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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

No egito, escravo eu fui…

“Não é isso que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto” Êxodo 14:12.

Estudando a historia da escravidão de Israel na terra do egito, e sua saga de 40 anos pegrinando no deserto do sinai, alumas vezes me deparo com situações em que aparentemente os israelitas parecem preferir a escravidão do egito, do que a libertação. O egito não apenas tinha escravizado seus corpos mas tinha conquistado as suas mentes, sendo estas ultimas a pior de todas as formas de escravidão, de certa forma os israelitas acreditavam que era melhor servir a Faraó e gozar de certos “beneficios” como carnes,  especiarias e sepulturas.

A vida vivida apenas por vista é sem dúvida alguma uma escravidão, Israel não conseguia exergar Deus como algo real, mas sim como um passo em direção ao desconhecido, imprevisivel. Fico pensando quanto não são escravos de situações simplesmente porque temem em sair da zona de conforto, com medo do desconhecido.

A vida com Deus não é uma vida de incertezas, de desconhecidos, antes de tudo é uma vida de certezas e garantias estabelecidas pela palavra daquele que não pode retroceder, Palavra que não volta a trás. Cristãos em todas as partes do mundo estão sendo escravizados, pelas muitas obrigações deste mundo, assim como Faraó, ordenava que se aumentasse os trabalhos dos filhos de Israel, e assim estes não teriam tempo nem para servir ao Senhor.

Um amigo meu em um passado recente, foi se afundando me suas atividades cada vez mais frequentes, é importante salientar aqui que necessariamente ele não precisa, ter dois trabalhos ao mesmo tempo, mas foi o que fez, e assim não tinha mais tempo para congregar, foi perdendo a comunhão e nisto também foi perdendo os seus valores espirituais chegando mesmo a fletar com mulheres, fora do seu casamento.

Engraçado que, todas as glórias terrestes que haviam no egito podiam ser conquistadas por Israel em cannaã, porém estes tinha uma mente de escravo e na sua mentalidade achavam impossivel conquistar aquela terra de gigantes.

Não seja escravo, Cristo te libertou, acredite em Deus, trabalhe sim com afinco, mas lembre-se que voce, precisa de tempo para buscar a face do Senhor, não se iluda achando que é melhor não arriscar, até porque a vida com Deus, não é risco e sim a maior de todas as certezas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Religião e Escravidão

A Palavra Religião muito embora traga em sua essencia a idéia de religar ( do latim religiare), tem sido um dos maiores “desligadores”, causando guerras e destruição ao longo da hisória da humanidade, embora argumente-se que a tal religação seja entre Deus e o Homem, nem neste aspecto a religião tem servido ao seu proposito. A religião é falida, e não poderia ser diferente uma vez que é composta de regras e normas criadas por homens, e homens traz em sua essencia a fabilidade dos seus projetos, o pensamento humano nunca leva em consideração a historia do outro, do seu proximo, leva em conta suas próprias experiencias, cultura e formação. As religiões são em resumo uma tentativa meramente humana de tentar propriciar-se diante do seu criador e tras em si os elementos que cada cultura foi criando ao longo das eras.

O homem tras em sua consciencia a idéia de que está afastado de Deus, e procura de diversas formas se encontrar com este Deus, e vai criando suas normas, mas por ser a religião uma criação humana e falha vai tentando o ser humano impor sua religião aos outros, e muitas vezes esta imposição se deu ao longo da história através do uso da violencia.

Os tempos são outros é verdade, mas quantos que não se encontram escravizados  por uma ideologia religiosa?

Conheci um amigo meu que afastado da Igreja não consegue cultuar em outra igreja simplesmente porque está sem o seu terno e sua gravata e com o cabelo um pouco crescido, escravo de uma cultura e sistema religioso, que em vez de religa-lo com Deus, através destas praticas o esta infelizmente afastando.

Jesus, não pregou uma religião, ao contrario das religiões que são esforços humanos de se reconciliar com Deus, o Cristianismo é um esforço Divino de se religar com o homem, usando de todo o amor e não regras necessárias para isso. Regras ritos sao sim importantes,somente para nós humanos,  sempre inseridos em uma cultura especifica donde nascem estes ritos. Sim os ritos não nascem de uma revelação de Deus e sim de uma visão puramente humana. Deus em sua transcedencia, não necessita da forma para se revelar. Os “achismos” da religião tem cumprido um papel desvastador no que se refere a simplicidade do evangelho.

A salvação não se dá pelas obras ( Efesios 2.8-9) mas exclusivamente pela graça, os nossos ritos deveriam apenas ser formas didaticas de perpetuar nosso conhecimento e tradição, não pode passar disso.

Como disse Calvino, o simbolo não pode ser maior do que o objeto que simboliza, passando disso creio até mesmo incorrer em idolatria.

É tempo de quebrarmos alguns paradigmas e entendermos que antes de nossos ritos, liturgias e formas,a alma esta ansiosa e necessitada de conhecer a verdade que liberta, não a o rito que escraviza.

 

“Conhecereis a Verdade, e Ela vós LIbertará”

Rodryguez

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O Não de Deus!

Todos nós já tivemos aquela ideia que parece perfeita. Um plano nobre, uma intenção pura, um projeto que, em nossa mente, parece a melhor fo...