Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

sábado, 27 de novembro de 2010

O Estado do Rio precisa do Evangelho de Jesus Cristo

 

Como os demais brasileiros tenho acompanhado com  preocupação os acontecimentos violentos no estado do Rio de Janeiro.

Tenho assistido as palestras, debates e notícias e vejo que ao mesmo tempo em que todos buscam uma solução para  o fim destes conflitos, também percebo que todos tem a mesma indagação: “Como isso foi acontecer?”

Fico também preocupado com a situação das igrejas nestas áreas. Os nossos irmãos e irmãs que partilham da nossa fé comum, que correm o risco de serem alvejados por alguma bala perdida nesta escalada de violencia.

Sabemos como cristãos a origem desta  sequencia de morte, roubo e destruição e também sabemos que existe uma mudança possivel de proporcionar vida e vida com abundancia. Precisamos urgentemente  de um movimento de oração por estas almas tão preciosas a vista  de nosso Deus, precisamos também de um movimento missionário dentro de nosso país, um movimento que novamente volte aos trilhos da simplicidade do evangelho, anunciando as boas novas da salvação e livrando essas almas do poder do inferno.

Não estou aqui para julgar, até porque isso não compete a mim, há quem ja ocupe essa função, mas quero lançar o meu apelo como cristão de que Deus não tem prazer na morte do impio e que em Jesus Cristo a mudança de vida e o novo nascimento para uma nova realidade são possiveis.

O mensagem apostolica, kerigmatica precisa ressoar nesta sociedade em que vivemos, como dizia Paulo: “ o que eu recebi do Senhor também, vós ensinei…”

O mundo lutará com suas armas tanques e fuzis e haverá mortes e derramanto de sangue, quanto a nós lutemos pelo Rio, com nossas orações e pregações do evangelho restaurador de Nosso Senhor, e haverá vida e vida em abundancia, o unico sangue que precisou ser derramado foi o sangue precioso do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Anunciemos pois o evangelho

rodriguez

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02 de Dezembro dia da Biblia

 

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente.

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíbliacase passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

Fonte: www.sbb.org.br

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sábado, 13 de novembro de 2010

Culto versus Entretenimento

O CASAMENTO DE MUITAS IGREJAS
COM O "dEU$" ENTRETENIMENTO


"Rico sou... e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Ap3.17 ACF)

 

Meu alvo neste artigo é demonstrar os meios pelos quais o entretenimento se introduziu nas igrejas evangélicas nos últimos 120 anos, sua forte presença hoje. E suas terríveis consequências para a pregação do verdadeiro Evangelho.
No final do século 19 o grande pregador Spurgeon deu o alerta, ele já prenunciava o declínio que estava por vir nas igrejas em relação à adoração: "O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto a existência e suplicar que fujam delas".1 Nessa perspectiva, Tozer 60 anos depois em 1950 confirmava: "o entretenimento religioso já está em muitos lugares, rapidamente desalojando as coisas sérias de Deus".2 Em 1970, Lloyd-Jones já mostrava a pregação, do Evangelho, em crise: a "tendência, hoje (1970), é de depreciar a pregação em prol de várias outras formas de atividade."3
Todavia, observem a leitura de Timmerman, quase 25 anos depois das palavras de Lloyd-Jones (1990-95): "em muitas igrejas o sermão é uma ilha que diminui cada vez mais em um mar turbulento de atividades."4 A pregação não é mais vista como sendo a voz de Deus falando ao seu povo.
Mas o que causou todo esse estrago nas igrejas?

I. O Surgimento do Show Business
Charles Spurgeon batalhou muito na Controvérsia do Declínio no final do século 19, mesma época em que a era da exposição começou a terminar. Paralelamente uma tendência mundial começava a nascer, o surgimento doentretenimento como centro da vida cultural e familiar. Essa nova filosofia de vida começou a se fortalecer cada vez mais, tomou corpo e norteou todo século 20. Prossegue no século 21 com vigor na vida secular e também na religiosa.
Desta forma, nasceu a era do Show Business a 110 anos atrás. Filmes, dramatizações, programas de auditório, inicialmente rádio e depois tele-novelas com advento da televisão, colocaram o show business no centro de nossas vidas e também de muitas igrejas.
No show business a verdade é irrelevante. O que realmente importa é se a pessoa está ou não sendo entretida, "feliz"... O estilo é tudo; portanto, atribui-se pouco valor ao conteúdo. Desse modo, se determinado programa está com super audiência, isso é o que vale.
No show business a forma como o veículo é passado ao povo se torna a mensagem. Portanto, pode-se dizer que o veículo é a mensagem.5 É essa maneira de pensar que rege o mundo atual. E também a grande maioria das igrejas seguidoras dos métodos a base de entretenimento.

II. Inicialmente a Igreja Resistiu a Sedução do "deu$" Entretenimento
Na realidade, durante séculos as igrejas se mantiveram firmes contra toda forma de entretenimento mundanodentro de seus cultos. Porque o reconhecia como um dispositivo de perda de tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência. E por manterem posições, de santas esposas de Cristo, as igrejas sofreram muitos ataques por parte do mundo.
Porém, nos últimos 60 anos, muitas igrejas se cansaram dessa luta. Optaram por ser politicamente corretas e passaram a oferecer uma alternativa de igreja que não confronte o pecado; que amenize o escândalo da cruz. Mas, principalmente, que ofereça uma mensagem de prosperidade financeira, e que fale o que o povo quer ouvir. Em fim, uma igreja mais "amigável" e atraente para com o mundo.
A idéia é que se a igreja não pode vencer o "deus entretenimento", o melhor é unir forças com ele, e aproveitar ao máximo seus "poderes". Razão pela qual se observa hoje, milhões sendo gastos em templos mais aconchegantes, com palcos especiais, sons de ultima geração, bancadas acolchoadas... E treinamento especializado do pessoal de liderança, mas, não o treinamento bíblico. O foco, agora, é investir na elite eclesial com muitos cursos de marketing, técnicas de crescimento rápido (numérico) de igreja e administração financeira. Por outro lado, o investimento nas pessoas, os membros, caiu drasticamente, pois estes não necessitam estudar a Bíblia, pois seus líderes já lhes fornecem tudo pronto. E assim, tonam-se uma clientela "vip", ávida por consumir as tão propaladas "bençãos". Que não são nada barato...
Face a alta rentabilidade das igrejas modernas, as maiores passaram a investir em empresas de comunicações, que alavancam cada vez mais seus business. Tamanha é a rentabilidade, que algumas mega-igrejas já possuem: bancos, mansões, jatinhos executivos, carros de super blindagem para os "semi-deuses" que as imperam...
Nessa perspectiva, o sucesso financeiro de alguns "semi-deuses", através de suas mega-tele-igrejas, tem arrastado muitas igrejas de pequeno e médio porte a se tornarem pobres teatros de quinta categoria. Nas quais os respectivos produtores, mascateiam suas mercadorias com plena aprovação dos seus pastores. Pastores, estes, que sonham um dia se tornar um "semi-deu$". E ainda citam textos bíblicos para justificar tamanha delinqüência.
Alguns pastores justificam que devemos estar a abertos às novas maneiras de evangelizar hoje. Que devemos abandonar o passado que nos enrijece (?). Porque se o método deu certo na mega-igreja tal é porque é bom. Será que toda essa opulência, e seus meios para aquisição de recursos tem a aprovação de Deus? A resposta é não.
Agora veja: Essa triste realidade que hoje sufoca o verdadeiro cristianismo é aquilo que a igreja flertava na época de Spurgeon (1890); que se tornou fascinação nos dias de Tozer (1950). E nos últimos 10 anos se converteu em obsessão doentia para grande parte do segmento evangélico, inclusive em muitas igrejas batistas.
O lamentável é que as mais variadas formas de entretenimento encontradas na igreja de hoje, em sua maioria, são completamente seculares. E pagãs em seu lado místico, desse modo, sem nenhum aspecto cristão.6
Ainda assim, a maioria dos pastores, atualmente, se renderam a adoção do entretenimento como parte litúrgica de seus cultos. O resultado foi

III. O Casamento da Igreja com o "deus" Entretenimento
O púlpito, em muitas igrejas, transformou-se em mero palco e a igreja, simples platéia. Pastores animam seus auditórios com frases de efeito, contentam suas igrejas com mensagens superficiais..."7
Para os padrões atuais, essas questões que tanto afligiram Spurgeon, e tantos outros, parecem insignificantes hoje. De certa forma, dá a impressão que todos nós já absorvemos tais práticas (de entretenimento no culto) como sendo normais. Por ex.: Encontros espirituais de jovens são realizados tendo como atração principal "shows de danças" inseridos nos "cultos"...
Outro equívoco que se tornou "normal" são as cantorias repetitivas, mas com muita emoção e sem entendimento. Orações inflamadas, regadas a muito "choro" onde todos falam ao mesmo tempo; brados de aleluias e até assovio são partes integrantes do culto moderno.
Se não bastasse tamanha distorção dos princípios litúrgicos do Novo Testamento. Após longo tempo de preparação (psicológica é claro) vem alguém (o líder "miraculoso") trazer uma palavra de fé. A mensagem é muito mais de auto-ajuda que ajuda do auto. Ou então, um "ex-isso", "ex-aquilo"; vem contar uma história mirabolante de impressionar a maioria (que pouco pensa). E, ao final, todos saem dizendo: nosso encontrão "bombou", foi demais...
Em outras palavras, foi demais porque todos se divertiram e se sentiram bem. E há uma razão para isso: A maioria dos cânticos, orações e mensagens, são meios de auto-reconciliação, de auto-ajuda e auto-aceitação. O resultado final é a sensação de se ir para casa "aliviado" e se sentindo bem, contudo, infelizmente, sem ter verdadeiramente adorado o Santíssimo Deus.
O que condenamos não é entretenimento em si mesmo.8 Mas a equivocada utilização dessa prática como elemento de culto, e principalmente a maligna filosofia que está por trás de seu uso, a mudança no foco bíblico da igreja. Os evangélicos estão usando o entretenimento, nos cultos públicos, como ferramenta de crescimento de igreja sem nenhum filtro bíblico. Nem mesmo a razão, o bom senso está funcionando como filtro. Tal fato é uma subversão das prioridades da igreja descritas no Novo Testamento.
O modelo para o "pastor" dessa nova igreja, não é mais o profeta de Deus, o pastor bíblico. Ele agora é o executivo de grande empresa; o político; o animador de programas ( a semelhança dos auditórios das tvs). E assim índice de popularidade para a igreja moderna, se tornou muito mais importante que o nível de espiritualidade.
Contudo, o fato problemático permanece: hoje é difícil encontrar alguém que ouse levantar voz contra todo esse mundanismo dentro da igreja.9

Conclusão
Devemos estar cientes de que a introdução do entretenimento como parte cúltica corrompe a sã doutrina, descarta os instrumentos primordiais do ministério pastoral: pregação e ensino, o próprio método de Jesus.
A igreja jamais poderá mercadejar o ministério que recebeu de Jesus Cristo, como alternativa de entretenimento secular. A igreja é o corpo de Cristo (1Co12.27), suas reuniões são para adoração e instrução dos salvos (Ef. 4.12).
Nós pastores, somos embaixadores de Cristo para promover a reconciliação dos perdidos com Deus (2 Co 5.20). Não somos apresentadores e nem animadores de auditório; e nem camelôs. Nosso desafio hoje é nos purificar"de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (2Co7.1). Amém

(*) Wilson Franklim
É pastor da Ig. Batista em Vila Jaguaribe,
Piabetá-RJ

 


Bibliografia
1
SPURGEON, C.H. The Sword and the Trowel. Another Wrd Concerning The Down-Grade, 1887, p.397.
2 TOZER, AW. The Root of the Righteous. Pensilvania, Christian Publications, 1955. p.33.
3 D. Martyn Lloyd-Jones. Pregação e Pregadores. São Paulo, Fiel, 2001. p.23.
4 John J. Timmerman, Through a Glass Lightly. Grand Rapids. Eerdmans, 1987. p. 97
5 McLuhan, Marshall, in McARTHUR J.F.Jn. Com Vergonha do Evangelho. São José dos Campos, Fiel, 1997. p.74.
6 Ibid. p.75
7 Ricardo Gondim, "Como a Pena de um Destro Escritor," Ultimato 253 (1998), p. 50-51.

sábado, 6 de novembro de 2010

O Pragmatismo da Fé

 

 

 

Segundo o Aurélio, pragmatismo pode ser conceituado como tese fundamental de que a verdade de uma doutrina consiste no fato de que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação.

Vivemos o mundo do mercado, da aplicabilidade, da justificação dos meios pelo fim. A igreja Cristã ao longo do século 20 foi corropendo o seu ideial, e passou a se preocupar com o mercado da fé, com a concorrência com outras igreja, e até mesmo outras religiões, os dons espirituais que deveriam ser usados na edificação da Igreja, ( há uma clara confusão entre edificação e crescimento númerico!) tem sido usado para vender o produto desta ou daquela denominação. O resumo de tudo isso é um tanto pragmatico, se está dando certo esta correto ou tem sido marcado como positivo.

Estratégias de marketing tem sido usadas descaradamente nas Igrejas, a pregação da palavra, deixou de lado o apelo doutrinário, e passou para o lado do discurso de sucesso empresarial.

Não faltam testemunhos de pessoas que prosperam na vida material, etc. Fico impressionado de que desapareceram os testemunhos de vida transformadas e salvas pelo poder do evangelho, desapareceram os testemunhos de transformação da família. Aliás o número de separações nas famílias cristas tem crescido assustadoramente e nunca na historia da cristandade foi visto um tão grande número de desviados, ou filhos de famílias cristãs vivendo no mundo das drogas, prostituição e crime, a margem da sociedade.

Laodiceia, a igreja advertida por Cristo no Apocalipse, vivia a falasa ilusão de sua prosperidade, dizendo-se rica e abastada e de nada tendo falta, foi severamente advertida por Cristo, que a considerou com: miseravel, pobre, cego e nú. E de todas as igrejas da ásia, era a unica que nada de bom foi achado nela! além de ter colocado Cristo para fora se sua realidade uma vez que ele não estava dentro da Igreja, mas fora batendo e esperando alguem abrir!

Como ja escrevi outras vezes acredito que Deus nos faz prosperar, mas não posso ver a prosperidade como sinal, de uma vida com Deus isoladamente, até porque não são muitos os ricos e poderosos chamados.

Ter dinheiro, saúde, prosperidade ou como diz a cantiga; “muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”, é otimo, claro seria um louco se pensasse ao contrário, mas o maior entre os nascidos de mulher vivia pelos desertos e se alimentava de mel silvestre e gafanhotos.

Deu Certo? é bom? Otimo… Mas esta de acordo com a doutrina bíblica?

Nada do que der certo ou errado aqui neste mundo me assuta, até porque eu sei que o pleno estabelecimento das promessas de Deus, lidas e interpretadas dentro da sua esfera de tempo, cultura e propósito, somente serão realizadas, repito em sua forma plena, por ocasião do estabelecimento de novos céus e nova terra.

Dentro da ótica pragmática, tudo aquilo que não for útil ou relevante, àquilo que desejo e anseio, deve ser descartado. Daí, surge a linha interpretativa da teologia da prosperidade, do evangelho positivista, da libertação, que descarta partes das escrituras que contradizem àquilo que quer crer e fica com aquilo que convém.

Escolha os outros que parte ou que palavra querem ouvir, eu porém fico com integralidade da Palavra de Deus.

 

Rodriguez

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A Igreja

 

Quando se realiza a união entre Jesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora de nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de vária maneiras no NT; mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de "igreja". Ocorre para cima de cem vezes no NT. A palavra grega que está traduzida por Igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação.

O Nascimento da Igreja
Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia a Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se, pela primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente.

O Início da Igreja
Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais.

Razão da Existência da Igreja
Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3.10; 1Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação  com os outros. O lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja.
O termo "igreja" acha-se no NT, em três diferentes acepções, embora estejam associadas. O mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares (1Co 10.32; 12.28); e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o "Corpo de Cristo" (At 20.28; Ef 1.22; Cl 1.18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos "invisível e visível", segundo é considerada a Igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena; ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal.  A Igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual; mas é visível em relação àqueles que a formam. Os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da Igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem-estar o que se acha no NT. Importa observar que nunca se empregou o termo "igreja" no NT para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus. Um estrita exatidão nos levará a evitar a expressão "igreja de Cristo"; porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira - "igrejas de Cristo". É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja que predomina em Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina  da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: "Onde está Cristo, ali está a Sua igreja" e se nos perguntarem: "Onde está  Cristo?" a resposta deve ser: "Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens." E se ainda formos interrogados de outra maneira: "Onde está o ES?" a resposta é óbvia: "O ES se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas."

Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser.

Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria  de Deus se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10)

Dicionário Bíblico Universal

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Acabou a eleição agora quem sabe, voltamos à oração?

 

 

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,

intercessões, e ações de graças, por todos os homens;

Pelos reis, e por todos os que estão em eminência,

para que tenhamos uma vida quieta e sossegada,

em toda a piedade e honestidade;

Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador

 

Uma coisa me fascina em Deus, que ele é Senhor absoluto em todas as instancias e lugares, seja na terra, no céu, e ate mesmo mesmo no inferno, seu poder e soberania abrange qualquer lugar neste ou em outro mundo. Sei que isso, não significa que todos fazem a sua vontade, nem que tudo ocorra de acordo com sua vontade plena afinal nos deu o o tão alardeado livre abítrio. Porém verdade é que com o seu livre arbitrio o ser humano nunca foi capaz de se libertar de suas amarras espirituais, e de fazer escolhas sábias, sendo assim a salvação é pela graça e nunca pelas obras.

Mas creio que nos cristãos não vivemos e não devamos viver nem de acordo com o ciclo deste mundo, nem de acordo com o que achamos correto, pelo contrário vivemos debaixo da autoridade da palavar de Deus, já não não somos de nós mesmo, mas antes somos pertencentes ao Senhor. E como pertecentes ao Senhor nosso dever é interceder por nossas autoridades (1 Tm 2:2), sejam elas do nosso agrado ou não. Assim como Deus usou os governantes do passado pode usar os nossos para cumprir Seus propósitos e até usá-los mesmo para o nosso benefício, porque de acordo com Sua vontade, Ele domina sobre todos e nas Suas mãos há força e poder, com Ele está o engrandecer e a tudo dar força, segundo 1 Crônicas 29:11,12

 

“Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade,

porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra;

teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos”.

 

Então, não importa as aparências deste mundo e sim o que a Palavra de Deus nos apresenta como VERDADE.

Reforma Protestante

31 de Outubro. E, ao contrário de comemorarmos o "dia das bruxas" (como muitos fazem, e incrivelmente cristãos espalhados pela América do Norte se lembrem mais dessa data) nós celebramos os 490 anos de Reforma Protestante!
Até o início do século XVI, a Igreja conseguiu manter-se unida, utilizando seu enorme poder econômico e político para vencer os líderes religiosos que tentavam reformá-la.
Contudo, em 1517, um monge chamado Martinho Lutero ousou discordar profundamente da doutrina católica e, em vez de ser queimado vivo como John Huss e outros, conseguiu provocar a maior ruptura já ocorrida no interior da Igreja. Este movimento iniciado por Lutero ficou conhecido como Reforma Protestante.

No início do século XVI, a Igreja atravessava uma de suas piores crises, principalmente por causa da corrupção, da falta de instrução e da libertinagem em que o clero estava mergulhado. O clero era formado, em sua maioria, por indivíduos ricos (que compravam cargos, como os de bispo ou arcebispo) ou por padres quase sem nenhuma instrução, que abraçavam o ofício apenas para escapar dos impostos cobrados da população. O alto clero, a começar pelo papa, explorava a crendice popular praticando a simonia, ou seja, o comércio de artigos religiosos. Entre os produtos comercializados encontravam-se tíbias do jumento montado por Jesus quando entrou em Jerusalém, pedaços do manto da Virgem Maria, frascos contendo ar da gruta de Belém e uma série de outras relíquias falsificadas.
A grande riqueza que a Reforma Protestante nos trouxe foi: o acesso às Sagradas Escrituras (tradução no idioma pátrio), sendo ela nossa única regra de fé e prática; o livre exame e interpretação das Escrituras (com o uso da consciência e razão); a paz em saber que os pobres eram e são herdeiros da promessa de salvação em Cristo (quem não tinha dinheiro para comprar as indulgências não era capaz de "salvar-se" das penas eternas ou salvar seus parentes mortos); que Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador de nossas vidas e, a salvação é somente pela graça mediante a fé em Cristo, não havendo outros meios; o sacerdócio é universal e de todos os crentes; que somente Deus é digno de receber toda glória, todo louvor e toda adoração.

Temos muito ainda a reformar, e, como Lutero, Calvino, Huss, Knox e tantos outros, precisamos continuar protestando contra os muitos discursos e práticas religiosas que, ao contrário de trazer libertação, estão aprisionando pessoas.

As indulgências continuam sendo vendidas. As relíquias também. E estão sendo ressignificadas, recebendo novas roupagens, mas, mantendo simbolismos sincréticos (trocas simbólicas) e comercializadas em Igrejas ditas cristãs!

sábado, 30 de outubro de 2010

Quem está com a verdade?

São 20h47min da noite e eu estou aqui sozinho,pensativo. As lideranças evangélicas estão divididas uma parte apoia a candidata Dilma e outra parte o Candidato José Serra. Amanhã teremos o resultado, fico pensando, estão confiando no homem ou em Deus? Querem a mudança dos rumos da nação ou querem apenas o tão sonhado poder? Sinceramente tenho medo das respostas. Já ouvimos de tudo esses dias, primeiro os movimentos proféticos em torno da candidata Marina Silva do PV,  sem ofensas, o poder da palavra que estes “profetas”  da “nova era” evangélica tanto alardeiam não deu em nada, ou melhor deu um resultado negativo. Engraçado como de uns tempo para cá certos “pastores” acham que podem ordenar até detalhes da vida particular da membresia. Polêmicas a parte nada melhor que o crivo do tempo para provar a falsa profecia, o falso movimento, espero que sirva de lição e possa abrir os olhos de muitos. embora temo que nada mude, enfim as pessoas gostam de ser enganadas, a verdade doi fere, a mentira engoda, da uma “massagem no ego”, porém a verdade cura e transforma.

Gostaria muito de ver em nossa nação um movimento biblico de oração, intercessão pelas nossas autoridades, livre preferencias politicas, longe de questões partidárias, um movimento que enxergasse a verdade bíblica de que não há autoridade que não venha de Deus, e que devemos orar por eles se quisermos ter uma vida quieta e sossegada.

Gostaria de ver um movimento que prepara-se a Igreja mais para o arrebatamento, voltasse seus esforços em forma crentes convictos de que este mundo não é o seu lar, somos peregrinos, forasteiros, estranhos aqui.

Gostaria de de ver um movimento de uma Igreja embaixadora, não no ambito da diplomacia internacional, mas uma igreja embaixadora do reino céus que só tenha como preocupação anunciar a salvação que há em Cristo Jesus.

Pense, vote, cumpra o seu dever, mas não se esqueça… os cidadãos deste mundo tem o voto para mudar os rumos da nação ( o que eu sinceramente não acredito, pois ainda vivemos a politica de pão e circo) Nós cidadãos dos céus temos a oração que é poderosa e eficaz.

Antes que você pense quero lhe adiantar uma resposta : Não sou contra envangélicos que se candidatam de forma legitima, é um direito previsto em lei, mas repudio o uso da igreja como cabo eleitoral em todas as suas formas. Tenho claro meu candidato e farei meu voto silencioso, como pregador da palavra de Deus sei que é temerario nos envolvermos e nos embaraçarmos com os negocios desta vida.

sábado, 23 de outubro de 2010

Vote mas não perca sua identidade Cristã

O que somos? quem realmente somos e qual o nosso papel neste mundo?

Existe uma crise na fé evangélica, uma crise de indentidade, de propositos, de entendimento de sua missão, é antes de tudo uma crise de fé mesmo, não fé como acreditar somente, mas fé no sentido de conjutno de crenças que nos são comuns, penso ser esta fé que salvou os três jovens na fornalha de fogo ardente e é dessa fé que João fala quando escreve “è essa a vitoria que vence o mundo: a nossa fé” (I jo 5:4. Cada vez mais a igreja se desvia dos seus propositos de voz profética, anunciando a verdade da salvação em Cristo, e se preocupando com o poder temporal, procurando influenciar a sociedade de outra forma, diferente do seu chamado e missão. A igreja não é e nem substitui a nação Israel, antes que se façam comentários sobre a vida politica de Israel nos tempos bíblicos. Embora neste mundo a bíblia afirma que nossa verdadeira cidadana está nos céus : “Mas a nossa patria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus” (Filipenses 3:20) Neste mundo somos considerados como peregrinos e forateiros, no modo de ver de Pedro, somos sim uma camada da sociedade, a dos peregrinos e forasteiros, estranhos em meio a uma sociedade que não é nossa estamos apenas de passagem, interessante como Pedro usa essas palavras na língua grega, dando uma ideia de forasteiros que não tinha direito a permanencia no pais e indesejados pela sociedade : Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma. (I Pedro 2.11)

A igreja tem como fundamento uma confissão de Fé : “tu és o Cristo o filho de Deus” , vivemos para anunciar ao mundo quem é Jesus e não para tomar esta ou aquela posição estratégica na sociedade. Claro que qualquer um esta no direito de se atingir posições, mas falando de igreja essa não e a sua missão, nem de ser usada como base eleitoreira para quem quer que seja.

No demais, Paulo afirma que não devemos nos embaraçar com os negocios desta vida, se quisermos de fato militar a causa do evangelho.

Voltando a crise de fé falada a principio, a fé como principio de crenças religiosas, percebo que as centralidades da fé cristã estão sendo postas de lado, como por exemplo a volta de Cristo e o arrebatamento da Igreja, e a pressa que devemos ter em anunciar as verdades divinas acerca de Cristo ao homem.

Não se engane, esse mundo não melhorará, mas seguirá o seu curso,e a Igreja se for verdadeira será cada vez mais vista como algo estranho a sociedade.

O que quero dizer é que o tempo é curto. De agora em diante, aqueles que têm esposa, vivam como se não tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; os que estão felizes, como se não estivessem; os que compram algo, como se nada possuíssem; os que usam as coisas do mundo, como se não as usassem; porque a forma presente deste mundo está passando. (1 Coríntios 7.29-31).


Assim é com o “votar”. Nós lidamos com o sistema. Observamos as notícias. Lidamos com os candidatos e tratamos das questões. Nós lidamos com estas questões como se não estivéssemos lidando com elas. Elas não possuem a nossa mais completa atenção. Elas não são as maiores coisas de nossas vidas. Cristo é. E Cristo governará o seu povo com perfeita supremacia, não importa quem é eleito, quem permanece no poder ou quem caia. Deste modo, nós votamos, como se não votássemos.

Sem dúvida, vote. Mas lembre-se: “O mundo e os seus desejos passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (Jo 2.17).

Vote no segundo turno mas não perca sua identidade cristã e nem se esqueça do seu chamado.

 

Rodryguez

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Você ainda tem duvida?

Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero; Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador. Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. (II Pe 3:1-10)

Lá vem esses Pastores, novamente dizendo que a volta Cristo esta proxíma! que loucura!

Parece que nem mesmo nós evangélicos pentecostais que temos a volta de Cristo como um dos pilares da nossa fé, Ah ops desculpa voce pensou que o pentecostalismo tem sua enfase somente na atualidade dos dons espirituais? Bom deixa eu te explicar de forma resumida, o pentecostalismo classico tem seu resumo doutrinário em quatro ou tres pilares que são: Jesus Salva, Jesus batiza com Espirito Santo e Jesus Voltará! Esses temas preferidos das pregações pentecostais no inicio do movimento pentecostal na Rua Azuza.

Com o advento do neopentecostalismo com suas enfases um tanto exageradas na teoplogia da prosperidade, criou-se também a doutrina do trinfalismo, que ensina, com uma escatologia controvertida que vamos ir dominando o mundo, ocupando os melhores cargos ( o melhor dessa terra) e assim iremos transformando o mundo… Bom não precisa nem ter estudado muito para saber que tal posicionamento é anti-biblico, uma svez que o cenário biblico do fim dos tempos é um mundo sem fé, afastado cada vez mais do seu criador, e uma igreja correndo sério risco de perverter seus caminhos casando-se com o mundo e assimilando as suas doutrinas.

No forum mundial das Naçoes em 1995, Zbigniew Brzezinski declarou: “Não Podemos pular para um governo mundial com um passo rápido, mas sim por m,eio da regionalização progressiva”

O mundo e está gradativamente se preparando para ter um governante único e pasmem os triunfalistas, esse homem não será um servo de Deus e sim o anticristo descrito na Bíblia!

Nao para por ai, talves voce nao saiba mas no ano de 1968 foi fundado o clube de Roma ( Roma!!! renscimento do imperio romano), que inocentemente tem como proposta a analise da situação sustentavel do nosso planeta, tendo preocupação com o meio ambiente e o crescimento populacional desordenado. Propsota muito boa não é… nem tanto assim se você é um cristãoq que anseia ardentemente a volta de Cristo deve saber que este mundo ira sim passar por transformações climaticas e catastrofes naturais, não um problema populacional ou de meio ambiente apenas, é antes de tudo o cumprimento das profecias apocalipticas, juízo de Deus sobre a humanidade, o interessante é o que um dos fundadores do clube de Roma, e seu presidente  Aurélio Peccei, afirmou:

ocorrerá um desastre e um líder carismático mundial surgirá e então dar-se-a inicio a essa Nova Era” 

O Clube de Roma tem influenciado os partidos verdes os redor do mundo, e a onda verde, que vimso nas eleições é um sinal evidente que essa ideologia, chegou as terras brasileiras, e nada pior me desculpem senhores triunfalistas, do que ver uma candidata evangélica, com envolvida nesta ideologia, aparentemente inocente.

Sou radical? pode ser? retrogado, também pode ser…

Mas devemos anunciar que Jesus vem, que Jesus Salva, que Jesus Liberta, que ele é a solução, para este mundo? Não porque muitos não hão de ser converter, é a profecia e ela se cumprirá, e nada a poderá deter, um novo mundo surgirá sim após op arrebatamento da Igreja ( se voce for pós tribulacionista isso não tem importancia aqui!), um mundo globalizado, governado pelo Anticristo, com suas “boas propostas para a humanidade”, não se enganem o problema da humandiade chama-se PECADO, e para esse problema só Jesus é a Solução.

Espero uma cidade que tem forme fundamentos, do qual o artifice e construtor é Deus, espero uma era de paz e equilibrio ecologico, onde a propria criação sera redimida dos efeitos do pecado no mundo onde o leão comerá palha com o boi…Antes disso espero a volta Cristo, pois seis que fiel é aquele que me prometeu.

Não se deixe enganar por nada.

ELE vem…

 

Rodryguez

sábado, 9 de outubro de 2010

Vale tudo.. tudo mesmo da fé

 

 

A Igreja Renascer promoveu na noite desta sexta-feira a quinta edição de seu evento de lutas, que contou com 12 combates de três modalidades: MMA (artes marciais mistas), caratê e muay thai. Lutador Roberto Dantas (com a tatuagem Jesus nas costas) representa a igreja. Fernando Pilatos/UOL

 Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.Tito 1 verso 7

Nesta ultima sexta feira aconteceu um torneio de artes marcias mistas promovido pela Igreja Renascer em Cristo. Bom me recuso não vou nem comentar, vão me chamar de quadrado, religioso. Vão me dizer que com isso o evangelho está sendo propagado e pessoas estão se convertendo, enfim vão até me mostrar graficos de crescimento religioso etc. Não quero falar mas vou apenas me recordar de uma lição da história eclesiastica. A Igreja ia muito bem até se corromper e admitir em suas fileiras elementos do paganismo grego-romano, as vestais, se tranformaram em freiras, os feriados pagãos foram apenas substituídos por nomes de santos cristãos” e tome festa no povo, a velha politica do pão e circo…afinal assim o povo enche os templos e pode praticar seus costumes com a benção da Igreja. Pense comigo o que Paulo diria se a Igreja estivesse promovendo lutas grego-romanas? Sei lá? melhor nem comentar né…. 

ROUBO DE IDENTIDADE

2 Co 2.11 - João 10.10a

A Bíblia nos ensina que estamos em guerra contra o reino das trevas. Também nos orienta a conhecermos nosso inimigo e derrotá-lo (2 Co 2.11), sabemos que a mentira é uma das armas do inimigo, qual será porém a mais poderosa arma mais poderosa de satanás, usada contra o povo de Deus? Através de que artimanhas satanás tem conseguido barrar o crescimento do povo de Deus? Eu te convido a analisar comigo a História de Israel, que é uma figura da Igreja e veremos que o “Roubo da Identidade” é a mais terrível e eficaz arma de satanás. Vejamos:

I.- ISRAEL – Derrota para a estratégia satânica

Faraó = Satanás

Egito = Mundo (reino das trevas)

Israel = Igreja.

1. Faraó sabia que Israel era mais poderoso que todo o Egito

Êxodo 1.6 – 9 - ( Falta de conhecimento base de atuação do Inimigo )

2. Faraó rouba a Identidade do povo e o escraviza

Êxodo 1.10 – 16

3. Deus, usando Moisés, liberta o povo, mas por terem sido roubados em sua identidade, o povo sempre pensa na vida anterior, e deseja voltar, e por isso, não conseguem entrar em canaã e morrem no caminho.

Números 14.1-4, 21-23

II.- JOVENS DEPORTADOS – A vitória da estratégia divina (Daniel 1-3)

Temos ainda uma história Bíblica de Vitória sobre o Roubo de Identidade, nas pessoas de Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Pois quando chegaram a Babilônia tiveram seus nomes (identidades) trocados, veja o paralelo:

1. Daniel = Deus é meu Juiz

Beltessazar = Príncipe de Bel (deus babilônico)

2. Hananias = Favorecido por Jeová

Sadraque = Iluminado pelo deus-sol

3. Misael = Quem é como Deus?

Mesaque = Provável referência à deusa sesac – do amor e da alegria

4. Azarias = Ajudado por Jeová

Abednego = Servo do fogo resplandecente

Mesmo tendo sua identidade roubada eles decidiram a não se contaminar com o manjar do rei (diferente dos israelitas que queriam voltar ao Egito para comer as cebolas). Isto os estabeleceu com vitoriosos, pois Hananias, Misael e Azarias foram lançados na fornalha e não ser queimaram, antes engrandeceram o nome de Deus, Daniel em sua velhice (com aproximadamente 90 anos) foi lançado na cova dos Leões, mas de lá saiu intacto porque Deus era com ele.

Isto no ensina que quando temos compromisso com Deus, satanás mesmo que consiga no reino material vitórias contra a nossa identidade (os nomes foram trocados), mas espiritualmente, seremos fortalecidos por Deus e a guerra será vencida por nós, os vitoriosos de Jeová!.

III.- A IGREJA PRIMITIVA

1. Jesus e seu modelo de Ministério

a. Amava as multidões e a elas ministrava!

b. Amava ministrar nas casas, em banquetes ou reuniões simples

c. Trabalhou na formação de um grupo de 12 discípulos que reproduzissem o se ministério no futuro.

2. O Estabelecimento da Igreja Primitiva

a. Os acontecimentos no dia de Pentecostes e na porta Formosa: Ministrando às multidões. (At 2 e 4)

b. A Igreja se reúne nos Templos e nas casas para partir o pão e oração (At 2.46-47; 12.12; 10.24; Rm 16.3-5; Cl 4.15; Fl 2

c. Os Apóstolos trabalham na formação de discípulos

i. Barnabé discipula a Paulo – At 11.22-26

ii. Barnabé discipula a João Marcos – At 15.39

iii. Paulo cria uma escola de Líderes e centro missionário em Éfeso, e discipula a Timóteo – At 19.1-10

3. A era das Trevas (Roubo de Identidade na Igreja Primitiva)

a. A disputa pela preeminência entre os Bispos (pastores) das diversas Igrejas no Império Romano

b. O Bispo de Roma consegue a primazia

c. Começa-se a acrescentar dogmas à mensagem do Evangelho

i. Natal

ii. Construção de Grandes Catedrais

iii. Mariolatria

iv. Culto aos Santos

v. Infabilidade Papal

vi. A Igreja (bispado) torna-se a autoridade final em interpretação da Bíblia

vii. A Bíblia é tirada do povo

viii. Instituição da Língua oficial da Igreja (Latim) afastando o povo da compreensão dos ritos.

ix. Instituição do Clero religioso, empurrando os leigos para fora do ministério, e instituindo o sacerdócio clerical.

x. Indulgências

xi. Inquisição

xii. Outras loucuras, etc

IV.- HERÓIS DA FÉ NA IGREJA DE CRISTO – a Vitória da Comunhão com Deus

1. Os Cristãos Primitivos

2. John Huss

3. Martinho Lutero

4. João Calvino

5. Outros grandes heróis da defesa da fé bíblica.

V.- A RESTAURAÇÃO DA IGREJA AO MODELO PRIMITIVO

1. A Reforma Protestante

a. Salvação pela Graça (Lutero)

b. Os Irmãos Morávios e as Missões

c. Os Puritanos

d. Retorno à Palavra para todos

2. O Movimento Pentecostal

a. Restauração da Experiência do Batismo no Espírito Santo

b. Cura divina (pela fé)

c. Restauração do exercício dos dons do Espírito Santo

d. Batalha Espiritual (nova compreensão)

i. Libertação

ii. Quebra de base de maldições

iii. Cura Interior

iv. Oração de Guerra

v. Prosperidade Bíblica

vi. Autoridade do Crente

VI.- A VERDADEIRA IDENTIDADE DO CRISTÃO

1. Nova Criatura – 2 Co 5.17

2. Santo – Ef 1.1; Fp 1.1

3. Filho de Deus por adoção – Rm 8.14 - 16

a.- Herdeiro de Deus – Rm 8.117

b.- Co-herdeiro com Cristo – Rm 8.32

4. Um Com Deus – I Co 6.17

5. Cheio de Poder – At 1.8; I Co 3.16

VII.- A IDENTIDADE MINISTERIAL

1. Escolhido e Chamado por Deus – Jo 15.16

2. Capacitado por Deus – Jo 20.21

a. Pregar e ensinar o Evangelho – Mt 28.18-19

b. Curar os Enfermos – Mt 10.1

c. Libertar os cativos - Mt 10.1

3. Revestido pelo poder do Espírito Santo – At 1.8; 2.4

4. Vitorioso na Batalha Espiritual – 2 Co 10.3-6

a. Poder para amarrar o valente – Lc 11.21-22

b. Poder para pisar o inimigo – Lc 10.19

c. Autoridade sobre o reino das trevas no NOME DE JESUS – Fp 2.9-11; Mc 16.17-20

CONCLUSÃO

Satanás, sabe qual é a tua identidade, ele sabe que o menor no reino de Deus é mais poderoso do que todo o reino das Trevas, por isso ele tenta roubar a tua identidade para escraviza-lo e leva-lo à derrota. Tome posição: Lc 10.19

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Marina não ganhou e agora?

 

Vi durante a campanha eleitoral um movimento “profético” no meio evangélico a favor da candidatura da Marina, a presidente do Brasil, bom ainda não sabemos quem de fato ocupará a cadeira da presidencia pelos proximos 4 anos, mas uma coisa é certa, não sera a Marina Silva! Ando meio cansado destes movimentos proféticos, destas declarações e deste envolvimento e eclesiastico na vida politica do país. Não quero dizer com isso que um evangélico não deva ser ou nao posssa ser candidato, e concorrer legalmente a presidencia ou outra função publica, afinal é seu direito como cidadão. O que eu estou cansado de ver é esta onda de profecias, declarações e toda este palavreado de confissão possitiva, que no final não se cumpriram. Também não conheço uma doutrina bíblica solida que afirme que para uma nação mudar o seu governante deva ser evangélico, afinal Deus usou tanto de homens de Deus como José, Daniel como também de Reis impios como Ciro, Nabucodonossor etc.

A questão não é quem vamos colocar lá ( nós evangélicos) e sim como vamos orar e interceder por este país. Existe sim sei um movimento de oração, pelo pais, mas um movimento estranho e alheio, porque busca os seus proprios interesses. O verdadeiro movimento de oração por uma não conforme as escrituras em primeiro lugar nos ensina que não existe autoridade que não venha de Deus e nos ordena a orar por todos os que estão em posição de autoridade.

A posicionamente estranho e alheio a fé, parece querer dar uma forcinha e assim oramos antes, pelo candidato que queremos, isso sem falar o semi-cabresto-religioso, no voto. Então oramos antes e facilitamos as coisas depois. Outro posicionamento questionavel é a idéia de que os cristãos devem ocupar todos os principais cargos nos lugares que se encontram, a ideia consiste em construir um mundo melhor. Ideia muito bonitinha é verdade, mas quandop o o Filho do Homem vier, achará fé na terra? Vamos mudar o mundo ou vamos ser arrebatados da geração impia e perversa?  O problema como vemos é realmente doutrinário.

Bom eu estava em transito e tve que justificar meu voto, um candidato creio deve ser escolhidos por suas ideias, e não pela sua condiçao religiosa, e quando eleito, devemos cobri-lo com nossas orações, se quisermos ter uma vida quieta e sossegada como diz Paulo.

Em quem votaria se eu estivesse na minha cidade? hum lamento o voto é secreto…

sábado, 25 de setembro de 2010

A Parábola do administrador infiel

 

                                                                                  Introdução:

Realmente a Bíblia tem passagens muito dificeis de se entender, creio que um dos motivos para tanto é justamente a distância história linear que estamos dos relatos por ela mencionados, mais de três mil anos, assim como nossa distância geografica, ( nós latinos estamos do outro lado do planeta!) e corrermos o risco sempre de interpretar os valores daquela época pela nossa relação de valores atuais, um claro caso de  ¹anacronismo. Lembro que uma vez fui questionado por um Pastor até forma agressiva, me pergunta se agora era necessário saber grego e hebraico, para se entender a bíblia ou para ser salvo – claro que não eu respondi, até porque a salvação e o convencimento são obras do Espírito Santo, e isto claro cabe a Ele, porém independente cabe a nós manejar bem Palavra da Verdade, como esta escrito em II Tim 2.15, e acho salutar usarmos de ferramentas ²hermeneuticas para melhor entendermos o Texto Sagrado

Com relação a Parabola do Administrador Infiel, percebi que o texto creio que impriamente interpretado oscila entre dois polos:

  1. Devemos fazer alianças mesmo com imios criando nossa “network”, pois alguma hora podemos precisar ?
  2. Podemos usar dinheiro de origem duvidosa, se isto for em prol do reino de Deus ?

De fato aprece que estamos diante de um problema moral muito sério, vejamos o que conseguimos descobrir com uma análise um pouco mais acurada, porém simples:

Regras de Hermeneutica.

A principal regra da hermeneutica diz que,   “A Bíblia interpreta a própria Bíblia”, ou seja a palavra de deus tem uma coerencia praticamante matematica nos seus ensinos. Nesta coerência existe um padrão doutrinario, com relação ao suborno e formas de lucratividade ilicita e sua relações com o oferta a Bíblia registra o seguinte:

 

  1. Também suborno não  tomarás; porque o suborno cega os que  têm  vista, e perverte as palavras dos justos. (Ex. 23:8)
  2. Não  torcerás o  juízo, não  farás acepção de pessoas, nem  receberás peitas;  porquanto  a  peita  cega  os  olhos  dos  sábios,  e perverte  as  palavras dos justos. (Dt. 16:19)
  3. Maldito aquele que aceitar  suborno para ferir uma pessoa  inocente. E todo o povo dirá: Amém. (Dt. 27:25)
  4. Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus. Deut. 23.18

Para não cometer anacronismo, vamos ao contexto historico, e procurar compreender a mentalidade da época, o ambiente conhecido de onde Jesus sempre retirava os seus ensinos:

Questões histórico-sociais 
  No Império Romano vigorava  o sistema escravista, com algumas características como  a concentração fundiária nas mãos de alguns poucos
senhores geralmente políticos, a urbanização e a produção mercantil, aspectos estes presentes também no contexto de Lc 16. Como parte intrínseca da lógica daquele sistema, “o trabalho escravo provia a mão-de-obra permanente, no campo e na cidade, e o trabalho livre servia de complemento ocasional” . A escravidão era uma instituição jurídico-legal, que garantia que as pessoas escravas fossem adquiridas através de diversas maneiras: como prisioneiras de guerra mantidas no poder de soldados veteranos que ganhavam terras do Estado
ou vendidas no mercado público; através de nascimento; como penhor de dívidas...   Eram trazidas  de todos os povos e culturas, arregimentadas entre todos os extratos sociais, eram portadoras de conhecimentos em todas as áreas, perdedoras de terras e propriedades por elas antes administradas ... Por isto, não é de se estranhar que muitas destas pessoas escravas eram destacadas para a administração de propriedades, agora sob o jugo da escravidão. Penso ser este também o caso em Lc 16,1-8. Neste contexto escravista, o latifúndio constituía a maior expressão de poder e riqueza da classe dominante, sendo ele também a  principal fonte de riquezas acumulativas e expansivas  especialmente  através do trabalho escravo. O latifundiário era geralmente também o grande comerciante (empório) e o mesmo que, vivendo na cidade, assumia cargos políticos. Para assim poder viver, o homem rico precisa de alguém para administrar seus bens. A existência de  administradores  (oikónomos/epítropos), entre eles a maioria escrava, era muito difundida na Antigüidade.Nos escritos de Platão e Aristóteles,  que refletem sobre relações econômicas  que perduram durante séculos, transparece a dificuldade de um senhor coadunar o trabalho  de administrar suas propriedades e dedicar-se à arte da filosofia e à vida na cidade. Por isso, quem tivesse entre seus escravos alguém instruído e sábio, poderia nomeá-lo administrador encarregado de cuidar de tudo e aumentar o capital de seu senhor. Trata-se de um cargo de confiança que garante uma melhor posição para o escravo, e até ganho de  pecúlio para adquirir sua libertação futura.O escravo administrador (oikónomos) distingue-se do escravo trabalhador  (ergátes) através do caráter de seu trabalho  intelectual, e não corporal, exercendo sobre as demais pessoas escravas, diaristas e arrendatárias uma função de liderança e autoridade. Para a escolha de seus administradores, o senhor observa também aspectos psicológicos do escravo, que o revelem como
alguém com forte libido econômica. Ao senhor cabe a tarefa de controlar e supervisionar o trabalho de seu administrador escravo para garantir seus lucros e também para coibir a auto-promoção do mesmo através de atos de corrupção. O escritor romano Varro, do século I, n um tratado sobre  a  agricultura,  descreve também como os senhores devem cuidar de seus latifúndios através da administração delegada a algum escravo capaz e instruído. O mesmo poderia atuar como administrador e capataz, que supervisiona também  o trabalho de outros escravos e pessoas trabalhadoras diaristas. Ele recomenda aos senhores que estes escravos administradores devem ser mais idosos e experientes, devem
receber alguns privilégios na distribuição de comida, alguma propriedade e parceiras e scravas com quem possam ter crianças, pois assim tornam-se mais estáveis e ligados ao lugar. Este escrito enfatiza a preocupação que se tinha com os proprietários, homens abastados que viviam nas cidades, cujas propriedades eram administradas por escravos  intendentes, que eram treinados para este trabalho, visto que a pessoa escrava comum “não se importava com o sucesso ou os lucros da fazenda”. Com estas providências, portanto, esperava-se maior
dedicação e fidelidade de um escravo administrador.  A necessidade e a existência de ecônomos/administradores, portanto, é
comum na realidade socioeconômica e jurídica do século I. E isto vale tanto para o contexto greco-romano quanto judaico. Para entender Lc 16,1-8 é preciso adentrar ainda um pouco na questão do ‘direito de representação’ vigente naquele tempo, que se baseia em três princípios básicos9: a) a pessoa autorizada (“ecônomo”) atua em lugar e quem a autorizou (“homem rico”), representando seus interesses de lucro e expansão de propriedade. Os negócios assim realizados implicam direitos e responsabilidades para quem delega poder, sendo que as conseqüências jurídicas são carregadas pelo senhor; b) esta representação não autoriza a prática de delitos que prejudiquem o senhor. Qualquer ação que extrapole  os  direitos do senhor é de responsabilidade exclusiva do representante; c) um representante sempre age em função de uma incumbência recebida. Este princípio legal é importante em dois sentidos: todos os negócios realizados são autorizados e legítimos; este  princípio regulamenta a relação recíproca entre os dois, e em caso de irregularidades, nenhum dos dois dispõe de meios legais contra o outro. No caso de Lc 16 isto significa que o “homem rico” não podia exigir do “ecônomo” uma indenização pelo lucro perdido, nem o “ecônomo” poderia exigir uma indenização pela demissão do cargo ou por danos morais advindos da mesma.  Diante desta exposição geral sobre a situação jurídica da relação entre ecônomo e proprietário, quero analisar o texto de Lc 16,1-8 naquilo que ele diz sobre a atuação do ecônomo dentro da lógica econômica vigente no sistema escravista de produção e dominação romano.

Conforme o texto Biblico, alguém denunciou a ação do ecônomo como diaskorpídzo.  Este verbo, na  Antiguidade, significa “espalhar” e “dividir”
pessoas e coisas. No Novo Testamento, ( dia)skorpidzo  aparece poucas vezes, sendo utilizado no sentido de “espalhar”, “dispersar” (Lc 1,51; 11,23; 15,13; 16,1; Mt 12,30; 25,24.26; 26,31; Mc 14,27; Jo 10,12; 11,52; 16,32; At 5,37; 2 Co 9,9 = Sl 112,9) É oportuno e necessário perceber que, no judaísmo da época, esta forma de lidar com  as bens, espalhando/distribuindo também de forma monetária, é bastante conhecida e elogiada! Assim, o rabbi Elieser, preocupado em ampliar laços sociais e familiares através de solidariedade econômica, afirma: “O que se faz  para ter mais crianças? A gente espalha/distribui o seu dinheiro entre as pessoas pobres”. Para dentro daquela cultura  socioreligiosa, esta é uma forma de fazer justiça! E é assim que também o apóstolo Paulo se encontra nesta tradição judaica, quando cita o Sl 112,9 para argumentar a coleta às pessoas empobrecidas em Jerusalém: “Espalhou/distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre!” (2Co 9,9). Mais tarde, o  pai da igreja Crisóstomo em uma homilia ainda parafraseia o termo  skorpídzo com as palavras “espalhar com abundância”

Caminhando um pouco mais…

Isso ainda é pouco eu reconheço, para solucionarmos os problemas apresentados a principio, porém vamos caminhar um pouco mais, em direção ao passado, quero discorrer acerca de um termo “Administrador Infiel” , “Mordomo Infiel”,  ou como em outra versões “economo infiel” Um dos motivos de autores afirmarem que o ecônomo é injusto é a tradução da expressão  oikónomos tes adikías  (Lc 16,8) como “administrador injusto”/”desonesto”. Literalmente a expressão significa “ecônomo da injustiça”, que lida com o  ²mamona tes adikías (“mamon da injustiça”, 16,9). Talves até por uma questão anacronica (alias vivemos tantos problemas de corrupção) o termo foi traduzido de forma de forma adjetivada, Vários comentaristas entendem que Lucas domina muitíssimo bem a língua grega, não utilizaria, aqui, diretamente o adjetivo  ádikos “injusto” para dizer isto que os tradutores querem... Quisesse “Lucas” identificar o ecônomo como injusto, certamente usaria a expressão adjetiva, como então o faz em 16,11 (to adikô mamona, “ao mamon injusto”)! 

Talves a partir daqui podemos começar a entender que existe a possibilidade do administrador se um admnistrador de riquezas injustas, com isso o texto pode dar uma caracteristica globol e generalizada, que acontecia no mundo judaico-romano, alias no versiculo 14 de Lucas 16, nos é informado que os Fariseus sendo avarentos ouviram essa parabola se escandalizavam.

É possivel agora dentro do sistema que injusto era em todas as suas esferas, muitos estivessem com suas dividas arroladas, mas do que o que era devido, A Lei de Moises proibia a usura, e muitos judeus hipocritas para invalidar o mandamente tinham por costume obrigar o devedor a escrever sua confissão de divida em valor bem superior ao original, sendo assim, esta em termos legais não poderiam haver a alegaçaõ em tribunal judaico (sinedrio) que a lei não estava sendo cumprida. A compreensão deste fato é importante pois colabora coma idéia de que o administrador naço era um administrador injusto e sim um admistrador da injustiça.

Diante do perigo iminente de perde seu cargo o economo (gosto de usar este termo, creio que ele me aproxima mais do sentido original/escravo/administrador), que a esta altura ja poderia ter dinheiro o suficiente para quem saber comprar sua liberdade, pode simplesmente estar cortando esses “juros” ilicitos lançados na conta dos devedores, ou até memso retirando destas dividas o seu percentual de lucro, pedindo que eles mesmo refaçam com sua grammatas, próprias letras, as suas confissões de dividas, ao que parece agora esta sendo lançado um valor justo, e talves mesmo na loucura deste sistema o economo estafazendo cumprir a lei judaica!

Com isso o ecomomo, podemos subentender que, garante o pagamento das dividas para seu senhor, pois não cobrar mais o abusivo, e ainda garante um lugar certono seu futuro. de acordo com o estudo dos tempos e modos bíblicos, alguem que fosse agraciado com a hospitalidade poderiam trabalhar junto com a pessoa que o hospedou e socialmente estaria protegido pelas leis da hospitalidade. O jogo do economo foi certeiro garantiu o pagamento do seu senhor ( por isso os elogios) e ainda conseguiu garantir o seu futuro no caso de demissão.

Quais os ensinos desta parabola.?

O que Jesus ensina nesta parabola, é sagacidade do economo em lidar com situações que exigem presteza, e isto sendo ele um administrador de coisas injustas. E nos que nos foram confiadas coisas mais nobres e de verdadeiro valor?

Outro ensino da parabola é que este mundo como um todo esta corrompido e suas riquezas, são injustas assim como todo o sistema e nele vivemos, e uma das formas de não sermos escravos de MAMON,  é justamente praticando a justiça e distribuindo, dando testemunho vivido de nossa fé, atraves de uma pratica de vida não avarenta.

Fazer amigos com as riquezas das injustiça não significa usar de subornos, estratagemas ou coisas parecidas. A ideia é que o que existe neste mundo transitorio e perecivel e de certa forma contaminado pelo pecado por isso, não nos apeguemos.

E com este mesmo sentido que Jesus ordenou ao jovem rico que vendesse tudo, reparti-se entre os pobres e seguisse a Jesus.

 

 

 

¹ anacronsmo:
Anacronismo (do grego ἀνά "contra" e χρόνος "tempo") é um erro em cronologia, expressada na falta de alinhamento, consonância ou correspondência com uma época. Ocorre quando pessoas, eventos, palavras, objetos, costumes, sentimentos, pensamentos ou outras coisas que pertencem a uma determinada época são erroneamente retratados em outra época.
² hermeneutica
Hermenêutica bíblica pretende estudar os princípios da interpretação da Bíblia enquanto uma colecção de livros sagrados e divinamente inspirados. No Cristianismo, esta interpretação é estudada e obtida através da exegese. A hermenêutica bíblica abrange a relação dialética que visa substancializar os significados dos textos bíblicos para aproximar o mesmo da realidade fáctica, na qual se vislumbra o esclarecimento por meio da Bíblia. A hermenêutica bíblica utliza-se de outros princípios comuns aos demais tipos de hermenêutica, como por exemplo a hermenêutica jurídica que segue os princípios da inegabilidade do ponto de partida e a proibição do "non liquet". Em verdade, a hermenêutica bíblica não deve se afastar do texto bíblico, bem como não se abstem da problemática inicial do hermenêuta. O principal objetivo da hermenêutica bíblica é o de descobrir a intenção original do autor bíblico. No caso dos textos da Bíblia o leitor, ao menos racionalmente, não tem acesso direto ao autor original. Por isso é necessário aplicar princípios da hermenêutica (a ciência da interpretação) ao texto bíblico.
Além do fator de separação pessoal entre o leitor atual e o autor original, há outras barreiras para a compreensão. Os últimos e mais recentes livros da Bíblia foram escritos há cerca de dois mil anos atrás. Além da distância de tempo, há diferenças de idioma, pois a Bíblia foi escrita originalmente em hebraico, aramaico e grego.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

No egito, escravo eu fui…

“Não é isso que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto” Êxodo 14:12.

Estudando a historia da escravidão de Israel na terra do egito, e sua saga de 40 anos pegrinando no deserto do sinai, alumas vezes me deparo com situações em que aparentemente os israelitas parecem preferir a escravidão do egito, do que a libertação. O egito não apenas tinha escravizado seus corpos mas tinha conquistado as suas mentes, sendo estas ultimas a pior de todas as formas de escravidão, de certa forma os israelitas acreditavam que era melhor servir a Faraó e gozar de certos “beneficios” como carnes,  especiarias e sepulturas.

A vida vivida apenas por vista é sem dúvida alguma uma escravidão, Israel não conseguia exergar Deus como algo real, mas sim como um passo em direção ao desconhecido, imprevisivel. Fico pensando quanto não são escravos de situações simplesmente porque temem em sair da zona de conforto, com medo do desconhecido.

A vida com Deus não é uma vida de incertezas, de desconhecidos, antes de tudo é uma vida de certezas e garantias estabelecidas pela palavra daquele que não pode retroceder, Palavra que não volta a trás. Cristãos em todas as partes do mundo estão sendo escravizados, pelas muitas obrigações deste mundo, assim como Faraó, ordenava que se aumentasse os trabalhos dos filhos de Israel, e assim estes não teriam tempo nem para servir ao Senhor.

Um amigo meu em um passado recente, foi se afundando me suas atividades cada vez mais frequentes, é importante salientar aqui que necessariamente ele não precisa, ter dois trabalhos ao mesmo tempo, mas foi o que fez, e assim não tinha mais tempo para congregar, foi perdendo a comunhão e nisto também foi perdendo os seus valores espirituais chegando mesmo a fletar com mulheres, fora do seu casamento.

Engraçado que, todas as glórias terrestes que haviam no egito podiam ser conquistadas por Israel em cannaã, porém estes tinha uma mente de escravo e na sua mentalidade achavam impossivel conquistar aquela terra de gigantes.

Não seja escravo, Cristo te libertou, acredite em Deus, trabalhe sim com afinco, mas lembre-se que voce, precisa de tempo para buscar a face do Senhor, não se iluda achando que é melhor não arriscar, até porque a vida com Deus, não é risco e sim a maior de todas as certezas.

Oferta e receber

  Moisés disse a toda a comunidade de Israel: ― Foi isto que o  Senhor  ordenou:  Separem dentre os seus bens uma oferta para o  Senhor . To...