Quem Sou


Samuel Rodrigues , servindo a Deus na Igreja Assembleia de Deus, Min Madureira em Ribeirão Preto, casado com Cleide Rodrigues, Pregador da Palavra, Professor de Teologia, Blogueiro, Coordenador de Projetos de Pesquisa, contato pelo Whatsapp. ou se preferir ligue para 55 16 994542319

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fazendo-se ouvir.

 

A Importância da Pregação.

Lendo a palavra de Deus, ouvindo e examinando as escrituras fui percebendo o valor da voz e dos sentidos na propagação do evangelho, em certas ocasiões como ouvintes e em outras como comunicadores. Não raras vezes encontramos a expressão, “quem tem ouvidos para ouvir ouça”, e também são celebres os discursos de Jesus diante das multidões, que acompanhavam os seus ensinos, bem como os apóstolos pregando nas sinagogas ou nas praças.

A Palavra Escrita, toma outra dimensão quando é falada e ensinada, de forma vocal. As palavras devem estar escritas para serem preservadas ao longo dos séculos, mas devem estar na mente e no coração e boca, para que surtam o seu devido efeito.

Conversando com um psicólogo amigo, ele me disse que poderíamos resumir de forma breve a mente humana, como um grande oceano de palavras, palavras agora como expressão de pensamento em níveis conscientes e inconscientes. E pensando sobre isso fui percebendo o esforço dos profetas, apóstolos, entre outros que se esforçavam para incutir nas mentes a Palavra de Deus. Verdadeiro é o conselho de Paulo quando diz para que ocupemos a nossa mente, como coisas proveitosas e espirituais, não quero ir para esse terreno mas penso logo em neurolinguística.

Lendo outro artigo esses dias fiquei sabendo que as palavras escritas alcançam até 7% de nossa atenção, as faladas 33% e aquilo que nos  é transmitido acompanhado da expressão corporal correta assimilamos mais que 70%! Não é a toa que os profetas bradavam e quando precisavam, faziam ações proféticas e pedagógicas, de forma a chamar a atenção do povo, para sua mensagem.

Fico feliz, pois o ministério Cristão conta com bons pregadores mestres na arte do falar, e que sabem se expressar com clareza, seja leitura, na explanação do texto ou da ideia, ou ate mesmo nas suas ações fisionômicas e corporais na pregação. Por outro lado fico apreensivo, pois ciente fico da responsabilidade.

Jesus, é chamado por João de o LOGOS de Deus, logos como palavra, como expressão de pensamento, e Jesus por sua vez, mostrava o Pai em suas palavras e ações. Não apenas pelos milagres que acompanhavam seu ministério, mas principalmente pelo seu ensino com autoridade, pelas suas palavras de vida Eterna.

Alguém já disse que Jesus é tema principal das Escrituras, O Logos de Deus,. Infelizmente vejo alguns que pregam muita coisa, falam de si, falam do mundo, de tantas outras coisas  fúteis, mas não falam de Jesus.

Seria salutar se os pregadores do evangelho, entendessem que a pregação, vai além da palavra lida e dos sermões escritos, isso faz parte, mas a pregação deve fazer parte da nossa filosofia de vida, Palavras Lidas e vividas com intensidade, tem muito mais poder quando são pregadas.

Alguns anos atrás em uma cidade de Minas próxima a São João Del Rei, conheci um obreiro Cristão que não sabia ler e escrever, completamente analfabeto. Mas a fé vem pelo ouvir, e ele um dia ouviu a palavra de Deus, e agora era um pregador, pregando texto que ouvia outras pessoas falarem, não sei talvez você duvide, mas esse pregador leigo, bem leigo mesmo, trazia consigo conceitos exatos da fé, falando com propriedade sobre o ministério de Jesus sua morte e sua ressureição, eu mesmo ouvi sua pregação e fiquei  maravilhado.

Pregação boa não é aquela, que as pessoas admiram que elogiam, aquela que trás glória ao pregador, que é certeza de uma boa receita ao final (Jesus nos livre dos tais), nem é aquela cheia de recursos de oratória (muito embora seja valido). A boa pregação do evangelho é aquela que leva os ouvintes a reflexão verdadeira e a mudança de vida.

 

“E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade.As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único Pastor.”

Eclesiastes 12:9-11

 

Rodryguez&Carvalho

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Peregrinos e Forasteiros

 

Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; I PEDRO 1:11

 

Um peregrino ou forasteiros nunca era muito bem visto nas sociedades grego-romanas, sempre discriminado com um número muito diminuído de direitos.

Normalmente o peregrino, muito embora peregrinasse por um tempo indeterminado, não tinha por intenção nas terras de sua peregrinação fixar  residência, e sendo assim mantinha vivo os seus costumes, tradições e “modus vivendi”

Não é sem motivo que Pedro se refere aos cristãos da dispersão como peregrinos e forasteiros. O cristão passou a ser visto como um, “xenos” estrangeiro no mundo de sua época, objeto de desconfiança e muitas vezes xenofobia. Se negavam a adorar Cesar como se este fosse uma divindade, se negavam a participar da festas e comidas em homenagem ao deuses do império. Tinha crenças peculiares como a crença na ressureição dos mortos e afirmavam que Cristo, o seu Deus e Messias,  de fato ressuscitou dentre os mortos, sendo isso escândalo para os Judeus e loucura para os gregos.

Nas comunidades cristãs, parece que a ordem natural das coisas da sociedade cheia de tabus e divisões sociais não tinha o mesmo sentindo, pois um escravo poderia ser pastor, presbítero quem sabe até um bispo, as mulheres eram cooperadoras ativas, enfim em Cristo as distinções de cor, etnia e posições sociais desapareciam e Cristo era tudo em todos.

O conforto oferecido pelas cidades romanas e a estabilidade de um titulo de cidadão romano, não comprava a cidadania e nacionalidade desses homens e mulheres comprometidos com outra pátria e outro reino, a saber o reino dos céus.

Mesmo perseguidos e muitas vezes tendo que se mudar constantemente de uma região para outra, fortalecendo assim sua condição de forasteiros, foram por toda a parte apregoando a poderosa mensagem do evangelho e causando um certo alvoroço, tanto nas autoridades como nos poderes religiosos constituídos de então.

Resistiram as arenas, aos leões, as insanidades de diversos imperadores, porque sabiam com uma certeza de fé incalculável que pertenciam a outro lugar, e sabiam que para se ter uma nacionalidade é preciso em muitos casos abrir mão de outra, sendo assim preferiram ficar com a nacionalidade celeste.

Os tempos mudaram, alguns se confundiram, o amor de outros foi se esfriando, a fé foi se sincretizando, e não por força ou imposição legal, mas por sedução muitos estão deixando sua nacionalidade celeste e adquirindo a mundana, com seus vícios e pecaminosidades. Mas ainda existem alguns que se alegram e se identificam quando escutam as verdades contidas em uma antiga perola da nossa hinologia que diz mais ou menos assim:

“Sou forasteiro aqui em terra estranha estou, do reino lá do céu embaixador eu sou..” Cantor Cristão Hino 207

Rodrigues&Carvalho

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Deus ainda restaura vidas.

 

Um pastor amigo meu, a uns anos atrás, foi cercado por alguns traficantes, que por certo o confundiram com outra pessoa, em uma das antigas favelas aqui de nossa cidade. No cerco a coisa ficou complicada, arma na cabeça, escopeta, fuzil imagine a cena. Mas enfim quando foi visto que ele não era o alvo foi enfim liberado. ( mas podia ter sido morto também !)

As vezes me preocupo com o nosso senso de justiça, como cristãos, tenho ouvido alguns hinos, se é que podem ser chamados de hinos, que vivem amaldiçoando os que nos perseguem, em uma clara contradição com as palavras de Jesus, cânticos com mensagens triunfalistas, até com um que de tripudiarão futura, um gosto exagerado por um tipo de justiça em seu favor, que não é justiça, mas vingança.

Também escuto, pois dizem que é melhor ouvir do que ser surdo. Alguns pregadores, falando sobre as justiças e vinganças de Deus sobre aqueles que nos perseguem e maltratam. Que Deus executa juízo isso é fato, mas como Cristãos somos chamados ao ministério da reconciliação e perdão, até mesmo das piores ofensas.

Não quero listar e nem entrar na discussão do tipo de ofensa, se terei perdão ou não e nem muito menos na gravidade de cada caso isolado.

Mas a minha vivência com Deus estes 39 anos me tem mostrado em tudo o amor de Deus até para com o mais vil de todos os homens, sendo verdade que muitos, não aceitam esse amor e infelizmente acabam perecendo.

A juízo reto quando executado, satisfaz os nossos desejos e sede de reparação, mas não o Deus, uma vez que Deus não tem prazer na morte do ímpio, antes quer que ele se converta.

Bom.. voltando ao caso do Pastor, os anos passaram, Este meu amigo Pastor é daqueles tipos raros que levam a mensagem salvadora do evangelho a todo o custo e seriedade e acreditam de verdade que Deus pode sim restaurar a vida humana. Alguém pode não entender este ministério mas o novo nascimento é algo real, e experimentado por muitos, antes deste novo nascimento, ocorre também uma morte do velho homem com todos os seus costumes e praticas, de modo com diz a escritura, quem está em Cristo é nova Criatura, e as coisas velhas ficaram para trás.

E quanto aos traficantes que quase mataram o Pastor?, afora outros crimes que devem ter cometido? Sei que muitos se incomodar, outros vão ver nisso a gloria de Deus, e outros vão zombar dizendo que não existe a justiça divina, a estes últimos, cuidado pois ela existe!

Quatro deles, eram seis ao todo, são Pastores hoje e estão ganhando almas na seara do Senhor, e outros dois são diáconos e também formaram uma dupla evangélica que canta e glorifica o nome do Salvador. E quanto ao Pastor ofendido e agredido nessa ocasião?, Ah.. Ele vive dando Glória a Jesus e dizendo que Jesus é Bom.

Para finalizar quero dizer que confio muito em nossas instituições de justiça, mas sei que justiça plena so pode vir de Deus, e sigo a minha vida confiante nos seus vereditos, mesmo que eu não os entenda.

Rodrigues&Carvalho

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Reflexões.

 

 

Cresci numa Igreja Pentecostal, ortodoxa e cheia de tradições. Os cultos eram especiais, a palavra pregada ia sempre de encontro as nossas necessidades, quer fosse para exortar, doutrinar, corrigir ou confortar. Os Pastores eram homens simples, com pouca ou nenhuma formação teologia, Mas eram pessoas que viviam a altura do que pregavam, exemplos a serem seguidos tanto na sua vida ministerial quanto particular.

Nessa Igreja em que cresci, muito em bora fosse bem tradicional, costume não era confundido com doutrina, o pastor apenas ensinava que o Cristão deve cultivar bons costumes em toda sua maneira de ser, mas também ensinava que em outros lugares, epocas e situações o bom costume poderia ter outro padrão e que o mais importante era a doutrina biblica.

Nossa Igreja crescia, todos os meses várias conversões, batismos tres a quatro vezes por ano.

Embora nossa Igreja fosse pentecostal, não havia meninices, nem muito menos demostrações exageradas de emocionalismo coletivo!

Fui crescendo…

Um belo dia me dei conta da existencia de um tal de pentecostalismo e neopentecostalismo, que eu nunca havia visto! No começo me deixei seduzir, frequentei algumas reuniões, alias nesses meios reunião é um nome muito mais bem aproapriado do que CULTO, haja vista que culto é o ato pelo qual reverenciamosa Deus, porém uma reunião pode apenas ser uma reunião…

Bençãos duvidosas, apelos emotivos visando ajuda financeira, pregadores que cobram altas somam para dar ministrar, pregando uma falsa doutrina, alheia ao verdadeiro evangelho! Homens que se auto intitulam Profetas, Apostolos e Patriarcas, que vendem um produto. Ao contrario dos pastores da igreja onde cresci, nunca vi esses tais em favelas, hospitais e bairros carentes, pregando não uma solução imediata, mas Jesus Cristo ao homem perdido. Procuram sempre os lugares de destaques e gostam de serem vistos cercados por autoridades, ricos e poderosos.

Voltando a minha Igreja antiga, Pentecostal, tradicional e ortodoxa. Ela ainda existe e meus antigos pastores antes leigos hoje com mais sabedoria, nos indicam livros de ministros batistas, presbiterianos e metodistas.Não abrem mão de crer na atualidade dos dons espirituais, mas tambem sabe m que existem um engano perigoso no Cristianismo, engano tal que tem desviado muitos do caminho da verdade.

Como disse um sábio pastor: Uma coisa é divergir entre um e outro ponto das escrituras, mas ter o coração sincero, outra coisa é fazer negocio da fé e ser um voraz mercador.

 

Rodrigues&Carvalho

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A IDOLATRIA GOSPEL

Não outros deuses.... exodo 20







O fenômeno gospel, não é mais novo, pelo menos não aqui em terras tuninquins. Existe um mercado lucrativo e bem explorado, com o que há de melhor em termos de marketing e publicidade.
Pode até ser sem conteúdo, ou mesmo ter um conteúdo doutrinário duvidoso, bíblico porque usa termos bíblicos, mas distorcido, porque não se preocupa com a doutrina bíblica em si.
E nesse amalgama vale tudo, principalmente quando o assunto é elevar a alta estima, vale dizer persigo os meus inimigos, e os venço, mesmo que isso seja oi propósito da atual dispensação.
Vale também o “fan club”, onde uma legião de fãs fieis seguem seus ídolos do universo gospel onde quer que forem.

Ainda dentro do assunto, esses dias ouvi uma boa palavra, dessas que nos fazem pensarmos, um pastor perguntava a sua igreja quem o conhecia, e muitos levaram a mão, perguntou de novo, que já tinha visto ou conhecia o líder regional, e foi assim falando de vários líderes de renome até que por fim chegou ao fundador.

As perguntas foram acompanhadas por outras, como por exemplo, quem já seus livros?

Umas mãos levantadas aqui, umas palmas ali, um amém do outro lado, e até um “gloria a Deus” parece que ecoou na multidão.

Por fim o pregador com ar de mais sério, perguntou: “e Jesus vocês conhecem bem?” Já o seu livro? Sabe com foi a sua história?  -

Silencio profundo, triste e verdadeiro!

A verdade é que as pessoas se empenham tanto em conhecer certos vultos do mundo gospel, mas conhecem Jesus tão pouco!

Passam tempo demais nos shows gospel, mas não suportam uma hora de oração!

A mulher Samaritana, sabia de alguma forma a tradição histórica acerca do poço de Jacó, sabia dos escritos messiânicos quem o Cristo viria. Mas não o reconheceu quando diante dele estava!

A idolatria gospel, tem afastado muitos cristãos de seus cultos com suas congregações, tem marcado lugares, multidões, tem ofuscado uma glória pertence somente a Deus.

Multidões tem sido atraídas, dinheiro tem sido ofertado, poucos tem se enriquecido materialmente e esses mesmo poucos são os responsáveis pela pobreza espiritual de outros tantos.

“““ “““ O GRANDE HOMEM DE DEUS”,” MELHOR BANDA GOSPEL” “A MELHOR IGREJA”, enfim o macro parece ser uma marca registrada deste tipo de idolatria.

Não faz muito tempo ouvi, um incauto dizendo que na Igreja dele, (A super Igreja) Eles não aceitavam “manes” na verdade usou um termo mais chulo destes que começa com B.. e acaba com ão...
Fico feliz, porque na dele não, mas na de Jesus que foi edificada sobre a Rocha, tendo por doutrina o ensino dos apóstolos, essa sim, aceita, fracos, oprimidos, cansados... entre outros.

Mas existe uma Igreja firme, fiel, santa e verdadeira, composta por fracos que confunde os fortes, por anônimos que nas suas orações, nos seus jejuns e vigílias, vencem barreiras e causam verdadeiros terremotos no mundo espiritual. Existe uma igreja que confunde os sábios e entendidos deste mundo. Uma Igreja que louva a Deus, de coração, em qualquer lugar, com multidão ou sem. Porque são os verdadeiros Adoradores!

Essa Igreja, não tem conluio com o pecado, pois sabe que nada interessa para Deus uma Igreja cheia de pecadores não arrependidos. Essa Igreja também quando se reúne em dois ou três, o próprio Cristo e não um ídolo gospel se faz presente, por isso essa Igreja treme e teme diante do seu nome.

Essa Igreja não está em lugar físico, não está restrita a uma denominação, ela é composta por diversos servos fieis de várias denominações, daqueles que se fazem fieis, mesmo quando sua denominação não o é. Pois não conhecem o homem, antes de tudo conhecem a Deus!

Essa Igreja é que vai passar uma eternidade ao lado de Deus.

Jogue fora seu ídolo gospel, e conheça a JESUS.

Rodrigues&Carvalho

sábado, 1 de setembro de 2012

O jeito Galileu de ser.



Uma coisa muito gostosa ocorre quando pessoas cristãs se juntam, quer seja para compartilharem suas experiencias, rirem juntas, "jogarem" um pouco de conversa fora, ou mesmo para falar de coisas espirituais.
Cristãos juntos, se forem de fato cristãos, sempre trazem em seu modo de vestir, falar, pensar e agir o jeito "galileu" de ser. 

Pedro andou alguns anos com Jesus e aprendeu suas palavras, seus jeitos e modos de forma tal que mesmo quando estava procurando se esconder  as pessoas lhe diziam, "tú és um deles!" 

Não é a toa que existe até mesmo um "dialeto evangélico" em nosso meio, as vezes é até um pouco engraçado, mas a parte de outras coisas, existe uma cultura evangélica , um modo de ser, que deixou de estar restrito apenas ao lugares de cultos e começou a fazer parte do nosso dia a dia .

Sempre que converso com o Thiago Rodrigues, nossas conversas semrpe acabam me redendo bons frutos, sempre minha mente foca em algo não focado, minha percepção fica aguçada, e claro, invarialvelmente procuro escrever o fruto de nossas conversas.

Thiago é um profissional na area da publicidade e  sendo assim o bom humor, a percepção e a critiatividade fazem parte do seu "modus vivendi". - Não preciso ir muito longe  para dizer que meu amigo é um brincalhão por natureza... e eu mais sério brinco pouco, etc, ou seja o oposto. 

Thiago é membro  atuante de uma igreja neopentecostal, digo neopentecostal porque a mesma não tem a doutrina de usos e costumes, mas deixo claro que também não tem em sua forma de pensar doutrinário os abusos teologicos de algumas vertentes do neopentecostalismo no Brasil, enfim uma igreja CRISTÃ.

Eu fui criado na doutrina das Assembléias de Deus, me sinto bem no meio dos usos e costumes me sinto identificado com o grupo, embora sei que isso não tem valor prático para salvação.

Enfim somos assim dois oposto, mas ao mesmo tempo somos "galileus", pois falamos como galileus! e nos vestimos, não digo da roupa visivel em si, mas da roupagem espiritual, como galileus!

Falamos muito sobre diversas coisas, mas sempre, sempre o tema cristão vem a tona! Em nossa última conversa falavamos sobre a semente, e que o segredo dela é apenas ter fé para planta-la! O resto é com Deus que dá o crescimento, Ele é quem manda a chuva, e quem aumenta a nossa propria sementeira.  Tirei várias conclusões neste dia,  até porque percebi o foco errado na minha pratica fisica, das coisas espirituais. Percebi que a preocupação com crescimento não é minha, não faz parte da minha alçada. A única coisa que devo fazer é simplesmente plantar, e isso embora seja feito com fé e pela fé, deve ser um ato de fé manifesto de forma fisica. Não tenho poder sobre a chuva serodia nem a temporã, que darão o devido crescimento ao fruto, mas tenho poder sobre a semente, podendo planta-la ou não. Quem olha pro tempo não semeia por sua fé se abala, quem espera tempo também não semeia, quem confia em Deus lança sua semente porque sabe que depois de muitos dias a achará!

Mas nossas conversas que são curtas e rapidas na mioria das vezez, redem outros bons frutos para minha edificação, alguns estão escritos nestes blog, outros estão fazendo parte da minha vida e ainda não encontrei as palavras certas para compartilha-los com meus leitores.

Sim conversas boas rendem bons frutos, e bons frutos cristãos geram edificação.


Rodrigues&Carvalho  







sábado, 21 de julho de 2012

O LEGADO

 

JONATHAN EDWARDS e o legado de um pai...

Por Rogério Strazzeri

Jonathan Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época.

Solomon Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo significado da palavra, foi o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos.

Dois anos antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para pastor.

Jonathan Edwards aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade ele já conseguia conjugar os verbos em latim.

O domínio destes idiomas lhe ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro poderoso da Palavra de Deus.

Aos 13 anos de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia. E como aquele garoto amava estudar. Ele freqüentemente passava 14 horas por dia estudando sobre a Palavra de Deus.

Em 1720, Edwards se formou em Yale, como o primeiro de sua classe. E começou cedo na carreira pastoral. Edwards lutou para resgatar o significado de verdadeira revivificação cristã.

Sua geração foi a segunda geração dos Puritanos. A primeira geração tinha trabalhado duro e sido muito diligente para semear a semente do evangelho e fazer da América um lugar no alto da Colina, onde fossem resgatadas muitas vidas para o Senhor.

Mas agora, a segunda geração tinha perdido muito seu desejo espiritual. Eles tinham perdido a vontade e o zelo necessários para continuar a expansão do reino de Deus.

Assim Edwards começou uma de suas séries de sermões, com muita oração para acordar a congregação sonolenta que tinha se envolvido demais com seus próprios negócios e suas próprias vidas, deixando em segundo lugar a vontade de Deus, se preocupando mais com sua vida cotidiana do que com Cristo e seu reino. Em 1731, Edwards pregou a mensagem: " Deus se glorificou na dependência do homem.'' Nisto, ele atacou o liberal argumento, que pecado somente era uma condição de ignorância. Ele acreditava que o pecado humano
era uma inimizade inerente contra Deus e que a salvação significava uma mudança de coração.

Esta mensagem desafiou os cristãos a procurarem em seus corações seus mais íntimos pecados e se arrepender de cada um deles. Sem dúvida Edwards foi um grande homem de Deus que muito colaborou, direta e indiretamente, para o reavivamento bíblico, e para que hoje eu e você possamos conhecer a Palavras de Deus e seu significado.
Contudo, em nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca, viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.

Apesar de sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos.

E se ele perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria com os filhos quando voltasse.

Sem dúvida Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.

O dicionário Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.

Recentemente, o estudante Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:

3 se tornaram presidentes de universidades,

3 senadores dos Estados Unidos

30 juizes

100 advogados

60 médicos

65 professores de universidades

75 oficiais de exército e marinha

100 pregadores e missionários

60 escritores de destaque

1 vice-presidente dos Estados Unidos

80 altos funcionários públicos,

250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.

Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar.
Por outro lado, Benjamim B. Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso ateu, contemporâneo a Edwards, o qual freqüentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:
310 morreram como indigentes.

150 foram criminosos, sendo 78 assassinos

100 eram alcoólatras

Mais da metade das mulheres, prostitutas

Os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.

A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a "regra das cinco gerações." Como um pai cria seus filhos e o amor que eles dão, os valores que ensinam, o ambiente emocional que oferecem, a educação que provêem, não só influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.

O exemplo de Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos nossos filhos.

Mas a teoria das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes.

Max Jukes teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos.

Claro que isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.

Houve muitos que descenderam de homens como Jukes e superaram grandes obstáculos para ter sucesso. Outros só vieram de casas amorosas como Edwards e causaram grandes problemas. Mas estas são as exceções, não a regra.

As histórias de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas.
Mas o modo como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem.

Como dizia Edwards: Deus fez todas as coisas com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem vive em vão, todos nós deixaremos um legado. Qual será o seu?

"Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer... Sua descendência será poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada". (Salmos 112.1-2)

Precisamos que governantes que temam a Deus?

Sim, claro que precisamos de governantes que temam a Deus, porém isso não é um fim em si mesmo.

De novo estamos a volta com a eleições nas esferas municipais, e de novo como tem vem se repetindo ao longo dos anos, veremos outra vez, o surgimento de vários candidatos, que professam a fé crista, procurando com isso, e muita vezes infelizmente apenas com isso, destituídos de proposta e projetos políticos concretos, convencer os eleitores,  de que são merecedores do voto de cada cristão. De novo alguns textos bíblicos serão lidos fora do seu contexto, época e proposito, para evocar a responsabilidade de cada cristão em votar em um candidato de sua “fé”.

Um verdadeiro peso é colocado sobre os irmãos, alguns chegarão ao absurdo de dizer que se não colocarmos esses candidatos nos seus respectivos lugares, somos os culpados se depois um candidato movido pelo Diabo, nos impor suas leis, regras, etc.…

É importante dizer aqui, que não sou contra o direito legitimo de cada um de se candidatar, ganhar as eleições e exercer seu mandato, de acordo coma legislação vigente no país. Também não sou contra que as agremiações religiosas, se preocupem com isso, e queiram colocar alguém, que as representem. Muito embora fico receoso quando um politico ou grupo de politico está para defender os interesses de um certo grupo e não da população em geral.

 

Alguns entendimentos se fazem  necessários nessa época para que abusos não sejam cometidos em nome da fé.

 

Muitos apelam para o velho testamento, com os exemplos da Nação de Israel e posteriormente o reino de Judá, esquecem-se todavia que hoje nós cristãos não constituímos um reino físico terreno, mas antes na atual dispensação, somos como que peregrinos e forasteiros, vivendo em mundo realmente alheio á nossa fé e costumes, e o que espera um forasteiro? Alguns fixar residência e ser como um natural da terra. Outros esperam a  oportunidade de voltar para sua verdadeira pátria, cultivam seus costumes, suas bandeiras e seu modo de ser. Fica uma pergunta que tipo de forasteiros somos nós?

 

Outros ainda apelando, para o velho testamento citam com frequência, as biografias bíblicas, de Moises, José, Daniel, Mardoqueu, Neemias… que atuaram de forma politica em sua época. O único detalhe que se esquecem é que nenhum deles foi colocada nas suas posições através do sufrágio universal, e sim por uma Soberana Vontade de Deus, esquecem-se também que estes foram levantados em momentos de Crise, momentos de destruição da Nação Israelita como o povo da promessa, momentos em que essa nação por causa do pecado estava preste a aniquilação e que o proposito das suas atuações era para Israel pudesse ser constituído e uma vez assim voltasse como nação a ser o povo da promessa. Mesmo no caso de José o proposito foi Israel. Muito embora podemos perceber que nesses processos bençoas eram geradas para outras nações.

Alguém vai me dizer acerca de José de Arrematei-a que reclamou o corpo de Cristo, ao governador romano, mas não se esqueça quem assim pensa que José de Ar matéria agiu no tempo da profecia, sendo um instrumento de Deus, separado na eternidade para essa ocasião, pois a profecia dizia que Cristo seria sepultado com os ricos…

 

Mas e quanto ao governantes que não são cristão? As teorias da conspiração chegaram até a Igreja e a tem influenciado infelizmente.

O TODO PODEROSO, ri, desses governantes, são reputados como nada, como gota em um balde de água, como pó úmido das balanças! Nenhum poder teriam se do alto não fosse concedido! Deus é quem na sua sabedoria de agir, estabelece reis e remove reis, não sou e nem você, como toda a nossa força e voto quem fazemos isso!

 

A igreja foi se esquecendo da sua missão enigmática,  de proclamar as verdades de Cristo, esqueceu-se de que é a embaixadora de Cristo na terra, esqueceu-se de que somos uma PAROKIA, composta por paroikos ( estrangeiros em gr.) e que estamos aqui com uma missão que é anunciar as verdades daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa LUZ!

A igreja esqueceu-se que as grandes batalhas deste mundo se vencem não com as armas naturais, matérias e humanas , mas antes de tudo com as armas espirituais, e que o uso destas armas requer regras no combate, e que na transformação dos poderes políticos, a maior de todas as armas é oração pelas autoridades constituídas.

Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade

I Timóteo 2:1-4

 

Seja cidadão, exerça seus direitos, se candidate, vote,seja votado, exerça o mandato… faça para glória de Deus. Se tiver uma proposta de Governo condizente, meu voto será seu. Mas não me venha com essas falácia de dizer que se for ao contrário ao estarei contribuindo para o império do mal em minha nação, estado ou município. É Deus quem amolece o coração do Rei … e são as nossas orações que movem o coração de Deus! Se meu candidato evangélico não ganhar ficarei triste sim, gostaria de vê-ló atuando colocando suas propostas em pratica ( pronto já disse que meu candidato é evangélico) Mas se ele não ganhar, não vou ficar culpando os irmãos que não votaram, Antes vou continuar tramando em segredo usando o maior poder que Deus nos tem dado que é o dá oração!

A cortina de ferro caiu, muitos sociólogos, e cientistas políticos, falam e teorizam sobre esse assunto. Do outro lado eu sei que muitos cristãos sinceros ao redor do Mundo, estavam orando por este acontecimento, sendo que eu mesmo fazia parte deste Grupo. A cortina de areia também cairá…

O mundo com seu sistema de coisas esta morto no maligno. Mas este mesmo mundo ainda continua sendo possessão de Deus, a Igreja existe para mudar esse mundo, através de diversas ações anunciando o REINO.

Será que que nossas candidatos podem deixar as agitações da politicas por 1 hora e ir pro getsemani? – por apenas 1 hora!

 

Rodryguez&Carvalho

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A loucura da nossa pregação!

O cristianismo estava apenas começando e o evangelho com sua verdades que não eram relativas, já causava um certo incomodo em muitos que o ouviam.

Uma loucura para os gregos, um escândalo para os Judeus!  -

Os gregos tidos por sábios em sua época, achavam um tanto controvertida a doutrina da ressureição.

Os judeus religiosos como eram, tinham por escândalo o ministério do Deus que se fez carne e habitou entre os homens.

 

Existe uma tendência em nossa época de colocar como relativa as verdades bíblicas, uma forma perniciosa de tentar explicar o inexplicável, afim de atenua-lo, de deixar a loucura do evangelho com aparência de sabedoria. – 

Não estou com vontade neste momento de discorrer sobre essas vãs tentativas, mas quero fazer uma confissão da minha loucura, nos seguintes termos:

 

Creio que a Divindade na pessoa de Cristo se fez homem e habitou entre nós…

Creio que mesmo sendo Deus, foi crucificado pelos homens.

Creio que depois de três dias morto, foi ressuscitado!

Creio que depois disso, passado algum tempo foi elevado aos céus na presença dos seus discípulos, que após terem recebido o Espirito Santo, e parecem loucos e embriagados, saíram pelo mundo conhecido deles, anunciando a loucura da pregação….

Trono, céus, anjos, Deus, Trindade…

Eternidade…

O evangelho só vale a pena se for levado a sério, por mais loucura que isso pareça, existe sim um Deus, que se importa com os homens, se importa tanto que fez a loucura de entregar o seu único filho!

O evangelho só vale a pena se for para ser vivido na sua integralidade, sem reservas, mesmo que para isso tenhamos que fazer a escolha de deixar pai e mãe, caso eles nos impeçam de Servir a Jesus.

O evangelho só vale a pena, para quem tem a louca esperança de um dia Reinar com Cristo no seu Reino.

É loucura, eu sei… mas o evangelho salva o pior e mais pecador de todos os homens!

É loucura, eu sei … mas quem negar a mensagem do evangelho, mesmo que seja um bom homem, certamente perecerá!

 

É loucura dizer, que um sábio poderá errar o caminho…

Mais louco ainda é dizer : “ Existe um caminho que nem os loucos errarão”! ( Isaias 35.8)

 

Rodriguez&Carvalho.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

De Paulo, de Pedro, Apolo ou Cristo?

 

Os grupos sociais, são iguais em qualquer lugar, dentro da Igreja , fora de dela, na escola, no trabalho e por ai vai. Picuinhas, panelinhas, exclusivismos, corporativismo são características marcantes no mais diversos grupos sociais.

A Igreja estava ainda nascendo, e já tinham aqueles que se intitulavam de Apolo, Pedro, Paulo, Cristo.

Sempre dentro do grupo tem alguém insatisfeito, sempre teremos problemas de relacionamentos.

Mas a Igreja é mais quem um agrupamento social, é mais que um movimento religioso na sociedade. A Igreja é o corpo de Cristo, onde as todos os membros trabalhando de forma ajustada, cada qual em seu lugar, vai dando movimento e crescimento a esse corpo.

Saber disso é fácil, praticar que é complicado. A unidade deve ser mantida com vínculos de paz e amor.

Esses dias um dos grupos de nossas Igrejas estava em aparente crise, e precisou de uma intervenção de nosso pastor para mediar e por rumo nas coisas. Ele começou sua fala com a seguinte frase: “ Eu já sei o que aconteceu… O que aconteceu foi que cristo morreu por nós a dois mil anos atrás, é por isso que estamos hoje aqui, e é por esse motivo que superamos as dificuldades e vamos para frente fazer a sua obra”.

E o trabalho assim prosseguiu, este mesmo dia do culto de missões, e noite o culto estava maravilhoso, cada departamento, apresentando o seu melhor.

O pregador em uma das suas falas, defendendo a missão que temos de pregar o evangelho, disse algo que me marcou : “Quando penso onde eu estava, e considero onde eu estou hoje, me sinto cada vez mais na obrigação de pregar o evangelho”

Mas uma vez minha mente, foi relembrada deste grande evento divisor da historia que foi a morte de Jesus, sua missão e os benefícios da salvação. O milagre de poder unir em um só corpo pessoas tão diferentes entre si, de culturas diferentes, falas diferentes, etnias diversas e fazer um só em Cristo.

A diversidade existe é verdade, diversidade nas operações e ministérios, porém outra diversidade que seja maligna e gere contenda essa não pode ter lugar.

Nos relacionamentos sócias humanos, em seus pequenos grupos as pessoas lutas para serem melhores do que as outras, para tomar uma posição de comando, vaidade do ego. No corpo de Cristo, o lugar da cabeça já esta preenchido!  E quem quiser ser o maior que sirva!

Fiquei feliz, com a sabedoria de nosso Pastor ao lidar com a situação, feliz ao ver que todos chegaram a um consenso e de mãos dadas estão fazendo a obra do mestre.

Rodriguez&Carvalho

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Nossas mãos!


Olhei bem para minhas mãos, e fiquei imaginando o que eu tenho de bom? O que eu realmente possuo e posso chamar de meu? 

Posso guardar tesouros em depósitos, mas a traça pode consumir os sacos e a ferrugem destruir minhas preciosas moedas! 

Posso levantar, uma fortaleza e dentro dela me achar seguro, mas em vão a cidade será edificada, sem o solido fundamento Angular, e meus sentinelas não serem eficazes!

 Continuo olhando para minhas mãos e me lembro que O Eterno fez uma pergunta a Moises, e lhe disse; "o que tens nas mãos?" - todos sabemos a resposta.. apenas um cajado de pastor, e isso foi transformado por Deus em uma terrível arma que afligiu com tenacidade, o grandioso império egípcio, império este que chega a nossos dias apenas uma imagem, um vislumbre com suas piramides, riquezas e seus faraós... Alto e Baixo Egito derrotados por um homem com um cajado nas mãos... 

 Continuo olhando para minhas mãos e me lembro que Sansão venceu os Filisteus, mestres no fabrico de armas de bronze e ferro, com uma simples queijada de jumento! 

 Continuo olhando para minhas mãos e me lembro que um jovem pastor de ovelhas que tinha em suas mãos apenas uma funda e cinco pedras, venceu um guerreiro de três metros de altura! Olhando para minhas mãos me lembro que elas podem ser estendidas aos céus sem ira e nem contenda! E que o estender delas pode simbolizar o próprio estender das mãos de Deus, tal como Moises na batalha contra os amalequitas. 

Olhando as minhas mãos percebo que nada tenho, e ao mesmo tempo tenho tudo! Olhando as minhas mãos percebo que com elas carrego, manuseio e tenho auxilio dos meus dedos na leitura do Texto Sagrado.

 E você o que tem nas mãos? 

 Rodriguez&Carvalho

terça-feira, 8 de maio de 2012

SOBRE NEGAR-SE A SI MESMO

 

 

Abril 27, 1859

 

Por: Rev. Charles G. Finney

TEXTO --" Jesus dizia a todos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me."--Lucas 9:23

A fim de compreender esta solene declaração de nosso Senhor temos que decidir um ponto de grande importância: "Em que consiste a verdadeira idéia de tomar a cruz e negar-se a si mesmo?"

Esta pergunta pressupõe a existência de apetites e inclinações que apelam à satisfação, à vida fácil e mole, e logo significa, de modo evidente, que em alguns casos esta satisfação deve ser recusada. Este é o ponto preciso do texto; um homem que quer seguir a Cristo deve negar-se a si mesmo no sentido de negar-se a satisfação de todos os apetites e inclinações, sempre e quando estas satisfações sejam proibidas pela lei do amor. Dentro dos limites da lei de Deus, estes apetites de nossa constituição podem ser permitidos; mais além destes limites, devem ser rejeitados. Em qualquer ponto em que vão em contra da lei de do amor de Deus ou o amor aos homens, devem ser negados.

O que pede, portanto, a lei do reino de Cristo é que consulte e obedeça a vontade de Cristo em todo este assunto da satisfação para consigo mesmo; que não obedeça aos desejos ou apetites - que nunca satisfaça teu amor à aprovação - nunca busque forma alguma de desfrute pessoal em desobediência a Cristo. Não deves fazer isto nunca quando sabes qual é Teu dever, pois do contrário desagradarás a Deus, já que é evidente que Ele tem o direito de controlar tuas próprias forças.

Baixo a este princípio você tem que fazer todo seu dever a seu próximo, seja aos seus corpos ou a suas almas, negando todos os desejos e tendências mundanas que poderiam entrar em conflito com teu dever, fazendo de Jesus Cristo mesmo teu modelo e que sua expressa vontade seja tua regra perpétua de conduta.

Muitos vão perguntar-se: Por que exige Cristo de nós este negar-se a si mesmo?

Seria porque Deus quer ver que nos mortificamos, por que tem prazer em que crucifiquemos nossa sensibilidade ao gozo, que ele mesmo nos deu? De nenhuma maneira. A verdadeira resposta tem que ser encontrada no fato de que Ele nos fez seres morais e racionais: nossas faculdades racionais estão planejadas para controlar nossas atividades voluntárias, e nossa natureza moral para fazer-nos responsáveis do controle de nós mesmos ao que Deus requer. Nas ordens inferiores da criação que nos rodeia, vemos animais isentos de responsabilidade moral, porque são irracionais e incapazes de ação moral responsável. Para eles, a tendência natural é a lei, porque não conhecem outra. Mas nós temos uma lei mais elevada para obedecer. O maior bem dos animais é proporcionado por sua obediência a mera lei física; mas não é assim com nós. Nossos sentidos são cegos moralmente e portanto Deus nunca quis que regessem nossa vida. Para proporcionar-nos uma regra apropriada, Deus nos deu a inteligência e a consciência. O apetite, portanto, não pode ser nossa regra, entretanto é e tem que ser a regra de todos os animais.

Agora bem, é um fato que nossos sentidos não estão em harmonia com nossa consciência, e que às vezes pedem satisfação ou prazer quando, tanto a razão como a consciência, o proíbem.

Se nos entregamos ao domínio do apetite e dos sentidos sem norma ou critério, sem dúvida vamos perder o caminho. Estes apetites crescem quando os mimamos; um fato que por si mesmo explica porque Deus nunca quis que fossem nossa regra. Às vezes se formam apetites artificiais, de tal natureza que seus efeitos são extremamente perniciosos.

Nestes casos somos lançados a um estado de guerra. Nossos apetites nos fazem apelação constante, reclamando satisfação e liberdade, e a lei de Deus e a voz de nossa razão, fazem apelação constante contra os sentidos, instando-os a que nos neguemos a nós mesmos e encontremos nosso bem supremo na obediência a Deus. Deus e a razão requerem que nos abstenhamos e resistamos aos pedidos do apetite de modo sério e firme. Notemos aqui que Deus não requer esta resistência, sem ao mesmo tempo prometer-nos ajuda no conflito. É notável a forma em que a ressaltada oposição aos apetites no nome de Cristo, baixo as exigências da consciência, permitirá claramente vencê-los. Ocorrem casos, com freqüência, nos quais os apetites mais despóticos e exigentes foram dominados pela vontade, baixo aos mandatos da consciência e com a ajuda de Deus. Ao instante ficam subjulgados e a consciência fica em paz e sossego.

Vamos a considerar aqui com atenção o fato que nos damos em conta de ter uma natureza espiritual e moral além da física. Temos uma consciência, e temos afetos referentes a Deus, como também os temos com respeito as coisas terrenas. Há uma formosura na santidade, e há coisas relacionadas com nosso gostos espirituais como há os físicos. Baixo ao próprio cuidado e esforço, nossa natureza física se desenvolve até os objetos terrenos. Somos seres sociais em nossas relações terrenas, e não menos em nossa natureza espiritual. Somos sociais espiritualmente o mesmo que fisicamente, ainda que não nos demos conta disso, porque nossa sociabilidade espiritual pode ter ficado sem ter sido cultivada e desenvolvida. Mas necessitamos realmente de comunhão divina ou espiritual com Deus, comunhão social com nosso Criador. Antes da regeneração, nossa capacidade moral era um deserto. Todos os homens têm consciência e pode ser que se dêem conta disso, mas não têm afeto espiritual a Deus e por isso supõem que a religião é algo muito seco. Não podem ver como podem gozar da presença de Deus e da oração. Estão despertos para a comunhão e amizade terrenas, mas mortos para a comunhão e amizade com Deus. Seu amor na forma de afeto tem sido atraído aos homens, mas não a Deus. Parece que não se dão em conta de que eles têm uma natureza capaz de ser desenvolvida em afetos de amor a seu divino Pai. Daqui que não vêem como podem gozar da religião e seus deveres religiosos. A frieza da morte entra em suas almas quando pensam nele.

Este lado espiritual de nossa natureza necessita ser cultivado. Tem estado abandonado longo tempo, e afastado, e tem uma grande necessidade de ser levantado. Mas para conseguirmos e desenvolver o lado espiritual de nossa natureza, é indispensável que o lado mundano seja afastado e rebaixado. Porque a carne é um perigoso inimigo da graça. Não há harmonia, senão antagonismo e repulsão entre os afetos terrenos e os celestiais. A menos que subjulguemos a carne, morreremos. E só quando mortificamos as obras do corpo, por meio do Espírito, podemos viver.

A igreja de Roma em épocas passadas se distinguiu pelas mortificações à carne, externamente consideradas. Estas mortificações foram eliminadas no mundo protestante, e com isso foi ao extremo oposto. Entre todos os sermões protestantes que tenho escutado, não lembro de nenhum sobre o tema de levar a cruz e negar-se a si mesmo. Devo crer que este tema é descuidado em grande maneira em nossas igrejas protestantes. A Roma papal chegou a extremos desbocados com esta idéia; os protestantes no oposto. Portanto, necessitamos fazer um esforço especial para evitar esta tendência e entrar na razão, sentido e na Escritura.

Até que me converti nunca soube que tinha afetos religiosos. Não sabia, inclusive, que tinha alguma capacidade para emoções espontâneas, profundas, que fluiriam a Deus. Isto era uma ignorância escura e pavorosa, e é fácil supor que conhecia muito pouco gozo real enquanto que minha alma estava em perfeita ignorância da mesma idéia de gozo espiritual real. Mas vejo que esta ausência de idéias corretas sobre Deus não é rara. Se buscamos encontraremos que esta é a experiência comum das pessoas não convertidas.

Todos sabemos que a satisfação da natureza animal é o prazer: não prazer ou gozo da classe mais elevada, mas um forma de prazer. Quanto mais gozosas hão de ser as satisfações de nossos afetos morais mais nobres. Quando a alma chega a uma festa em seus afetos espirituais começa a saborear a felicidade real, uma felicidade como a do céu! Temo que muitos não tenham compreendido o que a Bíblia quer dizer com "bem-aventurança".

Agora temos que considerar bem que este lado espiritual de nossa natureza pode ser desenvolvido e satisfeito só por meio de uma benevolente negação ou contrariedade de nossos apetites, um contrariar os apetites baixo às exigências da benevolência real a nossos próximos e a Deus. Este deve ser nosso objetivo; porque se fazemos de nossa felicidade pessoal nosso objetivo, nunca vamos alcançar o gozo exaltado da verdadeira comunhão com Deus.

É curioso ver como a sensibilidade se relaciona com o negar-se a si mesmo, de modo que o negar-nos a nós mesmos, por motivos retos, passa a ser o meio natural e necessário de desenvolver nossos afetos espirituais. Começando com o tomar sua cruz, um vai, passo a passo, amortecendo as auto-complacências, as auto-satisfações, e abrindo mais e mais seu coração para a comunhão com Deus e a experiência mais madura de seu amor.

Uma nova razão pela que os homens deveriam negar-se a si mesmos é que é intrinsecamente reto. Os apetites inferiores não deveriam reger-nos; as leis mais elevadas de nossa natureza sim devem fazê-lo. A evidência que prova que o dever de seres criados racionalmente é usar sua razão, e não degradar-nos ao nível das bestas.

Outra razão é que podemos permitirmo-nos, pois vamos a sair ganhando com ele. Admito que quando nos resistimos e nos negamos às exigências da auto-satisfação, a coisa vai contra a "felicidade" de modo direto; mas no lado espiritual ganhamos imensamente, muito mais do que perdemos. A satisfação que conseguimos do negar-nos a nós mesmos é preciosa. É rica em qualidade e profunda e larga como o oceano em sua importância.

Muitos pensam que se têm que encontrar prazer devem buscá-lo diretamente e fazer dele um objetivo direto, buscando-o, além do mais, na satisfação de seus apetites. Não conhecem outra forma de felicidade que esta. Parece que nunca conceberam a idéia de que o gozar realmente é realmente o negar-se a si mesmo, plenamente, segundo as exigências da razão, o reto, e a vontade revelada de Deus. Contudo, esta é a lei mais essencial da verdadeira felicidade. De onde se começa a evitar a cruz, ali termina a verdadeira religião. Você pode orar em sua família, pode reprovar o pecado aonde queira que te ofenda, e pode fazer tudo isto sem negar-se a si mesmo cristão; mas enquanto você vive em hábitos de auto-satisfação, não pode defender a Cristo e fazer teu dever em todas partes com vigor, e especialmente te encontrarás debilitado quando o caminho do dever te conduza a lugares em que sejam feridos teus sentimentos. E ninguém pode esperar escapar deste tipo de situações sempre. Se você quer manter-se no caminho do dever sem desviar-se, e gozar da vida real e da bem-aventurança, deve decidir-se a negar-se a si mesmo o que Deus e a razão o peçam, e plenamente, até onde te seja requerido. Deste modo ganharás mais do que vai perder. Se estás resolvido e decidido teu caminho será fácil e gozoso.

Ocorre às vezes que a corrente total dos sentimentos de um cristão é a auto-satisfação, de modo que caso se lhe permite que e se guie por seus sentimentos sem dúvida terminará em um naufrágio da alma. Deus, por sua parte, lhe encerra na fé simples. Então, se segue a direção do Senhor, triunfará, e de repente sua alma "será como os carros de Abinabad". Se encontra em minha mente agora o caso de um homem que viveu uma vez aqui. Depois de um período de vida cristã, saiu do meio de nós, se apartou de Deus gravemente, se transformou praticamente num infiel, se fez espírita swedenborgiano, chegou a ser rico, e quando alguém podia supor que havia alcançado as alturas da felicidade terrena, e ele mesmo supunha, de repente entrou num período em que se sentia totalmente desgraçado. Se viu forçado a voltar a si mesmo e disse: "Devo voltar a Deus e fazer sua vontade, toda ela, seja o que seja, ou vou perecer". Vou extinguir toda afeição do mundo", disse. "Nada que seja hostil a Deus vai ser tolerado por mim nem se quer um momento." Tão pronto como fez isso, toda sua vida e seus gozos na religião regressaram nele. Então sua esposa e seus vizinhos disseram dele: "É verdadeiramente um novo homem em Cristo Jesus." A partir daquele dia a paz de Deus regeu seu coração e sua taça de gozo transbordou. Qualquer homem, portanto, pode permitir-se negar-se a si mesmo, pois com isso abre seu coração aos gozos da vida imortal e a paz. Este é o caminho real da felicidade.

Este ponto explica muitos dos fatos da experiência cristã que de outro modo parecem estranhos. Aqui temos um homem que não pode orar diante de sua família. Inquire mais profundamente em seu caso e provavelmente encontrarás que não pode gozar em nenhum de seus deveres religiosos. Inquire mais na causa e encontrarás que não se nega a nada a si mesmo, que sua vida está regida pelas leis da auto-satisfação. Como pode este homem agradar a Deus assim.

Outro não pode sair e confessar a Cristo diante dos homens. A verdade é provavelmente que não decidiu negar-se a si mesmo nada. Ao contrário, a quem nega realmente é a Cristo. Esquiva a cruz. Ah, este não é o caminho do céu. Neste caminho não se pode ter  comunhão com Deus. Prova-o mais vezes e encontrará sempre o mesmo resultado: não há paz, não há comunhão com Deus.

Nosso texto diz: "Tomem a vossa cruz diariamente." E isto é o que deves fazer. Este é o único caminho possível para viver santamente. E deves fazê-lo de modo firme, sério, contínuo. Deve ser a obra de sua vida, exceto quando haja descanso ao ganhar uma vitória substancial sobre tuas tendências à auto-satisfação. Se um homem tenta dominar seu apetite pelas bebidas alcoólicas e o faz só em ocasiões, digamos um dia ou uma semana, e logo se permite liberdades entre estes períodos: deve fracassar totalmente. Nunca vai conseguir nada a menos que tome sua cruz diariamente e a leve a todo tempo. Deve perseverar em absoluto, ou seus esforços não servirão para nada. Precisamente, em proporção ao perseverante que seja em tomar sua cruz, esta vai fazer-se mais ligeira e ele mais forte para levá-la. Quando um homem de modo resolvido declara: com a ajuda de Deus nenhuma concupiscência, nenhum apetite vai dominar sobre mim, e logo se mantêm firme, sairá vencedor. Ainda que ao princípio empreendas esta obra tremendo, se persistes, ganharás terreno. Estes apetites vão poder cada vez menos em ti. O levar a cruz te fará mais forte para a tarefa total da vida cristã.

O evitar a cruz entristece ao Espírito. Se descuidas de teu dever, se deixas de orar na família, pelo fato talvez que há convidados presentes, podes estar seguro que isto entristece ao Espírito de Deus. Satanás lança estas tentações em teu caminho, e você lhe dá toda classe de vantagens contra ti. É possível que tentes orar nestas condições; mas, oh, Deus não está contigo! Tem estado em uma situação em que devias ter  feito algumas coisas desagradáveis à carne e ao sangue; tem fugido de fazer teu dever; tem ido dormir quando devia fazer teu dever. O que aconteceu então com a tua alma? Não apareceram espessas nuvens que interceptaram a luz de rosto de Deus? Tiveste o consolo de sua presença? Tiveste comunhão com o Salvador? Faça uma pausa, por um momento, e peça a resposta a seu coração.

Conclusão

Enquanto que sua sensibilidade religiosa não tenha se desenvolvido, a pessoa sente uma forte atração pelos afetos do mundo. O que sabe dos afetos religiosos do coração? O que sabe do amor real de Deus, ou da presença do testemunho do Espírito em seu coração de que é filho de Deus? Na realidade, nada. Nunca foi mais além de suas tendências dos sentidos. Naturalmente não tem dado ainda os primeiros passos ao desenvolvimento dos afetos celestiais do coração. Por conseguinte só desfruta no que é terreno. Seu coração está aqui embaixo. Mas a medida que se nega a si mesmo vai dando-se em conta e ajustando-se a sua natureza espiritual.

É uma coisa grande e bem-aventurada para o cristão o achar que sua natureza vai sendo conformada mais e mais, de modo progressivo, em Deus; o falar que vai avançando pelo bom caminho e ajustando-se, baixo a graça divina, as demandas da benevolência.

Caso se persista em levar a cruz o resultado é um ambiente maduro espiritualmente. A alma anela intensamente as manifestações espirituais e ama a comunhão com Deus. O ouvimos dizer: Quão formoso são as lembranças daquelas cenas em que minha alma estava em tranqüilidade diante de Deus! Como gozava minha alma de sua presença! Agora me dou em conta de um vazio doloroso em mim, a menos que Deus esteja comigo.

Quando os homens se dedicam a buscar o prazer como um objetivo, sem dúvida vão fracassar em conseguí-lo. Toda busca assim é precisamente em vão. A benevolência leva a alma mais além de si mesma, e a dispõe a fazer a felicidade dos outros. Só então se consegue a própria.

Tua utilidade como cristão dependerá de que leves tua cruz e de tua firmeza neste curso da vida; porque teu conhecimento das coisas espirituais, tua vitalidade espiritual, tua comunhão com Deus, e numa palavra, tua ajuda do Espírito Santo, dependerá da fidelidade com que te negues a si mesmo.

Se conheceu alguma vez a bem-aventurança da vida espiritual, e se teu coração tem sido misturado com a imagem celestial, não pode voltar aos tesouros do Egito. Já não há a possibilidade de que gozes das coisas terrenas como porção de tua alma. Isto já está estabelecido. Abandona neste instante e para sempre todo pensamento de encontrar teus gozos nas coisas egoístas e mundanas.

Aos jovens quero dizer: vossas sensibilidades são vivas, e se inclinam às coisas mundanas. Agora é o momento de afastar com mão firme ao espírito do mimo e a complacência pessoal, antes de que tenha ido longe demais para que possas dominá-lo. Você se sente tentado a ceder a auto-satisfação? Lembre que é uma lei inalterável de tua natureza que deves buscar tua paz e bem-aventurança em Deus. Você não pode encontrá-lo em nenhuma outra parte. Deve ter  a Jesus por amigo ou carecer de amigos para sempre. Tua mesma natureza exige que busques a Deus como teu Deus - como Rei de sua vida -, a Porção de tua alma para a felicidade. Não pode esperar que possa ser tal para ti a menos que te negues a si mesmo, tome tua cruz diariamente e siga a Jesus.

Os que estão ainda em seus pecados não têm idéia de como podem gozar de Deus, e não podem imaginar como pode o coração aderir-se a Deus, e chamá-lo por mil nomes carinhosos, e derramar vosso coração em amor a Jesus, permita-me que os peça que considereis que uma comunhão assim com Deus existe, que há um gozo assim em sua presença, e que podem tê-lo ao preço de negar-se  a vocês mesmos e de uma devoção total e íntegra a Jesus; não de outra maneira. E por que não fazem esta decisão? Já dizem: Toda a taça de prazer mundano está vazia, seca, inútil. Deixe-a pois, solte-a. Desprendam-se do mundo e elejam um gozo mais puro, melhor e que permanece para sempre.

 

P.s.:

Charles Grandison Finney (Warren, 24 de agosto de 1792 - Oberlin, 16 de agosto de 1875) foi um pregador, professor, teólogo, abolicionistae avivalista estado-unidense, Introduziu várias inovações no ministério religioso, tais como a censura pública e nominal de pessoas durante o sermão, a permissão da manifestação das mulheres em cultos para ambos os gêneros e outros. Era também famoso por realizar seus sermões de improviso.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Qual versão da Bíblia você prefere?.

 

Cuiabá, um calor daqueles, lá estou eu me protegendo do calor  e tomando uma refrigerante bem geladinho em uma salgaderia. Fico observando o movimento da cidade, que como toda a cidade grande tem de tudo, de todos os tipos, sotaques, produtos, etc. Como você já sabe sou um observador por natureza, e busco sentido, razão e aprendizado nas coisas que vejo.

Na minha frente tem umas jovens sentadas em uma mesa, uma mais empolgada que as outras e mais falante, contando suas proezas e conquistas sexuais, suas incursões bela vida boemia da cidade, seus amores, rindo por ter dançado recentemente com um paulistano em um baile, ele não sabia dançar e que pisou tanto no seu pé que até estragou a alça da sua sandália. Uma das suas amigas pergunta: “Mas porque você dançou a noite toda com ele então?” – Ela responde: “ O cara era bonitão eu estava com vontade de transar com ele naquela noite… valeu o sacrifico” ( usou claro palavras do mais baixíssimo calão!)

Risos e zombarias… não preciso contar os detalhes….

Olho para a rua, o calor é cruel mas vejo algumas pessoas bem compostas com camisas de manga comprida e um até com gravata! Malucos né – Bom esses homens são evangelistas e estão distribuindo folhetos, abordando todas as pessoas que podem, dizendo que Jesus as ama e liberando uma palavra profética, para que Deus abençoe a vida dessas pessoas…

Pois é, existe um caminho que nem os loucos errarão!

Chegam a mim e me deixam um folheto eu agradeço com um amem.

Chegam na mesa das moças e deixam outros folhetos, dizem que Jesus as ama, e que Deus abençoe as famílias dela e saem . Para minha admiração uma delas fica muita curiosa com com folheto e lê-o avidamente e pergunta para a outra, ( a mais escandalosa que falei), porque  a linguagem do texto está diferente? – Essa outra ( a escandalosa) tira uma BIBLIA, de sua bolsa, investiga com a amiga a versão do texto bíblico do folheto comparando-o com a sua versão que era ARC, discorre sobre versões bíblicas, almeida, nvi etc. fecha a bíblia guarda-a e volta ao seu PAPO BRAVO!

Isso mesmo amigo.: A mensagem estava ali, foi, ate digamos a grosso modo objeto de “estudo teológico” – mas não foi recebida como instrumento de transformação, de renovação de vida! Eram  jovens que receberam a palavra com letra e não como espírito!

Pela conversa que ouvi, acredito que todas eram nominalmente Cristãs…

Mas meu foco não é esse, não vou aqui discutir a fé ou a suposta fé deste ou daquele.

Mas pensei comigo mesmo: “O que a Palavra de Deus, tem feito na minha vida? como a tenho recebido?”

Se eu a recebo com “Espirito e Vida” tenho vida em mim mesmo! Se eu a receber como Letra apenas, a letra me matará!

Posso discorrer sobre versões e traduções tal como um escriba, ou Doutor da Lei, mas ainda me falta uma coisa!

Posso versar e declinar verbos no seu sentido original, mas o que isso adiantará se eu não sofrer a transformação gerada pela Palavra da Vida!

Quantas vezes me peguei em detalhes sem importância, preocupado com o português do pregador, com a versão usada, com sua postura e oratória?

Amós era um simples criador de gado e agricultor, e foi ignorado pelo Rei de Israel, todavia era portador de uma poderosa Mensagem!

Pedro, foi o um homem conhecido das autoridades como iletrado, mas pregando com grande autoridade e poder levou a conversão mais de 3000 pessoas!

Não estou fazendo apologia a falta de estudo, afinal Paulo estudou aos pés de Gamaliel.

Mas me preocupo com a forma com as vezes recebo a palavra!

Ah esqueci, a mensagem do folheto era esta:

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
Eclesiastes 11:9

 

A mensagem da salvação que muda vidas é simples e “quem tem ouvidos para ouvir… OUÇA!

Qual versão da Bíblia você prefere… discussão interessante hein? – Não entrarei no merito dessa questãos, eu prefiro as versões do textus receptus…por diversos motivos, mas escolher a versão pode ser apenas um exercicio de “inteligencia teologia”

Praticar a Palavra é um exercicio espiritual da verdadeira fé.

Rodriguez&Carvalho

sábado, 7 de abril de 2012

Jogar com a verdade

Estes no meu trabalho diante de um embaraço profissional com nosso cliente, ouvi a seguinte afirmação: “Devemos jogar com a verdade!” alias essa sentença já ouvi muitas vezes, em diversas ocasiões em frentes a situações embaraçosas. Semelhante a essa frase é outra que afirma: “Quem fala a verdade não merece castigo!”

O ser humano inventou um modo de manipular, jogar para que  a verdade possa lhe trazer benefícios próprios, possa servir para dar a falsa impressão de responsabilidade e humildade. Primeiro vem a mentira, o engodo, mas quando o jogo está mudando, entra em cena a “verdade”.

Tal verdade, não é verdade, mas parte de um plano engenhoso que principia em um fato verdadeiro, com o proposito de ir até o engano, enfim um sofisma.

Como cristão, herdeiro de boa parte do pensamento hebraico, gostaria de recorrer a este idioma,  como principio para entendermos o tipo de VERDADE que deve nortear as nossas vidas. – Verdade em hebraico  é emunah, que pode ser traduzido por confiança, fidelidade, e diz respeito a palavra e a intenção que não pode ser mudada, sendo aplicada tanto a Deus como aos homens, é a palavra do pacto, deste modo ter fé, é simplesmente acreditar que Deus cumprirá o que prometeu, pois é fiel, digno de confiança. A palavra de Deus nos convida, a seguirmos o exemplo de Cristo, até porque a vida Cristã so pode ser considerada, genuinamente cristã, se seguirmos em tudo o exemplo de Cristo e Cristo é a VERDADE.

A verdade, não entra no jogo, até porque não se joga com ela. a verdade aponta não apenas para uma necessidade iminente como no exemplo que citei dos meus colegas de trabalhos, a verdade aponta para o futuro, se foi tratado assim, assim será feito!

Seria interessante se em todos os nossos relacionamentos essa verdade estiver presente, se o sim, dado no começo, for realmente o reflexo do sim que está dentro do nosso coração, for a expressão do que, de  fato queremos, de semelhante forma o não, mesmo sabendo que  como humanos estamos sujeitos a fabilidade em nossos projetos e nem tudo sai como planejamos, porém se no começo de nossos acordos, planos e projetos o nosso sim ou não for aquilo que de fato queremos ao invés de apenas um argumento para “ganhar tempo”, estamos no caminho certo para cumprirmos aquilo que falamos.

 

Enfim não pode jogar com a verdade, pelo contrario o convite de Deus para nós é que vivamos a VERDADE.

Ops… esqueci de dizer quem é pai da mentira… mas acho que todos já sabemos…

Rodriguez&Carvalho

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