“Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4.4
Lendo a história da Igreja, pesquisando aqui e ali, fica fácil de perceber como que certas festas e culturas pagãs foram se enraizando e sincretizando no cristianismo, reduzindo a sua mensagem de mudança de vida e o enfraquecendo.
Não é sem motivo que no seu grande momento histórico em termos de quantidade de reinos cristãos na Europa a mesma se encontrasse em trevas espirituais e materiais.
A tendência da mistura sempre existiu, dede que a massa do cristianismo foi lançada, o fermento ou do farisaísmo ou do paganismo sempre rodeou a Igreja. Paulo já se esforçava em escrever aos cristãos de Corinto, sobre a participação e comunhão nas festas pagãs, Pedro insistiu advertindo os cristãos que eram peregrinos e forasteiros, e Joao exorta a Igreja e diz que quem ama o mundo o amor do Pai não está nele, e Thiago diz que, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Lendo os escritos desses apóstolos percebo que a significativa parte dos cristãos ainda não entendiam a sua vocação no evangelho, sua chamada para santificação e nem muito menos a realidade da vida eterna.
O mundo grego-romano com seus deuses, festas e luxurias deveria ser negado. O império das trevas não poderia de forma alguma exercer influencia sobre os filhos da luz. Uma vida recatada, santa e exemplar era o objetivo em vida, daqueles que foram tirados dos reino das trevas e trazidos para a maravilhosa luz.
A igreja não deveria nem ao menos fazer paralelos, simplesmente negava o mundo e sua forma de ser, não deveria seguir o seu curso.
Medidas e atitudes assim são sempre impopulares. já ouvi certas lideranças dizendo que se apertarem na doutrina bíblica, o povo vai esvaziar a igreja então é melhor deixar o “ Espirito Santo” agir! Mas como alguém crerá se há quem pregue? Não o Líder responsável pelo alimento espiritual do seu rebanho? Ou preocupa-se apenas com a lã?
Laodicéia foi a igreja que casou com o mundo em todos os sentidos, a cultura mundana foi tão forte que influenciou o pensamento dos cristãos laodicenses, resultado disso, achavam-se ricos, eram pobres. Achavam-se curados demais, eram cegos, miseráveis achavam-se vestidos e diante de Cristos estavam nus. Pior essa igreja tinha colocado Cristo para fora se suas portas, de modo que Ele clamava: “eis que estou a porta e bato”.
Estes dias li a biografia de Moody, enquanto Moody se esforçava para pregar o evangelho, outro grupo acreditando que teria mais êxito promovia jogos de baralho e xadrez com a intenção de “atrair” mais jovens a Cristo! A historia está ai e nos provar qual foi o método que prevaleceu, se a pregação de Moody, com seus apelos a mudança de vida radical, ou o evangelho adulterado de outros. Moody influenciou sua geração, marcou seu tempo e ganhou almas para Cristo, os outros apenas trouxeram uma inovação que com o tempo se mostrou daninha e sem frutos verdadeiros.
Ao futuro morador da cidade celestial, requer que ele se porte como o tal, vivem do nesse mundo como se não vivesse nele, não se deixando influenciar por nada nem se seduzindo os manjares babilônicos, mas a semelhança de Daniel e seus amigos, em tudo se guardando sempre olhando para a Jerusalém celestial, pois a nossa cidade está nós céus.
Rodrigues&Carvalho