregas usadas respectivamente no velho e novo testamento, em hebraico temos o termo MASSAH e em  grego o termo PERADZO, ambos tem uma contação negativa (tentaçao) e positiva (prova, aferiçao, purificação), sendo assim teremos mesmo que lendo em lingua original observar o contexto em que essas palavras são usadas.

Para uma diferenciação simples podemos interpretar a tentação ( as vezes no texto em portugues esta como provação) a uma incitação ao pecado com a finalidade de afastar-nos de Deus, este tipo de provação/tentação jamais é produzida por Deus.

 

Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta Tiago 1.13

Ao contrario disto a provação da parte de Deus tem um aspecto positivo cuja a intenção é sempre o nosso aperfeiçoamento através dassituações criadas por Deus, se Ele assim julgar que seja necessário:

 

Quero destacar pelo menos cinco beneficios da provação vinda de Deus:

1. Mostrar ao homem a sua própria fraqueza e conscientizá-lo de sua dependência divina (Dt 8.3,16);
2. Aperfeiçoar o seu caráter (Is 48.10) e aprofundar o seu conhecimento em relação a Deus (Jó 42.5);
3. Conceder-lhe experiências (Rm 5.3; II Co 1.3);
4. Provar e aperfeiçoar a sua fé (I Pe 1.7);
5. Corrigir os erros cometidos (Sl 119.67,71; Dt 8.5; Hb 12.6).

 

Abraão no monte Moriah

Voltemos ao texto inicial da nossa lição de hoje, que está em genesis 22.1-19, até agora aprendemos que Deus tem um objetivo muito especifico qquando nos prova, poderiamos ter escolhido a vida de outros personagens para exemplificar até porque sem o minimo de duvida todos foram provados, ate o proprio Cristo em sua condição humana. Mas quero meditar em um aspecto particular da vida de Abraão que estava intimamente ligada com sua forma de servir o Eterno. Abrão sempre foi um homem que soube marca os acontecimentos importantes de sua vida com a edificação de um altar – realizando assim sua adoraçã e reconhecendo Deus com o GRAnde El SHADAY ( O TODO PODEROSO). Em pelo menos 03 ocasiões importantes Abraão procedeu com este tipo de adoração.

1)- EM CANAÃ!

Quando o Senhor lhe apareceu e prometeu a terra à sua semente . (Gn, 12.7).

2)- EM BETEL !

Em Betel armou sua tenda ( JÁ NA TERRA ), edificou um altar e invocou o nome do Senhor. (Gn, 12.8).

3)- EM CARVALHAES DE MANRE !

Depois que Ló separou-se dele e Deus lhe falar sobre a terra que havia de receber de Deus. (Gn, 13.14-18).

 

Era de se esperar que este mesmo Abraão ao entrar na posse da maior promessa da sua vida fizesse como das demais vezes e fizesse um altar ao Deus TODO PODEROSO! Mas não foi o que aconteceu! Ao invés disso Abraão fez uma grande festa e um grande banquete, a alegria pelo nascimento de ISAQUE ( ITZAK em hebraico=riso) foi tão imensa que podemos deduzir que Abrãao incorria no risco de amar mais a promessa cumprida do que aquele que a prometeu e foi de todo fiel para a cumprir!

cresceu o menino, e foi desmamado; e Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado. GN 21.8

 

Deus assim espera mais alguns anos para confrontar o caracter de Abraão e lhe aperfeiçoar Isaque esta agora com seus aproximados 16 anos quando Deus da a ordem para que Abraão se dirija a terra de Moriah, faça ali um altar e o ofereça em sacrificio! 

È necessário viver uma vida de adoração entendendo em Deus a razão de todas as coisas, edificando nossos altares ( momento a sós de reflexão agradecimento e entrega), quantos que foram extremamentes fieis a Deus apenas até o cumprimento / ou alcançarem o que desejavam? Quantas vezes os bens adquiridos ser tornam motivos de alegria em nossa vida (Itzak/riso) mas vão nós afastando da comunhão plena que tinhamos com Deus?

Certa feita um homem havia pedido ao Pastor Cho, ( Paul Yong Cho) para orar afim de que ele pudesse prosperar financeiramente, e este homem de fato foi crescendo financeiramente e sendo fiel a Deus na entrega dos seus dizimos. Mas certo dia ele conversando com o Pastor Cho, diz que não pode mais dizimar assim, afinal suas rentabilidade é muito alto e pensa que esta dando muito dinheiro a Igreja ( Onde estiver o vosso tesouro ai estará o vosso coração!!) Pastor Cho na sua simplicidade e sabedoria tipicamente oriental lhe diz: Ok irmão, está tudo bem, então vamos orar para que Irmão comece a ganhar uma quantidade menor de dinheiro, assim quem sabe o irmão não voltará a ser fiel?

Bom voltando a experiencia de Abraão com Deus, Deus o leva ao Moriah, que vem de um raiz que significa TEMOR, Abraão numa camihada providencial de tres dias ate o lugar estava tendo tempo de refletir ou ate mesmo desistir de sacrificar Isaque, nesta caminhada tambem o Espirito Santo, enquanto Abraão, caminhava estav trabalhando o coraçao dele e o enchendo de certeza que Deus haveria de fazer algo para que ele pudesse recuperar o seu Isaque, mesmo que Isaque houvesse morrido Deus o ressucitaria. (Hebreus 11.19)

Tudo na vida de Abraaão foi  fruto da providencia Divina, e sito agora esta vivido na mente de Abraão ( Deus provera cordeiro para si)

Moriah ( temor) e YIREH ( Providencia ) são duas palavras parecidas em pronuncia no idioma hebraico, sendo assim podemos concluir que o TEMOR A DEUS CONDUZ O HOMEM A VIVER A PROVIDENCIA DE DEUS EM SUA VIDA.

Acredito que neste momento o mundo espiritual estava focado em Abraão, este homem que tinha se esquecido de edificar o altar para o acontecimento mais importante da sua vida, o que ele faria agora? Deus claro já sabia onde seu plano iria dar, mas agora estava credenciando Abraão diante do mundo espiritual assim como credenciou a Jó.

Note que Abraão não perdeu Isaque apenas o entregou a Deus e o teve devolvido, porém agora Abraaão sabia disto: Isaque pertence a DEUS!

Tudo o que temos pertence a Deus – Porque não consagrar, porque não colocar em suas mão?

O que deixa mais feliz, o que te faz realizado? Quer ser credenciado diante do mundo espiritual entregue!

 

Não deixar Massa virar Meriba.

 

Fica uma advertencia para nós para que nos entreguemos a Deus Plenamente, e entenda ele so ira prova-lo se ele ver em voce algo que precisa ser corrido, ou para ser dar mais a Conhecer, Israel na sua provação Ex 17. Deus os estava provando, ( massah) e Israel se achou no direito de tambem provar ( provocar a Deus ) e acabou entrando em contenda ( meribá) com Deus, o resultado disso você já sabe...

Vejo Cristãos quando provados agem como Israel, batem no peito e querem "intimar a Deus" como se Deus não soubesse o que fazer, cuidado isso é meriba e meriba é maldição, se voce sabe que esta sendo provado, faça como Abraão e vá ao extremo, consagre tudo ao Senhor e saiba que apenas o que ele quer mesmo é te ensinar.

 

Dt 8.3 Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis; para te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor, disso vive o homem.

 

 

Rodriguez .



 




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sábado, 3 de abril de 2010

Ter a Lampada mas não ter a Luz.

Uma jovem em depressão se abre com um homem cristão, reclama da vida indaga, que saber os porquês, a velha interrogação da filosofia grega: quem sou, de onde vim, para onde vou?, a busca incansavel por um significado real, nos entrementes da conversa este homem cristão lhe diz assim:
- Sabe qual o grande problema de vocês?
- Não, ela responde
- Ora vocês tem a lampada, mas não tem a luz!
- Como assim? Indaga a moça
- Toda casa neste país tem um livro em suas estantes, ocupando até muitas vezes um lugar de destaque, mas não sabem o poder contido nas palavras deste livro.

Está estória é real é aconteceu estes dias, este homem, apelidado carinhosamente de Cilinho, mora em Cajuru – SP, e ainda esta lá nos seus esforços de conduzir esta moça, tão nova, tão cheia de problemas de ordem psicologica, ao grande médico chamado Jesus.
Tudo isso me fe pensar um pouco, como corremos o risco da bíblia ser apenas um livro de historias interessantes, mitologicas, ou até mesmo julgadas verdadeiras, mas sem nenhum alcance na vida atual. Esta lampada para nossos pes e luz para nosso caminho ( salmo 119:105) fica ignorada em suas verdade fundamental, é objetivo de estudos teologicos complexos, muitas vezes antagonicos entre si, mas a grande verdade que este Livro que nós é apresentar desde Genesis a Apocalipse é uma só, a bíblia tem por objetivo principal nos apresentar Cristo, Luz dos Povos esperança das Nações ( Joao 8.12 e 9.15)
Na Biblia As palavras hebraicas ner e nir têm a mesma tradução: lâmpada, luz. Na Bíblia, o termo lâmpada ou luz possui dois sentidos: o primeiro tem o significado concreto, isto é, lâmpada ou lamparina como instrumento de barro, usado para iluminar a casa.
A luz fornecida pela lamparina era o mais popular meio usado pelas pessoas para orientarem-se e sentirem-se seguras nas noites escuras (Is 42,3; 43,17). Em segundo lugar, a palavra lâmpada é usada, na Bíblia, com o sentido teológico. O texto de 1Reis 11,36 é um bom exemplo de uso. Ele diz que o rei Davi deveria ter sempre, em Jerusalém, uma lâmpada. A partir do emprego feito pelo autor de 1 Reis 11,36, o termo lâmpada passa a ser muito significativo na história bíblica. Lâmpada, aqui, possui o sentido da permanência da dinastia de Davi, portadora da esperança de restauração do povo de Javé. Para os cristãos, 1 Reis 11,36 deve ser lido à luz de João 8,12: "Eu sou a luz do mundo" (conferir Mt 4,16; Lc 2,32; Jó 3,19). Assim, o uso teológico acrescenta um sentido que vai além do concreto.
O emprego da palavra da palavra hebraica nir, lâmpada, em Provérbios 13,23 e Jeremias 4,3 e Oséias 10,12, sinaliza um novo sentido que esta palavra assume: arar, cultivar a terra pela primeira vez. De modo figurativo, nir quer afirmar um "novo começo" para o povo. A evolução desta palavra não a distancia do significado original, mas a enriquece. O sentido de "novo começo" vai clarear, não somente a promessa sobre Davi, mas especialmente o anúncio da chegada de Jesus: "O povo que jazia em trevas viu uma grande luz..." (Mt 4,16).


Rodrigues, em 03/03/2010

• Cajuru é uma pequena cidade do interior Do Estado de São Paulo, onde nos reunimos todas as sextas-feiras, com a intençao de comungar nossa fé comum, fortalecendo e compartilhando com nossos irmãos as maravilhas de Deus e propagando o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Faça-nos uma visita, ficaremos felizes com sua presença.

Oferta e receber

  Moisés disse a toda a comunidade de Israel: ― Foi isto que o  Senhor  ordenou:  Separem dentre os seus bens uma oferta para o  Senhor . To...