Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Peregrinos e Forasteiros

 

Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; I PEDRO 1:11

 

Um peregrino ou forasteiros nunca era muito bem visto nas sociedades grego-romanas, sempre discriminado com um número muito diminuído de direitos.

Normalmente o peregrino, muito embora peregrinasse por um tempo indeterminado, não tinha por intenção nas terras de sua peregrinação fixar  residência, e sendo assim mantinha vivo os seus costumes, tradições e “modus vivendi”

Não é sem motivo que Pedro se refere aos cristãos da dispersão como peregrinos e forasteiros. O cristão passou a ser visto como um, “xenos” estrangeiro no mundo de sua época, objeto de desconfiança e muitas vezes xenofobia. Se negavam a adorar Cesar como se este fosse uma divindade, se negavam a participar da festas e comidas em homenagem ao deuses do império. Tinha crenças peculiares como a crença na ressureição dos mortos e afirmavam que Cristo, o seu Deus e Messias,  de fato ressuscitou dentre os mortos, sendo isso escândalo para os Judeus e loucura para os gregos.

Nas comunidades cristãs, parece que a ordem natural das coisas da sociedade cheia de tabus e divisões sociais não tinha o mesmo sentindo, pois um escravo poderia ser pastor, presbítero quem sabe até um bispo, as mulheres eram cooperadoras ativas, enfim em Cristo as distinções de cor, etnia e posições sociais desapareciam e Cristo era tudo em todos.

O conforto oferecido pelas cidades romanas e a estabilidade de um titulo de cidadão romano, não comprava a cidadania e nacionalidade desses homens e mulheres comprometidos com outra pátria e outro reino, a saber o reino dos céus.

Mesmo perseguidos e muitas vezes tendo que se mudar constantemente de uma região para outra, fortalecendo assim sua condição de forasteiros, foram por toda a parte apregoando a poderosa mensagem do evangelho e causando um certo alvoroço, tanto nas autoridades como nos poderes religiosos constituídos de então.

Resistiram as arenas, aos leões, as insanidades de diversos imperadores, porque sabiam com uma certeza de fé incalculável que pertenciam a outro lugar, e sabiam que para se ter uma nacionalidade é preciso em muitos casos abrir mão de outra, sendo assim preferiram ficar com a nacionalidade celeste.

Os tempos mudaram, alguns se confundiram, o amor de outros foi se esfriando, a fé foi se sincretizando, e não por força ou imposição legal, mas por sedução muitos estão deixando sua nacionalidade celeste e adquirindo a mundana, com seus vícios e pecaminosidades. Mas ainda existem alguns que se alegram e se identificam quando escutam as verdades contidas em uma antiga perola da nossa hinologia que diz mais ou menos assim:

“Sou forasteiro aqui em terra estranha estou, do reino lá do céu embaixador eu sou..” Cantor Cristão Hino 207

Rodrigues&Carvalho

Um comentário:

Fernando Marin disse...

Sim, parece que, infelizmente, muitos cristãos estão se deixando seduzir pelos prazeres oferecidos pela vida deste mundo, e se esquecendo que somos apenas peregrinos, por aqui.
Nada contra aproveitarmos das coisas boas, do conforto que a vida atual oferece, mas, temos que ter em mente que a nossa grande vitória está na vida futura, ao lado de Cristo.
Abraço.
Fernando Marin

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