E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o SENHOR, e um será o seu nome. Zacarias 14.9
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
A FIDELIDADE DE DEUS
A fidelidade é um dos atributos de maior conforto e doçura. A fidelidade pertence a Deus; a inconstância caracteriza o homem pecador. A fidelidade de Deus é uma verdade prática ao crente. É travesseiro para a cabeça cansada, estímulo ao coração que desfalece e apoio para os joelhos fracos. Em todas as exigências da vida, podemos contar asseguradamente com Ele. Ele nunca decepcionará a alma que confia. Sua fidelidade nunca falhará. A fidelidade de Deus, juntamente com Seu imenso poder é nossa esperança eterna. Os homens nos decepcionam por falta de fidelidade ou poder. Mas podemos olhar além das ruínas causadas pela infidelidade dos homens, e avistarmos Um que é grande em fidelidade. Podemos ficar certos que "Porque fiel é o que prometeu". Hebreus 10:23.
Infidelidade é uma das características que se sobressai nestes dias maus. Quem nunca sofreu nas mãos de homens infiéis? E, onde está o homem que de uma maneira ou outra, não seja culpado deste pecado? No mundo econômico quase todas as falhas são resultado de devedores ou empregados infiéis. No setor social, a infidelidade conjugal tem se tornado um terrível mal. Os sagrados laços do matrimônio são rompidos com a facilidade de quem joga fora roupas velhas. No mundo político, as promessas antes das eleições são quebradas com a mesma facilidade com que foram feitas. Nas negociações internacionais, os acordos são considerados como simples folhas de papel. E no setor religioso, a infidelidade é tão notável quanto em qualquer outro setor. Multidões que professam crer na Bíblia ignoram grandes porções dela, pronunciando outras partes como antiquadas, e com explicações tentam desfazer o que está escrito.
ENOJADO COM A HUMANIDADE
Um repórter de um dos grandes noticiários americano, que havia testemunhado a batalha de Alcazar numa Espanha regada pela guerra e ensopada com sangue, ainda hospitalizado, falou com o chefe no outro lado do oceano e disse: "Estou enojado com a humanidade". A raça humana começou a se degradar no Jardim do Éden pela sua infidelidade ao Criador, e pelo mesmo pecado, destrói a si mesma. Aqui está uma pergunta com que podemos sondar o nosso coração: Temos sido motivo de tristeza a outros por motivo de nossa infidelidade? Será que esposa, marido, filhos, pais, vizinho, pastor, irmão, ou outra pessoa qualquer já se entristeceu por nossa infidelidade? Lembre-se que as lágrimas causadas por nosso maltratar são guardadas no odre de Deus para serem evidência no dia de julgamento. Salmo 56:8.
O DEUS FIEL
Há alguém que é grande em Sua fidelidade. A fidelidade é uma perfeição em Deus pela qual Ele é fiel à sua Palavra e a todos os Seus concertos. Ele nunca quebra um contrato consigo mesmo nem com Suas criaturas. O que Ele propôs, isto fará, e o que prometeu, isto executará. A mentira é um dos pecados que mais prevaleceu em todos os tempos. Foi o acreditar numa mentira que arruinou toda a raça humana. Adão e Eva deixaram a Palavra de Deus e seguiram o pai das mentiras. E todos os seus filhos seguiram no mesmo caminho. Os filhos de Israel, literalmente rogavam, no passado distante, aos profetas a pregarem mentiras a eles. Eles clamavam: "Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos". Isaías 30:10. Em nossos dias, a palavra mentira se camuflou com o termo "propaganda".
Conta-se que em Sião quem fosse pego contando mentira teria a boca costurada por três dias. O Irmão R. G. Lee diz, que se esta fosse a lei aqui em nosso país, muitos homens de negócios não poderiam atender ao telefone, e que muitas senhoras andariam com lindos bordados na boca.
A inclinação de contar e acreditar numa mentira é um dos fatos mais surpreendentes na história da humanidade. Da boca de um só Homem, nunca saiu nenhuma mentira. E este foi o Deus-Homem, Jesus Cristo, a verdade encarnada. Isaías 53:9.
DEUS É FIEL A SI MESMO
A respeito de Deus lemos que "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo". 2 Timóteo 2:13. Isto significa que Ele efetuará tudo o que propôs. Romanos 8:28 diz que tudo opera para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo seu propósito. Lá na eternidade anterior, havia um povo que dantes conheceu e predestinou a quem Deus propôs chamar e justificar e glorificar. Esta era uma proposta secreta, conhecida somente por Deus. Não havia promessa dada ao homem, pois este nem sequer existia ainda. Portanto, se Deus não chamasse, justificasse e glorificasse os dantes conhecidos e predestinados, Ele não seria fiel nem verdadeiro a Si mesmo. Seria como o homem que se propôs a fazer uma coisa, e depois falhou por inconsistência ou por incapacidade. Deus é fiel ao Seu próprio propósito, e tem amplo poder para a execução de Seus planos. "E segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes"? Daniel 4:35.
DEUS É FIEL A SEU FILHO
Existem certas promessas feitas a Cristo, que é simbolizado por Davi espiritualmente, com a condição de que executasse Seus deveres como Mediador do novo concerto. E Deus jurara não mentir a Davi, isto é a Cristo, o Davi espiritual. Ele veria Sua semente e o labor de Sua alma e ficaria satisfeito. Em relação ao concerto da graça, do qual as três pessoas da Trindade fizeram parte, não podemos fazer melhor que citar B. H. Carroll: "Antes de haver o mundo, um concerto de graça e misericórdia foi feito pelo Pai, Filho e Espírito Santo, cujas evidências são plenas no N. T., e a parte a ser executada por cada um são claramente definidas, a saber: A graça do Pai em concordar que seu o Filho viesse, suas obrigações para com o concerto de dar uma semente ao Filho, Sua presciência desta semente, Sua predestinação da semente, e a justificação e adoção destes em bom tempo. O concerto do Filho inclui a obrigação de assumir a natureza humana em Sua encarnação, voluntariamente renunciando à glória que tinha com o Pai antes do mundo? para tornar-Se obediente até a morte e morte de cruz. A consideração como esperança à Sua frente, induzindo-O a suportar a desgraça da cruz, e o galardão dado pela obediência, foi Sua ressurreição, Sua glorificação, Sua exaltação ao trono real de sacerdote e Seu investimento com direito a julgar. E as obrigações do Espírito Santo eram de aplicar Sua obra de redenção em chamar, convencer, regenerar, santificar e levantar dos mortos a semente prometida ao Filho. Tudo isto mostra que o plano de salvação não foi um pensamento secundário; que as raízes dele na eleição e predestinação estão tanto na eternidade quanto da existência do mundo, e os frutos dele estão na eternidade após o julgamento. O crente deve considerar esta corrente, testar cada elo, sacudi-la e ouvir seu som, ligado de eternidade à eternidade. Cada um que Deus escolheu é atraído pelo Espírito a Cristo. Cada um predestinado é chamado pelo Espírito em tempo, justificado em tempo e será glorificado quando o Senhor vier".
A MORTE DE CRISTO NÃO FOI UMA EXPERIÊNCIA
A morte de Cristo não foi uma experiência, incerta nos resultados. A obra do Espírito Santo não é mera tentativa para ver o quanto Ele pode efetuar. Jamais poderíamos aprovar a doutrina dum Pai infiel, um Espírito Santo derrotado e um Filho decepcionado. Cremos num Deus fiel, num Espírito Santo invencível e num Cristo vitorioso. Spurgeon diz: "Creio firmemente que toda alma pela qual Cristo verteu Seu sangue como substituto, Ele reivindicará como Sua, e terá como Sua por direito. Amo esta verdade e deleito-me em proclamá-la. Nem todos os poderes da terra ou inferno, nem a obstinação da vontade humana, nem a profunda depravação da mente humana, podem impedir Cristo de ver o labor de Sua alma e de ficar satisfeito. João 6:13-40.
Mas, melhor ainda são as palavras proferidas pelos lábios da Verdade em carne... ouçam-na: "Todo que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia". João 6:37-40.
A BASE DE NOSSA SEGURANÇA
A base da nossa segurança é a fidelidade de Deus a seu Filho. "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor". 1 Coríntios 1:9. De acordo com o concerto, Jesus Cristo teria companheiros. Pelo chamado de Deus (o chamado eficaz do Espírito pela Palavra) fomos primeiramente admitidos na comunhão com Cristo, e o objetivo final é nossa presença com Ele na glória. E isto é garantido pela fidelidade de Deus, que nos confirmará no fim (1 Coríntios 1:8), pois os chamados serão justificados e glorificados. Os que Ele chamou e justificou estão seguros enquanto Deus for fiel à Sua Palavra para com o Filho. Livrar-se da correção depende da boa conduta do crente, mas a certeza da glória se baseia na fidelidade de Deus para com Seu Filho.
"Se os seus filhos deixarem a minha lei, e não andarem nos meus juízos, se profanarem os meus preceitos, e não guardarem os meus mandamentos, então visitarei com vara, e a sua iniqüidade com açoites. Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade. Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade que não mentirei a Davi. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol diante de mim". Salmo 89:30-36.
Que firme fundamento para nossa fé! Nossa segurança não jaz em nossa fidelidade a Deus, mas na fidelidade de Deus ao Seu Filho. ALELUIA!
DEUS É FIEL A SEUS SANTOS
Deus fez promessas aos crentes pobres, fracos e entristecidos que creram no Senhor Jesus Cristo e Ele, fielmente, cumprirá cada promessa que fez. "Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento". Romanos 11:29. Isto significa que Deus é fiel às Suas promessas do concerto, e não falhará na glorificação dos que chamou. Todas as promessas de Deus em Cristo são "sim" (certas) para que cada crente possa dizer "amém" à glória de Deus. 2 Coríntios 1:20.
PRESERVAÇÃO
Deus é fiel na preservação de Seu povo. "Porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos, eles são preservados para sempre". Salmo 37:28. "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que, mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai". João 10:27-29. Aquele que é preservado não tem o poder para guardar-se a si mesmo. Os santos são fracos, mas são guardados pelo poder de Deus. 1 Pedro 1:5. A promessa de Deus ao crente é a vida eterna. E isto não significa existência eterna, mas favor ou justificação eterno para que ele nunca mais fique debaixo da condenação. João 5:24.
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará". 1 Tessalonicenses 5:23-24. Aqui jaz a completa santificação e livramento do pecado e isto pela dependência do crente na fidelidade de Deus. Os chamados não são apenas justificados, mas também glorificados, pois Deus é fiel. Deus nunca chamaria os pecadores com o chamado eficaz de vida eterna para depois deixá-los pelo meio do caminho que leva à glória. A obra de Deus para com Seus santos é perfeita. Aqueles que fugiram da tempestade da ira divina, têm a Palavra de Deus, e Seu juramento como base de esperança, estas duas coisas sendo imutáveis, nas quais Deus não pode mentir.
DISCIPLINA
Deus é fiel ao disciplinar Seus filhos. "Bem sei eu, ó Senhor, que os teus juízos são justos, e que segundo a tua fidelidade me afligiste". Salmo 119:75. Aqui Davi submete-se à disciplina de Deus e a aceita como justa e boa. Na teologia de Davi não havia lugar para sorte nem chance. Ele cria que tudo o que acontecia, era ordenado por Deus. Suas aflições foram grandes, mas ele via a mão de Deus em todas elas, e acreditava serem para o seu próprio bem. Ele ainda acrescenta que Deus era fiel em mandá-las. Deus estava operando para o bem de Davi, e sabia o que ele necessitava. Deus é tão fiel aos Seus em discipliná-los quanto em preservá-las. Deus não é um Eli indulgente e infiel. Ele não permitirá que Seus filhos pequem sem serem disciplinados. "O que faz uso da vara odeia seu filho; mas o que o ama, desde cedo o castiga". Provérbios 13:24.
Devemos louvar a Deus por Sua fidelidade em nos açoitar, a fim de levar-nos de volta a Si mesmo e às veredas da obediência. Os santos têm certas tendências das ovelhas e são propensos a se desviarem. Deus é o fiel pastor que sabe usar a vara para levar-nos de volta ao rebanho. Ouça a Davi, novamente: "Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado a tua palavra". Salmo 119:67. E a doutrina permanece a mesma, seja no Velho ou no Novo Testamento. Em Hebreus 12:11, lemos: "E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela". Temos esta gloriosa verdade escrita por um dos puritanos, Thomas Washburn (1606-1687):
À medida que o santo cresce na sabedoria da verdade quanto a Deus e ao homem, ele repudiará a si mesmo e admirará mais e mais a Deus. Quando a verdade a respeito de Deus e do indivíduo se interiorizarem, então faremos o que é justo, amaremos misericórdia, e andaremos em humildade diante de Deus. Miquéias 6:8.
Ó, quanto nós, Seus filhos comprados com sangue, devemos ser fiéis Àquele que jamais faltará em fidelidade para conosco! Isto é o que Ele requer de nós como mordomos de Seus bens. Pouco importará quando morrermos, se tivemos riquezas e honras neste mundo, mas importará grandemente se fomos fiéis ao nosso Redentor. Que a fidelidade de Deus produza em nós, fontes donde corram águas de fidelidade em Seu serviço glorioso.
Autor: C. D. Cole
Revisão 2004: David A Zuhars Jr
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
sábado, 25 de junho de 2011
Relacionamento com Deus.
Me pego às vezes pensando me criticando e fazendo uma analise do meu relacionamento com Deus. Creio que na minha caminhada como cristão já experimentei ou presenciei em outras pessoas diversas formas de se relacionar com o Criador, é bem difícil, eu sei descrever com clareza um assunto de natureza tão complexa quanto este não me proponho a tal tarefa, apenas quero dividir com você minhas meditações atuais sobre esse assunto. Gostaria então de dividir, se é que é possível, nosso relacionamento com Deus em três categorias distintas, a primeira um relacionamento por Temor, a segunda por Interesses e a terceira por Amor.
O relacionamento com Deus apenas por temor e medo é tipo de relacionamento que procura o tempo todo, meios propiciatórios, para aplacar a ira de Deus vingativo, que a qualquer momento poderá vindicar seus direitos sobre o pecador, tenho percebido que muitas pessoas e até ministérios tem vivido e pregado de forma exagerada, este tipo de relacionamento com Deus, esse tipo de visão é aquela que coloca uma “burca espiritual” nas pessoas, que as atormenta, que as escraviza – longe da proposta de libertação que o evangelho da graça nos revela em Cristo Jesus, esse tipo de relacionamento ao invés de nos aproximar de Deus, nos afasta, pois esta baseado em obras de justiça próprias, esta baseado naquilo que o homem deve fazer para ser salvo, e vai se acumulando cada vez mais de mandamentos e obrigações, é o relacionamento do FARISEU, que se da por satisfeito, por cumprir vários mandamentos e exigências e assim aplacar a ira de um Deus Vingativo. Penso comigo quantas pessoas ainda hoje saem dos templos evangélicos mais atormentadas do que entraram? Quantos não conseguem enxergam a bondade de Deus manifesta em Cristo? Alguns têm fobias de diversas formas ou coisas… outros alimentam uma fobia espiritual infelizmente com relação a Deus.
Mas muito pior do que se relacionar com Deus por medo é o se relacionar por interesses, numa espécie de barganha espiritual, alguns pensam que se cumprindo certas regras, podem enfim exigir de Deus o que querem, pois esse Deus, que ao que me parece neste caso deixou de ser Soberano, se vê na obrigação agora de fazer a sua parte do acordo, certo dia, estudando as palavras gregas do novo testamento me deparei com a palavra “aliança”, “pacto” em grego coiné “diateke”, que se refere a um tipo de acordo, em que uma parte propõe e outra apenas aceita, não se trata de um acordo em que duas partes propõe – essa é a palavra usada com relação aos pactos de Deus com os homens tanto no velho testamento (na sua versão grega da septuaginta), quanto no novo – O tipo de relacionamento com Deus por interesses além de leviano, não suporta a provação de Jó, alias foi essa a sugestão do maligno de que Jó apenas servia a Deus por interesses.
Mas existe um relaciomento por Deus por amor, onde Deus prova o seu amor para conosco, no fato de que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores, e nos convida a um relaciomento de amor. NO amor não há medo, pois no amor existe o perdão, no amor não há interesses, pois o amor não busca seus próprios interesses, no amor existe à vontade, a intenção de agradar, de buscar o bem, de lutar pelo outro. No relaciomento com Deus por amor, amamos a sua obra, sua proposta de vida para nós. Somente no amor que é possível ouvir a voz de Deus com clareza. O pecador como medo de Deus procura simplesmente aplacar a sua ira, o pecador que ama a Deus, chora pelos seus atos e busca o seu perdão. O homem que se relaciona com Deus por interesses pensa apenas em si no seu bem estar, quem se relaciona com Deus por amor, ama a Deus mais do que a si mesmo, o ama acima do seus próprios interesses, mesmo que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide.
Rodryguez&Carvalho
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Câmara de SP tenta criar Dia do Orgulho Hetero e trava a pauta do dia
Por Diego Zanchetta, estadao.com.br, Atualizado: 22/6/2011 11:38
SÃO PAULO - A quatro dias da Parada Gay, um dos maiores eventos de São Paulo, a Câmara de Vereadores aprovou nesta quarta-feira, 22, a inclusão do projeto que cria o Dia do Orgulho Heterossexual para ser votado em segunda discussão. A votação do projeto deve entrar em votação ainda nesta tarde.
O texto é do evangélico Carlos Apolinário (DEM), que há três anos é contra a realização do evento na Avenida Paulista. Projeto tem apoio de lideranças evangélicas e entrou em regime de urgência para ser votado com o apoio de 28 vereadores. Ítalo Cardoso, líder do PT, se posicionou contra o projeto e pediu suspensão da sessão.
Por volta das 12h15, todos os trabalhos estavam paralisados na Câmara por causa da discussão sobre o projeto. O líder do PT diz que nada mais será votado no dia se a proposta de Apolinário não for retirada da pauta - o projeto é o primeiro item da pauta da sessão extraordinária. Um pouco mais tarde, perto das 13h30, numa manobra das bancadas do PT e do PPS, o projeto foi colocado como último item da pauta de votação.
Apolinário, no entanto, promete obstruir qualquer projeto de vereador caso sua proposta não seja colocada para votação. 'Tiraram a Marcha de Jesus da Avenida Paulista e deixaram os gays, isso é um absurdo. Não sou contra os gays, sou contra o lugar do evento', argumentou o evangélico. O ex-tucano Juscelino Gadelha (sem partido) acaba de se posicionar contra o projeto. 'Eu votaria se fosse em outra data, mas perto da Parada é querer criar um clima de animosidade desnecessária para a cidade', disse.
O dia começou mais uma vez tumultuado no Legislativo paulistano, um dia após o vereador Aurélio Miguel (PR) travar a votação do pacote que concede isenção de R$ 420 milhões para o Corinthians. O Dia do Orgulho Hetero deve ser comemorado em todo terceiro domingo de dezembro.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O AMOR DE CRISTO EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO
Efésios 3:17-21
O amor de Deus é sempre no máximo:
- Deus amou o mundo de tal maneira...
- O amor de Cristo excede todo o entendimento...
- Deus prova o Seu amor por nós, dando Cristo para morrer pelos nossos pecados...
- Deus é amor..,
- Deus amou-nos até ao fim...
No amor de Deus não há meios termos. Ele é, na Sua essência e na Sua natureza, AMOR no índice máximo, amor perfeito, imaculado, eterno, envolvente, etc.
Conta-se que um antigo professor de Alexandre, o "grande", tendo caído na miséria, se teria dirigido ao grande chefe a pedir ajuda. Certamente teria ficado contente se o Imperador lhe desse algum dinheiro para endireitar a sua vida. Contudo, o grande estadista, em vez de lhe dar dinheiro, constituiu-o governador de uma das suas grandes províncias, com todas as regalias, privilégios e responsabilidades inerentes.
O modesto professor quis recusar, pois não se achava digno de tão grande dádiva, mas Alexandre respondeu: - "não se trata do que lhe convém pedir, mas do que eu lhe quero dar, na qualidade de imperador e segundo a minha grandeza".
Também a maioria das pessoas se contentaria com as "ninharias" que pede a Deus, como saúde, alimentos, roupas, etc.. Porém, Deus quer dar muito mais na grandeza do Seu infindável amor. Ele quer dar paz ao coração e salvação eterna à alma e vida além da morte!
Deus é amor e o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, está disponível para todos os que abram o coração para O aceitarem.
domingo, 12 de junho de 2011
Vivendo e Aprendendo
Não sei se meus amigos leitores sabem, mas no meu dia a dia de trabalho convivo com diversas pessoas de diferentes formações, religiões e preferencias sexuais, é o grupo mas heterogeneo com que já convivi. Como cristão fico observando dia a dia as pessoas a minha volta, refletindo na minha vida e na deles, muitos que ali trabalham so o fazem isso porque a empresa tem como politica a não discriminação de qualquer especie. Embora vivamos em “estado democratico de direto” não posso fechar os meus olhos e dizer a discriminação não existe. Infelizmente ela existe debaixo de diversas formas.
Não estou aqui para discorrer sobre a discriminação em si, quero apenas relatar um fato que ocorreu em nosso trabalho: estes dias um colega de trabalho por assim dizer, comeu o chocolate de outra colega, que irada e sem saber quem foi, entendeu o caso não apenas como uma molecagem, mas também como um roubo, e claro que dentro da politica da empresa, tal fato também seria entendido como roubo. – Dado o problema houve uma estressante reunião onde foi dito que era melhor que quem cometeu essa infelicidade se manifestasse, caso contrário seriam acionados os arquivos em video e uma vez verificado o “comedor de chocolate alheio” o mesmo seria demitido com a perca dos seus direitos!
Bom, um dia depois, a tal pessoa se manifestou, a dona do chocolate de bom grado resolveu perdoa-lo dizendo ser isso apenas uma molecagem e a direção da empresa resolveu esquecer o ocorrido.
Vendo o episodio de longe pude perceber a força da confissão e a força do perdão, bem como uma manifestação voluntaria de graça por parte do ofendido, claro que não deixei de fazer comparações entre a minha vida em relação a Deus. A manifestação de perdão foi gratuita, sem merecimento, e minha amiga de trabalho ao saber quem foi, se acalmou, e disse não ter nada contra o meu outro amigo de trabalho.
Mas em todo o lugar tem a turma do tumulto, que gosta de reviver episodios ruins e não se dá, por satisfeita em sua falsa sede por “justiça”, mas essa turma nada pode fazer a não ser falar ,pois os maiores interessados no caso que eram a minha colega e a empresa deram o caso por encerrado, claro que não sem antes darem uma séria advertencia verbal.
A minha amiga que esqueceu o episodio percebeu que o nosso colega “comedor de chocolate” era discriminado pelos demais assim como ela que era discriminada no seu dizer por ser homossexual e negra.
Vou convivendo com essa turma mista a cada dia e percebendo como eles carregam de forma dura e pesada seus fardos, não estou aqui hoje para bradar e dizer que é pecado isso ou aquilo, até mesmo porque não sei se quando assim faço estou tendo um desejo sincero de que essas pessoas sejam salvas ou se faço apenas para satisfazer a minha propria falsa sede de justiça.
Esses episodios acasionais me fazem pensar que esquecemos o valor da Graça de Deus, manifesta em Cristo, me faz pensar que as vezes as pessoas não precisam de criticas, mas como a mulher adultera precisam apenas de uma mão amiga que se estenda para ela.
Não sei quem foi que introduziu o engano silencioso na Igreja de que somos melhores do que os outros, que o nosso pecado não é tal grave quanto o do proximo, como também não sei quem de igual modo consegiu distorcer o evangelho da graça de Deus em um evangelho que muitas vezes se isola em si mesmo, que elabora pregações bonitas para “crentes”, que vive de programas para salvos, e não se preocupa mais com o ser humano afastado de Deus.
Tenho minha convicções biblicas que as praticas contrarias as escrituras levarão indubitavelmente o homem ao inferno, mas tenho tambem a certeza de que por mais pecadores que os homens e mulheres de sua epoca eram, Jesus não os evitou nem os tratou como religiosamente impuros. Pelo contrario interagiu com eles, comeu com eles, muitas vezes foi visto junto deles, não se corrompeu, mas ensinou a eles o caminho da verdade e muitos por isso foram salvos.
Que possamos seguir o exemplo do mestre.
Rodryguez e Carvalho
sábado, 4 de junho de 2011
Religião e Religiosidade
Demorei certo tempo para entender que religiosidade muitas vezes está distante da real adoração que deve ser prestada a Deus, é complicado mas as vezes somos acometidos por certas dissonâncias cognitivas que nos impedem de quebrar paradigmas e ver, de forma mais clara e objetiva, aquilo que temos por certo e estabelecido.
Engraçado como criamos regras e manuais e vagueamos entre o isso pode e isso não pode, em relação as coisas espirituais, engraçado também como a tudo damos o nome de doutrina e confundimos com a doutrina bíblica propriamente dita. Todo o estudante das escrituras sabe que há três fontes doutrinária: a doutrina humana, a diabólica e a Divina. A primeira é feita de usos e costumes visto que o homem ainda não consegue entender o significado da graça divina e sempre acha que falta algo. que é preciso fazer alguma coisa, quando Deus somente pede dele que acredite, que tenha fé. Claro que temos a necessidade de exteriorizar a nossa fé, de escrevê-la as vezes em símbolos e ritos e liturgias, mas ao mesmo tempo devemos saber que símbolo, a forma, liturgia ou o costume, não pode ser maior do que aquilo que se propõe a representar.
O problema da religiosidade dentro deste contexto que me proponho a falar é que, escraviza o homem, fazendo acreditar no rito, no costume, na liturgia, mas do que no próprio Deus, além de fazê-lo se sentir mais piedoso com relação aos outros que não seguem ou não partilham dos seus pormenores doutrinários.
O fariseu ao longe se achava capaz, pelo simples fato se seguir ritos e doutrinas, o pecador ao longe nem ousava levantar a sua cabeça. Foi o pecador que desceu justificado e não o Fariseu! Foi na Casa de Zaqueu, publicano que Jesus passou a noite, e não na casa dos escribas. Prostitutas, Publicanos e Pecadores, entrarão no reino enquanto muitos “filhos do reino” ficarão fora dele.
A religiosidade é assim, exalta as formas externas em detrimento da fé.
A vida com Deus é mais simples do que parece, Deus nos propõe uma relação multidimensional, como servos, como amigos e como filhos, servos não apenas como um escravo, mas numa relação de honra em que nos colocamos como o escravo de orelha furada, debaixo desta servidão para honrar nosso Senhor, amigos porque podemos partilhar com ele nossos segredos e Ele os seus, filhos porque agora em Cristo somos herdeiros.
A religiosidade não consegue ver estas dimensões, mas nos coloca sempre diante de um Deus irado, pronto para nos consumir com fogo, que deve ser aplacado através de práticas propiciatórias constantes, tal religiosidade não consegue entender a dispensação atual que vivemos, não vê graça, apenas temor e vingança.
Deus não mudou, não se enganem e nem pensem que digo o contrário disso, continua zeloso, continua a exercer juízo na humanidade, porém em Cristo temos a novidade de vida e relacionamento, em Cristo as exigências de sua justiça são plenamente cumpridas, em Cristo o seu amor por outro lado é plenamente manifesto. Estar em Cristo, é viver a intensidade do juízo de Deus sobre o pecado, através de sua morte na cruz, mas também o viver a intensidade do seu amor através de sua ressurreição.
Prostitutas, publicanos, pecadores, gentios e até mesmo os considerados como cães pela sociedade israelita antiga, enxergaram essa maravilha na pessoa de Cristo, até mesmo oficiais romanos e um ladrão condenado de forma justa por seus atos viu esse ministério quando disse: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”
Fariseus, Sacerdotes e até mesmo o incauto Herodes que queria ver pelo menos algum sinal ficaram de fora – Ao olhar deles Jesus zombava dos ritos da lei vetero-testamentária, não seguia os ritos, e se unia a pessoas religiosamente impuras.
Penso como deveriam ser simples as primeiras comunidades cristãs, se reuniam, compartilhavam o mistério da morte e vida de Cristo através da Ceia – parece que não tinham um sistema rígido do ponto de vista do costume, muito embora fossem firmes em sua conduta moral. Eram salvos pela graça e atraídos pelo amor de Cristo, pela mensagem da salvação, uma mensagem simples e eficiente que apenas mostra ao homem que Cristo morreu em seu lugar e o convida agora a viver a novidade de Vida.
“Por que Deus estava em Cristo reconciliando com Ele o mundo” II Cor. 5.19
Rodryguez&Carvalho
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Site da ABGLT convoca Homossexuais para Queimarem a Bíblia
Foi publicado no site oficial da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), uma convocação para um evento em Brasília no dia 01/06, onde queimariam um exemplar da Bíblia Sagrada que é considerado por eles um livro homofóbico.
Veja o que diz o texto:
"Em frente a Catederal, nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da Bíblia 'Sagrada'. Um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada. Amanhã iremos queimar a homofobia. COMPAREÇA"
site ABGLT
Após a repercussão no twitter, o texto foi imediatamente mudado para: "Queimando a homofobia" - Aglomeração as 14:00 na porta da catedral. Tragem livros religiosos, por uma sociedade em prol da diversidade". No final da tarde o texto foi retirado totalmente como você pode ver no site:http://www.abglt.org.br/port/eventos.php?tipo=Nacionais.
O UOL Notícias, com “extrema rapidez”, tratou de divulgar a nota do presidente da associação, Toni Reis, dizendo que “tudo não passou de um ataque de hackers.”
Qualquer pessoa consegue ver diante das notícias, que a intolerância, o ódio e o preconceito, partem principalmente dos homossexuais contra qualquer um que se opõe à sua prática.
O crime de Ultraje a culto está no Art. 208 do Código Penal.
Se coisas desse tipo já estão acontecendo antes da PLC/122 ser aprovada, imagine o que farão no caso da aprovação dessa lei.
http://www.libertar.info/news/aten%C3%A7%C3%A3o%3A%20site%20da%20ab...
http://www.revelacaofinal.com/2011/05/site-da-abglt-convoca-homosse...
http://acordecristovem.blogspot.com/2011/06/site-da-abglt-convoca-h...
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Aos Assembleianos o que é dos Assembleianos
Por Josep Rossello
Na quarta feira, estive em um Café com Pastores e Líderes em Pindamonhangaba. Na verdade, sempre me pergunto se devo ir ou não, mas o desejo de ter comunhão com outros líderes Cristãos faz com que acabe indo.
Nestas reuniões, sou um peixe fora da água. Temos diferentes costumes e tradições; divergências teológicas importantes; diferentes histórias e governos eclesiásticos que não tem nada a ver um com o outro.
De fato, usamos, inclusive, palavras semelhantes para descrever coisas diferentes.
Uma vez dito isso, quero lhe trazer um fato que aconteceu e que me motivou a escrever este artigo.
No final do encontro, quando estava quase entrando no meu carro, um pastor assembleiano de Taubaté me chamou. Ele queria conversar comigo.
Ele me perguntou se eu tinha alguma coisa a ver com os católicos. Tentei explicar que não. Explanei calmamente que nós Anglicanos somos evangélicos, protestantes e reformados. Somos uma igreja histórica, com muitos séculos de existência. Não obstante, ele não pareceu convencido com minha explicação, mesmo me esforçando para fazê-lo compreender o porquê de estar usando camisa clerical. Mas ele seguiu irredutível em sua posição...
A situação manteve-se por alguns minutos. Eu penso que, possivelmente, o meu sotaque e o “portunhol” que falo não ajudou muito o nosso difícil diálogo. Quando estava para ir embora, o irmão me abordou novamente e me deu um folheto evangelístico da Interlink (folheto que foi desenhado por um bom amigo meu, Aramis, de SJC), e me convidou a ler o tratado evangelístico.
Eu não fiquei ofendido, mas achei muito engraçado. Pensei, “o bispo foi evangelizado!”
Tenho convicção que não somente ele, mas muitos pensam de forma igual, ou seja, “será que realmente que os anglicanos são cristãos?”. Deixarei para responder esta pergunta em outro momento.
O que este acontecimento revela e me leva a refletir é sobre o principal motivo pelo qual as Assembléias de Deus, com todos seus problemas, brigas e conflitos, são a igreja mais forte no Brasil.
Você pode ir até no meio do mato, mas eu posso assegurar-lhe que lá vai encontrar uma Assembléia de Deus. Portanto, temos que dar aos assembleianos o que é dos assembleianos. Eles são verdadeiros evangelistas! Acreditam no poder de Deus para converter as pessoas e vivem conforme esta crença.
Podemos seguir mostrando os erros, que são muitos, desta denominação, porém é também tempo de reconhecer que as igrejas históricas, e a igreja anglicana, em particular, precisam aprender através do testemunho das Assembléias de Deus. Esta é uma motivação a mais para nos tornarmos proclamadores da graça e amor de Deus por este mundo caído.
Por isso, quero agradecer a este irmão que foi usado por Deus para lembrar que precisamos ser mais ativos na obediência do mandato Divino de ir a todas as nações, fazer discípulos, batizar em nome da Trindade e ensinar a obedecer tudo o que Jesus ordenou.
Josep Rossello
Bispo Coadjutor da Igreja Anglicana Reformada
Para o Genizah
Comentário Didaque: “ Nada a comentar e muito a considerar, sempre aprendendo. Sábias palavras do Bispo.”
HISTÓRIA DA MUSICA GOSPEL
Este artigo apresenta e ilustra o surgimento do Gospel. Hoje a musica Gospel engloba varias influências. Mesmo com diferenças entre estilos de Gospel, a essência e a intenção devem permanecer a mesma.
Apesar da Origem Norte Americana, há diversos aspectos na historia da música Gospel semelhantes com a musica do Brasil. A Cultura Brasileira teve diferentes rumos, porém constam de mesma origem e formas. A religião empregada desde a colonização do Brasil. A Predominância da Igreja Católica era maior devido aos colonos Portugueses e Espanhóis.
Foi eficaz na disseminação da cultura escrava e nativa, talvez pela experiência mais antiga na conquista de outros territórios. Interessante observar que outras religiões européias, como a Católica, acabaram ajustando seus ritos e formas de pregação – principalmente na musica e na participação da congregação – com base na revolução que a Igreja Gospel Americana conquistou, com muita luta, na primeira metade do século XX.
Boas Notícias
A palavra Gospel em resumo significa: “Boas Noticias”. O Gospel é mencionado no Novo e Velho Testamento. Apesar de simples, tem significado profundo; são os anúncios que Deus nos proporciona para seguirmos nosso caminho através da fé e sabedoria divina. “O remédio de Deus” entre outros significados. Muitas outras interpretações podem ser formuladas dentro do conceito de “Boa Notícia”. Fato de discussão entre os pastores até hoje. Em exemplo da complexidade da palavra esta a afirmação do Diácono Whrite a respeito: “Jesus era uma boa noticia ao mesmo tempo em que ela a trazia para os que necessitavam”.
A Música Gospel que conhecemos hoje é uma forma de música com profundas raízes na tradição dos escravos Afro-Americanos assim como nas musicas Africanas tradicionais. Suas fundações vieram dentro de um enorme choque cultural que, de uma maneira sofrida porem criativa, agregou a cultura Africana com as tradições Européias.
O intenso tráfico de escravos que povoou o continente Americano, não trouxe apenas mão-de-obra; também trouxe uma nova e rica cultura, que veio moldar a sociedade e a historia da América, resultando, dentre outros aspectos, diversas formas de musica como o jazz, Blues e o Gospel.
Os escravos vinham de diversas partes da África, especialmente de três áreas: A primeira era a Costa do Marfim, ocupados hoje pelo Senegal, Guiné e etc. Esta área era fortemente influenciada pela região islâmica. Musicalmente caracterizada pela presença de longas linhas melódicas, cantos ornamentados e instrumentos de corda. A segunda área era a floresta tropical; região hoje dos países Ganza e Nigéria. Esta trouxe ritmos complexos e instrumentos grandes de percussão. A terceira é o Congo, região da Angola, que é caracterizada pela música vocal polifônica separada em solista e grupo vocal.
Cada um destes componentes trazia mais do que música. Dança, canto e dramatização eram parte na cultura e crenças Africanas. Lá havia uma música apropriada para cada momento das atividades tanto em sociedade quanto individual. Uma das formas mais importantes eram os Ritmos. O uso da percussão era também uma forma de comunicação entre diferentes vilarejos e usada em performances ritualísticas de celebração junto da dança e do canto. A música Africana é caracterizada por complexos póli-rítmos (dois ou mais ritmos diferentes, quando sobrepostos criam uma única batida musical) com uma batida forte. Diferente da música ocidental que é dividida em compassos rítmicos, esta segue um sistema aonde os ritmos vão sendo improvisados e alterados.
O conjunto destas características musicais provia bases para a criação de Coro e acompanhamento, conceito de cantor Solista e o estilo cativante, dançante e empolgante incorporadas na música Gospel. Um forte exemplo esta numas das principais características da musica africana onde se encontrava um improviso melódico e textual entre o coro e o solista. O solista canta uma frase que é repetida ou respondida pelo grupo; freqüentemente o grupo era apoiado por comentários em voz alta vindos da audiência.
A Religião Ocidental e os Spirituals
Houve muitas tentativas de destruir a cultura dos escravos, misturando tribos e introduzindo os escravos a uma nova cultura. As maiorias dos escravos foram levados para todo centro e sul dos Estados Unidos para trabalharem, entre outras atividades, nas plantações. O escravo não trazia nada para o novo continente exceto suas lembranças. Uma das únicas coisas que todos os escravos tinha em comum eram a música. A principio, os escravos eram proibidos de praticar suas músicas ou tocar instrumentos de percussão. Eles o faziam em segredo, escondidos durante a noite, após trabalhar na plantação, ou longe dos ouvidos dos seus donos.
Com o tempo muitos donos de escravos perceberam que eles trabalhavam melhor se os deixassem cantar durante suas atividades, e acabaram permitindo sua música.
Estas canções-chamadas de “canções de trabalho” serviam inicialmente para aliviar o sofrimento causado pelo árduo trabalho sob o sol castigante, abusos, discriminação e toda a forma de opressão da sociedade. Conforme o tempo foi passando os escravos foram sendo cada vez mais integrados ao novo mundo.
Como resultado do choque cultural, eles começaram a mesclar suas heranças musicais africanas com suas novas influências Européias. Esta mistura mudaria mais tarde o cenário musical no mundo. A religião Cristã, a Língua inglesa e a tradição da igreja Anglo-Saxônica formaram um novo tipo de crença e esperança.
Quanto mais catequizados eles eram, mais religiosa eram suas musicas. As “canções de trabalho” originaram os Spirituals. Tinham o mesmo aspecto, porém com conteúdo bíblico. As mensagens Cristãs assim como passagens da Bíblia mostravam grande semelhança com a vida dos escravos. Eles se identificavam com passagens como a de Moisés e o povo de Israel. Assim como outros ensinamentos da Bíblia, a libertação do Povo para a terra prometida por Deus inspirava os escravos e suas canções. Em exemplo esta a canção Deep River, que mostra como os escravos oprimidos sonhavam com uma vida melhor:
“Deep river, my home is over Jordan, Deep river, Lord, I want to cross over into campground, Oh, don’t you want to go to that gospel feast, That promised land where all is peace? O don’t you want to go to that Promised Land where all is peace?”
“Rio profundo, minha casa esta alem do Jordão. Rio profundo, Senhor, Quer atravessar os campos, Oh, você não quer ir para aquele paraíso? Aquela terra prometida onde tudo é paz?”
Alguns Spirituals eram criados durante o trabalho nos campos, outros durante os trabalhos serviçais ou à noite após o árduo dia de trabalho quando os escravos se encontravam. Centenas de escravos se juntavam à noite durante estes encontros para ouvir as pregações da palavra de Deus. Algumas vezes um pastor negro viajava espalhando a palavra entre os escravos.
Os cultos eram diferentes dos tradicionais cultos dos brancos naquela época. A congregação era barulhenta, ativa, e ficava todo tempo respondendo aos comentários do pastor com “Amem, Sim Isso Mesmo, Certamente, Rezai-vos, Sim Senhor!” Etc. O pastor dava o sermão de uma forma rítmica e exaltada. Quanto mais empolgados eram os comentários, mais inspirado ficava o sermão. Eventualmente o pastor ou algum membro da congregação começava a cantar palavras do sermão ou versos da Bíblia. Instantaneamente outros membros da congregação se emocionavam e se envolviam. Logo todos estavam cantando e dançando.
Alguns Spirituals eram criados durante o trabalho nos campos, outros durante os trabalhos serviçais ou à noite após o árduo dia de trabalho quando os escravos se encontravam. Centenas de escravos se juntavam à noite durante estes encontros para ouvir as pregações da palavra de Deus. Algumas vezes um pastor negro viajava espalhando a palavra entre os escravos.
Qualquer instrumento que estivesse à mão era usado na música. Assim nascia um Spirituals. Algumas canções eram esquecidas no dia seguinte e outras eram passadas de geração para geração. Como exemplo estão as canções Go Down Moses, Down by the Riverside, Go Tell it on the Mountain, Swing Low Sweet Chariot, Joshua Fit the Battle of Jericho. Etc.
O Surgimento da Musica Gospel
A base do tradicional Gospel Americano veio dos Spirituals, que descendia diretamente do formato Africano de pergunta e resposta entre o solista e a congregação.
Musicalmente, os Spirituals misturaram os hinos ocidentais e as raízes musicais da África. Estas influências se transformaram em um rico pote de possibilidades musicais. Basicamente, os escravos improvisavam entre os antigos hinos mudando as canções de acordo com suas necessidades e propósitos. Criavam novas e diferentes canções sobre os antigos hinos clássicos.
A tradição da adoração da musica continuava, os significados do contexto bíblicos iam cada vez mais além da musica. Conforme as palavras de um pastor negro da igreja pentecostal: “As palavras podem ser relevantes. A congregação quer ouvir coisas relacionadas com as situações da vida real. Eles querem adorar o que é vibrante e entusiasmaste. Se uma igreja conseguir dar sua mensagem, sua música, seus princípios; as pessoas responderão”. Por um longo período os Spirituals foram considerados pelos brancos como “Inúteis canções de Negros”. A cultura Afro-Americana tinha pouca atenção. Com a abolição da escravatura em 1865, os negros tiveram melhores condições para praticar suas religiões e conseqüentemente sua música.
Sermões eram pregados em grandes encontros nas imediações das novas cidades da América do Norte. As comunidades negras pentecostais das Igrejas se multiplicavam. No começo do século XX, com o aumento do numero de igrejas negras no sul da América do Norte, os escravos levaram suas músicas e Spirituals enchendo-as com inspiradas Ritos. Ao lado das instituições nacionais organizadas, os guetos de negros tinham igrejas independentes como Atlanta’s Highway e Hedges Fire Baptized ou Chicago’s Widow’s Mite Holiness. A igreja negra se tornou escola de musica, formando talentosos músicos e levado o desenvolvimento da musica Americana um passo adiante. O que conhecemos hoje como MÚSICA GOSPEL surgiu com os Spirituals praticados dentro da igreja negra.
sábado, 28 de maio de 2011
Pobre de Espírito ou Rico de Orgulho
"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).
É importante saber que esta afirmação não confere nenhuma bênção especial aos economicamente pobres! Há a impressão de que a pobreza, por si mesma, é uma bênção, e que ser economicamente pobre automaticamente significa que se é acarinhado e protegido por Deus, abençoado por ele em boas graças. Este equívoco faz com que alguns citem erradamente a passagem: "Bem-aventurados os pobres, pois deles é o reino dos céus". Isso não é o que o Senhor disse, conforme está escrito em Mateus 5:3. Ele disse esta boa palavra para os"humildes de espírito". (Em Lucas 6:20; lê-se "bem-aventurados vós, os pobres" e no mesmo contexto o Senhor fala condenação aos ricos. Em Marcos 12:37 diz que "e a grande multidão o ouvia com prazer". Mas era necessário ouvi-lo e corresponder para ser abençoado. E nosso foco, em Mateus 5:3, tem que ser sobre uma qualidade espiritual e não sobre uma condição econômica.).
O que significa ser "pobre de espírito"? É ter aquela característica fundamental de perceber que se é espiritualmente vazio, e que somente confiando em Deus se pode preencher esse vazio. Reconhecendo que é espiritualmente pobre, a pessoa humilde de espírito conhece a sua própria necessidade.
Ajuda pensar sobre o oposto de "pobre de espírito". O contraste seria "orgulhoso de espírito", auto-suficiente, arrogantemente independente. Há indivíduos com a atitude que diz "não preciso que ninguém me dê qualquer direção na vida. Eu posso passar muito bem sem qualquer padrão moral de uma fonte divina". Este é o espírito moderno do humanismo. No Glossário do Humanismo o conceito é definido deste modo: "... uma visão da vida que é centrada no homem e sua capacidade de construir uma vida que vale a pena para si mesmo e seus parceiros, aqui e agora. A ênfase é colocada nos próprios recursos intelectuais e morais do homem, e a noção de religião sobrenatural é rejeitada."
O humanismo diz que o homem não precisa de um Salvador, não deverá confiar no evangelho, e não precisa de qualquer bênção espiritual. Isto é o oposto de "pobre de espírito". E esta arrogância e rebeldia contra Deus são ilustradas pelo rei babilônio descrito em Isaías 14 (veja Isaías 14:12-15). Esta mesma perspectiva é ilustrada na atitude daqueles que tentaram construir a torre de Babel (veja Gênesis 11:4). O motivo principal era a glória do homem. Eles eram pobres de espírito, mas ricos em orgulho humano.
Ser pobre de espírito é ter a disposição descrita em Isaías 66:2: "... mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra".
quinta-feira, 26 de maio de 2011
O fim do mundo?
No post anterior colei a matéria que falava sobre a previsão frustada do fim do mundo, como disse mas um infeliz que se propos a usar de uma duvidosa matematica biblica para prever o imprevisivel. Alías falando de forma escatologica, não sei se o termo “fim do mundo” seria o correto para expressar os eventos futuros e apocalipticos registrados nas Sagradas Escrituras. Sábias foram as palavras do Prof Aroldo editor do Blog da Vida Eterna (http://blogdavidaeterna.blogspot.com/) quando disse que “Cristãos bem preparados deveriam assumir a tarefa de informar corretamente a população sobre o final dos tempos” - Verdade seja dita, ao invés de nos preocuparmos com as várias teorias escatologicas , pré, pós, midi, e outras posições bem como sobre as previsões e datas frustadas, o importante mesmo é estarmos preparados!
A preparação para este evento, não se dá apenas através do conhecimento de posições escatologicas, e mesmo que fosse possivel prever de forma precisa a data, também tal conhecimento não significaria que o portador dele estaria seguro neste dia.
A preparação para este dia se dá através da santificação e comunhão diaria com Deus, embora a bíblia fale de sinais, eventos entre outras coisas a enfase é no preparo espiritual adequado.
Por outro lado as profecias biblicas não foram escritas com o sentido de causar um terror espiritual antecipado, medo ou pavor, foram escritas para que possamos rever nossos conceitos, e nos convertemos a Deus. Também não foram escritas para ficassemos pavorosos e tristes, mas que pudessemos erguer nossos olhos aos céus sabendo que nossa redenção está proxima.
Desde os tempos da era apostolica até hoje, houve períodos intercalados em que os cristãos acreditavam que era o momento do fim. E isso já somamos 2000 anos! Não estou ironizando a crença apenas dizendo que volta e meia estaremos vendo este tipo de comoção sem ter realmente chegado a data.
Como disse no inicio discordo um pouco do termo “ fim do mundo”, prefiro o termo “final dos tempos” fim do mundo soa aos meus ouvidos como uma serie de catastrofes mundias e o encerramento da historia humana, algo meio que desprovido da interferencia de Deus na historia, por fim dos tempos entendo com o fim de uma era e o começo de outra com todas as transformações que serão necessarias, “novos céus e nova terra” e continuação da história humana, com os redimidos e salvos pelo Cordeiro de Deus.
Sou pré tribulacionista e como tal creio no arrebatamento da Igreja e nos sete anos de tribulação que virão depois deste evento, somado ao milenio. Porém isso é apenas mais uma teoria e como tal pode estar fadada ao fracasso em muitos pontos – Também não é importante crer neste ou naquele ponto de vista como já falei. O importante mesmo é crer em Jesus Cristo, o Salvador do Mundo, manter firme a nossa fé, e estar com a vida em santificação.
Vivendo assim poderemos dizer a cada dia “ Maranata, ora vem Senhor Jesus.”
Rodryguez & Carvalho
P.s Outras datas também frustadas:
Ano 1000. Dizia-se não passaríamos do ano 1000. (parece que as pessoas não gostam de números redondos) disseram o mesmo para o ano 2000, e possivelmente dirão o mesmo para o ano 3000 etc.
1843. O Adventista Willian Miller anunciou várias datas em 1843, errou todas.
1914. As testemunhas de Jeová, esperavam o fim do mundo nesta data, já haviam errado sua previsão anterior que era 1874, depois passaram para 1975, no entanto também não acabou o mundo.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Profeta do "não-fim do mundo" se justifica dizendo que não é um gênio - 24/05/2011 - UOL Tabloide
Profeta do "não-fim do mundo" se justifica dizendo que não é um gênio - 24/05/2011 - UOL Tabloide
quinta-feira, 12 de maio de 2011
A busca pela felicidade
A felicidade é um objetivo praticamente coletivo da raça humana, num sentido mais amplo podemos entender a felicidade como o auto realização ou sucesso pleno em todas as esferas da vida. Embora as religiões tenham suas teologias diversas, creio que posso muito bem definir a religiosidade também como uma busca pela felicidade. Alías a felicidade plena é o “produto” vendido por diversas teologias em diversas religiões.
Jesus um dia subiu ao alto de uma montanha e de lá começou a ensinar uma multidão de desesperançados sobre o verdadeiro caminho para a felicidade, no chamado sermão da montanha ( Mateus cap. 5), a palavra bem-aventurados, ai encontrada é a tradução do grego MAKARIOI que quer dizer feliz, em todos os sentidos.
Ao contrário do imediatismo pregado por alguns a felicidade, não se dá pelas situações atuais e sim pelas futuras, os indicativos futuros encontrados nas conjugações verbais em: “serão” terão, herdarão e alcançarão estão todas colocadas no tempo futuro, mirando o estabelecimento do reino de Deus, no seu julgamento e na sua entrega dos galardões.
A vida cristã tem um proposito definido um “escaton” ( escatologia = estudo das ultimas coisas ) – final de todas as coisas e é para este final que Jesus olha quando dá este famoso sermão.
A felicidade, nestas palavras não é feita apenas de aparentes momentos que enquanto nesta existencia e sistema é certo que terão seu termino, a felicidade alí é a certeza plena do estabelecimento em algum lugar na historia do reino de Deus, é a felicidade que vem da fé.
Fé esta que é capaz de romper com as tristezas causadas pelo acontecimentos do dia a dia, fé que nos faz enxergar o futuro como se ele fosse hoje e nos dá a condição de vivermos de acordo com esse futuro no tempo presente.
O caminho para a felicidade passa então por um relacionamento profundo com Deus, e não se abala com acontecimentos cotidianos, pois tal relacionamento não esta baseado na temporalidade da vida nem na furtividade de eventos, esse relacionamento esta baseado em Deus e na sua Eternidade.
Bem- aventurado, feliz, mesmo sendo perseguido, chorando ou maltratado… mesmo pobre de espirito, manso e com sede de justiça… existe um reino que já está pronto antes da fundação do mundo, um reino de bem-aventuranças que receberá os bem-aventurados que vencerão pelo sangue do cordeiro.
Rodryguez & Carvalho
Makarioi oi… Bem-aventurados os….
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Plagiadores de Pulpito.
As vezes escuto uma pregação e tenho a nitida impressão de já te-la vista em algum lugar, da mesma forma certos “testemunhos” que vão apenas mudando os personagens e adquirindo algumas modificações. Parece que existe uma louca corrida para se fazer sucesso nos pulpitos desses país, o pior é que contráriando principios nem ao menos citam a fonte, rs.
O pior de tudo é a presunção de que o tal pregador teve uma inspiração de divina, apesar que sei que a inpiração no sentido de canocidade não se aplique a atual dispensação, muitos baseados não sei no que a julgam ter, mesmo que seja copiando o alheio como se fosse seu!
O discurso de inicio é sempre o mesmo dizendo para a Igreja que Deus.. lhe deu tal mensagem.. enfim que tristeza. Os mais espertos nesse ramo do plagio, copiam pregadores estrangeiros outros descaradamente preferem os nacionais.
Não que julgue eu errado aludir este ou aquele pregador nas nossas prédicas, porém com a devida citação da fonte para não dar a falsa impressão que a criação foi nossa.
O comigo mesmo é ver como alguns se esmeraram tanto nesta arte do copiar que até copiam as expressões verbais e trejeitos corporais de outros, são mais que gemeos…
Tenho a impressão que gostamos de ser enganados… certa vez ouvi a frase chula de que só há show, quando se tem uma pláteia. Enfim muitos procuram o show, o movimento, a emoção, o friozinho e o arrepio como se fosse isso sinal do espirito santo.
Para animar uma platéia não é preciso ser pregador…
Para interpretar as escrituras e dar um alimento consistente e duradouro para os ouvintes ai claro estamos falando de outra coisa…
Rodryguez.
terça-feira, 10 de maio de 2011
A Mentira
INTRODUÇÃO
A mentira é outro dos pecados mais generalizados de nossa sociedade, a tal ponto que a consciência de muitos cristãos têm se tornado insensível e debilitada com relação ao pecado da mentira. Existem muitas pessoas crentes que crêem "que não se pode viver sem uma mentirinha".
A mentira é covardia para não enfrentar a realidade. O homem se justifica ao mentir; considera que as mentiras são "piedosas" ou "por necessidade" ou ainda para evitar problemas maiores. São justificativas ilusórias e sem fundamentos, pois a falsidade e mentira são imorais e contrárias à conduta que Deus requer do homem.
O CONCEITO DE MENTIRA
Mentir: no grego pseudomai, enganar com mentiras, no hebraico Kahas "negar", o homem, porém, ficou sendo vítima da mentira desassociu-se de Deus, e não deixa que ele seja o senhor da sua vida.
Mentira: É uma manifestação contrária à verdade, cuja essência é o engano, e cuja gravidade se mede segundo o egoísmo ou a maldade que encerra. Está proibida pelo decálogo (10 mandamentos) divino (Ex 20:16), e um dos efeitos da conversão ao cristianismo é deixar de mentir (Ef 4:25).
A mentira direta, como a de Ananias e Safira (At 5:4), não é a única forma de mentira. Em algumas ocasiões se trata de meias verdades (que é uma "mentira inteira"), como Abraão disse de sua esposa Sara a Abimeleque: "É minha irmã." (Gn 20:2,12). O propósito é sempre enganar.
Pode ser também uma resposta evasiva, como a que Caim disse a Deus (Gn 4:9); um silêncio como o de Judas quando o Senhor o acusou indiretamente na última ceia (Jo 13:21-30), ou toda uma vida enganosa. "Se dissermos que mantemos comunhão com Ele, e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade" (I Jo 1:6).
A mentira não é um "pecadinho", isto não existe: Os mentirosos irão para o lago de fogo (Ap 21:8).
Hipocrisia: Pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "hypochrités", que significa ator ou protagonista no teatro grego.Os atores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam.
É daí que o termo hipócrita chegou a designar a pessoa que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.
Deus proíbe e condena a mentira e a falsidade
Não devemos enganar, mentir, nem jurar falsamente (Lv 19:11,12); Mt 5:33-37)
Deus destruirá o mentiroso (Sl 5:6)
Deus aborrece a mentira (Pv 6:16-19; 12:22)
Pesos e medidas falsas são abominação ao Senhor (Pv 20:10)
As mentiras corrompem o homem (Mt 15:18-20; Mc 7:21-23)
Manifesta a relação filial entre o homem e Satanás (Jo 8:43-47)
O engano é parte integral da profunda degradação do homem (Rm 1:28-32; sl 58:3; 62:4; Pv 26:24-28; Jr 9:3-6)
Devemos rejeitar a mentira (Ef 4:22-25; Cl 3:9; I Pe 2:1)
O engano faz a vida infeliz, mas Deus promete bençãos e dias bons aos homem que fala a verdade (I Pe 3:10; Sl 34:12,13)
Deus condena a hipocrisia (Mt 6:2, 16-18; 15:6-8; 22:18; 23:27-28; Rm 12:9; I Tm 1:5-6; Tt 1:16; Tg 3:14; I Pe 1:22; 2:1-2)
Deus rejeita a religiosidade (Tg 1:26)
CRISTO É A VERDADE
Não houve engano na Sua boca (Is 53:9; I Pe 2:21,22)
Veio ao mundo para ser testemunha da verdade (Jo 18:37)
Estamos "no verdadeiro" (I Jo 5:20)
Cristo, o Senhor, nos ordena a ser absolutamente verazes; "seja a tua palavra sim, sim e não, não" (Mt 5:37). Está preparando para si uma igreja sem mancha e sem ruga ( Ef 5:27), e como discípulos seus e parte do seu corpo, devemos ser absolutamente verazes, francos, sinceros, honestos, honrados; ainda quando tenhamos de sofrer por Sua vontade (1Pe 4:15-19; 3:17; Pv 19:22).
O povo de Deus aborrece a mentira (Sl 119:104, 128,163; Pv 30:8) e rejeita os que a praticam (Sl 40:4; 101:7; 144:11; Ef 5:11), orando para ser guardado da mentira (Sl 119:29; Pv 13:5).
OS PREJUÍZOS QUE A MENTIRA PRODUZ
A mentira anestesia a consciëncia do mentiroso; torna-o insensível à verdade; a verdade não penetra para uma transformação. A mentira vicia com mais facilidade, já que uma mentira conduz a outra.
A falsidade e a mentira são muito prejudiciais ao relacionamento entre os discípulos de Cristo. Cria a desconfiança, o receio, a incredulidade, a suspeita. Destrói o ambiente de fé, de amor, de compreensão e estimula o ciúme. O senhor nos ordena a rejeitar a mentira em todas as suas formas: falso testemunho, engano, hipocrisia, fingimento, exagero, calúnia, desonestidade, não cumprir os tratos injustificadamente, fraude, falsificação em todas as áreas de nossa vida: lar, trabalho, comércio, igreja, autoridades, colégio, amizades, etc.
A sociedade assentada sobre a mentira e a falsidade está destinada a desmoronar. É preciso edificar uma estrutura moral de veracidade em todas as ordens e escalas da vida: nos governantes e nos governados, nos pais e nos filhos, nos patrões e empregados, nos mestres e nos alunos, nos comerciantes, nos profissionais, nos clientes.
LIBERTE-SE DA MENTIRA EM NOME DE JESUS
Arrepender-se: mudar de atitude e de mentalidade em relação à mentira e à falsidade. Rejeitar a mentira, eliminá-la da vida. Determinar obedecer a Deus em tudo e viver sempre na verdade. Disciplinar-se até cultivar uma nova atitude baseada na veracidade.
Confessar o pecado: (Pv 28:13-14; 1 Jo 1:9; 2:1) toda a mentira é pecado e deve ser completamente confessada, esclarecendo-se a verdade com Deus e com a pessoa enganada. Quando a mentira constitui um vício arraigado à maneira de viver, deve ser confessada a um irmão maduro, responsável, procurando uma ampla orientação (Tg 5:16).
Exortação (Tg 5:19-20: Gl 6:1-2; Ef4:25) como este pecado afeta as relações entre os irmãos, somos responsáveis uns diante dos outros para corrigir, admoestar, ensinar, etc.
EUDALDO FREITAS MEDRADO
(Bacharel em Teologia;
Psicanalista Clínico;
Pedagogo;
Professor do STBN...
domingo, 8 de maio de 2011
Informativo
Talves alguns dos leitores ja saibam outros talves não mas nesta data me desliguei do da igreja internacional da familia crista e sendo assim não edito mas o blog somosfamiliacrista.blogspot.com.br, também, tirei o referido blog de atividade, tal acontecimento deve-se ao fato de que embora sem replicas minhas postagens e outras que não eram minhas foram tiradas do ar dado ao desacordo doutrinario de um “tal grupo de jatoticabal” na verdade eu nem sei o porque doutrinário de tal pendenga e nem ao menos tive o direito de me defender, na melhor moda da represão o blog teve suas postagens retiradas sem ao menos eu saber, caso tivesse sabido saberia reconsiderar ou ao menos reve alguns conceitos doutrinários mas enfim penso que tais pastores seguem o modelo antiguado e ultrapassado da ditadura militar onde é proibido pensar. Quero apenas dizer ao leitores pois sei que muitos acompanhavam os dois blogs, que continuo firme em minhas convicções doutrinárias e que podem continuar me acompanhando atraves do didaque.
Fico curioso para saber como uma igreja e liderança se propoe a fazer parte de um conselho interdenominacional de pastores sem internamente respeitar as diferençlas teologicas, ao menos isso soa como hipocrisia.
O que me foi informado é que o “pessoal de jaboticabal” achou incosistente minhas postagens sem ao menos considerar as possiblidades teologicas, enfim caudilhos da fé, tipícos da retrogada epoca da repressão militar.
Quero porém dizer que passei momentos importantes na igreja internaciolnal da familia cristã, momentos que jamais serrão esquecidos, porém do que vale um homem sem suas convicções?
Quero também agradecer ao pastor Alceu pelos bons momentos que passamos juntos, porém um homem não se faz de bons momentos mas sim de convicção efato é que eu como pessoa não sei quais as convicções deste ministério e nem seu escopo doutrinário uma vez que nunca me foi informado
Bom , a vida Cristã vai além disso, e eu sigo com meus erros e acertos
Rodryguez.
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sábado, 7 de maio de 2011
Dia das Mães
Tenho uma aficção pessoal pela origem e significado das coisas, principalmente nas implicações que certas coisas teêm uma vez que estamos tão inserido no meio cultural em que vivemos que vamos apenas comemorando, festejando, as vezes dando até uma significação espiritual e cristã para aquilo que de fato não o é, pelo menos em sua origem.
Amanha 08/05/2011 é o dia das mães, o mundo do comercio com todos os seus atrativos e propostas há algumas semanas ja veio se preparando e hoje de acordo com os noticiarios teve movimento superior ao esperado, de uma hora para outra pessoas que nunca deram tanta atenção as suas progenitoras sente-se com se obrigados a cumprir este protocolo, nas igrejas evangélicas não faltam comemorações e programas relativos a este dia.
Por costume, quase que inconsciente nós repetimos as vezes o que nossos ancestrais fizeram, embora vamos ao longo dos séculos dando significados novos, agregando novos valores ou mesmo relendo os significados mais antigos.
Ja na antiguidade grega, apenas para nos situarmos na história, muito embora tal conceito possa ser encontrado em culturas mais antigas em diversos lugares, a entrada da primavera era comemorada com uma honraria a deusa Rhea, mãe de Zeus e identificada logo como mãe de todos, na versão romana destes mitos Rhea pode ser identificada como Maya, mãe de Mercurio, chamada de Bona Dea ( boa deusa) sendo o nome Maio dado em sua honra e menção. Para os catolicos Maio é o Mes de Maria, e claro que os paralelos entre essas crenças são bem evidentes.
Já o moderno dia das mães como conhecido, é uma contribuição de certa forma protestante neste ja emaranhado cultural, Este dia como hoje conhecemos foi criado por inciativa Ana Jarvis,( filha de um pastor protestante) da Filadelfia, que em 1907 iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Ana perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de maio, o segundo domingo de maio.
No Brasil, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços (ACM), em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo, lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso.
Não contra homenagear as mães, afinal honra teu pai e tua mãe diz o mandamento e claro que tal mandamento deve ter sua aplicação nas mais diferentes esferas e momemtos da nossa vida, tanto neste dia como em outros.
Porém é engraçado quando vejo o esforço teologico e sentimental que tantos fazem para relacionar o dia como se fosse um costume bíbblico a muito estabelecido. Por outro lado não vejo problema algum em comemorar e homenagear nossas mães, contanto que saibamos colocar as coisas nos seus devidos lugares e verificar os limites para não transformamos o culto cristão que deve ser unicamente direcionado para Deus, em um culto as mães, se tal for feito votlamos ao paganismo grego.
Alguém, poderá me mencionar uma quantidade enorme de passagens biblicas com relação a este dia, mas claro estão fora de contexto, pois este dia como comemoração não é um estabelecimento bíblico por assim dizer.
Fica para aqueles que não sabiam a origem desses dias a informação e claro que isso não é tudo apenas um resumo e muito simples
Deus fez tudo perfeito, então além de comemorar e dar presentes nos lembremos de honrar.. que é o primeiro mandamento com promessa, honrar porém enquanto vivas…
Samuel Rodryguez
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Reflexões
Já li muitos sobre as filosofias existenciais, que falam sobre proposito, origem e destino…de onde viemos, para onde vamos, enfim o que somos? Ora e meia me vejo a volta com alguma questãos do tipo existencial e vou me perguntando, qual o proposito de certo acontecimento ou situação. Mas começo meus pensamentos com o pressuposto de que Deus é ao mesmo tempo o Alfa e o Omega, principio e fim, origem e destino. Sei então de onde vim e claro que sei para onde vou, mas como humano, minha duvidas, se aplicam apenas no veiculo, no metodo, nas incertezas de um simples homem.
Claro que isso não significa que acredito em fatalismo, fatídico, como se eu estivesse em um imenso jogo de xadrez, fazendo parte dele como uma das peças do jogo – Muito embora Deus tenha todo o poder e planos bem definidos para minha vida, sei que minhas ações também são importantes, mas não sei como resolver este tipo de equação, Soberania Divina versus vontdade humana e claro que não pretendo´, pois me alegra o fato de saber e crer que mesmo nas condições desfavoraveis que eu mesmo tenha causado, Deus com seu poder reverte a maldição em benção, agindo de forma extaordinária através da sua imensa graça.
Enquanto humano vou sempre refletindo, criticando, reconsiderando, escrevendo apagando e reescrevendo, sabendo todavia porém que aquilo que Deus escreveu não será apagado e confiando neste Deus de começo e fim, confiando do começo ao fim.
Vou vivendo e vendo seus milagres, mesmo parecendo um simples acontecimento do cotidiano, percebo em certas coisas detalhes especiais e vejo então como que tudo já estava preparando antes, na mente do Criador e foi se desenvolvendo até que no dia e hora certa, me alcançou. As vezes me pego vagueando na doutrina da Soberania e da Eleição Divina, me sinto unico, priveligiado, exclusivo… Mas sinto um temor, um frio, um sentimento de pequenez e penso; como escaparei se não atentar para tão grande Salvação? – Outras vezes me vejo considerando o Arminianismo, com sua enfase no livro arbitrio e penso comigo: será? Bom se tal é possivel, então abro mão do meu diretio de escolher e peço a Deus que escolha por mim, como disse Jeremias: “ Converte-nos a ti e verdadeiramente nos converteremos…”
As minhas indagações sei que não são apenas minhas, mas de muitas pessoas, pergunto: “ O que queres Senhor especificadamente de mim?” – A pergunta pode ser a mesma, mas a resposta é individual em tempos distintos e de formas diversas de acordo com a vontade Dele.
No momento em que vivo não tenho essa resposta ainda… e sei que não adianta insistir pois só no tempo certo me responderá, mas uma coisa posso afirmar, sei de onde vim e para onde vou, e sei como vou pois vou através de Cristo, o caminho a verdade e a vida. O demais são apenas detalhes…
Rodryguez e Carvalho
sexta-feira, 29 de abril de 2011
A Igreja desnecessária
A Igreja cristã sempre sofreu todo tipo de ataque ao longo de sua trajetória por meio das investidas despóticas promovidas pelos impérios e nações cheios de ódio; por meio das agressões violentas proporcionadas pelos religiosos cheios de preconceito; e por meio das injúrias impiedosas promovidas pelos intelectuais ateus ou agnósticos cheios de orgulho e soberba.
Dentre tais ataques, há um que se apresenta como a pior de todos, trata-se do acometimento sutil que nasce e se desenvolve dentro da própria Igreja para confundir os que querem se firmar na fé. Não foi à toa que certa vez Jesus alertou seus discípulos sobre o joio de Satanás que seria semeado em meio ao trigo do Senhor. Da mesma forma, o apóstolo Paulo, no final da sua vida, exortou Timóteo, um de seus sucessores no ministério pastoral, para que pregasse a Palavra sob qualquer circunstância, pois muitos cristãos nominais não iriam mais sustentar a sã doutrina, ao contrário, estariam sempre cercados de “pregadores” com mensagens favoráveis aos desejos pecaminosos. Também Judas afirmou que homens não tementes a Deus entrariam no meio do povo cristão sem serem notados para torcerem a mensagem da graça divina a fim de arranjarem uma desculpa para a vida imoral. Fica claro, então, que o ataque interno é o mais perigoso e destrutivo que existe. Portanto, resta saber como se dá esse ataque, quem são os inescrupulosos, o que ensinam e que tipo de igreja eles promovem e apresentam ao mercado.
Ao ponderarmos sobre este assunto com mais acuidade, descobriremos que não é difícil identificar tais igrejas hoje. Quero inicialmente fazer uma abordagem do ponto de vista teórico e do ponto de vista prático.
Do ponto de vista teórico, elas se caracterizam pela postura humanista. Para uma melhor compreensão, é importante estabelecer aqui a diferença entre o humanismo e o humanitarismo. Humanitarismo é a preocupação com a dignidade humana proporcionada pela liberdade, pela justiça imparcial e pela igualdade. É a luta para que as injustiças sociais promovidas por sistemas pecaminosos e opressores sejam exterminadas. É, afinal, a postura resultante da exortação do Senhor descrita pelo profeta Isaías ao afirmar que a santidade anda de mãos dadas com o humanitarismo: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.” Já o humanismo vai muito além, é a tendência de alocar o homem no lugar de Deus. Embora o termo “humanismo” seja mais ou menos recente do ponto de vista da jornada humana neste mundo, a postura ocorre desde a tentação do Éden. Historicamente também o percebemos no discurso dos sofistas, na proposta da renascença, e no fulcro da modernidade até os dias de hoje. Ao contrário do que muita gente pensa, a referência dos humanistas não é o ser humano em relação a si mesmo, mas o ser humano em relação a Deus. É nesse sentido que entendemos as tendências que ficaram conhecidas por deísmo, agnosticismo, relativismo, panteísmo ou ateísmo.
Do ponto de vista prático, tais igrejas possuem uma preocupação obsessiva: o crescimento numérico. Isso não significa dizer que o crescimento de uma igreja seja algo errado, pelo contrário, cada cristão deve evangelizar com responsabilidade e ininterruptamente para que Deus possa alcançar os seus eleitos. A questão aqui não é a evangelização, e sim a forma que se utilizam para crescer. Há uma expressão que explica a metodologia utilizada, a expressão é “pescar em aquário”, que significa o crescimento pragmático em detrimento da qualidade e do comprometimento com a santa Lei. Em outras palavras, o alvo principal não são os que estão no mundo, o alvo principal são os que já estão em alguma igreja cristã. É a sedução pela célebre frase: “venha para a minha igreja porque ela é melhor do que a sua.” São entidades abarrotadas de professos de outras igrejas, é o crescimento cínico que acontece sem ética e sem compromisso.
Com base nesses dois pontos de vista, quero especificar algumas características específicas que ajudam na identificação desses grupos, ou seja, ressaltar os desdobramentos do humanismo que, oferecidos e barganhados em todos os setores da sociedade, envergonham o genuíno Evangelho. São os donativos que buscam seduzir e agradar ao homem em detrimento de Deus, são os atrativos estranhos às Escrituras. Há, ao meu ver, quatro tipos de igrejas: a do ceticismo, a do mercado, a do entretenimento e a do sectarismo.
A igreja do ceticismo. Muitos acreditam que, para tornar o cristianismo interessante à sociedade, devem encerrá-lo nos porões da ignorância e da ingenuidade. Afirmam que a Bíblia está cheia de mitos e de mensagens que não passam de metáforas textuais. É a adaptação da Igreja às críticas impiedosas das academias e dos que crêem que somente a ciência deve ser tida como um conhecimento confiável. A pressão ocorre sobre os que acreditam na inerrância e na total inspiração das Escrituras, é a tentativa de desmoralizar e envergonhar o cristão que passa a ser acusado de “néscio” e “fanático”. Os líderes sempre são simpáticos na convivência, mas implacáveis em suas afirmações. São indivíduos que tem causado muito mal aos eleitos de Deus, pois o único objetivo que possuem é a satisfação em se reconhecerem como intelectuais “amadurecidos” e inteligentes capazes de elaborar explicações racionalizadas que desprezam o sobrenatural e os milagres. Embora, de todos os movimentos perversos, este seja um dos menores grupos no cenário nacional, sua proposta sórdida é corrosiva e destruidora, levando os seus discípulos ao desespero e à desonestidade para com a convivência respeitosa entre o conhecimento teológico e o conhecimento filosófico e científico. Em suma, a igreja cética possui a vocação para reduzir o reino de Deus em um grande questionamento.
A igreja do mercado. Aqui temos o maior grupo no Brasil hoje. São as igrejas que transformam o cristianismo em um grande hipermercado de opções. As ofertas variam entre a possibilidade da boa saúde, de muito dinheiro no banco, do prestigio total, enfim, da total satisfação garantida. Basta pagar, e pagar caro, pelos serviços divinos para que possam usufruir das benesses que transformam o Deus justo e Santo em um melancólico despachante celestial “encurralado” por seus “súditos” cheios de “autoridade”. O principal objetivo de seus líderes é o enriquecimento fácil à custa da boa fé popular ou por meio da promiscuidade político-partidária que faz com que seus pastores estejam nas folhas de pagamento do setor público ou ainda pelo desvio do dinheiro público para o financiamento da construção dos templos destinados à negociata espiritual. Vale tudo para enganar: objetos sagrados, água do rio Jordão, óleo bento, teatralização da fé, etc. Além disso, a autoridade dos líderes migra do poder da Palavra para os títulos inusitados de “bispo”, “apóstolo”, “arcanjo” etc. Este é, sem dúvida alguma, o lado piegas e bizarro daqueles que destroem a fé bíblica por meio da perseguição ideológica e utilitarista. Em suma, a igreja do mercado possui a vocação para transformar o reino de Deus em um grande shopping center.
A igreja do entretenimento. Um dos pontos mais críticos nas igrejas hoje é a confusão entre show e culto. É quando o show se torna um culto e quando o culto se torna um show. O alvo principal não é agradar a Deus por meio da adoração, comunhão e louvor, mas entreter aos que estão presentes. O objetivo é fazer um culto “gostoso” aos participantes que buscam o bem-estar acima de qualquer outra prática. Não estou defendendo aqui o culto ranzinza, chato e destituído de alegria, o que estou dizendo é que o culto solene deve também conter temor e tremor, pois quanto mais enxergamos a graça de Deus, muito mais tememos diante desse Deus gracioso. Nesse contexto de que tudo é alegria, há também a disseminação de que a misericórdia de Deus existe apenas para afrouxar a busca pela santidade. Com isso desprezam a advertência do apóstolo Paulo quando diz: “Será que devemos viver pecando para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?” Em suma, o que encontramos aqui é a oferta de um cristianismo sem revezes por utilizar os modelos do mundo em suas práticas. E se não há hostilidade por parte do mundo, logo se torna um cristianismo sem dor, sem sofrimento, sem repressão da cobiça, sem perseguição. É a doutrina que relativiza o pecado em detrimento dos valores a muito defendidos como: a virgindade até o casamento, a luta contra o divórcio, a incontaminação que nos afasta da licenciosidade das boates e das bebedeiras. Em suma, a igreja do entretenimento possui a vocação para transformar o reino de Deus em um grande parque temático.
A igreja do sectarismo. Não há nada pior nesse mundo que um espírito sectário. É triste perceber tantas pessoas que se arrogam afirmando que somente elas possuem o caminho verdadeiro. É óbvio que eu creio que há somente um caminho que conduz a Deus, esse caminho é Jesus, portanto não é nesse sentido que eu estou falando. O sentido dado aqui é a manipulação do Evangelho que passa a ser brutalmente desfigurado apenas para ufanar os indivíduos. Não é sem propósito que a esmagadora maioria destes grupos sempre afirma que a existência de suas igrejas está embasada num pseudo-propósito de Deus em retificar a sua igreja na terra, uma vez que já está farto das demais denominações cristãs. Afirmam também que a sua origem se deu por uma revelação direta a um líder específico. São grupos que colocam em pé de igualdade com as Escrituras tais revelações que, posteriormente, se tornaram livros sagrados. Como resultado, pregam dizendo que a salvação, a revelação divina, o usufruto das bênçãos, o contato com Deus só podem acontecer sob suas doutrinas particularmente reveladas. Logo, as demais igrejas são satânicas e proscritas. A triste conclusão é a de que há somente um único caminho que conduz a Deus, e esse caminho não é Jesus, esse caminho é a igreja que fundaram e defendem. Ao olhar para a minha própria igreja, contrastando-a com outras denominações fiéis ao Senhor, sempre me lembro que o Reino de Deus não está circunscrito a uma instituição, mas está sempre presente onde estão os eleitos de Deus. Em suma, a igreja sectária possui a vocação para transformar o reino de Deus em uma seita restrita.
Concluo dizendo três coisas: primeiro, embora o humanismo seja uma terminologia recente, sua essência, como já afirmei, existe desde a tentação no Éden, é a postura que sempre caminhou contra o povo de Deus; segundo, o Senhor sempre alertou o seu povo contra os falsos líderes, os falsos pastores, os falsos mestres cuja manifestação poderia até enganar um eleito: “…pois surgirão falsos ungidos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito.” Terceiro, a única arma contra tudo isso é a Palavra de Deus que deve ser lida, meditada e vivida. Infelizmente não há como se livrar de tantos erros disseminados, mas pelo menos, por meio da revelação especial de Deus, podemos conhecer a banda desnecessária da Igreja de Cristo.
Sola Scriptura
Fonte: http://alfredo-de-souza.blogspot.com/2009/12/igreja-desnecessaria.html
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Contradições e Fé
Nem tudo é como queremos, existem momentos em que a fatalidade os acontecimentos vão nos forçando a tomada de posições, decisões para o qual não estávamos prontos. Como se prepara para aquilo quem nem sabemos que acontecerá em nossas vidas? Como prever o que é imprevisível? - De uma hora para outra percebemos que não somos mesmo nada, que somos criaturas e não criadores, que não podemos acrescentar nem um côvado a nossa estatura. Os lírios do campo não fiam, todavia se vestem com beleza sem igual, as aves do céu não semeiam, mas não passam fome. Mas nós os seres inteligentes da criação devemos fiar, semear e colher, produzida e a partir das coisas criadas também criar e nesse desenrolar estamos sujeitos as intempéries de ordem natural e espiritual.
Nas palavras do Mestre, porém, somos muito mais importantes de muito mais valor do que as aves do céu ou lírios do campo – Mesmo nas tempestades, furacões e outras fatalidades, Deus traça o seu caminho para que possamos andar nele. A importância que temos para o Criador, não se revela apenas na mansidão e segurança da nossa vida. Revela-se, sobretudo nas dificuldades, nos caminhos tortuosos e íngremes, nos espinhos e nas feridas. O amor de Deus se revela na dor e no sofrimento. Muitas vezes como um Pai, usando de forma didática de restrições e negativas, assim Deus como o Pai, vai nos conduzindo como ovelhas, pelos vales e montanhas.
Um pensamento mais elevado que o nosso pensamento, por hora mal podemos compreendê-lo mais por este pensamento somos guiados, uma caminho mais elevado que o nosso, também não o compreendemos, mas por ele andamos, temos, porém a segurança de que este Pensamento é de paz, de amor, prosperidade e não ao contrario, e que este caminho embora muitas vezes estreito é o que nos conduz a vida Eterna.
Vou vivendo e vendo tudo na impressão das imagens de um espelho de bronze da antiguidade, procurando dessa forma entender a proposta de carreira que me foi feita, sabedor que um dia verei de forma plena, não por espelho, não por tipologia, mas em grande dia verei face a face.
Embora não sei à hora e nem dia, vou procurando agir como quem tem hora marcada me apresso me movo no tempo, me preparo
Que Deus me conceda a força que preciso, para ver além da minha visão, para continuar acreditando mesmo quando tudo parece que está perdido, continuar a acreditar NELE, sem questionamentos mesmo diante dos furações, tsumanis e terremotos. Fazendo máxima em minha vida a palavra que diz:
“Todas as coisas cooperam para o bem, daqueles que amam a Deus, que são chamados pelo seu propósito” Romanos 8.28
Rodryguez & Carvalho
sábado, 23 de abril de 2011
Falando sobre Pascoa
Tempo da celebração da Páscoa, muito embora eu discorde da data em é celebrada, conforme você já deve ter lido na postagem “O Paganismo da Páscoa” Por outro lado não posso deixar de aproveitar a oportunidade para falar um pouco sobre a páscoa bíblica. Dizendo não ao “coelhinho inocente” , não aos “ovos” e não ao “chocolate”, quero focar toda a minha atenção no texto bíblico com suas verdades e ensinamentos.
Embora passe despercebido aos nossos olhos, cada vez que celebramos a Ceia do Senhor, em nosso caso todos os meses, estamos comemorando a “Páscoa do Senhor”, porém antes de falarmos um pouco mais sobre isso vamos discorrer um pouco sobre a páscoa no velho testamento e suas implicações proféticas com a vida e obra de Jesus Cristo.
Páscoa, velho e novo testamento e tipologias:
Podemos considerar a páscoa como umas das festas mais importantes na historia bíblica do povo de Israel, páscoa é a festa da redenção, memória da libertação dos hebreus da terra do Egito, história da escolha e misericórdia de Deus para como o povo judeu. (Êxodo 12:1 a 28.) A palavra Páscoa, vem do hebraico pessach, que significa passagem, sendo esta passagem entendida como o ato misericordioso de Deus, em que um poder destruidor, passa por cima das casas assinaladas sem nada poder fazer, é interessante notar que a principio tanto hebreus como egípcios poderiam ser alvos da ira e justiça divina, mas diferença o que faz com que este poder destruidor passe esta no sangue do cordeiro pascoal. Em mundo em crise, com constantes manifestações destruidoras tidas pelos homens como forças da natureza, precisamos resgatar a mensagem da páscoa de que há uma salvação especial para aquele que está assinalado com o sangue do cordeiro, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! A palavra chave da páscoa no contexto veterotestamentário é LIBERTAÇÃO.
É de senso comum entre todos os comentaristas e intérpretes bíblicos cristãos que a páscoa judaica com toda a sua riqueza de detalhes é uma tipologia da vida e obra de Cristo, o Cordeiro de Deus que morre pelos nossos pecados, garantindo através do seu sangue a nossa fuga tanto do Egito mundo) nos levando para uma nova terra (o vida eterna, céu) como nos livrando da Ira Futura, do dia do julgamento.
Mas vamos viajar um pouco no tempo deixemos a libertação de Israel e sua instituição como nação por volta do ano 1400 antes de Cristo, em direção ao ano 33 do calendário atual, estamos no mês de nisa , nas cerimonias de preparação da páscoa, Jesus sendo judeu e praticante da religião judaica em todos os seus sentidos esta reunidos com os seus discipulos para a ceia da páscoa, nesta os judeus tinha por costumes nas celebrações praticarem o Seder, que uma refeição cerimonial especial antes ao inicio das grandes festividades bíblicas, nestas cerimonias de Seder era o costume Judeu contar enquanto se desenrola a simbologia dos alimentos, as histórias di povo judeu no Egito e seu sofrimento – Na ceia de Cristo porém existe algo novo neste Seder (ordem para o serviço), Ele não está mais se lembrando das coisas passadas mas apontando exclusivamente para o Futuro! Aqui existe um elo entre os dois testamentos, agora em uma cerimônia de páscoa quando família inteirasse reuniam de acordo com a Lei e lembravam a escravidão e a libertação do Egito, aproveitando para contar de forma didática a seus filhos este importante acontecimento, Jesus reunido com os seus introduzindo algo novo, que é um olhar para o futuro, olhamos o passado e nos lembramos do seu sofrimento, mas olhamos ao futuro e vemos nele a sua volta vitoriosa!
No decorrer da historia o povo judeu foi introduzindo costumes as suas tradições, sem contudo perder o conteúdo didático e profético destas tradições, pelo tempo de Jesus, destes novos costumes existem dois que são muito importantes para que possamos entender com um pouco mais de clareza o que aconteceu na noite da ceia, são estes os costumes relacionados ao pão e ao vinho:
A Busca Pelo Pão escondido
Depois do término da refeição, o líder do Sêder deixa as crianças livres para encontrarem o afikoman, que havia sido embrulhado em um guardanapo e escondido antes. A casa fica em polvorosa, já que todo mundo se apressa para ser o primeiro a encontrar o afikoman e reivindicar o prêmio quando o vovô o toma do localizador sortudo. O valor corrente equivale a U$5,00! Tendo o líder recuperado o afikoman, ele o despedaça e o distribuí em pedacinhos para todos que estão sentados ao redor da mesa. Os judeus realmente não compreendem essa tradição, mas as tradições não precisam ser compreendidas – apenas seguidas! Contudo, crê-se amplamente que esses pedaços de afikoman trazem uma longa e boa vida aos que os comem.
A tradição talvez date da época de Jesus. Se for esse o caso, então Lucas 22:19 assume um sentido maior: "E tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim". Pois Jesus, o Messias teria tomado, dos três, o matzá do meio, o pedaço que ficava para o sacerdote, o mediador entre Deus e o povo, partido (como Seu corpo seria partido), envolvido parcialmente em um guardanapo de linho (como Ele seria envolto em linho para o funeral), o escondido, (assim como Ele foi enterrado), o trazido de volta (assim como Ele seria ressuscitado), e o distribuído a todos os que se assentavam com Ele (assim como Ele iria ainda dar a Sua vida para todos os que cressem). Como Ele assim o fez, estava consciente de que o pedaço de matzá do meio representava Seu próprio corpo imaculado dado para a redenção de Seu povo. Assim como o matzá é todo marcado e perfurado, Seu próprio corpo seria mais tarde marcado (pelos açoites) e perfurado e é por essas pisaduras que fomos sarados (Isaías 53:5). O pedaço de matzá do meio, ou o afikoman, é nosso pão da Santa Ceia.
A Terceira Taça
A terceira taça de vinho é tomada após a refeição. È a taça da redenção, que nos faz lembrar o sangue derramado do Cordeiro inocente que trouxe nossa redenção do Egito. Vemos que Jesus tomou a terceira taça em Lucas 22:20 e em I Coríntios 11:25, “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”. Essa não foi simplesmente uma taça qualquer; foi a taça da redenção da escravidão para a liberdade. Essa é a nossa taça da Santa Ceia.
Claro que alguns costumes foram sendo alterados com o tempo mas ao estudar a páscoa da forma que os judeus a comemoram vemos claramente, muito embora os que não são messiânicos não consigam ver, paralelos claros com a vida de Cristo. Muitos outros costumes judaicos existem e eles enriquecem e nos ensinam com maior clareza a obra de Cristo, porém é pouco o espaço aqui para dizer tudo agora. A Igreja foi perdendo suas origens judaicas e foi se paganizando, claro que a Igreja não é o judaísmo, mas não podemos ignorar as origens, infelizmente quando falamos de cristianismo falamos muito mais da cultura grego-romana do que da judaica.
O verdadeiro significado da Páscoa, mencionada na Bíblia, é aquele que Deus criou há muito mais de quatro mil anos e que foi renovado por Jesus há dois mil anos. Páscoa é libertação; e libertação do pecado. Páscoa é ressurreição, é vida. Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância... Vida Eterna.
Queria deixar aqui uma advertência não minha, claro, mas bíblica, para que possamos em Cristo viver sempre em Páscoa, pois nossa passagem breve se dará deste mundo, estejamos, pois prontos com nosso cajado na mão e nossos pés calcados, estejamos atentos a todo o fermento retirando de nós e banindo de nossas comemorações elementos pagãos.
Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. I Cor5.7
Rodryguez (http://didaqueteologia.blogspot.com)
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